segunda-feira, 28 de outubro de 2013

OLHOS AZUIS




OLHOS AZUIS

Não apaixonaria por belos pares;
Me conheço bem...
Fujo do belo e dos padrões
Não me apaixono com facilidade
Me apaixonaria sim!
Por belos pares de olhos brancos!
Estes sim possuem magia
Desenvolvem o tato
O olfato, a escuta e o paladar.
Com sentidos aguçados e aprimorados
Dançaríamos ao luar
Descobriríamos o improvável
Da doçura e da malícia
Com estes olhos sonho
Eles me tiram do eixo
Me viram do avesso.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

PORTUGUÊS

 

PORTUGUÊS

Não sei ao certo
Me perco na gramática,
Ortografia, acentuação
E na análise sintaxe.
Mas mesmo assim escrevo...
Não sei de onde tiro coragem
É que escrevo com o coração!
Relatando emoções
E uma visão de mundo
Aqui o “ego” predomina
Posso me “ferrar” a vontade.
É que recrudesço sem escrever...
Quero transformar!
Escrevendo aprendo o português
A me amar, a respeitar e a meditar...
Sou adepta a liberdade, liberdades e libertinagem.
Sigo o exemplo do querido “Chorão”:
“Eu não sei fazer poesia, mas que se FODA!”

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

 

SEGUNDA-FEIRA



SEGUNDA-FEIRA

Sempre gostei deste dia
Sou excêntrica ao extremo.
Os melhores “rocks”
A cerveja mais gelada
As pessoas mais interessantes
Os fins de carreiras
Os que amam estar vivos
Os boêmios de carteirinha
Os “topa tudo”
Que não desperdiçam oportunidades
Que estão na vida a passeio
Que não possuem limites
Viciados em adrenalina
Movidos pelo incondicional
Egoístas e egocêntricos...
Libertos e libertinos
Com o melhor blues
A Lua e o Sol como companheiros
O mar e as montanhas também!
A sintonia mais legal
O improvável sem destino
Armações e armadilhas
Aqui somos DIFERENTES
O comum chateia...
Abdicamos o convencional
Abençoados por gargalhadas fartas
Pela vida plena e farta!
Sem julgamentos e cobranças
Fora de rotinas...

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

SELVAGEM





SELVAGEM

Trago sangue e cicatrizes
Das estradas em que andei,
E sem pudores ou diretrizes...

'Inda não sei pra onde irei

Sigo assim: inconstante e alheia
Selvagem e desconfiada
Meio lava, meio teia
Desprotegida, ferida e armada

Minha loucura incomoda
E sem véu ou cortina
Tão indecente e sem moda
alenta e desatina

Atormentada, vou caçando
Quem se atreve, vira obstáculo
Mordo, machuco e arranho
Não perco tempo, não tenho oráculo

Nessa saga animal
Pouca gente eu estimo
E de um modo visceral
Vou abraçando meu destino...

( J. )
 

https://www.facebook.com/pages/Mulheres-que-Correm-com-os-Lobos/243396249024684?ref=hl#!/photo.php?fbid=660313363999635&set=a.278023598895282.74737.243396249024684&type=1&theater
 Extraída do blog (Espelhos e Ensaios - Nov/2010)

FINALMENTE


FINALMENTE

Não quero saber
Não quero lembrar
A raiva tomou conta
Neste instante transformo.
Cansei desta ilusão
Desta falta de magia
Estive inerte em ilusão
Agora necessito de realidade
Paz de espírito
E um amor de verdade
Não um amor incondicional
Mas um amor real
Queria porque queria
Agora necessito
De transbordar em  plenitude
Sentimentos e emoções!
Este é o meu ADEUS
Gostosura!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

ANGÚSTIA





ANGÚSTIA

Quero pirraçar
Tirar satisfação
Apontar o dedo
Quero fazer um barraco!
Paro e respiro...
Me pergunto:
Por quê estas assim?
E a resposta é sussurrada!
Não existem lágrimas
Apenas um desconforto.
Opto em silenciar
Definitivamente é o melhor remédio.
O tempo ajuda também
A distância é uma dádiva
Desejo mudar
Crescer e prosperar
Assumir o novo em minha vida

 Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

ÀS CEGAS


ÀS CEGAS
 
Não sei ao certo
Ainda sinto desconforto.
Sinto calor e calafrios
Olho e me acolho
Estive perdida
Em sua essência.
Em mundos distantes
Foi surreal e sublime
Uma droga com seus efeitos.
Um sentimento tão meu...
Ainda mexes comigo
E não possui mérito algum.
Quero esquecer
Renascer e florescer
Guardar com carinho.
Quero tudo novo
Tudo que mereço
Sonho com este despertar.
 
Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza