sexta-feira, 30 de março de 2012

Máscaras



Será que nosso comportamento é sempre o mesmo diante das pessoas que convivem conosco no lar e com aquelas que convivemos vez que outra?

Os fatos nos demonstram que assim não é.

Mas a quem enganamos, então?

Aos familiares ou aos outros?

Ou será que enganamos a nós mesmos?

A maioria de nós tem um comportamento diferente diante de pessoas diferentes. É o chamado Departamento de Marketing.

Assim, considerando que o inter-relacionamento pessoal é uma arte de dissimular sentimentos, afivelamos a máscara correspondente a cada momento e variamos conforme as circunstâncias, ocasiões e pessoas com as quais nos comunicamos.

Se queremos parecer bem para a pessoa com quem nos relacionamos, usamos a nossa aparência agradável.

Vendemos uma imagem nem sempre verdadeira. Dissimulamos sentimentos e simulamos um comportamento de acordo com a imagem que queremos passar.

Dessa forma, estamos prejudicando a nós mesmos, gerando conflitos íntimos, fazendo esforços para parecer quem na realidade não somos.

Se quisermos descobrir quem somos de fato, basta que nos observemos no trato com os familiares. Em casa é que normalmente somos verdadeiros.

É comum ouvirmos elogios a pessoas que convivem conosco, por parte de amigos, que só as encontram de vez em quando.

Nós, por nossa vez, costumamos pensar: Quem não conhece, que compre!

Essa pessoa, querendo parecer bem, afivela a máscara da afabilidade, da doçura e vende uma imagem falsa.

Homens gentis, patrões educados, costumam ser pais déspotas, irados ou mudos junto aos familiares.

Mulheres caridosas, exemplos de polidez, não raras vezes se mostram mães indiferentes, esposas nervosas, sem consciência de que quem realmente tem o direito ao afeto são os próximos mais próximos, que se encontram sob o mesmo teto.

Jovens sorridentes, que se desdobram em gentilezas com os amigos, tornam-se verdadeiras feras, portas adentro do lar, no convívio com pais e irmãos.

A quem pensamos enganar?

Será que a vida é um eterno baile de máscaras?

E quando a nossa consciência nos cobrar fidelidade entre o pensar e o agir?

Um dia teremos que nos despojar de todas as máscaras e nos mostrar tal qual somos, sem dissimulações.

Por esse motivo, vale a pena começar sem demora a luta por sermos verdadeiros, fazendo com que cada vez que coloquemos a máscara da bondade, ela possa deixar em nós marcas de bondade.

Quando usarmos a máscara da gentileza, nos deixemos influenciar por ela. Quando a da fidelidade, deixemo-nos impregnar, até que, quando menos esperarmos já estaremos sendo verdadeiros, mudando a nossa paisagem íntima de forma definitiva.

* * *

Estamos sempre sendo observados por uma nuvem de testemunhas.

Essas testemunhas são os Espíritos sem o corpo físico.

Eles nos observam e notam nosso comportamento onde quer que estejamos.

Ao retornarmos à pátria verdadeira, que é o mundo dos Espíritos, não poderemos mais esconder nossos pensamentos como fazemos na Terra.

Fonte: http://marcoaureliorocha5.blogspot.com.br/2012/03/mascaras.html#!/2012/03/mascaras.html

OS QUATRO GIGANTES DA ALMA



Dizem que há na alma dos seres humanos quatro gigantes que acompanham sua evolução. Três destes colocam obstáculos, e apenas um abre as portas e ilumina o caminho.

Os três gigantes criadores de problemas chamam-se: MEDO, IRA, DEVER .

MEDO é um gigante enraizado profundamente, que se alimenta da necessidade de preservar a vida ante o perigo, mas, quando se alia com a imaginação e cria neuroses são capazes de paralisar completamente a vida de uma pessoa. (saiba dominar)

IRA é um gigante destrutivo, que se alimenta da reação normal de uma pessoa ante o MEDO, mas por ser normalmente abafado e recalcado acaba criando o ódio, que é uma raiva em conserva, podendo consumir uma pessoa por dentro até matá-la. (saiba canalizar)

DEVER é um gigante que entulha o caminho das pessoas com muitas obrigações, podendo esmagá-los com uma avalanche de "TEM QUE", produzindo tédio e imobilidade, ou indo diametralmente para o fazer externo somente à outrem. (saiba ponderar)

Quem pode abrir todas as portas é o gigante "AMOR", mas raramente alguém o utiliza, porque amor não é algo que acontece do dia para a noite, mas uma dimensão que resulta do esforço para abrir o coração e entregar ao mundo o que haja de melhor na alma de quem assim se atreva a viver. (saiba se elevar)

Desejo que a cada amanhecer você tenha sempre o atrevimento não apenas de viver mais um dia, e sim de viver feliz o seu dia, fazendo dele um dia cheio de dignidade, como somente as pessoas especiais sabem fazer... . (saiba discernir)

Fonte: https://www.facebook.com/espacocrystal

Paciência



Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados… Muita gente iria gastar boa parte do salário
nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para
sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça".

Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.

Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?

Qual é a finalidade de sua vida?

Está correndo tanto para quê? Por quem?

Seu coração vai agüentar?

Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?

A empresa que você trabalha vai acabar?

As pessoas que você ama vão parar?

Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire... Acalme-se...

O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor
do sol, com ou sem a sua paciência...

Fonte: Ágape - Padre Marcelo Rossi