sexta-feira, 30 de agosto de 2013

De 4 para 4: PRINCESAS





DE 4 PARA 4:  PRINCESAS

São as queridinhas do papai,
As mimadas, limpinhas e lindinhas...
Tornam-se órfãs e sentem-se injustiçadas
Aprendem a seduzir  com beicinhos!
São acolhidas pelas Fadas Madrinhas,
Pelos 7 anões e todos os animaizinhos das florestas.
Todos se rendem ao seu charme acolhedor
Realizando os caprichos da realeza destronada.
São amigáveis, carismáticas e prestativas.
Fazem de um tudo para agradar
Sacrificam-se porque são tão “BOAZINHAS”...
Confiantes, capazes e autossuficientes
Adoram a estética corporal
Não vivem sem um espelho
Se acham as mais belas das belas!
Qualquer feito é explosão de fogos de artifício.
Com cabelos milimetricamente arrumados
E roupinhas combinando com os sapatinhos de cristais
São as mais legais e estão sempre envoltas de amigos
Muitos amigos para admirarem a sua beleza
E os seus feitos “sensacionais”.
Estão sempre à espera do “Príncipe Encantado”...
Adoram fotografar fazendo biquinho,
Empinando a bundinha e mostrando os dedinhos.
Quando não são atendidas em seus caprichos...
A voz doce se perde em agressividade,
Adoram um teatro, para não dizer: “barraco”.
Costumam ser volúveis e não se acham falsas
E quando percebem que seus feitos
Foram apenas pingos nos ‘is’,
E não,  chuva de fogos de artifício...
Tornam-se manipuladoras para manter a “pose”
No fundo são solitárias e orgulhosas
Porque passaram a vida seduzindo
E sendo o que não são de fato:
A GAROTA MAIS POPULAR DO COLÉGIO.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

E QUANDO APRENDI A AMAR




E QUANDO APRENDI A AMAR

Dizem que: “aprendemos na dor ou por amor”. Havia me comprometido a escrever sobre o amor e não me sentia suficientemente inspirada. Descobri que a minha falta de inspiração não tinha nada haver com o que estava vivenciando, e sim, porque me encontrava em processo de digestão emocional.

Neste instante parei a minha vida. A dor era imensa e não sabia ao certo como reagir. Me entreguei a dor. De joelhos debaixo do chuveiro: chorei, gritei, roguei e esperneei. Fiz pirraça mesmo! Por algumas horas me entreguei a aquele sentimento. Tudo que eu mais queria era não sentir aquela dor.

Voltei ao estágio da criança abandona. Aquela criança sentada no sofá, conversando com o passarinho, sem chão, teto e muito menos afeto, chorando escondido sem saber o que havia acontecido. Respirei e suspirei! Perdoei o passado e fiz as pazes com aquele momento e por aquela dor. No instante da pirraça percebi que ninguém poderia fazer nada por mim, a não ser eu mesma. Senti compaixão por mim e me acolhi. Reverenciei o passado e conscientizei de que se eu não me acolhesse ninguém mais o faria, e mesmo que alguém o fizesse, não seria suficiente.

Comecei a perceber que sou um ser humano repleto de defeitos e qualidades e que caberia a mim decidir o que deixaria crescer no meu coração. Com isto, a intuição GRITA! Percebo que não sabia meditar, e hoje, sou viciada. Não sabia sequer respirar e hoje transbordo o meu ser em suspiros. Eu não sabia o real sentido de realizar caridade, mesmo praticando. Existia em mim uma Fé submissa e insossa e hoje tenho a convicção de que tudo esta bem e no seu devido tempo. Achava que não sabia amar, e hoje, vejo que sempre soube amar.

É que eu era um cavalo selvagem na savana correndo atrás do amor e justificava os meus atos por amor. Ainda não estou completamente domesticada, e não quero isto, porém, quando o coração grita em dor, paro, olho, escuto e escolho.

Escolho ser feliz! Escolho com a sabedoria de que posso amar à distância, posso amar não ser amada por quem o meu ego escolheu e escolho ser amada e amar tudo aquilo que me faz bem. Vejo nascer no asfalto quente uma margarida e suspiro: ISTO É AMOR!

Fato é que: na dor é aonde encontramos com o nosso melhor e o nosso pior. A digestão emocional não é um processo simples. Como diz uma amiga: “Dói! Dói muito!! Mais é muito mais gostoso”.

