Eu não sou um corpo
Eu sou Amor
Tu não és um corpo
Tu és AmorCorpos não podem se unir eternamente
Eu e tu somos um no eterno Amor
Minha carência é carência do Amor que eu sou
Tua Carência é carência do Amor que tu és
Mas nós não somos corpos
Somos Amor
Agora nós somos amor
Aqui todos corpos são livresExpressando total plenitude
Inspirados dançando Alegria
A insistente lembrança da minha carência
por um corpo que se fez especial através das projeções do tempo
É o insistente esquecimento do Amor
que eu sou agora.
A constante lembrança do Amor que eu sou agora
É o reconhecimento de que eu não sou um corpo carente da tua presença
que se fez ausente agora.
Quando o amor é tudo
O corpo é nada,E o amor preenche um corpo esquecido
Que estava perdido em sonhos.
Quando o corpo é nada
O amor é tudoE todos corpos comunicam
a lembrança do Amor desperto.
Da mesma forma que a tua aparente ausência evoca a minha carência
sofrida
A minha presença evoca a plenitude que estava esquecida.
A paixão é o esquecimento do amor que somos.
O amor não carece.
O Amor jamais padece.Autor: Sérgio Condé