quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A VERDADE E A FANTASIA

A VERDADE E A FANTASIA 

nos parecem coisas tão opostas...
Mas Verdade fica encantada 
Quando Fantasia é convidada 
Para que elas possam, 
A clara e a obscura entrelaçadas, 
Contarem o seu conto,
Mostrarem o seu ponto, 
O âmago da questão.
Nua e crua, a verdade, quando surge
desagrada seu futuro amante
e, em seu rompante, o assusta!
Porém, por tráz de um véu, 
Vem e o encanta, seduz.
Arma, com beleza, sua cilada
Rouba-lhe a máscara preferida
Tecendo em troca 
A sua carapuça justa.
Parece chegar tão distraída
Mas fere com o dedo da luz
Bem no cerne da memória, 
Lá onde o bem e o mal 
Ainda sangram da ferida.


Por: Sergio Condé.

UM ATO DE AMOR


UM ATO DE AMOR

A primavera se aproxima
E tudo renova e renasce
O Sol surge no horizonte,
O mar manifesta suas facetas...
Comungo a natureza e sua santidade
Reconecto a minha centelha divina
Me permito sentir e vivenciar!
Estou realmente pronta
Para fazer algo por mim.
Estou a um passo da solução real
Respeito os meus limites,
A minha realidade atual
E darei um passo de cada vez...
Perdoo o passado
Sou perfeita assim,
Dentro das minhas imperfeições.
Sinto compaixão
Pela mulher que me tornei.
É hora de elevar o padrão vibratório
Ligar o meu farol interno
Porque a solução vive em mim
A responsabilidade é minha.
Visualizo o positivismo da alma
Me apego as coisas boas da vida
E agradeço por tudo que tenho no presente!
A Esperança é reconfortante e libertadora!
A Fé move meus caminhos.
Eu acredito e entrego:
O amor que sinto!
Estou segura e reagindo,
A cura está em mim
Trabalharei todas as questões ocultas.
Estou aberta!
Rogo por movimento
E o Universo reage em mim!

Por: Lucileyma Carazza

#1diados30diasdepositivismo 

✳ A DANÇA DAS ESTAÇÕES ✳



Depois de muitos outonos
De tantas folhas,
De muitos enganos
De mil escolhas.
Depois de ventos ermos
E de velhos segredos,
Depois de todos os medos
E muitos enredos
Ela tece a teia de sua sina,
E vê de longe a menina
Que tinha sido um dia.
Abraça o inverno de sua alma fria
Buscando abrigo.
Com uma única certeza:
A de não ter confinado
O seu ventre vivo,
Num monte gelado.
Com delicadeza e maturidade,
Ela soube sem pressa,
Que foi preciso a morte
Para renascer em outra sorte.
Em uma paz serenada!
E por muitas primaveras,
Cultivando flores e cores
Depois de muitos sabores,
E tantos amores
Ela renova sua pele.
Se desdobra em mil faces
Se revira do avesso
Costura um monte de disfarces,
E remonta sua saga.
Dentro dela: mel e sangue.
Seu ventre sorri
Ele é terra, mar e mangue...
E uma vontade larga
De viver imensamente,
O verão que chega.
E com ele um bando de fadas loucas,
Dançando dentro dela,
Tentando fundirem-se em uma.
A resposta veio na única saída possível:
Seu olhar refletido no espelho.


Por: Juliana Cordeiro