Não sou escritora apenas vomito os meus sentimentos, aqui, aprendi que levo amor para o coração de pessoas das quais nem conheço e isto é amor. Um feixe de luz do meu ser, o qual, doo ao mundo sem esperar nada em troca.  Não sou terapeuta faço terapia porque quero crescer e divulgo tudo que aprendo com as pessoas, porque gostaria que todos sentissem tudo que eu aprendo. Não sou religiosa e vivencio Cristo em sua plenitude e simplicidade. Sei que sou uma péssima advogada porque não possuo a malícia de um, e com isto, me perco em um universo paralelo entre os animais, plantas e principalmente no mar. E só vejo AMOR! Sinto o amor e reverencio o amor...

E olha o quanto cresci! Na dor, que fique bem claro!

Aqui, aprendi que entre os animais não existe ressentimento, eles amam simplesmente porque amam e são livres. As plantas brotam e nascem quando existe harmonia no meio ambiente e elas germinam sem que ninguém as plante e nos fornece sombra, alimento e flores, muitas flores! O mar é fascinante porque na beira da praia somos todos iguais. Ele proporciona diversão, reflexão, alimento e contemplação. No direito aprendi que o humano ainda precisa de regras por não ser livre e amoroso o suficiente para com o outro. O Direito para mim é a maior falta de amor existente na face da Terra, porque se amassemos de fato não precisaríamos de regras e penalidades.

Não sei se estou sendo clara, mas estou tentando dizer que amar é um estado de espírito. Amar é ser amoroso com mundo sem esperar nada em troca. Quando nos amamos somos mais completos, realizados e aptos a amar. AMAR POR AMAR, SEM ESPERAR NADA EM TROCA. O amor é suspiro e tranquilidade.

Quando nos amamos abrimos mão dos julgamentos, dos espelhos, das decepções, das tristezas e dos lutos. Quando nos amamos sentimentos compaixão para conosco e para com o próximo e não atiramos mais pedras. Quando nos amamos aprendemos a ser feliz com o que tem para hoje e paramos de cutucar feridas. Na verdade, a ferida é apenas o ego viciado, em querer por querer, e principalmente, querer a qualquer custo nos colocar infelizes porque ficamos na busca incansável pelo o que não temos e não valorizamos o que temos de fato.

Feliz grito: EGO, você ainda me atrapalha! Sou grata a você, sem você eu não sobreviveria. Agora sei que você existe e você não me dominará mais. Agora tenho sabedoria e não me prejudicarei mais. Me aceito do jeito que sou. Não sou vítima e nem algoz sou Centelha Divina! De hoje e sempre me permitirei viver com o meu coração de mãos dadas com o cérebro e o instinto.

Tudo bem que a dor de cotovelo espreme o coração, talvez, seja este o seu momento. Pare, escute, respire e aprenda: Amar é ser amoroso com você.

Hoje escolho ficar entre os buquês de rosas, com os livros que recebo, com os presentes inadequados e com todos os ursinhos de pelúcia. Contemplando o quando o Universo é generoso comigo me deparo com esta citação, que traduz tudo que eu gostaria de dizer:

Amar quem nos faz mal, é se odiar.” (Paula Jácome)

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

AMOR



AMOR

Dizem que amo demais
Que é lindo o meu jeito de ser
Que sou especial
Que amo como um cavalo selvagem
Que me entrego  e vivo!
Que nada me prende
Que posso de tudo...
Fato é que em se tratando de amor
Sou uma negação
Porque me perco e enlouqueço.
Com o coração apertado
Onde a alma clama por paz...
Abro os braços em um lugar tranquilo
Solto um sorriso,
E concluo: esta tudo bem...
É apenas o meu coração generoso
Se metendo em encrencas...
É apenas  ressaca de Carnaval
Abrace as outras oportunidades
Porque o mundo é generoso contigo...
Com o tempo o amor será em dobro
E reverenciará todo o aprendizado...

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

GAROTA MÁ




GAROTA MÁ

Não sou adepta
As hierarquias e obediências
Não questiono muito
Julgo a humanidade burra
Com regrinhas de consumo
E de convivência social
O meu conceito de mundo
É simples e regado de magia
No meu caminho
Existem sempre andorinhas...
É que sou meio Franciscana
Talvez seja o momento de me assumir
Não sou feliz em selvas de concreto
Em escritórios politicamente organizados
Não gosto do sofisticado elitizado
Gosto de nadar nua ao luar
Vivenciar as estações
Viver  o momento
Conhecer estranhos e culturas
Nunca fui boazinha
O egoísmo me consome
Por ser  livre demais
No meu território devidamente demarcado
Amo ser assim
Amo como um cavalo selvagem
Me entrego a quem não merece
E renego quem me deseja
Neste ciclo concluo
Que de fato quero estar só
Caminhar assim sem nada, vazia...
Observando  e vivendo a natureza
Não sou desta época
Sou antiga por dentro
E nem mais tão jovem assim
Mas sinto como se tivesse 5 anos
Talvez seja isto
Me tornei criança novamente
E não quero ser adulta
Não quero ter insônia, olheiras
E contas para pagar
Acho que assim que começaram
As verdadeiras revoluções
Che e sua motocicleta
Neste instante ele até me pareceu interessante
É que sou Confucionista de alma
E Che, comparado com Confúcio
É apenas uma andorinha...

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

POSERS



POSERS

A excentricidade é tão grande
Que não dá para ser “fake”!
Mas, talvez eu seja:
Um “fake” e nem tão excêntrica assim...
Amo o mar e mergulho em lagoas, cachoeiras e rios
Traio o mar, mas é porque eu amo a água.
Sou metaleira e escuto trance e new age
É que a música desperta o meu ser
E vou escutar de tudo sem exceção de estilo...
Quando digo que amo gatos
E agarro cachorros, peixes e cavalos
É que eu amo os animais...
TODOS OS SERES VIVOS SEM EXCEÇÃO!
Até a barata está na lista...
Quando digo que gosto de praia
E vou para as montanhas ou para a roça
É que eu amo o MUNDO.
Quando digo que sou uma  Bruxa
Reverenciando as dádivas das descobertas
É que na verdade sou médium.
Quando solto uma gargalhada
Disfarçando a dor que me maltratada
É que eu não quero que ninguém saiba...
Quando ouço “Beautiful Day“
Danço como uma louca e ressuscito a felicidade,
Na verdade estou acordando do dia triste.
Quando digo que tenho 3 super amigas
Quando na verdade tenho muito mais.
Quando transpiro a autossuficiência
Sendo completamente incapaz...
É que preciso de um abraço sempre!
Quando respiro  a autotransformação
E transmito ser calminha, calminha
E  mesmo assim,  explodo do nada...
Quando demonstro ser inteligente
E no fundo ser  uma “mobral”
É que estou à procura da sabedoria...
Na verdade não quero ter opiniões
Não quero convencer
Não quero julgar ou ser julgada...
Não quero o não em minha vida
Porque sei que aquilo que negamos
É o que somos de fato...
É! EU SOU UMA MENTIRA...
Porém quero mudar e lutar
Sair do luto e correr para vida
Quero viver com um coração livre
Voltada para o mundo da Lua
Sendo completamente LUZ do dia...
 
Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A BRUXA



A BRUXA

Era para ser um conto de amor
Parece que sobre este assunto,
Perdi a inspiração...
Olhei para mim e decidi me amar...
Egoisticamente falando do jeito que sou...
Lembro do arquétipo da BRUXA
Suspiro e solto uma gargalhada
Detesto princesas...
A minha essência é toda assim
Lógico que existem as boas e más
Em alguns momentos sou as duas
Depende do ponto de vista
E da sujeira dos olhos embutida em cada ser,
Ou da necessidade de sobrevivência.
O bem e o mal estão no humano
Fato é que elas são livres
De convenções e de rotinas
Usam vestidos longos
Botas de bico fino
Conversam com os bichos
Sabem tudo sobre plantas
Protegem o meio ambiente
Vivenciam as quarto estações do ano
Dominam os quatro elementos:
Terra, fogo, ar e água!
Acompanham o ritmo das marés
Reverenciam as fases das Lua
Amam no ritmo de cavalos selvagens
São viscerais e vivem intensamente.
Morrem e renascem quando necessário
O ciclo da natureza selvagem.
Sobrevivem isoladas e optam pela natureza
São extremamente intuitivas
Conversam, escutam e enxergam
O que ninguém mais percebe ou sente
Em desdobramentos presenciam profecias
Curam enfermidades através do toque...
Os homens até aparecem, vez e outra,
Elas encantam e desencantam
E voltam ao estágio anterior:
Conduzir vassouras, um caldeirão
E conversar com gatos pretos
É muito mais fácil e gostoso
Difícil é sustentar o martírio
Da convivência conjugal
Sendo quem você é livre de projeções...

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

AMAR DÓI AMAR



AMAR DÓI AMAR

Cansei de amar
Quero ser amado.
Não quero estar no mapa
Quero ser encontrado.

Se o coração está seco
De nada adianta beijo molhado.
Grande coisa um belo olhar
Se você não é notado.

Amar é sofrer
Ser amado... nem dói.

