sexta-feira, 9 de maio de 2025

As poetisas!

 


Toques mais limpos, melodias sinceras postas ao vento que as levam e as trazem como uma trilha sonora em nossas histórias.

É preciso chorar, é preciso deixar as lágrimas ácidas de tanto tempo guardadas, escorrerem por nossa pele mostrando o que somos por dentro.

Mostrando a dor, o amor, a perca e o desafio que enfrentamos; da busca constante de ser algo, de querer buscar algo que não somos.

Tapamos nossos olhos, rebobinando nossas mentes como verdadeiros alienados da sociedade, esquecendo assim o mais importante, o mais verdadeiro, o mais simples e o mais singelo, gesto de um sorriso ou demonstração do que é amor, esquecendo o verdadeiro sentido da vida, e perdendo tempo.

É preciso deixar a dor apertar no peito como forma de tortura, porque preferimos o material ao invés do complexo emocional. Preferimos nos alimentar de restos pelo qual lutamos, pelo qual nos doamos, vendemos tempos, história, memórias, conhecimento e liberdade.

A vontade de conhecer, de amar de viver, de buscar... Já não é a mesma, pois estamos descreditados, desesperançados, despedaçados, mas não nos vemos, afinal como poderíamos nos enxergar no meio daquilo que nos deixa cego.

 

Aluna: Clarysse Petersen Rocha - Eletiva Direitos Humanos e prática de produção de texto.

 

Quem sou eu

 

Viver aos olhos de muitos nós vivemos, aos olhos dos realistas nos existimos, mas e se fossemos verdadeiramente sincero com nós mesmos, iriamos identificar nosso propósito, algo pelo qual iriamos viver adoidados?

 

Só sei que eu cansei, cansei de levar uma vida fútil e sem agregação em nada decido por então viver, viver tudo o que a vida me da, todos os momentos ao lado de pessoas que eu desejo passar uma eternidade, cansei de esperar um sinal divino, cansei de deixar terceiros decidirem o que eu sou e o que eu posso fazer, irei sair deste escritório e viverei, viverei como se hoje mesmo fosse morrer, viverei como se a paz mundial dependesse disto, cansei de mentir sobre o que sinto e por quem eu sinto, eu só quero amar, é muito difícil de entenderem isso?

 

Quero expressar me sem ser julgada, sem ser apontada como a maluca, deixei meus gostos de lado por muito tempo, escrevi baboseiras sem tamanho para agradecer fulano e ciclano, viverei feliz, sabendo quem eu sou, é a partir daqui que eu sei meus propósitos, meus sentimentos e meus gostos, se me perguntarem quem sou irei responder sou quem sou pelas coisas que gosto ,sou eu quem sou por conta do café, sou eu quem sou por dançar debaixo da chuva, sou eu quem sou porque te amo sem ter medo, sou ser vivo, pois respiro, respiro, pois sou ser vivo e é assim que eu vivo.

Aluna: Maria Luiza - Eletiva Direitos Humanos e prática de produção de texto.

 

 

Equipamento de mergulho

 

Assim que amanhece me preparo para mergulhar, tomo meu café e vou me aventurar, coloco meu equipamento de mergulho e caio de cabeça no oceano coloco meus pés no chão, decido me aprofundar um pouco mais e logo em frente me deparo com espécies jamais vistas por mim algumas são amigáveis e se aproximam sem me temer outras no entanto já ficam receosas com minha presença em seu lar, em minha frente á apenas um breu e é por ele que vou, não sei o que me espera, não sei o que vou fazer se encontrar um tubarão a única coisa que sei é que vou por la e espero não voltar, pois eu sei que se eu voltar aquelas criaturas irão me devorar estou como qualquer humano em um lugar estranho, não tem mais volta será necessário continuar. Nunca pensei que estaria em uma situação como essa tão cedo, pois os meus iguais não deveriam ser assim, na primeira oportunidade fui sufocada, fui afogada, quase fui degolada, mas antes disso fui salva, salva por quem me jogaria no mar grudada em uma cadeira de ferro sem chances de jamais escapar, lhe confiei meu equipamento de mergulho, e mais tarde vi ele jogado no canto da sala, você disse pra mim que iria cuidar como se fosse seu, pois se importava para mim importava para tu também, fui trouxa por acreditar, sei que fui pra esquecer tentei mergulhar novamente, todavia me afoguei de primeira e aceitei que ia ficar ali, algum tempo se passou e um ser veio me ajudar estendeu sua mão para mim e me disse ''vamos continuar, não podes simplesmente parar, ainda há um navio a explorar'' segui com este ser sem ao menos perguntar seu nome, perguntar o motivo de estar ali seguimos até o navio onde falaram que havia tesouros persistimos, pois nos arriscamos muito para simplesmente voltar de mão vazia. Voltamos para a superfície e agradeci pelo o que me disse, assim que me virei percebi que não estava mais lá, assim como você ele se foi sem nem dizer o motivo pelo qual veio me dizer um ''oi'', passei dias pensando nisso, queria saber quem era meu salvador, à quem eu devia a minha vida ele parecia até um fantasma ninguém sabia nada sobre ele, a única coisa que eu sei é que a partir daquele dia meu propósito de vida tornou-se conhecer meu salvador a razão pela qual estou compartilhando isto hoje.

Aluna: Maria Luiza - Eletiva Direitos Humanos e prática de produção de texto.