quinta-feira, 31 de março de 2011

LRLC

Amar o que há de verdadeiro e belo na alma de outra pessoa é ainda melhor que oamor carnal1, o amor apenas de corpos.

Quando amamos a alma... queremos alimentar o que há de bom na outra pessoa e quando o amante se importa com apessoa amada; ele quer que o caráter dele cresça e melhore. Se nos importamos com a alma de alguém, queremos que esse alguém possua boas qualidades pessoais.

Essas são algumas lições que aprendi com Diotima2: Diotima sugere que há espaço para otimismo, mesmo que nós - nesta vida - jamais cheguemos ao fim da busca. Pois ainda que o simples amor de um corpo, ou de muitos corpos, seja considerado insuficiente e vazio, a linguagem de Diotima para descrever a vida da pessoa mais alto da escada é positivamente fecundada e criativa.

A pessoa que ama o conhecimento, "vendo agora o belo em sua multiplicidade, não deve mais se deleitar com um escravo, um servo inútil, de mentalidade mesquinha, na beleza de uma única coisa... e sim, tendo se voltado para o multitudinário oceano do belo, contemplando-o devidamente, comporá muitos belos e imponentes discursos e pensamento no voluntarioso amor pela sabedoria..." É a pessoa que ama o conhecimento, mas ainda não está completa em seu conhecimento, que quer falar, descobrir, criar arte, gerar filhos e idéias - e talvez a mesma que quer amar.

Ansiamos por transcendência. Almejamos algo que está acima de nós e alémde todos os particulares deste mundo, embora dê a todos um significado.Os amantes descritos por Aristofanes3 nuncavencontram sua outra metade,mas não deixam de desejá-la.Para Diotima há espaço para o otimismo, mesmo que nós, nesta vida, jamais cheguemos ao fim da busca.

Por isso: diga que sou nada, diga que sou um lixo, diga que sou tola, diga que sou barrequeira! Mas se sou tudo isso por você, já é alguma coisa! Porque o que dá conteúdo e direção à nossa vida, e, portanto, ao que e a quem somos, são as pessoas, os lugares, as paisagens e as coisas com que nos envolvemos de maneira ativam e que exigem nossa atenção, nosso cuidado, nosso interesse. Pois é em relação a quem e ao que nos cerca que encontramos e articulamos quem e o que somos.

Se nos encontramos "em algum lugar", também estamos situados em nossas próprias vidas, em nossas ações e movimentos concretos ligados a outras pessoas e coisas, bem como a nós mesmos e também nas relações que são constituídas por meio de tais ações e movimentos.

Além disso, por estarmos assim, "situados", nós nos encontramos ao mesmo tempo embaraçados em uma gama de relacionamentos e interações que também são mutáveis e frágeis, e que, portanto, exigem nossa atenção, nosso interesse e nosso cuidado. É isso que significa estarmos "situados": estarmos orientados em relação ao ambiente cujos aspectos motivem e direcionem nossas ações e movimentos, e, ao mesmo tempo, sejam afetados por eles; é nos comprometermos com nosso cuidado e interesse por aquilo que existe à nossa volta; e esse também é o significado de "pertencer".

Nesse último aspecto, pertencer, bem como as idéias de lugar e lar, carregam consigo um senso de perda inevitável. Nostalgia, no sentido literal de "sentir falta", pode ser interpretada como uma realização necessária desse pertencer.

Por isso procuro me livrar de todos os apegos deste decadente momento em minha volta. Procuro me livrar desta insuportável dor!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

1 - Eros ( do grego antigo : Ἔρως , "Sexo Amor"), na mitologia grega , era o deus primordial do amor sexual ebeleza. Ele era também adorado como uma divindade da fertilidade. Seu Romano contrapartida foi o Cupido ("desejo"), também conhecido como Amor ("amor"). Na Teogonia de Hesíodo faz dele um deus primordial, enquanto em alguns mitos, ele era o filho das divindades Afrodite e Ares. Em Platão, Simpósio, ele foi concebido pelo Poros (abundância) e Penia (Pobreza) com o aniversário de Afrodite. Como Dioniso, era algumas vezes referido como Eleutério, o "libertador".

2 - Diotima de Mantinea é uma filósofa e sacerdotisa grega com um papel importante no Banquete (Symposion) de Platão. A filosofia de Diotima está na origem do conceito platônico de amor. A única fonte sobre ela é o próprio Platão e por isso não é possível assegurar se era uma personagem ou alguém que de fato tenha existido. Entretanto, praticamente todos os personagens dos diálogos platônicos correspoderam a pessoas que viviam na antiga Atenas.

3 - Aristófanes, em grego antigo Ἀριστοφάνης, (c. 447 a.C. - c. 385 a.C.) foi um dramaturgo grego. É considerado o maior representante da Comédia Antiga.Nasceu em Atenas e, embora sua vida seja pouco conhecida, sua obra permite deduzir que teve uma formação requintada. Aristófanes viveu toda a sua juventude sob o esplendor do Século de Péricles. Aristófanes foi testemunha também do início do fim daquela grande Atenas. Ele viu o início da Guerra doPeloponeso, que arruinou a hélade. Ele, da mesma forma, viu de perto o papel nocivo dos demagogos na destruição econômica, militar e cultural de sua cidade-estado. À sua volta, à volta da acrópole de Atenas, florescia a sofística-a arte da persuasão-, que subvertia os conceitos religiosos, políticos, sociais e culturais da sua civilização. Conta-se que tevedois filhos, que também seguiram a carreira do pai.

Tipo 1

Eneagrama-1

Mesmo considerando possíveis imperfeições do teste, parabéns! Você pode ser um "tipo" 1 no Eneagrama. Leia a breve descrição abaixo e veja se ela "toca" você. Este teste é apenas uma possibilidade, uma orientação. Usar o Eneagrama para autodesenvolvimento é tarefa pessoal e intransferível.

