Paul Ferrini
O verdadeiro preço da liberdade, não é o sofrimento, mas a responsabilidade. Em lugar de tentar fazer outrem responsável por seus erros, você os reconhece e aprende com eles. Você muda a sua maneira de pensar e agir. Começa a pôr ordem na desordem que fez.
Este planeta é um laboratório de aprendizagem que o habilita a aprender a criar as condições que sejam as melhores para o bem comum. Neste momento, seu jardim planetário está tomado por ervas daninhas, por não haver sido cuidado de forma terna ou responsável.
Mas isso pode mudar. Você pode aprender a assumir responsabilidade. Você pode plantar novas flores e árvores, regar o solo e arrancar as ervas daninhas. Ao zelar cuidadosamente por suas criações, elas começam a vicejar.
O que você ceifa na época da colheita depende do que você semeia a cada dia. Portanto, considere cuidadosamente o que você pensa, sente e faz.
Não avance cegamente, levado por sua incerteza, sua raiva e seu medo. Você já não pode mais criar desde esse lugar.
Quando volta ao jardim, você é diferente do que era ao deixá-lo. Você partiu disposto a expressar sua criatividade a qualquer custo. Você volta humilde e sensível às necessidades de todos.
Retorna não apenas na condição de criatura, mas também como criador, não apenas como filho do homem, mas também como filho de Deus.
O verdadeiro preço da liberdade, não é o sofrimento, mas a responsabilidade. Em lugar de tentar fazer outrem responsável por seus erros, você os reconhece e aprende com eles. Você muda a sua maneira de pensar e agir. Começa a pôr ordem na desordem que fez.
Este planeta é um laboratório de aprendizagem que o habilita a aprender a criar as condições que sejam as melhores para o bem comum. Neste momento, seu jardim planetário está tomado por ervas daninhas, por não haver sido cuidado de forma terna ou responsável.
Mas isso pode mudar. Você pode aprender a assumir responsabilidade. Você pode plantar novas flores e árvores, regar o solo e arrancar as ervas daninhas. Ao zelar cuidadosamente por suas criações, elas começam a vicejar.
O que você ceifa na época da colheita depende do que você semeia a cada dia. Portanto, considere cuidadosamente o que você pensa, sente e faz.
Não avance cegamente, levado por sua incerteza, sua raiva e seu medo. Você já não pode mais criar desde esse lugar.
Quando volta ao jardim, você é diferente do que era ao deixá-lo. Você partiu disposto a expressar sua criatividade a qualquer custo. Você volta humilde e sensível às necessidades de todos.
Retorna não apenas na condição de criatura, mas também como criador, não apenas como filho do homem, mas também como filho de Deus.
Colocado de modo simples: Ser ou
não ser o sujeito da própria vida? Eis a questão.
Se eu não sou o sujeito da minha
vida é porque deixo outro escolher por mim e então, eu posso presumir ( no auto
engano) que o outro deva ser o responsável pela minha vida. Aquele que assume responsabilidade pela vida de um outro adulto torna-se codependente em uma relação disfuncional.
O codependente é aquele que vive
a vida do seu dependente como se fosse a sua vida, como um menino que brinca de
assumir o controle remoto de seu carrinho e se satisfaz em exercer o controle,
sentindo-se então importante na sua função de poder sobre seu objeto.
Acontece que, para o dependente,
o não fazer escolhas é na verdade uma escolha velada, ou seja, uma escolha não
assumida que atribui ao outro, ao codependente, a responsabilidade pelos
resultados da sua interferência de querer decidir por ele.
Aqui a responsabilidade atribuída
ao codependente pelo dependente toma a forma de culpa, de culpa projetada no
outro acompanhada de raiva, rancor, mágoa e ressentimentos.
Negar e projetar a própria culpa
é uma forma do dependente não assumir responsabilidade pela sua passividade
diante da própria vida.
Onde um codependente não delega a
responsabilidade que deveria ser delegada ao dependente por sua própria vida,
por achá-lo incapaz ou doente e o dependente, por sua vez, aceita isso, teremos
uma relação disfuncional.
Então o dependente acaba por
acreditar na ilusão de que é mesmo incapaz de assumir responsabilidade por sua
própria vida e, fazendo-se vitima, usa seu estado deprimente para deixar o seu
codependente culpado. Solução.
1) O codependente deixa de fazer
escolhas pelo outro e passa viver sua própria vida, cortando assim o cordão
umbilical. Reconhece que ser um salvador do outro é uma pretensão e que salvar
significa na verdade o oposto, é infantilização do outro, mantê-lo na condição
de objeto e não de sujeito.
2) O dependente assume a
responsabilidade pela própria vida fazendo-se sujeito e responsabilizando-se
por suas escolhas. Só assim, irá aprender com seus erros até um dia acertar.
Isso implica para o dependente, sair da zona
de conforto, significa enfrentar o próprio medo e testar na realidade a própria
capacidade de enfrentar a vida sozinho e assumir o peso da liberdade que vem
junto com a responsabilidade.
Quando o dependente se decide
aventurar nessa direção funcional, ou então, o codependente passa a ser
funcional e decide viver sua própria vida se desvinculando neuroticamente, o
dependente está sujeito a recuar por medo de não dar conta, como um pássaro que
se recusa a dar seu primeiro vôo e prefere regredir para o velho lugar da
vitima, um lugar sofrido, porém seguro como um ninho, porque é um lugar que já
lhe é conhecido.
Neste recuo do dependente para
uma crise aguda, o codependente é forçado, ou melhor, é tentado a voltar ao seu
lugar antigo onde será ele que terá que fazer alguma coisa e decidir algo que,
como sempre, não irá funcionar.
Por isso é dado o nome de relação
disfuncional à essa dupla de repetidores sofridos. Ao codependente é importante
aceitar a crise regressiva do dependente com confiança e não fazer nada a não
ser entregar seu controle remoto ao dependente para que ele mesmo assuma sua
direção na vida.
Ao dependente é necessário
reconhecer sua crise como um medo de voar e, reconhecendo isso, confiar em si
mesmo. Apesar do seu passado atestar sua incompetência, ele deve aceitar o
desafio do crescimento, pois se o ninho agora é tão opressivo a ponto de levar
à insanidade, o vôo é libertador porque liberta da dor e conduz à aventura. Paz
Sérgio Condé