quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O TRIÂNGULO AMOROSO




"Nenhuma relação sem conflitos é saudável, os conflitos fortalecem o vínculo, quando ambos chegam a sua resolução, o conflito não permite a estagnação do "grupo", e traz sua evolução e solidez." (Pichón-Riviere)


Vou tentar descrever esta lastimável história de um triângulo amoroso entre: EU, FACEBOOK e o(a) “CLÁUDIO(a) H. P.”, vou priorizar apenas, o que tirei de positivo deste relacionamento.

O(a) “Cláudio(a)” só existe no mundo virtual, ele(a) parece ser uma pessoa legal! Inteligente! Tenho até, certa afinidade com o gosto dele(a).

Com ele(a) aprendi onde fica Hangzhou e ser mais cautelosa com a minha vida virtual.

Fiquei tão impressionada com a capacidade intelectual descrita em seu perfil, que até esqueci os insultos e fui procurar na “net”, algum ensinamento ou pesquisa de sua autoria. Até hoje não encontrei absolutamente nada!

Por isso, resolvi dar alguns conselhos para o(a) “Cláudio(a)”: “Querido(a)” você precisa tomar cuidado com o seu temperamento e este comportamento anormal!!!

Precisa aprender que tudo na vida tem o seu preço. Que sempre vão existir duas vertentes em uma história, ou em uma vida: a do sim e a do não, e ainda, o da verdade e o da mentira.

O(a) “Cláudio(a) precisa aprender ouvir “não”. Porque já nascemos com o “não” em nossas vidas. Por isso pedimos, tentamos, desejamos, estudamos, trabalhamos e lutamos para obter uma vida melhor; na intenção de que “o não”, transformar-se em um “sim”. A vida meu(minha) querido(a) é luta, sacrifício e conquista!

Ele(a) tentou...

Tentou adicionar em seu Facebook eu, o “Didi Mocó” e a “Zoraide”.

Não sei por que ele(a) já estava adicionado no meu perfil! Os outros o recusaram por diversas vezes! Lógico! Ninguém é sonso, como eu, ao ponto de adicionar desconhecidos ou “persona non grata” em seus perfis! Se te adicionei, se é que te adicionei, porque não tenho certeza, foi por pura educação, porque nem sabia que você existia no meu perfil.

Estávamos felizes (Eu, “Didi Mocó” e a “Zoraide”), porque havíamos publicado um álbum com fotos da nossa época de faculdade.

Aí! Imaginem! Os nossos comentários... A nossa turma era uma “FESTA” só! Um “Samba do crioulo doido” (música)! Foram cinco anos, de estudos, festas, alegrias e choros.

Como fiquei horas “on-line” e devido a minha experiência profissional, percebi um movimento estranho na “net”.

Posteriormente, o(a) “Cláudio(a)” descontente da vida, resolveu xingar a mim e aos meus amigos de lixo, em outra língua (no meu painel), envolvendo terceiros que nem fazem parte desta história. Ainda insatisfeito, enviou e-mail’s horríveis que nem merecem ser mencionados.

Sei que não sou SANTA (nem o “Didi Mocó” e a “Zoraide”)! Só que o(a) “Cláudio(a)” apesar de conhecer coisas pessoais das nossas vidas, esqueceu que estava cutucando três onças selvagens com vara curta! Agora aguenta meu(minha) querido(a) “Cláudio(a)”!

Às vezes, principalmente neste ambiente virtual, perturbamos a vida alheia. Particularmente, perturbo a vida de pessoas neste ambiente.

Perturbo com a minha alegria, com piadas, músicas, comentários e às vezes, sou até indelicada, mas não é por maldade. É porque sou sem noção mesmo! Que fique bem claro, perturbo a vida de pessoas, das quais, possuo afinidade e até mesmo muita intimidade.

E claro! Não poderia deixar de mencionar que pago um preço por esta perturbação: “A CRUZ DO(A) CLÁUDIO(A)”!!!

No Facebook adoro “IMPLICAR” ou “PERTURBAR” alguns amigos, tais como: o Didi Mocó, Zoraide, OO7, Laranjinha, Kátia-Flávia, Odete Roitman, Pernil, Zenaide, Fino, Fina, Galba, Galba Veloso, Amor dentre outros! Não resisto e “CUTUCO” (expressão utilizada pelo próprio Facebook)! Faço isso, com pessoas que gosto e que realmente fazem toda a diferença neste mundo!

E colho frutos também! Converso, aprendo, me divirto, me emociono, brigo, fico indignada, escrevo tudo errado, às vezes, me perco nas conversas (devido ao ritmo acelerado), às vezes interpreto tudo errado, e vice-versa, dou altas gargalhas e até choro!

Confesso que dou muito mais gargalhadas do que qualquer outra coisa! E como não gostar de “IMPLICAR” com pessoas que realmente me fazem feliz!

ÔH ENERGIA BOA! É CONTAGIANTE!

Adoro a recíproca de todas as minhas “IMPLICÂNCIAS”, pelos conhecidos, e até mesmo, quando os comentários vêm de pessoas que não conheço! Sabe por quê? Porque sei respeitar o próximo!!! “IMPLICO” apenas para falar e fazer o bem.

Às vezes, sou mal interpretada. Quando isso ocorre geralmente converso, discuto, para não dizer que brigo, mas também sei reconhecer as minhas falhas e sei pedir DESCULPAS!

O meu único desejo é comunicar como o mundo e ser feliz.

Como utilizei a palavra “implicar” e adoro consultar o dicionário, vamos fazer uma análise deste termo:

Implicar (Dicionário Aurélio):
1.Tornar confuso; embaraçar; 2.Fazer supor; 3.Trazer como consequência; 4.Demandar, requerer; 5.Comprometer, envolver; 6.Originar; 7.Implicar (3); 8.Antipatizar; 9.Chatear, amolar, perturbar (pessoa[s]); 10.Dizer ou agir com implicância (2 e 3); 11.Mostrar-se antipático ou contrário a (fato, coisa, etc.; 12.Ser incompatível; 13.Comprometer-se. [C.: 1A].


“IMPLICAR” para mim, não significa algo portador de malícia, pejorativo, ou negativo, vejo com outros olhos. Vejo, com os olhos da positividade, tipo assim: Vamos nos divertir? Vamos curtir a vida? Vamos dar boas gargalhadas! Vamos nos cutucar? “CARPE DIEM”.

Acredito fielmente que: “GENTE FELIZ NÃO INCOMODA NINGÉM”! Veja o sentido de “IMPLICAR” no item 5, acima. Consegue perceber, que tudo depende de como enxergamos e interpretamos as coisas que aparecem em nossas vidas!

Quanto à terminologia “Carpe diem”, expressão que não sei por que não me sai da cabeça há algumas semanas, me fez lembrar e refletir sobre um fato interessante do passado.

Há muitos anos atrás, ganhei um chaveiro com esta expressão. Achei tanta gentileza daquele “amigo”, “querido”, “anjo”, “colega” ou “conhecido”! Talvez ele nem saiba, que aquele chaveiro contribuiu para a minha evolução intelectual e pessoal.

Na época, confesso que não sabia o significado desta expressão. Então fui pesquisar. Quando vi o verdadeiro significado!

Fiquei extasiada!

Este “amigo” com a sua atitude revolucionou a minha vida! Sou eternamente grata a esta provocação. Porque foi um ato que me acrescentou conhecimento, gentileza e felicidade! Este “amigo” tornou-se o “supra sumo” da minha realidade, que naquela época, era apenas real, não existia a virtual com esta intensidade. Este “amigo” continua sendo formidável! Carismático! Simples! Companheiro! Digno! Espetacular! Distinto! Discreto! Extremamente diplomático e encontra-se adicionado no meu perfil!

Como adoro conhecimentos técnicos, vamos ao significado da expressão:

Carpe Diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para: colha o dia ou aproveite o momento. É também utilizado como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.
Os defensores do Carpe Diem defendem que o "espírito" da frase pode ser entendido como aproveitar as oportunidades que a vida lhe oferece no momento em que elas se apresentam ou ainda "aproveitar a vida e não ficar apenas pensando no futuro".Outros, dizem que viver o hoje e não se preocupar com o amanhã é um estilo de vida largamente difundido pela mídia e atrelado aos valores do consumismo e materialismo como meios de obtenção do prazer. Jovens são facilmente seduzidos pela ideologia por serem mais apegados à imagem. O dilema que se apresenta a todo indivíduo "viver o hoje ou se preparar para o futuro?" é bipolar e sempre muito controverso principalmente se aplicado aos dias atuais onde a incerteza de estabilidade e segurança é uma constante na vida das pessoas.
Aos experientes a interpretação varia de acordo com a percepção da vida. Um defensor pode argumentar que "passei tantos anos da minha vida poupando e pensando no futuro pra chegar até aqui e descobrir que não vivi nada" e os críticos "se tivesse me poupado mais, economizado mais, me precavido mais, não teria chegado a essa situação de miséria que me encontro". (Wikipédia – negrito acrescentado).


Passaram-se alguns meses assisti ao filme: “Sociedade dos poetas mortos”. Pronto “entortei o cabeção”. E o mais “massa” é que aquele chaveiro de borracha, na cor roxa, me acompanhou em muitos rock’s. Só parei de usar quando ele estragou.

Gente feliz, no meu ponto de vista, que não altera e nem interfere a ordem social e a paz mundial, é a seguinte: quem leva alegria e até mesmo reflexões positivas e otimistas para as pessoas que vivem ao seu redor só pratica o bem!

Bobos são os tristes, ou melhor, os infelizes, que vivem reclamando da vida; que se incomodam com os felizes. Aí sim, resolvem “IMPLICAR” de fato, de forma pejorativa e negativa a vida de outras pessoas. Isso é inveja! Tirar a alegria e a paz de espírito do próximo deveria ser considerado crime tipificado no Código Penal!

Voltando ao “Cláudio (a)”, a estrela fosca deste texto, que conseguiu me deixar perturbada, uma vez que, no mesmo dia das ofensas, descubro que o meu Facebook havia sido “hackeado” e que estava sendo acessado, constantemente, desde Outubro, por diversos “Ips”, 8 (oito) no total, digo apenas o seguinte:

Por favor! Não se preocupe com a minha vida, ou com a vida alheia. Busque a sua felicidade e tente ser uma pessoa que realmente faça toda a diferença nesta vida. Seja você! O seu perfil é falso, as suas palavras são mentirosas, seus amigos nem existem, você agride gratuitamente as pessoas e o pior: você, não tem coragem sequer de se identificar.

Enquanto para muitos sou: uma onça, uma gracinha de pessoa, inteligente, atenciosa, feia, gorda, maravilhosa, simpática, bonita, linguaruda, à toa (desempregada), fofoqueira, feliz, burra, mal-humorada, sem educação, louca, implicante, sem noção, uma barraqueira de plantão e etc. Para poucos sou uma amiga sincera de doer.

Já achei ruim de me chamarem de barraqueira. Agora... Azar de quem pensa assim. Estou que nem “Luka: tô nem aí”! Comentários depreciativos não me atrapalham e não me atingem.

Tem coisas mais importantes na vida para preocuparmos! Como por exemplo: amar o próximo!

No fundo admito! Sou uma barraqueira! Nem sei se quero mudar isso, ou se devo mudar. Sei que a minha família, meus gatos, meus amigos íntimos e até mesmo os meus amigos virtuais sabem “quem” eu sou!

Sabem que sou: verdadeira, que tenho coragem de me expor, de dar a minha cara para os outros baterem, de lutar por aquilo que acredito, de defender as pessoas que amo. Que tenho: personalidade, caráter, dignidade, honestidade, que cuido exclusivamente da minha vida e possuo capacidade para ignorar pessoas como o(a) “Cláudio(a)”!

O(a) “Cláudio(a)” não faz diferença alguma neste mundo, principalmente perante as pessoas que ele(a) ofendeu, podemos verificar e perceber isso, em sua própria descrição: “um nada perto destas pessoas”.

O(a) “Cláudio(a)” citou pessoas que já marcaram o seu nome na história da humanidade. Admiro estas pessoas, mas admiro também, os de carne e osso ao meu redor!

Respeito às pessoas que estão ao meu redor, os normais, meros mortais! Todos com os seus respectivos valores, com suas qualidades e defeitos.

Pessoas que ainda não deixaram o seu nome marcado na história da humanidade, mas que merecem respeito; por serem humanos, que assim como eu, erram, acertam, são felizes, possuem fraquezas e que estão próximos porque realmente tentam fazer toda a diferença neste mundo.

Psicologicamente falando, o(a) “Cláudio(a)” com sua “Lei do Retorno”, não nos afetaram em absolutamente nada (Eu, “Didi Mocó”e Zoraide). Minto! Fiquei preocupada com a nossa segurança virtual. Fique tranquilo “Cláudio(a)” tomamos todas as medidas de segurança cabíveis ao caso.

O divertido? O fato tornou-se cômico. É motivo de “CHACOTA”! Porque tudo que acontece agora no nosso mundinho virtual a culpa é exclusivamente “do(a) Cláudio(a)”!

Motivo de ótimas gargalhadas! Graças a você temos nos divertido bastante.

Nosso terreno baldio não é território livre para você depositar o seu lixo. Você pode até jogar. Mas fazemos questão de recolher e colocar no lugar apropriado.

Quero publicar um livro com o meu amigo “Didi Mocó” sobre esta história virtual, porque o real aqui é apenas o Facebook e o(a) “CLÁUDIO H. P.” com o seu perfil falso.

OBSERVAÇÃO: Caso exista ou apareça um homônimo, pesquise o meu perfil na data de 19/11/2010. E desconsidere este texto ou qualquer outro tipo de brincadeira, porque a culpa é do(a) “Claudio(a)”.

Que Deus nos abençoe!

Pseudônimos:
“Eu, Didi Mocó, Zoraide, OO7, Laranjinha, Kátia-Flávia, Odete Roitman, Pernil, Zenaide, Fino, Fina, Galba, Galba Veloso, Amor”.

Dedicatória:

Dedico este texto aos meus amigos virtuais dos quais adoro “CUTUCAR”, “IMPLICAR” ou “PERTURBAR”, tais como: (retirei os nomes por sua causa do(a) "Cláudio") e outros. Não resisto vocês e “CUTUCO” mesmo!!!! Obrigada por fazerem parte da minha vida e desculpe-me pelo(a) “Cláudio(a)”.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza