domingo, 30 de dezembro de 2012

AINDA

AINDA

Agora entendo.
Só queremos ter uma pessoa,
Quando estamos fechados para mundo.
Quando não suportamos mais a dor...
Bebemos sozinhos achando-nos,
O nosso melhor companheiro.
Quando nos deparamos com outro,
Vivemos o que tem para hoje,
Sem nos entregarmos.
E quando, finalmente, abrimos...
Os nossos corações,
Amamos como kamikazes,
E somos incompreendidos.
Mergulhamos de cabeça,
Rumo ao suicídio.
Passam-se décadas,
Um ciclo sem fim...
Finalmente percebo,
Que não quero mais ser só.
Sou Solo Sagrado.
E quero aprender a amar pelos meios,
Sem ser 8 ou 80,
Quero amar entre os meios,
Sem ser falsa.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza