quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

GUNIA



GUNIA

Tenho por ti muito amor.
Um amor surreal nunca vivenciado.
O despertar do dormir de conchinha,
As gargalhadas, os apelidos, as brincadeiras...
O carinho ao cozinhar,
E de ficar conversando até de madrugada,
Com aquela caneca gelada...
As Pirraças, o ciúmes, o cativar,
As confidências e as preocupações.
Amor, amor...
E dentro da minha cabecinha bipolar,
Surgem as inseguranças...
Sei que ainda é muito cedo,
Porém, sei que o amor,
Primeiro fica quente, então frio
E por fim ele machuca...
Sofro por antecipação,
Por ser uma “Gunia” de plantão.
Todos os meus medos surgem como um cometa.
E as previsões pelo medo de amar se realizam.
O coração dói...
Caio em tentação e me machuco mais.
Algumas horas depois,
Percebo que suportei com dignidade as dores.
E continuo te amando à distância.
Me pego falando sozinha e dando gargalhadas,
Lembrando-me de ti...
Foi quando percebi que consigo amar à distância
E ficar “o maior legal” ao mesmo tempo.
Meu mundo não vai acabar...
Por não ter um amor correspondido...
Porque estes forram os melhores momentos da minha vida.
Amor independe de tempo...
Com isto, desejo que sejamos felizes.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza