TALVEZ
Seja o momento de assumir...Mas, contudo, portanto e porém...
Não sinto que tenho uma veia poética
Tal como a do Tatão Rocha.
Meu estimado bisavô
Que tive a honra de conhecer
Muito velhinho e cego...
Nunca li nada que ele escreveu.
Sei que ele tinha uma biblioteca imensa
Com livros todos rabiscados
E não gostava de gatos...
Detestava o fato dele não gostar de gatos (risos)
Mas respeitava a sua carequinha lisa...
E sinto amor pelo homem que ele foi
Acho que “CONSTELEI” viajando em poesias!
Ele era bucólico e inteligente
Amava a terra e a natureza
Vejo agora tudo que sou...
Escrever é muito mais que poesias
Foi à maneira que encontrei
De curar as dores da alma
E um jeito torto de conversar...
Reverencio tamanha comparação
Porque sei que foi de coração!
E tocar o coração das pessoas
Tem sido uma dádiva
Com todos os “vômitos” e desabafos
Existentes no amago da minha alma.
Gosto de escrever sem compromissos
E chega um momento que todos me cobram...
E não quero transformar meus textos em prisões
Prefiro deixa-los livres
Soltos na net e entregues ao mundo...
Por:
Lucileyma Rocha Louzada Carazza