Cheio de princípios, organizado, perfeccionista, punitivo, crítico, o E-1 tem padrões de exigência muito elevados para consigo mesmo e com os outros. É sempre muito bem comportado e civilizado; tem dificuldade em ser espontâneo. Percebe o mundo em termos de certo ou errado, sem área intermediária. A autocrítica é um traço constante em sua vida e sempre espera críticas dos outros, nem que sejam leves. Como espera críticas, pensa que os outros também as esperam e, assim, toma a iniciativa de criticar, até por amor.

Pode ser visto como aristocrata e arrogante devido a sua postura e rigidez.
Aparentemente calmo e insensível nas manifestações de emoções como amor e raiva.
Vive em um padrão irrevogável tanto para grandes como para pequenos itens.
Pode ser autoritário e reprovador, disfarçado atrás de regulamentos e formalismos; recorre a regras "acima" de si. Pode parecer compulsivo na busca da perfeição.
Leva tudo muito a sério. Seu sucesso, prosperidade e segurança, são considerados mais como uma prova das suas virtudes, do que algo a ser desfrutado.

Tem dificuldade para aceitar elogios, principalmente genéricos, e para reconhecer suas próprias conquistas. Em geral, seu prazer vem de um trabalho bem feito, porém, o 1 não precisa da admiração dos outros, ele precisa do respeito. Geralmente controlado, não apenas nas atitudes e no ambiente, mas também nas emoções, pode se tornar confuso se as coisas saírem do controle. É um tipo muito difícil de agradar, meticuloso com forma e detalhe.

Os nove tipos - Eneagrama

Tipo 1 - O Perfeccionista

Vício Emocional = Raiva
Características Positivas

· Disciplinados
· Objetivos
· Determinados
· Comprometidos

Características Negativas

· Intransigentes
· Rígidos, intolerantes
· Exageradamente exigentes
· Tensos

As pessoas que adotaram o Tipo 1 são centradas na ação, têm um senso prático exigente, que dá prioridade às tarefas a serem realizadas. O vício emocional é a Raiva, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude esforçada e auto-imagem virtuosa – Eu estou fazendo a minha parte.

O nome Perfeccionista vem do alto nível de exigência, que as faz serem conhecidas como "cri-cris". Se isso tem que ser feito, não interessa se você gosta ou não, tem que ser feito...

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas duras e intransigentes, apegadas à dicotomia do certo-errado, justo-injusto, adequado-inadequado, acreditando que o esforço as faz merecedoras. Se todos fossem como eu, não teríamos de passar por isso...

Nas empresas, encontramos o Tipo 1 normalmente ligado a uma área em que seu esforço possa ser mensurado. Contabilidade, financeiro, organização e métodos são algumas das áreas comuns. Seu senso prático é muito útil nas situações em que os temas principais são a organização e a realização. Mas em sua compulsão, serão poucos aqueles que se adaptarão ao seu alto nível de exigência. Os detalhes tornam-se desproporcionais. É obvio que isto não está bom; se você se esforçasse mais, entenderia que bom é inimigo de ótimo.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 1 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Raiva) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Serenidade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do certo-errado, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 1: Lilian Witte Fibe, Luiz Carlos Prates.


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Tipo 2 - O Prestativo

Vício Emocional = Orgulho

Características Positivas

· Empáticos
· Carismáticos
· Voluntariosos
· Envolventes

Características Negativas

· Inconseqüentes
· Ingênuos
· Teimosos
· Intempestivos

As pessoas que adotaram o Tipo 2 são centradas na emoção, têm uma percepção aguda dos outros, tornando-se conquistadoras, que sabem como conseguir o que querem das pessoas. O vício emocional é o Orgulho, que, por ser inconsciente, é justificado com a atitude solícita e a auto-imagem bem-intencionada. Esta emoção sustenta um comportamento baseado na sensação de auto-suficiência e capacidade. Eu posso...

O nome Prestativo se adapta mais ao subtipo preservação; já o Sexual poderia ser chamado de Sedutor, e o Social, de Independente. De qualquer forma, a atitude comum é a de Eu posso, eu sei, eu faço. Hábeis nas relações, costumam ser conhecidos como pessoas queridas.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas nos outros, que se tornam agressivas quando não atendidas. Desenvolvem uma baixa tolerância a qualquer coisa que se traduza em cuidar de si mesmos. Sofrem quando têm de pedir algo ou quando não conseguem estar à altura da imagem idealizada.

Nas empresas, encontramos o Tipo 2 normalmente ligado a uma área em que haja relacionamentos com pessoas. Vendas, RH, secretariado e áreas assistenciais são comuns. Seu alto nível de empolgação e envolvimento com pessoas cria movimento onde havia marasmo, desperta nas pessoas a vontade de se envolver. Mas em sua compulsão, tornam-se manipuladores agressivos, que cobram cada movimento que tenham feito em direção ao outro, podendo mover as pessoas umas contra as outras.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 2 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Orgulho) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Humildade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da atenção do outro ou do valor que lhes dão, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 2: Ana Maria Braga, Xuxa, Tarcísio Meira.


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Tipo 3 - O Bem-Sucedido

Vício Emocional = Vaidade


Características Positivas

· Dedicados
· Eficientes
· Objetivos
· Negociadores

Características Negativas

· Dissimulados
· Calculistas
· Impessoais
· Manipuladores

As pessoas que adotaram o Tipo 3 são centradas na ação ou no planejamento, visando reconhecimento.Têm uma visão mercantilista, que os guia na sua perseguição pelo sucesso. O vício emocional é a Vaidade, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude progressista e auto-imagem eficiente.