Que chorem pelos cantos
Como já chorei!
Ou se quiserem que façam promessas
aos santos, ao papa, ao pastor,
e até a Deus se quiserem, que eu nem ligo
- amar já não me interessa.

Olhei demais pela janela
Agora só quero só olhar para o meu umbigo.

Também não quero amor de mentirinha
Quero que amem de verdade
Assim como Romeu amou Julieta,
De tomar veneno e tudo.
mas já vou logo avisando:
veneno eu não tomo. Só cerveja.

Pois é, acordei com preguiça de amar
E disposição para ser amado.

Se alguém quiser, bem. Senão, bem também.

Quem me amar, que não me mande bilhetes,
Quero cartas de amor chorosas
Cheirando perfumes indecentes.

Bom, já disse, amar não amo mais.
Nem percam tempo comigo
Que é andar para trás.

Quem me quiser
Tem que saber dar de comer, pois:
Quero estrelas no café
Bolinhos de fogo no almoço
E seios fartos no jantar.

Não vou levar ninguém no colo.
O máximo que posso fazer
É dar saliva na boquinha,
Pentear sobrancelhas e fazer cosquinhas na virilha.
De resto, ficar esperando pelo gozo
Sem ter trabalhado.

Sempre amei, nunca fui amado
Ser amado é melhor que amar? Não sei.
Mas foi assim que disse um poeta abandonado.

sergio vaz

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

GAROTA 98%




GAROTA 98%

- 98% é bom ou é ruim?
- É bom mais poderia ser melhor.
- Como?
Constrangido ele responde: - A Tia Lú você deveria escovar o cabelo e usar maquiagem.
- Ah! 98% para a Tia Lu esta bom! Até outro dia você me chamava de Frankstein por causa das 150 cicatrizes que tenho na testa. Para mim está ótimo! As cicatrizes não estão aparecendo?
- Não, né Tia Lu! Você é bonita de qualquer jeito até com as cicatrizes, é gente boa e poderia ficar 100%!
- Vou te explicar o seguinte:
A Tia Lu ama andar com todos os vidros do carro abertos e escutar havy metal no último volume!
A Tia Lu está na praia e ama o vento bagunçando o cabelo dela!
A Tia Lu ama nadar, passear de jet, barco e mergulhar!
A Tia Lu ama caminhar pelas pedras e na beira do mar!
A Tia Lu adora andar descalça e morrer de rir com os surfistas!
A Tia Lu acha que escovar os cabelos e usar maquiagem é uma grande perda de tempo e adora quando o cabelo dela fica meio verdinho de sal e do sol!
A Tia Lu é feliz assim de cabelo bagunçado e sem maquiagem!
- Valeu Tia Lu! Você é ALOHA! Agora você é uma garota 101%, aumenta o som e vamos para praia!
Imaginem o tamanho do meu sorriso!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

terça-feira, 13 de agosto de 2013

MAIS UMA VEZ




MAIS UMA VEZ

Nestes momentos
Em que estou em comunhão,
Sinto aquela vontade irresistível
De te fazer um “cafuné”...
Olho para o céu
E me deparo com ele
Completamente estrelado!
Olho para Lua,
Ela está sorrindo para mim.
Lembro da sua Gostosura
E da minha Delícia!
Paro, respiro e suspiro...
No nosso pacto ela seria a nossa ligação
Sinto a brisa e solto um sorriso...
Com você ou sem você
Existe uma conexão
E ela ainda não foi quebrada.
Talvez seja a minha carência,
Mas sinto que é mais benevolência.
Por algum razão nos permitimos
Na minha ilusão foi amor
Na sua não sei ao certo
A dualidade existe em nós...
Assim como sei que uma pessoa livre
Jamais ficaria com os braços cruzados
De frente para o mar...
Sei também que: seres sem conexão
Ou fora do mesmo padrão vibratório
Não encontram-se em desdobramentos
Com tamanha consciência...
Pois, não possuem mérito para tal benefício...
Ou não são evoluídos o suficiente
Para viver sem o véu da inconsciência.
Sinto que vivenciamos quem somos
E que em algum momento nos entregamos
Cada um a sua maneira...
Vivemos o inusitado
E sabíamos que a travessura
Possuía prazo de validade
Por sermos opostos equidistantes...

