LEI DA
ATRAÇÃO
Já disse que esta lei é: um soco no olho e um chute
no saco! É que atraímos aquilo que somos. O nosso pensamento é a real chave daquilo
que acontece em nossas vidas (consciente e inconscientemente). É que o Universo
de alguma maneira conspira para o nosso aprendizado, seja ele pela dor ou pelo
amor. A duras penas eu tenho adentrado neste caminho da autotransformação, digo assim, porque os
“ciclos viciosos” enraizados no meu ser me mostram a todo o instante o que eu
sou. E se não aprendo de primeira, aprendo na décima ou na milésima vez.
Dói sentir que tudo, absolutamente tudo, que ocorre
em minha vida é de minha exclusiva responsabilidade. Quando senti esta
realidade quase me internei em uma clínica psiquiátrica. É que não tinha mais
aonde colocar a culpa e muito menos aonde jogar a minha raiva. Me senti
pequena, burra, tive raiva de mim, para não dizer ódio mesmo, me senti incapaz,
incompetente e todo aquele negativismo me abateu por alguns dias e meses. Sofri
uma dor real e vivi um luto daquilo que eu era. Com o tempo passei a sentir admiração pelo ser
que eu sou. Hoje me sinto plena e muito mais amorosa para o mundo. Tenho muito
a oferecer e muitos sonhos a construir nesta vida.
É que quanto maior a consciência
maior é a responsabilidade. A nossa consciência quando despertada nos cobra
muito mais do que quando adormecida, e com isto, nos tornamos pessoas melhores.
Não é uma regra cartesiana de obediência, e sim, um estado de espírito
permanente. É o equilíbrio do cérebro, coração e instinto. Eu me transformo, e
assim, o mundo transforma também.
Nunca imaginei que isto fosse possível
e agora vivencio a aquela regrinha básica ensinada por Jesus Cristo: “amar o
próximo como a si mesmo”, sem exceção. Neste estado da consciência, somos todos
iguais de fato e de direito. Nos conscientizamos que “somos todos um” em estado
de evolução no seu respectivo tempo.
Não existe o bem e o mal, o
certo o errado, o justo e o pecador. Na verdade não existe julgamento. Existe
acolhimento e muita COMPAIXÃO. Nesta vida possuímos o que precisamos para viver
e colhemos aquilo que plantamos. Quando olhamos para nós mesmos a procura de
uma melhora psíquica, intelectual e pessoal, crescemos e vivemos com
tranquilidade e muita sabedoria. Aprendemos
a colocar limite, a respeitar, a calar, a escutar e nos tornamos livres. É um
estado de graça possível e acessível por todos.
Nem adianta me julgar pensando
que sou Madre Tereza. Nada disso. Preciso evoluir muito e desejo do fundo da
alma me tornar uma pessoa melhor. Ainda sinto muita raiva, julgo; ainda sou
materialista, invejosa, gulosa, vaidosa, orgulhosa e até mesmo rancorosa,
porém, aprendi a me enxergar, a enxergar o outro e sentir compaixão, e com
isto, aos poucos abdico de todo o negativismo existente em mim e aceito toda a
colheita desta vida. Às vezes fico triste e me acolho. Escuto a minha necessidade,
me perdoo e solto um sorriso e sigo em frente.
O perdão é outra chave para o
sucesso. Precisamos aprender a perdoar. Primeiro me perdoo, depois liberto o
próximo e o perdoo também. Quando sinto a necessidade de perdoar alguém, entro
no quarto ou debaixo do chuveiro e realizo uma prece e mentalizo: “Eu assumo minha parte da responsabilidade
por aquilo que não funcionou entre nós e deixo sua parte com você.”
Reverencio o aprendizado e peço ajuda sempre que necessário.
Minha vida estava parada. Estava
morta e vivia como um “Zubi”. Hoje ela começa a movimentar porque fui muito
pirracenta e tinha muito medo de me entregar.
Eu cresci e sinto muito orgulho
de mim. Me amo assim do jeito que sou. Converso com os bichos, vivo pela
natureza, amo o mar e a lua. Ainda tenho muita dificuldade em relacionamentos,
porém, me responsabilizo e sinto que
algo mudou em mim.
Tenho esperança, fé e sinto que
as “colheitas” serão mais fartas daqui adiante. É que cansei de fazer pirraça,
aprendi a interpretar as entrelinhas e transformo.
Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza
OSHO:
Nós todos fomos ensinados, pela
nossa cultura, a condenarmos, criticarmos, julgarmos e rejeitarmos a nós
mesmos. Quando crianças, não fomos aceitos como éramos em nossa espontaneidade.
Tivemos que ser “educados” e fomos, assim, criando máscaras, num esforço de
adaptação às exigências externas. Aquilo que era condenado, criticado e
rejeitado, pouco a pouco, tornou-se escondido de nós mesmos.
A partir da aceitação, do total
acolhimento de si – sem nenhuma negação –, abre-se o espaço para a
transformação.
“O começo tem de ser um profundo
amor por tudo que você é, uma profunda aceitação daquilo que você é.
Nenhuma negação, nenhuma
rejeição, nenhuma repressão. Aceitação total é a chave, a chave-mestra."