O nome Bem-Sucedido vem do seu apego à imagem e ao valor que ela traduz; o sucesso é um meio de conquistar valor próprio.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias, que disfarçam sua frieza com uma imagem humanista. São aficionadas pelo resultado, estressando todos ao seu redor em nome de uma excelência. Os fins justificam os meios...se os ventos mudaram, ajuste as velas. Andam com um taxímetro nas costas, comprometendo-se com as pessoas na justa medida em que elas se tornam úteis para alcançar as metas.

Nas empresas, encontramos o Tipo 3 normalmente ligado a áreas em que haja possibilidades de crescimento. Vendas, advocacia, administração, autônomos, consultoria e assessorias

são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de sintetizar idéias e comunicar-se gera orientação em função das metas. Mas em sua compulsão, tornam-se impessoais, exigindo das pessoas mais do que elas poderiam dar; e descomprometidos, podendo abandonar o barco diante de uma proposta mais atraente.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 3 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Vaidade) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Sinceridade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do sucesso, admiração e reconhecimento, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 3: Ana Paula Padrão, Silvio Santos, Fernando Henrique Cardoso.


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Tipo 4 - O Romântico

Vício Emocional = Inveja

Características Positivas

· Sensíveis
· Criativos
· Detalhistas
· Exigentes

Características Negativas

· Instáveis
· Críticos mordazes
· Queixosos
· Pouco objetivos


As pessoas que adotaram o Tipo 4 são pessoas centradas na emoção, são sensíveis ao ambiente e emocionalmente instáveis. A sensível percepção emocional faz delas pessoas que vêem o que a maioria não vê. O vício emocional é a Inveja, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude insatisfeita e auto-imagem de singularidade. Das 9 emoções descritas no eneagrama, a inveja é a mais incompreendida, agravando a dificuldade dos Românticos em se identificarem no eneagrama. O que facilmente reconhecem é a insatisfação.

O nome Romântico vem da comparação de sua vida com uma outra idealizada, em que Aí, sim, as coisas poderiam ser melhores. A crítica e a exigência de originalidade faz delas pessoas conhecidas como autênticas.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas no que falta, indo atrás, no caso do subtipo Preservação; sendo mordazes, no Sexual; ou, ainda, queixosos, no Social. Mas a característica comum é a insatisfação. ...Se pelo menos fosse assim...

Como o foco é para o que falta e a comparação é constante, tornam-se pessoas críticas e muitas vezes irônicas. Há uma sensação básica de que foram “sacaneadas” pelo mundo ou por outras pessoas.

Vale ressaltar que os subtipos do 4 são os que mais apresentam diferenças caracteriais, parecendo Tipos diferentes entre si.

Nas empresas, encontramos o Tipo 4 normalmente ligado a uma área em que a criatividade e a originalidade possam ser expressadas. Estilismo, decoração, psicologia e jornalismo são algumas das áreas comuns. Seu senso crítico apurado e o gosto pelo diferente criam um ambiente humano, onde se deseja estar. Quando sentem liberdade para se expressar, inundam o ambiente com cores. Mas em sua compulsão, tornam-se melancólicos, carregando o ambiente com sua sensação de insatisfação. Bom dia! - Diz João - Só se for para você! - Responde Vera.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 4 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Inveja) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Equanimidade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da obtenção do que falta ou no que está fora, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 4: Paulo Coelho, Caetano Veloso, Miguel Falabella, Arnaldo Jabor.


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Tipo 5 - O Observador

Vício Emocional = Avareza

Características Positivas

· Planejadores
· Analíticos
· Ponderados
· Lógicos

Características Negativas

· Apáticos
· Distantes
· Frios
· Calculistas

As pessoas que adotaram o Tipo 5 são centradas na mente, têm uma curiosidade pelo entendimento, tornando-se planejadores extremamente racionais. O vício emocional é a Avareza, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude pouco expressiva e auto-imagem lógica e prudente.

O nome Observador vem da atitude de não-envolvimento, como se preferisse estar em segundo plano, de onde pode ver melhor sem perder seu senso crítico.

Dos Tipos do Eneagrama são os “mais na deles”; preferem estar consigo mesmos, envolvidos em atividades que só dizem respeito a si próprios.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias e calculistas, que crêem na mente como meio de conseguir as coisas, substituindo emoções por pensamentos. Deus colocou a cabeça mais alto que o coração para que a razão pudesse dominar o sentimento.

Preferem o racionalismo ao empirismo, não se permitindo sequer desejar algo que não seja "lógico", ou expressar sentimentos, que, por sua vez, são vistos como inadequados.

Nas empresas, encontramos o Tipo 5 normalmente ligado a uma área do planejamento. Engenharias, pesquisa e informática são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de análise faz deles verdadeiros jogadores de xadrez, trazendo ao grupo o valor das metas de longo prazo e do planejamento estratégico. Mas em sua compulsão, tornam-se distantes e inacessíveis; com respostas curtas e diretas afastam as pessoas, mostrando pouco ou nenhum apreço pela presença delas.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 5 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Avareza) e o contato consigo mesmos por meio da virtude do Desapego da mente. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da racionalização. Aceitam e expressam mais seus sentimentos, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 5: Jorge Bornhausen, Delfin Neto, Antônio Ermínio de Moraes, Lázaro Brandão.


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Tipo 6 - O Questionador

Vício Emocional = Medo

Características Positivas

· Leais
· Gregários
· Organizados
· Comprometidos

Características Negativas

· Ansiosos
· Preocupados
· Desconfiados
· Legalistas

As pessoas que adotaram o Tipo 6 são centradas na ação ou na emoção, visando ao controle. São atentas e desconfiadas, embora não necessariamente expressem isso. Preferem se preparar a atirar-se de improviso. O vício emocional é o Medo, que, por ser inconsciente, é justificado com a auto-imagem de precavido e realista.

O nome Questionador vem da atitude desconfiada e alerta, do tipo Enquanto você está indo, eu já fui e estou voltando... No subtipo sexual encontramos a forma contrafóbica do medo, que é reconhecida com atitudes opostas ao medo, do tipo O que você está olhando ai? Vai encarar?

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas ansiosas, que sempre têm um pé atrás, que preferem o conhecido e querem se preparar para o desconhecido. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Ou, ainda, Melhor prevenir do que remediar.

No caso dos contrafóbicos, a expressão é sempre oposta, de não se submeter ao mando de outro ou pelo menos questionar agressivamente as intenções do outro. A melhor defesa é o ataque. Enquanto você está indo, eu já estou voltando. Esta é uma atitude que encobre uma desconfiança sobre as reais intenções dos outros e uma pré-disposição a interpretar os outros como ameaça.

Nas empresas, encontramos o Tipo 6 normalmente ligado às gerências de pessoas e procedimentos. Produção, financeiro e RH são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de perceber riscos faz deles hábeis críticos de processos, trazendo um leque de possibilidades de falhas. Além disso, são gerentes gregários, que facilmente conseguem trazer o espírito de equipe, no qual vale o Um por todos e todos por um. A lealdade é uma marca registrada deste padrão de comportamento. Mas na compulsão, tornam-se rígidos cobradores de normas e procedimentos, como maneira de garantir o controle.

Os contrafóbicos são encontrados em lideranças, assumindo riscos como colaboradores ou empresários.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 6 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Medo) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Coragem e da confiança em si mesmos. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da regra ou do que é mais lógico ou seguro. Aceitam e expressam mais suas emoções, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 6: Lula, Luiz Felipe Scolari.


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Tipo 7 - O Sonhador

Vício Emocional = Gula

Características Positivas

· Criativos
· Bem-Humorados
· Improvisadores
· Otimistas

Características Negativas

· Dificuldades com regras
· Anti-rotina
· Argumentadores compulsivos
· Pouco sensíveis aos valores dos outros

As pessoas que adotaram o Tipo 7 são centradas na mente; têm uma agilidade mental para lidar com várias coisas ao mesmo tempo, dando prioridade ao prazer. O vício emocional é a Gula, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude entusiasta e auto-imagem de hábil improvisador. Faço do limão uma limonada.

O nome Sonhador vem da grande quantidade de idéias e planos, beirando o impossível.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas superficiais, que se sobrecarregam com atividades como meio de fugir das dificuldades emocionais. O otimismo exagerado também revela pessoas que evitam o desprazer, olhando para o mundo com óculos cor-de-rosa.

Nas empresas, encontramos o Tipo 7 normalmente ligado a uma área em que não haja rotina e a criatividade seja necessária. Marketing, vendas, planejamento e negociação são algumas das áreas comuns. Seu otimismo e criatividade são muito úteis nas situações em que o tema principal é a busca de novas soluções. Mas em sua compulsão, são indisciplinados e irresponsáveis, fugindo da rotina por meio de argumentos manipuladores. Chocam-se com aqueles que são mais rígidos e querem seguir os passos previstos.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 7 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Gula) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Sobriedade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do prazer imediato, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 7: Jô Soares, Tom Cavalcante, Didi, Regina Casé.


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Tipo 8 - O Confrontador

Vício Emocional = Luxúria


Características Positivas

· Assertivos
· Objetivos
· Realizadores
· Eficazes

Características Negativas

· Insensíveis
· Autoritários
· Intimidadores
· Agressivos

As pessoas que adotaram o Tipo 8 são centradas na ação, têm uma facilidade em mandar e liderar, dando prioridade à realização. O vício emocional é a Luxúria, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude dominadora e auto-imagem realizadora. Tudo ao seu redor tem de ser intenso e desafiador, numa atitude de Dar um boi para não entrar e uma boiada para não sair.

O nome Confrontador vem da facilidade com que se posicionam a respeito do que querem, expressando-se de forma direta e objetiva, intimidando com sua aparente segurança.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas insensíveis, apegadas à força e ao poder. Dominadores agressivos, tornam-se conhecidos como verdadeiros rolos-compressores. Facilmente tendem ao exagero, desconsiderando o que os outros pensam e sentem.

Nas empresas, encontramos o Tipo 8 normalmente ligado a liderança. Este é o perfil típico do empresário megalômano, que cresce rapidamente. Seu feeling para os negócios e sua autoconfiança fazem deles pessoas que inspiram crescimento e superação. Por meio de atitudes diretas e eficazes, transformam as organizações rapidamente. Mas em sua compulsão, assumem a centralização do poder. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Ou, ainda, Será do meu jeito ou de jeito nenhum.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 8 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Luxúria) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Inocência. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do poder e da dominância, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 8: Antônio Carlos Magalhães, Eurico Miranda, Fidel Castro.


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Tipo 9 - O Preservacionista

Vício Emocional = Indolência


Características Positivas

· Calmos
· Mediadores
· Flexíveis
· Carismáticos

Características Negativas

· Indecisos
· Apáticos
· Procrastinadores
· Dependentes

As pessoas que adotaram o Tipo 9 são centradas na emoção ou na mente, têm uma atitude mediadora, dando prioridade ao bem comum. O vício emocional é a Indolência, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude tranqüila e auto-imagem conciliadora, Se cada um ceder um pouco, todos ficarão bem.