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

 

doida de pérola





doida de pérola

uma lua na cabeça
uma rua meio vesga
um desejo acumulado
um beijo para ser dado
ao primeiro que apareça
doutor poeta soldado
mendigo ou cafajeste

quem se importa

reverência




reverência

quem teve a primeira ideia
de pintar o céu de azul
semear nele umas nuvens
desfiar depois a chuva
colorir o chão de flores
lindos tons vário o verde
luz no sol branco na lua
sete cores no arco-íris
brilho em toda estrela
sem usar papel nem tinta
tela ou computador
deslumbra-me

*líria porto

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

REALIDADE




REALIDADE

De todos os ciclos,
E padrões vivenciados...
Ressurjo na luz!
A melancolia,
A falta de amor e de sonhos
E todos os insucessos
Acolhi com COMPAIXÃO.
Perdoo o passado
Vivencio o presente
E me entrego ao futuro...
De hoje em diante escolho:
Me amar acima de tudo!
Abrir mão do que me machuca
Exterminar os espinheiros
Aquietar conscientemente as obsessões.
Paixões desenfreadas jamais
Abdico o padrão suicida
Extermino o que me faz mal
A tristeza poderá percorrer o meu coração,
Por alguns segundos apenas.
Não estou largando para lá sem lutar
É apenas a aceitação:
Das escolhas mal sucedidas...
Paro, respiro e suspiro...
Abro mão da adrenalina ruim,
Aquela causada pelo “ego”...
Escolho caminhar entre florestas,
Lagoas e bichos ao luar...
Esta é a minha essência real!
Em um lugar onde sou louca e sã!
Não há lugar para culpa e ressentimento.
Neste lugar não preciso de muito
E de hoje em diante
Escolho caminhar em vales tranquilos
Sem tormentas viscerais
A TRANQUILADE é o meu objetivo
Não me importo mais
Porque escolhi ser feliz
Custe o que custar...
E MARAVILHOSAMENTE o UNIVERSO
Conspira a meu favor!
De hoje em diante eu quero:
“A sorte de um amor tranquilo”!
Adeus "Terra do Nunca"
Seja bem-vida TERRA DO SEMPRE...

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

 

Tú eres Tú y Yo soy Yo.






Yo soy Yo
Tú eres Tú.
Yo no estoy en este mundo para cumplir tus expectativas
Tú no estás en este mundo para cumplir las mías.
Tú eres Tú
Yo soy Yo.

Si en algún momento o en algún punto nos encontramos
Será maravilloso
Si no, no puede remediarse.
Falto de amor a Mí mismo
Cuando en el intento de complacerte me traiciono.
Falto de amor a Ti
Cuando intento que seas como yo quiero
En vez de aceptarte como realmente eres.
Tú eres Tú y Yo soy Yo.
Fritz Perls

Tradução:

Eu sou eu
Você é você
Eu não estou neste mundo pra cumprir suas expectativas
Você não está neste mundo pra cumprir as minhas
Você é você
Eu sou eu

Se em algum momento, ou em algum ponto, nos encontrarmos,
Será maravilhoso
Se não, não pode remediarse.
Falto amor a mim mesmo
Quando ao tentar te agradar, me traio.
Falto amor a ti
Quando tento que seja como quero,
Ao invés de aceitar-te como realmente é.
Você é você e eu sou eu.

OSHO




OSHO - "Espelho, espelho meu, mostre-me porque sempre caio no mesmo, meu companheiro age com ciúmes e isso parece como se ele me fizesse mais importante do que sou.

Osho: "Ciúmes não – Acho que ele se sente inferior. Você está usando a palavra errada. Ele pensa que você é uma deusa e que ele não vale nada. Isso é assim? (ela assentiu), Então isso não é ciúmes!

Isso também é uma maneira de manipular as pessoas – torná-las muito importantes. Isso é um tipo de estratégia, um truque muito parasitário. Quando você torna alguém muito elevado, você adquire poder sobre a pessoa porque agora está em seu poder mantê-la no alto ou derrubá-la. Se alguma pessoa – por exemplo, (seu companheiro) – lhe coloca muito alto num pedestal, você pensa que ele está lhe tornando poderosa. Porém ele também está se tornando poderoso, porque somente ele pode lhe manter nesse pedestal, ninguém mais. E ele sabe disso – que você terá que depender dele senão você não ficará no pedestal; você será uma mulher comum. Ele fez de você uma deusa! Assim isso é uma estratégia muito sutil para lhe manter sob controle.

Tornando-se dependente de você, ele lhe torna dependente dele. E você gosta da viagem – que ele está lhe elevando tanto. Quando você gosta da viagem, você precisa preencher algumas condições. Esse é o truque; isso é muito antigo. Não foi ele que inventou isso, isso é muito antigo.