O nome Preservacionista vem da busca de preservar o status quo, evitando conflito em prol da paz e da tranqüilidade.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas apáticas, que desenvolveram um estado de anestesia para não sofrerem atritos com a realidade. Uma atitude de hiper-flexibilidade os deixa amorfos, adequando-os facilmente ao ambiente.

São pessoas que expressam serenidade e calma, mesmo não sendo estes seus sentimentos reais. A apatia emocional os deixa indecisos, a ponto de serem conhecidos como “tanto faz”.

Nas empresas, encontramos o Tipo 9 nas mais variadas áreas. Sua facilidade em se adaptar permite manterem-se em atividade por longos prazos, resistindo inicialmente a mudanças, mas adaptando-se no decorrer do tempo. Administrativo, secretariado, atendimento ao público e auxiliares são algumas das áreas comuns. Sua habilidade mediadora é muito útil nas situações em que é necessário desenvolver tarefas de longo prazo. Mas em sua compulsão, acabam cedendo para evitar o conflito. Tornam-se indecisos e procrastinadores, preferindo a realização de tarefas ao envolvimento ativo na busca de soluções – Vou me fingir de morto para sobreviver.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 9 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Indolência) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Ação Correta. Esta ferramenta os auxiliam a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais na atitude adaptativa ao meio em que estão inseridos, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 9: Dorival Caymmi, Tom Jobim, Martinho da Vila.

Fonte: http://www.eneagrama.com.br/hp/index.asp?p_codmnu=36

Continue Em Frente

E o amor não é uma coisa fácil
É a única bagagem que você pode trazer
Amor não é uma coisa fácil
A única bagagem que você pode trazer
É tudo o que você não pode deixar para trás
E se a escuridão for nos separar

E se a luz do dia parece estar muito longe
E se seu coração de vidro se partir
E por um segundo você quiser voltar atrás
Oh, não, seja forte

Continue em frente, continue em frente
O que você conquistou, eles não podem te roubar
Não, eles não podem nem sentir isso
Continue em frente, continue em frente
Mantenha-se segura esta noite

Você está arrumando a mala para ir a um lugar
Onde nenhum de nós esteve
Um lugar no qual se tem que acreditar para se ver
Você poderia ter voado para longe
Um pássaro cantando em uma gaiola aberta
Que só irá voar, só voará pela liberdade

Continue em frente, continue em frente
O que você conquistou eles não podem te negar
Não podem te vender, nem podem te comprar
Continue em frente, continue em frente
Mantenha-se segura esta noite

E eu sei que dói
Como o seu coração se partiu
Você pode aguentar mais um pouco
Continue em frente, continue em frente

Lar
Difícil saber o que é
Se você nunca teve um

Lar
Eu não sei onde é
Mas, eu estou indo

Lar!
É onde a dor está
E eu sei que dói
E o seu coração, ele se partiu
E você pode aguentar mais um pouco
Continue em frente!

Você tem que deixar para trás:
Tudo o que você produz
Tudo o que você faz
Tudo o que você constrói
Tudo o que você quebra
Tudo o que você mede
Tudo o que você sente
Tudo isso você pode deixar para trás
Tudo o que você raciocina, é apenas tempo
E eu nunca estarei acima do que procuro
Tudo o que você percebe
Tudo o que você conspira
Tudo que você veste
Tudo o que você vê
Tudo que você cria
Tudo o que você destrói
Tudo o que você odeia

Por: U2
Música: Walk On


Tradução: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

terça-feira, 29 de março de 2011

Porque eu te amo tanto mesmo assim…

Porque eu te amo tanto mesmo assim…



- A melhor coisa que você faz é me largar mesmo!

Alívio imediato. Desejei por toda vida esse amor mas me cansei do esforço dele da dor que vem com ele das exigências que tive que cumprir O ombro já esteve duro Agora jogo tudo pro alto Livro-me do querer do amor do peso Jogo-o todo na sua cara! Simplesmente não quero mais e, enfim, respiro o ar puro. Chega de tentativas inválidas de conseguir a sua atenção chega de colocar a cerveja pra gelar quando você chega em minha casa chega de te buscar todos os dias saber como você está sofrer com o que lhe é difícil Não tem água nessa fonte e se tiver alguma gota não espero mais Já basta a minha vida, que de difícil não tem nada! Não quero também a sua simplesmente porque não é minha e é muito entrelaçada e cansada Não quero mais que me ame! Não espero mais, de nada. E agora, eu finalmente existo. Não suportava o quanto em mim negava do que via de você Enojei de lhe mostrar o quanto somos iguais o quanto estamos erradas o quanto EU te amo Como queria seu amor que não quero mais Vivia pra você em você vim de você Não tinha existência até o agora O passado era seu útero e o futuro minha imaginação. Agora que sou de mim, tenho o presente! A vida!

A vida pela qual lhe sou completamente grata… Faça você da sua o que fizer… Discorde comigo do que quiser… Não olhe nos meus olhos, não trance meus cabelos… Não me ponha no colo… Mesmo que faça a minha cama… Não alimente meu coração… Mesmo que me prepare o leite… Não diga que sou seu amor…. Eu não vou mais te querer tanto…. (porque quando te quero tanto saio)… Vou viver a dor de não me sentir em seu corpo… E quanta dor em insistir pela sua alma aqui, ao meu lado…Quantas vezes fui ao passado e tentei te buscar… Mas você nunca me viu… Porque no seu passado tão distante eu não existo… Era pra eu ser o seu presente… (em todos os sentidos)… Mas suas lágrimas pelo que era dela embaraçam-lhe os olhos e não pôde ver meu sorriso e acompanhar meus passos. Não esfumaçarei meu ar… Meus gritos eram pra lhe trazer… Agora me calo. E choro. E respiro. (pelo menos tento, e não espero).