O HOMEM SEMPRE COLOCOU A MULHER NUM PEDESTAL DE FORMA QUE ELA NÃO POSSA DESCER. O HOMEM TEM ADORADO OU CONDENADO À MULHER. OU ELA É UM VERME SE ARRASTANDO SOBRE A TERRA OU ELA É UMA DEUSA, MAS ELE NUNCA A FAZ IGUAL A ELE MESMO; ISSO É PERIGOSO. Ambas as maneiras estão ok – ou ela está muito elevada nos céus, intocável, ou ela está muito abaixo, novamente intocável, mas ela nunca é igual. Quando uma mulher está muito abaixo ela pode ser reprimida, punida por alguma coisa que o homem ache que está errado. Ou ela é uma deusa; desse modo ela pode ser destronada – isso também é um tipo de punição.

Contudo, a mulher precisa ser igual ao homem – nem abaixo nem acima – e para isso o homem não está preparado, porque para tornar a outra igual significa que você não pode mais controlá-la. Você não pode controlar um semelhante. Abaixo e acima ambos podem ser controlados, porém a pessoa igual é livre; o igual é igual.

Então desça do pedestal. Basta dizer a ele que você é um ser humano, não uma deusa. Agora o que você está fazendo? – você deve estar fingindo ser uma deusa, dessa maneira você está cooperando com ele. Não coopere! Simplesmente diga a ele, ‘SOU UMA MULHER COMUM, ASSIM COMO VOCÊ É UM HOMEM COMUM. NÃO QUERO SER ADORADA COMO UMA DEUSA. TENHO TODO TIPO DE DESEJO COMO QUALQUER MULHER TEM. SOU APENAS MUITO COMUM’. Desça do pedestal, melhor que ele lhe derrubar de lá; simplesmente desça. Você se sentirá bem e você irá liberá-lo também.

Se ele não pode lhe amar, então ele irá encontrar alguma outra mulher que ele possa colocar num pedestal e adorar. Ele pode estar precisando de uma mãe e não de uma amante; então isso é problema dele. Mas você desce do pedestal. Nunca permita ninguém colocá-la no alto, senão ele irá lhe manipular. Ele irá dizer, ‘Eu lhe tornei tão elevada – agora você tem que me seguir. Não faça assim; não é adequado para você. Não faça isso; isso está abaixo de você. Mantenha sua posição’.

Então você gosta da posição, mas assim você se sente petrificada. Você gostaria de ser um ser humano vivo. Dessa maneira você está tentando fazer duas coisas contraditórias. SE VOCÊ QUISER SER UMA MULHER COMPLETA DE SANGUE QUENTE, UMA MULHER VERDADEIRA, ENTÃO DESÇA DO PEDESTAL. TODOS OS PEDESTAIS SÃO UMA ESPÉCIE DE DOENÇA QUE CHAMO DE ‘PEDESTALISMO’.

DESÇA E DIGA A ELE QUE VOCÊ NÃO VAI SER UMA DEUSA. SEJA NATURAL E VERDADEIRA E O QUE QUER QUE ACONTEÇA PRECISA SER ACEITO. Se ele lhe deixar, isso é problema dele. Se ele permanecer com você, você estará mais livre; ele estará mais livre. E isso o estará ajudando também... Porque ele também está errado. Ele nunca será feliz. Primeiro você coloca uma mulher num pedestal; dessa forma você não pode fazer amor com ela. Como é que você pode fazer amor com uma deusa? – isso parece feio. Você não pode fazer amor com sua mãe e você tem que colocá-la lá no alto como uma mãe, uma mãe superior. Assim você não pode fazer amor com ela, ou mesmo que você faça, você se sentirá culpado. Ele não será feliz, porque ele irá sofrer continuamente de inferioridade; ele lhe tornou superior.

DIGA A ELE, ‘SOU APENAS UMA MULHER COMUM. NÃO QUERO NENHUM OUTRO RESPEITO’. ESSE É O MAIOR RESPEITO QUE PODEMOS TER UM PARA COM O OUTRO COMO SERES HUMANOS! ISSO IRÁ AJUDAR”.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