Choro porque não posso fazer nada pra te trazer pra mim, porque não posso viver querendo que viva.

Porque TE AMO! (tanto… sempre e mesmo assim!)


Por: Paula Jacome - http://chaentreamigas.com.br/?p=3395

Pensar...

A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.

Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.

O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nele havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.

Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.

Por: Ana ...

domingo, 27 de março de 2011

Fernando Pessoa

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se achar, segure-o!
(Fernando Pessoa)

sábado, 26 de março de 2011

Amigos

"Dizem por aí que a nossa vida é como um livro.

E é verdade.
Algumas linhas poderíamos reler dezenas de vezes, outras, pularíamos sem hesitar...
mas ainda não inventaram nada mais fascinante do que imaginar como serão as próximas páginas.
Quantos não fariam de tudo para dar uma olhadinha lá na frente.
Mas quer saber?
É mais emocionante ler um livro sem saber o final,
assim como o melhor de viver é aproveitar o sabor único de cada momento.

Portanto, se você está começando um novo capítulo, aproveite para escrevê-lo com toda a intensidade.
Lembre sempre que sua história pode ter diversos personagens, mas um único autor: você"

sábado, 19 de março de 2011

Eclesiasticos

Esperar o momento oportuno:



A irritação injusta não se poderá justificar, porque o ímpeto da paixão provoca a

ruína. O homem paciente resiste até o momento oportuno, e será recompensado no

final com a alegria. Até o momento certo, ele esconde o que pensa, e muitos

elogiarão a sua inteligência.



Autenticidade e coerência:



Observe as circunstâncias, mas guarde-se do mal e não se envergonhe de si mesmo.


Existe uma vergonha que conduz ao pecado e

existe uma vergonha que traz a honra e a graça. Não seja severo consigo

mesmo, e não se envergonhe do seu erro.



Não deixe de falar no momento oportuno, e não esconda a sua sabedoria, e é pela

palavra que se percebe a instrução.



Não contradiga a verdade, mas envergonhe-se da sua própria ignorância. Não se

envergonhe de confessar os próprios pecados, e não se oponha à correnteza de um rio.

Não se submeta a um insensato, e não seja parcial em favor de um

poderoso. Lute até a morte pela verdade, e o Senhor Deus combaterá por

você. Não seja arrogante ao falar, nem preguiçoso e covarde ao agir. Não seja

um leão para a sua família, nem suspeite de seus dependentes. Não tenha a mão

aberta para receber e a fechada para dar.




A amizade verdadeira:




Palavras afáveis aumentam os amigos, e fala amável encontra acolhida. Tenha muitos

conhecidos, mas um só confidente entre mil. Se você quiser um amigo, coloque-o

à prova, e não vá logo confiando nele. Porque existe amigo de ocasião, que não

será fiel quando você estiver pior. Existe amigo que se transforma em inimigo,

e envergonhará você, revelando suas coisas particulares. Existe amigo que é

companheiro de mesa, mas que não será fiel quando você estiver na pior. Quando

tudo correr bem, ele estará com você, mas quando as coisas forem mal, ele

fugirá para longe. Se você for apanhado pela desgraça, lhe dará as costas e se

esconderá de você. Mantenha-se longe de seus inimigos e seja cauteloso com os

amigos. Amigo fiel é proteção poderosa, e quem o encontrar, terá encontrado um

tesouro.



Amigo fiel não tem preço, e o seu valor é incalculável. Amigo fiel é remédio que

cura, e os que temem o Senhor o encontrarão. Quem teme ao Senhor tem amigos

verdadeiros, pois tal e qual ele é assim será o seu amigo.



Prudência ao falar:


(...)



A paixão violenta destrói quem a possui e o transforma em zombaria diante dos

inimigos.


(...)




Conselhos para vida em sociedade:




(...)



Não despreze uma esposa sábia e boa, porque a bondade dela vale mais que o ouro.



(...)




Prudência nas relações:




(...)



Não

abandone um velho amigo, porque o novo não é como ele. Amigo novo é vinho novo:

deixa que ele envelheça, e depois o beberá com prazer.


(...)




A raiz da injustiça


(...)



A essência do orgulho humano é

afastar-se do Senhor, e manter o coração longe de quem o criou. O pecado é o

princípio do orgulho.


(...)

10 dicas

José Carlos Nascimento


DICAS PARA PASSAR NA 1ª ETAPA DA OAB

1. Leia o Estatuto da OAB – a matéria é relativamente menor e caem 10 questões, que caso acertadas aumentam muito suas possibilidades de aprovação, pois buscará 40 pontos em 90 restantes;

a. Grife e memorize todos os artigos que envolvem as expressões “exceto”, “salvo”, “desde que”, “somente se”, “anos”.


2. Estude muito Constitucional – Além da prova de constitucional, te auxiliará em Direito Tributário, Direito Administrativo, Direito do Trabalho, Direito Penal, Direito Internacional, Direito Ambiental; Direito Processual (Civil, Penal, Trabalho).

a. Escreva a CR/88 manualmente (pode ser digitada, mas sem copiar/colar né!);

b. Grife e memorize todos os artigos que envolvem as expressões “exceto”, “salvo”, “desde que”, “somente se”, “anos”, “requisitos”.

c. Entre no site da Câmara (www.camara.gov.br), baixe os áudios da CR falada;

d. Ouça os áudios dos artigos e leia simultaneamente a sua CR/88 digitada.

e. Algumas faculdades oferecem disciplinas optativas – faça a que tem relação com Direito Constitucional.


3. Estude também a matéria que escolheu para a 2ª etapa - Fechar as questões de sua disciplina de 2ª etapa é importante para passar pela 1ª etapa e chegar com pique para a 2ª.

a. Caso seja possível, evite ir na onda, fazer o que todo mundo faz (Trabalho, Penal, Civil). Principalmente se a prova não for para avaliar, mas para fazer uma "suposta" reserva de mercado.

b. Quem fizer 2ª etapa de empresarial, administrativo, constitucional, tributário, tende a ter mais chance, pois o contingente para reprovar é menor, e neste caso a organizadora volta sua caixinha de maldades para a área que concentrar maior quantidade de examinandos. Não concorda? Então compare a prova de 2ª etapa de Direito do Trabalho de 2010.2 com as demais.


4. Seja pragmático e não almeje 100% na 1ª fase– é um gasto de energia desnecessário.

a. isso não te garante nada, pois muita gente que foi excepcional na 1ª etapa e não passou na 2ª etapa.

b. Nada de mirar em 50 pontos também. Lembre-se que a vida acontece é no equilíbrio, então, almeje seus 60 a 70 pontos, ok?


5. Resolva as provas anteriores da organizadora. Dispensa comentários.


6. Não atingiu a sua meta? Identifique seus pontos fracos, contrate aulas virtuais para suprir.- Não sou garoto propaganda de nenhum deles, mas já contratei com o Praetorium online e também com o curso Renato Saraiva e fiquei satisfeito.


7. Cuidados ao fazer os simulados!

a. simule provas no dia semana e no horário que ocorrerá a prova – para valer como simulado, ninguém pode te atrapalhar durante a prova. É importante para acostumar o seu corpo com o desgaste emocional da prova, além de você poder dimensionar o tempo de prova.

b. A prova tem 5 horas, deixe no mínimo 1 hora para o gabarito, menos que isso é correr um risco desnecessário;

c. Não deixe a prova te conduzir – crie a sua própria ordem de resolução das questões.


8. Reze bastante!

a. Ter fé é importante;

b. Percebeu que rezar aparece somente de você ter feito a sua parte?

c. Reze também para lembrar do caminhão de coisas que seu cérebro viu e leu ao longos de todos esses anos.


9. Nunca desista!!!

a. Tudo isso não te garantirá sucesso, mesmo fazendo a sua parte é possível que você não consiga;

b. Sacuda a poeira, e siga em frente. Afinal, acredito na canção que diz “O campeão se mostra na derrota, na força para lutar quando já cansou”. Se você já fez todas as lições anteriores, não tenha dúvida, você é campeã(o) e a vitória te aguarda. Será questão de tempo.

c. Ajude os outros com a sua experiência.


10. Boa sorte! Eu torcerei por você!

Contribuição: José Carlos Martins do Nascimento - nascimento.direitobh@yahoo.com.br

Shakespeare con amore!!!

SONETTO LXXI

Il vostro pianto quando sarò morto, non si prolunghi
quando più non udrete, lugubre, tetra, la campana
propagare in giro notizia che me ne sono andato
da questo vile mondo, a ospite dei vermi più vili.

Ne vi tocchi se rileggete queste righe,il ricordo
della mia mano che le scrisse, poiché vi amo talmente
che vorrei anche dai pensieri vostri sapermi assente
se dovesse darvi il pensare a me malinconia.

Oh! se vi cade, dico, uno sguardo su questi versi
quando già forse sarò sciolto e fuso nella terra,
non riesca il povero mio nome nemmeno a farsi esprimere,
ma sia anche l'amore vostro con la mia vita, finito.

Per tema che la gente saggia scorgendo il vostro pianto,

per via mia non vi beffi, quando me ne sarò andato.

Autobiografia em cinco capítulos

“1) Ando pela rua

Há um buraco fundo na calçada

Eu caio

Estou perdido… sem esperança.

Não é culpa minha. Leva uma eternidade para encontrar a saída.


2) Ando pela mesma rua

Há um buraco fundo na calçada

Mas finjo não vê-lo.

Caio nele de novo.

Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.

Mas não é culpa minha.

Ainda assim leva um tempão pra sair.


3) Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada

Vejo que ele ali está

Ainda assim caio… é um hábito.

Meus olhos se abrem

Sei onde estou

É minha culpa.

Saio imediatamente.


4) Ando pela mesma rua.

Há um buraco fundo na calçada

Dou a volta.

5) Ando por outra rua. ”

do Livro Tibetano do Viver e do Morrer

quinta-feira, 10 de março de 2011

Caminho da autotransforção – The Pathwork of self transformation – Eva Pierrakos

Somente quando evita o que esta no seu interior é que sua
ilusão torna-se verdadeiramente nociva a você e aos outros (pag. 25).

Este caminho exige de você o que a maioria das pessoas

não tem a menor disponibilidade de dar: lealdade para com o eu, revelação do

que existe agora, eliminação de máscaras e dissimulações e experiência da
própria vulnerabilidade (pag. 27).

A grande dificuldade é que você se agarra às ilusões de

como é, de como deveria ser, e de que não deveria ter problemas (...). Essa

essência se auto-renova constantemente; está continuamente conciliando

conflitos aparentemente insolúveis. Sua essência espiritual lhe fornece tudo o

que você precisa para viver e para cumprir a missão que lhe foi destina por
nascimento (pag. 33).

Na verdade e na realidade, autoconfiança verdadeira é paz
de espírito (pag. 38).


Nos filhos de pais rigorosos, o ressentimento e a

rebeldia são mais expostos, e por isso mais

fáceis de rastrear. No caso de pais brandos, a rebeldia também é forte,

mas oculta e, portanto, infinitamente mais difícil de detectar. Se você tivesse

um pai/mãe que o asfixiasse com afeição ou pseudo-afeição, e, no entanto não

oferecesse carinho verdadeiro, ou se tivesse um pai/mãe que fizesse tudo certo

conscientemente, mas que também não tivesse afeição, inconscientemente, mas que

também não tivesse afeição, inconscientemente você perceberia isso como criança

e ficaria ressentido (pag. 51).

Em vez disso, você procurará um parceiro ou outros

relacionamentos humanos com o objetivo de descobrir a maturidade que realmente

necessita e deseja. Ao não exigir ser amado como uma criança, você desejará

igualmente amar... Mas nunca é! Com o passar do tempo, cada desapontamento pesa
mais e sua alma se torna cada vez mais deprimida (pag. 54).

No nível inconsciente estar errado significa, de fato,

estar morto, porque estar errado significa ser negado pelo outro... Enquanto

você for apenas um ego exterior, você dependerá dos outros. Daí uma simples
rixa se torna uma questão de vida e morte (pag. 74).

Este simples ato de querer a verdade requer várias

condições, sendo amais importante a disposição de renunciar àquilo que a pessoa

se apega, quer seja uma crença, um medo ou um modo de vida agradável. Quando

digo renunciar, quero dizer questionar e estar disposto a ver que há algo mais

além dessa perspectiva. Isto nos leva de volta ao motivo de você se apavorar

pelo fato de abandonar o estado do ego, o seu modo de vida dualista e

angustiante (pag. 80).

O ego pensa, “se todos ao meu redor me consideram

especial, melhor que outros, esperto, bonito, talentoso, feliz, infeliz, ou

mesmo ‘mau’ – ou qualquer outra característica que tenha escolhido para sua

autoglorificação idealizada - então receberei a aprovação, o amor, a admiração

e a concordância de que necessito viver”. Este argumento significa que, em

algum ponto em seu interior, você acredita que pode existir apenas se for

percebido, afirmado e confirmado pelos outros. Você sente que se passar

despercebido, você deixa de viver. Isto pode parecer exagero, mas não é. Isto

explica por que sua auto-imagem idealizada é tão destrutiva. Você se sente mais

confiante quando faz de tudo para ser notado do que quando faz esforços

positivos (pag. 81).

O amor não vem e vai a esmo; Eros sim (pag. 88).

O fato de evitar tem um companheiro não é saudável. É uma
fuga (pag. 100).


Nada do que esta ligado ao amor é errado – ou pecaminoso

(pag. 101).


Uma pessoa madura espiritual e emocionalmente sempre

jogará a culpa no outro... Agir dessa maneira faz com que você fique realmente

desamparado e isolado, ou provoca sofrimentos e atritos intermináveis com os

outros.... e, através de um forte desejo de mudar, aí sim a liberdade se

estabelece e os relacionamentos se tornam proveitosos e agradáveis... se a

pessoa espiritualmente desenvolvida aceita essa responsabilidade, ela também

ajudará o outro de modo sutil. Se essa pessoa puder resistir à tentação de

sempre criticar os defeitos óbvios do outro e olhar para dentro de si mesma, fará

crescer consideravelmente o seu próprio desenvolvimento e espalhará paz e

alegria. O veneno do atrito será eliminado.

Um relacionamento entre indivíduos em que a

destrutividade do menos desenvolvido torna impossíveis o desenvolvimento, a

harmonia e os bons sentimentos, ou em que o contato é predominantemente

negativo, deve ser rompido (pag. 110).

Essa negação formenta a dependência da perfeição do outro

que, por sua vez, cria medo e hostilidade por sentir-se deprimido quando o
outro não corresponde ao padrão de perfeição (pag. 111).

Em um dado momento, cada parceiro servirá de espelho para

o estado interior do outro e, portanto, para o relacionamento... Quero arriscar

meus bons sentimentos. Mas do que no outro, quero buscar a causa em mim, afim
de que possa tornar-me livre para amar (pag. 114 e 115).

A infelicidade que você parece evitar lhe chegara de um
modo diferente e muito mais doloroso, embora indireto (pag. 118).

Quanto mais o sofrimento da necessidade legítima não-satisfeita

continua não sendo sentido ou sendo vivido apenas pela metade, tanto mais as

necessidades falsas tomarão conta da personalidade, a qual então fatalmente

fará exigências aos outros. Quando essas exigências não são preenchidas, os

ressentimentos – e muitas vezes a malícia com que argumentamos são elaborados

conta a vida e os outros – aumentam o sentido de privação, de modo que um

círculo vicioso contínuo parece envolver a pessoa num estado de desesperança.

Não é difícil racionalizar um argumento e montar uma acusação de culpa. Sempre

se pode encontrar razões reais, imaginadas, ou exageradas e distorcidas para

tirar de si mesmo o peso da responsabilidade. Visto que tudo isso é sutil e

oculto, requer-se atenção específica na observação de si mesmo e na honestidade

para consigo mesmo para ver esse processo em funcionamento. Somente quando você

é capaz de admitir suas exigências irracionais e de ver como quer infligir

castigo aos que acusa é que você pode verdadeiramente compreender as ligações

que aqui estabeleço (pags. 136 e 137)

“Autobiografia em Cinco Capítulos”

“1) Ando pela rua
Há um buraco fundo na calçada
Eu caio
Estou perdido… sem esperança.
Não é culpa minha. Leva uma eternidade para encontrar a saída.

2) Ando pela mesma rua
Há um buraco fundo na calçada
Mas finjo não vê-lo.
Caio nele de novo.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ainda assim leva um tempão pra sair.

3) Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada
Vejo que ele ali está
Ainda assim caio… é um hábito.
Meus olhos se abrem
Sei onde estou
É minha culpa.
Saio imediatamente.

4) Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada
Dou a volta.

5) Ando por outra rua. ”

do Livro Tibetano do Viver e do Morrer