LACUNAS




LACUNAS

Me prostro encurralada
Entre as lacunas da vida.
Posso dizer que são aprovações
Posso acusar as traições
Posso degolar com a raiva
Posso ficar absurdamente triste
Posso me defender
Posso tudo e muito mais...
E escolho: apenas aceitar
Seguir adiante e viver
Ainda ressentida, porém aliviada.
Entre algozes e vitimas
Entre mentiras e verdades
Até onde submeteremos
Aos caprichos do “ego”?
Das ilusões e desilusões
Até onde estamos certos
Ou perdidamente errados?
Entre as frações do meu ser
E entre as frações de outros seres...
Vivenciamos de fato a nossa verdade
É o tal do salve-se quem puder...
Entre acusações e defesas
Entre integridade e honra
Fato é que em uma guerra
Não existem vencidos.
De todas as partes existem derrotados,
Vergonhas, mentiras e máscaras.
Uns ao final adquirirão sabedoria
Aprenderam com a dor de viver a realidade.
Outros oportunistas querendo ter razão
Aprenderam justificativas...
E tantos outros de nada aprenderam...
No abismo olho para Jesus
Que com toda bondade amou a humanidade
E morreu na cruz
Naquele instante há 2013 anos atrás
Quem estaria com a verdade?
Com a cabeça erguida
Sigo adiante um tanto constrangida
Com este sentimento de traição
Em carne viva, mas serena...
Porque na minha fração de verdade
Não fui vítima e nem algoz...
Fui um ser humano vivendo
Com o coração na busca constante...
Foi mais um aprendizado
E a certeza gritante
De tudo o que não quero ser.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

PAUL FERRINI



PAUL FERRINI
O PODER DA ESCOLHA
UMA PRÁTICA ESPIRITUAL
 
Aqueles que se fazem de vítimas estão pouco dispostos assumir responsabilidade pelo que estão criando em suas vidas. Eles criam uma bagunça, pensando que não são responsáveis por isto, e esperam que outros resolvam a coisas para eles.

Uma vítima se sente impotente. Claro que ela não é realmente impotente. Ela poderia decidir, a qualquer hora, assumir a responsabilidade se investindo de sua própria autoridade. Mas ela finge que não pode fazer isso. E, freqüentemente, as pessoas acreditam nela. Elas acreditam na sua história e no seu choro. E depois de algum tempo, ela esquece que está fazendo o papel de vítima e começa a acreditar que realmente não tem qualquer escolha sobre a sua vida.

Este não seria um problema se outros o deixassem livre para ocupar-se de seus pensamentos ilusórios. Mas geralmente, ela atrai aliados - outras vítimas que reforçam juntas as mesmas ilusões - assim como atrai também seus “salvadores” - aqueles que precisam salvá-los do seu drama, alguém que tome decisões por ele, ou então que assuma uma falsa e imprópria responsabilidade pela vida deles.

Não apenas a promessa do salvador é sedutora para a vítima, mas também seu salvador se entrega como uma pessoa para ser o culpado, caso as coisas não funcionarem. Se o salvador não resolver o drama da vítima, isso agora se tornará a culpa do salvador. Nem é necessário dizer, isto de culpar os outros só fortifica a posição da vítima no papel dela.

Esta é a história geradora de abusos que está presente em todas as relações de co-dependência. Uma vítima atrai inevitavelmente um algoz/vitimizador ou um salvador/cuidador. Aquele que se recusa aceitar suas responsabilidades atrai outro, que não perde por esperar para assumir estas mesmas responsabilidades.

O problema é que os salvadores e os algozes têm uma atração compulsiva para controlar a vida dos outros. Qualquer responsabilidade que eles assumem implica em vínculos que aprisionam.

Vítima e algozes abrem mão do próprio poder. Às vezes é duro ver como o algoz faz isso. Mas a compulsão para cuidar ou para controlar outro ser humano nasce de uma insegurança profunda, de uma inabilidade para assumir a responsabilidade apropriada por si mesmo.

É por isso que as vítimas e seus algozes ou as vítimas e seus salvadores se atraem. Ambos estão se recusando a assumir a responsabilidade por si mesmos. Ambos são incapazes de fazer escolhas por si mesmos. Eles são co-dependentes. Cada um precisa do outro para decidir e cada um invariavelmente culpará o outro quando os problemas acontecerem, se multiplicando de forma intolerável.

Para se tornarem autênticos, cada um têm que retomar o próprio poder e voltar a decidir apenas por si mesmo.

Uma vontade livre é idêntica a uma habilidade para escolher. Ninguém pode ser autêntico se der o seu poder de escolha para outros, assim como também não podemos ser nós mesmos caso queiramos nos apossar do poder de escolha que é do outro. Cada pessoa tem que decidir ou escolher por si própria. Esta é uma verdade que desembaraça os nós da nossa encarnação. Qualquer tentativa para interferir com a escolha do outro é uma transgressão.

Pessoas que têm uma tendência para serem vítimas ou algozes ou cuidadores/salvadores, têm que aprender a apoiar em si mesmos e a fazerem as próprias escolhas. Para fazer isso, eles têm que se desembaraçar das relações de co-dependência onde são ignorados os limites dos territórios individuais e onde o poder e a responsabilidade é inapropriadamente entregue ou tomado de outros.

O QUE SIGNIFICA O AUTO-APÔIO?

O auto-apôio significa que a pessoa valoriza quem ela é e busca viver em harmonia com suas crenças centrais. Ela sabe como nutrir a si mesma, como estabelecer metas em sua vida e como orientar-se e mover-se em direção a elas. Ele encontra um trabalho apropriado, apóia a si mesmo financeiramente, cultiva suas amizades, constrói seus sistemas de apoio e aprende a viver de uma maneira prática no planeta Terra.

O auto-apôio significa que a pessoa não é mais dependente de seus pais ou de outra figura de autoridade para seu apoio. Ela não é mais controlada fisicamente por outros, nem financeiramente, nem emocionalmente, nem intelectualmente ou espiritualmente. Ela decide onde viver e como viver, decide em que acreditar, com quem quer estar e assim sucessivamente. Ela toma decisões por si mesma e assume a responsabilidade pelo que ela pensa, sente, diz e faz.

Tudo isso faz parte do processo de crescimento para tornar-se uma pessoa adulta. Um verdadeiro adulto não é dependente de outros nem é, inapropriadamente, influenciados por eles. Ele é independente e auto direcionado.

Claro que, ninguém cresce inteiramente antes de haver estado envolvido com outros intimamente. Muitos se casam e até mesmo tem filhos antes de saberem quem são. Quanto menos que eles sabem sobre eles mesmos, mais alta é a probabilidade deles traírem a si mesmos e os outros, com quem se relacionam.

Tomar o tempo necessário para saber quem você é tem seu valor. Assim é mais fácil viver em sua própria pele e ser honesto sobre quem você é na relação com os outros. Esta honestidade e clareza machuca menos os outros e a chance de abortar suas relações diminui.

Esta prática espiritual relaciona-se com o aprendizado em autorizar-se para sermos quem nós realmente somos. Diz respeito a dar-se a permissão para ser a pessoa única, autêntica que nós somos. Diz respeito a conectar com o nosso eu central, (core self) descobrindo e valorizando nossos talentos e ir fazendo aquelas escolhas que nos ajudarão a aprender e a crescer até a nossa plenitude como seres humanos.

 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

DE 4 PARA 4: MUDANÇA DE PADRÃO


DE 4 PARA 4: MUDANÇA DE PADRÃO

Como é difícil para um tipo 4
Aceitar que é comum e igualar-se a todos
Sair da sofisticação e conviver com a simplicidade
Sair em grupo e perder a mania de andar sozinho
Parar de buscar o que falta e aceitar o que o mundo proporciona
Deixar de se sentir insignificante e parar de se comparar
Aceitar que é invejoso e parar de valorizar o outro
Vivenciar a criança excluída na infância e
Perdoar a falta de culpa dos pais.
Acolher com amor o que não recebeu e
Parar de buscar incansavelmente o amor incondicional
Ser fútil, feliz e manter o otimismo
Parar de pensar em suicídios (voluntários e involuntários)
Abandonar os pensamentos obsessivos
Caminhar entre os meios sem ser falso
E deletar o padrão 8 ou 80
Vivenciar a intensidade com alegria e não vestir o “avatar kamikaze”
Assumir o lado negro da tirania e da tortura
Deixar de ser masoquista
Não esperar nada do próximo e simplesmente amar por amar
Deixar o Universo fluir livremente sem pensamentos degenerativos
E lembrar sempre que a nossa maior virtude é a: EQUANIMIDADE
E assim transformamos...
 
Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

CÉREBRO



CÉREBRO

Se são apenas pensamentos
Que me fizeram imaginar
Tamanhas Gostosuras e façanhas...
Escute a voz da sabedoria
De um coração repleto de cicatrizes
Pela primeira vez te suplico:
Estimado cérebro pare de pensar!
Esvazie e abra espaço para o novo entrar
Já ouvi os seus conselhos tantas vezes.
Me escute agora por favor
Ambos já conhecemos o tal do ego
Não nos deixaremos mais nos dominar por ele
Somos adultos e com os olhos limpos
Podemos seguir adiante
E viver de fato o que nunca nos permitimos
Vamos nessa porque o mundo é gigantesco
E lá fora vivenciaremos novas oportunidades
Estamos vazios e nada nos prende
Vamos renascer e colher os frutos semeados
Não se preocupe
Tudo vai dar certo
Sou eu!
O seu CORAÇÃO te acolhendo.
Vamos caminhar juntos
Porque somos os únicos capazes
De acolher a nossa dor e superar
O aprendizado da vida!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza