sábado, 29 de setembro de 2012

OS DOZE SINAIS DO SEU DESPERTAR DIVINO




1. Dores no corpo e sofrimentos, especialmente no pescoço, ombros e costas. Isto é o resultado de intensas mudanças no seu nível de DNA, enquanto a "semente Crística" é despertada interiormente.

2. Sentimento de profunda tristeza interna sem aparente razão. Você está soltando seu passado (dessa vida e de outras) e isto causa o sentimentode tristeza. Isto é semelhante a mudar-se de uma casa na qual você viveu por muitos,muitos anos para uma nova casa. Por muito que você queira mudar-se para uma nova casa, existe uma tristeza por deixar as memórias para trás, energias e experiências da velha casa.

3. Chorar sem razão aparente. É bom e saudável deixar as lágrimas fluírem. Isto ajuda a soltar a velha energia interna.

4. Repentina mudança no trabalho ou carreira.Um sintoma muito comum. Como você muda, coisas a sua volta igualmente mudarão. Não se preocupe em achar o emprego “perfeito” ou sua carreira agora. Você está em transição e poderá fazer várias mudanças de empregos até se estabelecer em algum que caiba sua paixão.

5. Afastar-se das conexões familiares. Você está conectado com sua família biológica via velho carma. Quando você sai do ciclo cármico, os vínculos das antigas conexões são soltos. Vai parecer que você está afastando-se de sua família e amigos. Depois de um período de tempo, você pode desenvolver uma nova conexão com eles, se isso for apropriado. Porém, a conexão será baseada na nova energia sem elos cármicos.

6. Padrões de sono pouco comuns. É provável, que vocês acordem muitas noites entre duas e quatro horas da manhã. Há muito trabalhosendo feito em você, e isso muitas vezes faz você acordar para dar uma respirada” . Não se preocupe. Se você não puder voltar a dormir, levante-se e faça alguma coisa. É melhor do que deitar na cama e preocupar-se com coisas humanas.

7. Sonhos intensos. Nestes podem ser incluídos sonhos de guerra e batalhas, sonhos de caçadas e sonhos com monstros. Você está literalmente soltando a velha energia interna, e estas energias do passado são muitas vezes simbolizadas como guerras, corridas para escapar e o "bicho papão".

8. Desorientação física. Em tempos você sentirá muito sem chão. Você estará "mudando espacialmente" com a sensação de que você não pode por os dois pés no chão, ou que você está andando entre dois mundos. Conforme sua consciência muda para a nova energia, seu corpo algumas vezes "atrasa-se" e "fica para trás", isto é, ele não acompanha. Gaste mais tempo na natureza para ajudar a aterrar a nova energia.

9. Aumento da "conversa consigo mesmo". Você encontrar-se-á conversando com seu "Eu" mais freqüentemente. Você de repente perceberá que esteve batendo papo com você mesmo pelos últimos 30 minutos. Existe um novo nível de comunicação tomando lugar dentro do seu ser, e você está experimentando a "ponta do iceberg" com a "conversa consigo mesmo". As conversas aumentarão, e se tornarão mais fluídas, mais coerentes e com mais visões interiores. Você não está ficando maluco. Você é apenas Shaumbra movendo-se para a nova energia.

10. Sentimentos de solidão, mesmo quando em companhia de outros. Você pode sentir-se sozinho e longe dos outros. Você pode sentir desejo de evitar grupos e multidão. Como Shaumbra, você está percorrendo um caminho sagrado e solitário. Tanto quanto os sentimentos de solidão causem ansiedade, é difícil, neste tempo, contar sobre isto a outros. Estes sentimentos de solidão estão associados ao fato de seus Guias terem partido. Eles estiveram com você em todas as suas jornadas, em todos os cursos de suas vidas. Era tempo deles se afastarem, assim você ocuparia esse espaço com sua própria divindade. Isto também passará. O vazio interior será ocupado com amor e energia de sua própria consciência Crística.

11. Perda da paixão. Você pode sentir-se totalmente desapaixonado, com pouco ou nenhum desejo de fazer qualquer coisa. Isto está certo, e isto é apenas parte do processo. Pegue este tempo para fazer nada mesmo. Não lute com você mesmo por isso, porque isto também passará. É semelhante a reprogramar um computador. Você precisa fechar por um breve período de tempo para poder carregar com o novo e sofisticado software, ou neste caso, a nova energia da semente Crística.

12. Um profundo desejo de ir para Casa. Esta talvez seja a mais difícil e desafiante de qualquer uma das condições. Você pode experimentar um profundo e irresistível desejo de voltar para Casa. Isto não é um sentimento suicida. Não é baseado numa frustração ou raiva.

Você não quer fazer um grande negócio disto ou causar drama para você mesmo ou para outros. Tem uma quieta parte de você que quer ir para Casa. A raiz que origina isto é bastante simples. Você completou seus ciclos kármicos. Você completou seu contrato para esta duração de vida. Você está pronto para começar uma nova vida enquanto ainda está neste corpo físico.

Durante este processo de transição você tem lembranças interiores do que é estar do outro lado. Você está pronto para alistar-se para outra viagem de serviço aqui na Terra? Você está pronto para um contrato de desafios de mudanças em direção à Nova Energia. Sim, na verdade você pode ir para Casa agora mesmo. Mas, você veio até aqui, e depois de muitas, muitas vidas seria um pouco frustrante ir embora antes de ver o final do filme.

Além disso, o espírito precisa de você aqui para ajudar outros na transição para a nova energia. Eles precisarão de um guia humano, como você, que fez a jornada da velha energia para a nova. O caminho que você está percorrendo agora fornece as experiências que te habilita a vir a ser um Professor para o Novo HumanoDivino. Tão solitária e escura que sua jornada possa ser às vezes.

Lembre que você nunca está só. (Geoffrey Hoppe e Tobias)

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sabe



A letra do momento... o meu momento...



Sabe...
Quando a gente tem vontade de encontrar a novidade de uma pessoa
Quando o tempo passa rápido
Quando você está ao lado dessa pessoa
Quando dá vontade de ficar
Nos braços dela e nunca mais sair
Sabe...
Quando a felicidade invade
Quando pensa na imagem da pessoa
Quando lembra que seus lábios encontraram
Outros lábios de uma pessoa
Que o beijo esperado ainda está molhado
E guardado alí
Em sua boca
Que se abre e sorri feliz
Quando fala o nome daquela pessoa
Quando quer beijar de novo muitos lábios
Desejados da sua pessoa
Quando quer que acabe logo a viagem
Que levou ela pra longe daqui
Sabe...
Quando passa a nuvem brasa
Abre o corpo, sopro do ar que traz essa pessoa
Quando quer ali deitar, se alimentar
E entregar seu corpo pra pessoa
Quando pensa porque não disse a verdade
É que eu queria que ela estivesse aqui...

Sabe...
Quando a felicidade invade
Quando pensa na imagem da pessoa
Quando lembra que seus lábios encontraram
Outros lábios de uma pessoa
Que o beijo esperado ainda está molhado
E guardado alí
Em sua boca
Que se abre e sorri feliz
Quando fala o nome daquela pessoa
Quando quer beijar de novo muitos lábios
Desejados da sua pessoa
Quando pensa porque não disse a verdade
É que eu queria que ela estivesse aqui
Sei...Eu sei

Nando Reis

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A Tirania da Auto Imagem do Eneatipo Dois Conservacional - Sergio Condé

 

A Tirania da Auto Imagem do Eneatipo Dois Conservacional -

 A grandeza do Espírito (essência divina) vem de sua criação divina, pois o Criador compartilha a Sua Grandeza com Suas criaturas. Ao ego só lhe resta cobrir sua pobreza de espírito com uma ilusória grandiosidade feita de autoimagem e autoimportância, buscando destacar-se, num pretensioso valor autoatribuído, ora ganhando ora perdendo, num jogo de cartas marcadas cujas regras são: valores irreais, comparações e julgamentos.

A tirania da autoimagem não permite àqueles que procuram se vestir de glórias, cometerem erros, nem falhas, nem sequer permite o saudável reconhecimento dos próprios erros, portanto, esta veste incômoda, pesada e orgulhosa, interfere com o processo do arrependimento (metanóia) que facilita a transformação.

A tirania da autoimagem impede a evolução daquele que a valoriza, pois ele fica girando em pensamentos autoavaliativos circulares em volta de seu próprio umbigo e incerto quanto suas próprias conclusões e as conclusões do mundo. A tirania da autoimagem não permite ao seu usuário fazer um humilde aprendizado a partir de seus próprios acertos e erros. Neste campo da experiência humana, a pessoa que investe em parecer grandiosa e especial, para si mesma e para outros, tem três alternativas: Ou ela acerta e fica bem ou então, erra, mas, logo em seguida, atribui a responsabilidade por seus erros aos outros, livrando-se assim da culpa ou então, na terceira opção, ela erra e é-lhe inevitável ver que errou. Neste caso ela se isola, como uma incompreendida e envergonhada vítima do mundo, que a acusa por seus erros.

O seu isolamento é conseguido à custa de uma crença na superioridade da autosuficiência. Mas é, na verdade, uma fuga do mundo, porque o mundo para ela é insuportável, sendo o palco em que erros acontecem entre as partes. É justamente lá, no mundo, que sua autoimagem toda pura e inflada é colocada à prova e corre o perigo de ser ferida, melindrada e enlameada.

Em sua torre de marfim estará protegida de si mesma, protegida de ser reconhecida por si mesma como insuficiente, confusa, infantil e inexperiente e, desde o alto de sua torre, evita agir ou escolher aquilo que quer ser ou o que quer fazer com sua vida, pois assim evita também sentir-se tiranizada por sua auto exigência em realizar algo sem cometer erros e o pior, evita de ter outros como testemunha de sua temida incompetência em ser admirável. Pois, sua gloria desejada é ser a prova viva de um ideal de superioridade: Generosidade, Pureza, Perfeição, Impecabilidade no agir perfeito, garantias seguras de aplausos e elogios dignos de um príncipe ou de uma princesa*. (*as palavras príncipe e princesa, etimologicamente, vem de ”princípio” ou seja: regidos por princípios régios)

Porém o calcanhar de Aquiles do Dois Conservacional é sua atração romântica pelo relacionamento a dois. Neste palco ele será atraído para fora de sua torre de marfim, pois aí ele pode finalmente brilhar sedutor e sentir que o amor apaixonado do outro aos seus pés será o reconhecimento esperado por sua grandiosidade, até então tão mal compreendida pelo mundo cruel.

Descendo de sua torre de marfim Esse eneatipo volta à sua sedução teatral, Quando se vê correspondida, consegue aplacar a solidão que, na sua auto suficiência amargou. A carência curtida na solidão é seu “top secret” nunca revelado, nem mesmo para si mesmo. Mas, uma vez iniciada uma relação, o encanto de um conto de fadas irá se desfazendo à medida da incapacidade de seu enamorado cumprir com suas exigências de perfeição, pois o Dois Conservacional exige um consorte que seja feito à imagem e semelhança do seu narcisismo pois, “Narciso acha feio o que não é espelho” e ele só poderá amar se o outro conseguir subir à sua altura, ou seja, à altura de seus ideais torturantes.

O Conto de Fadas também pode acabar pior do que isto: Seu par pode vir a ser a testemunha bem humorada de suas ridículas pretensões de superioridade ou recuar em sua paciência e boa vontade fazendo críticas bem fundamentas a respeito dos ataques de mau humor do Dois Conservacional diante das frustrações inevitáveis nos relacionamentos.

O castelo de cartas do conto de fadas desabará inevitavelmente e isso poderá ser ou não desastroso para o Dois: Na maioria das vezes isso será um término banal, caso seu narcisismo o proteja rapidamente de entrar em contato com sua solidão oculta, desativando rapidamente seu potencial de carências e desconectando as dores esquecidas da infância. Seu narcisismo será seu principal escudo, desde quando continue sendo uma defesa eficaz. E funcionará, negando e projetando a sua imensa carência no parceiro abandonado, vendo-o como um sapo pegajoso, que é incapaz de amar, sendo não merecedor de seu amor tão puro e especial ou então, constatando a evidência de que o outro é um bruto insensível e impuro que nunca poderia vir a reconhecer a sua especialidade em matéria de amar com sensibilidade e que, ainda por cima, deseja ardentemente vir para cima dele com suas mão sujas de desejos mundanos e sujar suas alvas vestes majestosas de princesa ou príncipe. Como isso é inaceitável, é também inevitável dar à seu apaixonado patético um adeus sem volta, resolver toda a complicação criada com um corte final, a solução mais fácil diante de sua incompetência de ir até o fim sempre que uma dificuldade qualquer o frustre. O corte na relação, desde que seja decretado pelo Dois Conservacional, será sempre seguido de um alegre e irresponsável alivio na recuperação da sua velha e conhecida liberdade. O dois não sente culpa em terminar sua relação, mas sente pena diante das lágrimas e súplicas daquele que caiu nos seus encantos, mas que cometeu o erro de perder a compostura, mostrando-se vergonhosamente carente.

Porem, o término poderá ser um desastre, caso o narcisismo do Dois o traia e se mostre insuficiente na hora mais decisiva, quando inesperadamente, outro - cansado de ocupar o lugar do sapo paciente à espera de beijos, os maravilhosos e raros beijos sedutores e os dificilmente conquistados, e que são dados com uma cara de nojo - se enche de coragem e autoestima e se auto proclama rei, decretando o término da relação e condenando a princesa ou o príncipe orgulhoso ao exílio, puxando-lhe o tapete de rosas e assistindo, com um doce sorriso nos lábios, a queda daquele nariz imperioso no vil chão dos rejeitados, de onde o sapo que se fez rei se ergueu, logo antes de ser descartado e é só assim que um sapo rei consegue sair vitorioso na missão impossível que é se relacionar com um Dois Conservacional a longo prazo.

A paixão sofrida e enlouquecedora só será vivida pelo Dois Conservacional quando, num relacionamento, finalmente acontece-lhe a quebra seu narcisismo que, sucumbe à paixão e regride de volta à sua velha ferida, a mesma que deu origem à seu sistema defensivo. Quando o punhal da Humilhação volta sangrar o coração da infância, o Dois Conservacional se vê de volta à sua velha dor, aquela que buscou seu refugio no orgulho.

Em suas dores e raivas, por seu orgulho ferido, o velho conflito da autoimagem reinará ainda mais cruel. De um lado, a pressão por ser quem não se é: por exemplo, no sucesso eventual de não se permitir demonstrar que o outro é desejado, proeza esta conseguida com muito esforço, do outro lado alguns inevitáveis fracassos quando, por fraqueza sua carência é inocentemente exposta, seguido por uma súbita rebeldia emocional, que pode jogar tudo no chão e querer desistir de viver neste mundo de infelicidades insuportáveis.

Pois foi num desses momentos terríveis, lá longe em seu passado, que então O Dois Conservacional criou uma fé às avessas, uma crença inabalável na crueldade do mundo e de que o próprio Deus é cruel, por ter criado um mundo assim.

Depois de seu caráter ter se cristalizado, com a ajuda desta crença religiosa infantil, lhe será possível, muitas vezes, continuar abdicando da responsabilidade por sua infelicidade e continuar projetando a culpa lá fora, como se o mal viesse do mundo, viesse de Deus.

Mas, numa terapia é possível conseguir ver que é dentro de si que resiste o terrível conflito da autoimagem, que não lhe permite ser simples e feliz assim como ele é agora. No seu conflito há dois personagens: Um é um Top dog tirânico, que insiste para que ele seja mais do que aquilo que ele dá conta, insiste para ele ser aquele que está sempre certo sendo o melhor e, do outro lado um Under Dog dramático e explosivo que, no seu exagero emocional e sob pressão, desabafa rebela e grita, para logo depois pedir desculpas, mas sem sentir culpa realmente.

Por trás desses dois personagens, um criança guarda seu sentimento de insuficiência que nunca mais pode ser expresso, uma verdade íntima, ora oculta ora desconectada, uma voz silenciada de alguém que fica por traz das imagens ideais e das fantasias irreais, algo autêntico que vive no coração esperando por ser adivinhado, pois, não pode pedir ajuda, nem pode errar, nem mostrar suas necessidades mais profundas. Caso essa verdade venha à tona num deslize, será coberta de vergonha e medo da humilhação.

O céu na terra para aquele que sofre este tipo conflito é a humildade. Humildade implica em não comparar, em ser igual, em ser simplesmente humano. Na humildade não há conflito. Há aceitação da condição de ser pequeno e necessitado, como todo mundo. Na humildade torna-se fácil aceitar que não se sabe nada e nem se é nada. Fica fácil aprender com os próprios erros e acertos.

E é justamente neste nada, onde não há preocupação consigo mesmo e nem pretensões, que está sujeito a acontecer um vazio, uma desocupação de si mesmo. E, quem sabe, será justamente neste vazio desocupado que a grandeza do Espírito se sinta bem vinda para vir e brilhar em sua paz.
 

Sergio Condé

segunda-feira, 24 de setembro de 2012



Compete sem inveja.
Golpeie sem raiva.
Vence sem orgulho.
Come sem gula.
Ame sem luxúria.
Guarde sem ganância.
Dorme sem preguiça.

- poema Sufi

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Prece irlandesa



"Que a estrada se abra à sua frente, que o vento sopre levemente em suas costas, que o sol brilhe morno e suave em sua face, que a chuva caia de mansinho em seus campos, e, até que nos encontremos, de novo... Que Deus lhe guarde nas palmas de suas mãos!"

Prece Irlandesa

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

AMOR NA ERA DIGITAL: VOCÊ TEM GOSTO DE QUÊ?


Ah, não sei, não. O tempo do relógio não dá mais conta desse mundo. Você acorda e está lá: a cada dia uma nova invenção tecnológica é criada para enganar o deus Chronos. Olhamos pro lado e os bluetooths, wirelles, infra-vermelhos e conexões via satélite invadem nossas vidas e nos conectam com o planeta Terra num piscar de olhos. Palavras navegam por terra, água e ar e aparecem em tempo real para diminuir a distância e a solidão. Você liga o computador e: - Olá! Seu sorriso é visto do outro lado por uma webcam que te responde via Skype: - Bom dia! E assim seguimos: enviamos e-mails, falamos bobagens pelo facebook, usamos o Google para tudo o que não sabemos, namoramos pelo msn, compramos livros e sapatos on-line, mandamos mensagens com fotos para o celular de amigas distantes, dizemos “eu te amo" (não é esse o tempo de apertar “send”?). É, parece que, de repente, tudo que parecia estar longe, ficou mais perto. E confesso. Sou contraditória. Sou metade hippie, metade chique. Quero pé na grama, mas também tecnologia! Tenho uma amiga que já vi perguntando a mesma frase várias vezes e acho que virou mania: moço, tem entrada pra USB? Resposta positiva? Alivio!! Minha vida está salva por um décimo de segundo!

Mas o que será que me fez escrever esse texto cheio de bytes e palavras que se auto-corrigem? Hum… O coração avisa: é o vazio. Mesmo com essa rápida conexão que liga o mundo, eu nunca senti as pessoas tão desconectadas. Não só de si mesmas. Mas dos outros. Parece que a carência avança na mesma rapidez que a tecnologia progride. Muitas vezes preferimos manter relacionamentos com pessoas que juramos conhecer muito (mas que moram em outro hemisfério) sem ao menos sorrir pra aquele vizinho interessante que esbarrou em você. O que sinto é que o mundo anda carente. Carente do real. Sem poses, frases copiadas e fotos corrigidas em photoshops. Vem cá: a quem a gente quer enganar? Do quê a gente quer se esconder? Muito melhor usar a tecnologia a nosso favor e tomar apenas cuidado para não usa-la como barreira para camuflar nossos medos e defeitos. Afinal – vamos ser sinceros!- eu não vou saber se vc é legal porque sua imagem de 480 pixels me deixou de boca aberta. Ah, não mesmo! Quero conhecer as pessoas literalmente, ao vivo e a cores.

Quer me entender? Não será navegando como se eu fizesse parte de um clipe imaginário, mas sim de havaiana no final do dia, variando as palavras bem colocadas e o dialeto caipira, soltando um palavrão politicamente correto quando algo cai da minha mão . (Sorte nossa que a tecnologia ainda não conseguiu plugar o coração).
 
 
 
Autor: Desconhecido

Exceções



As emoções são liquidas.
A raiva faz o sangue ferver,
O nervoso faz a pele transpirar,
A tristeza faz chorar,
O tesão faz gozar.
O amor faz contrair o músculo do coração e emana energia...

Por: Lucileyma Carazza

Presente



Luto, renascimento e equilíbrio.
Inverno, primavera e verão.
Seca, enchente e um riacho tranquilo.
Passado, presente e futuro.
Infância, adolescência e maturidade.
O antigo, o usado e o novo.
Sonhos comuns, reflexivos e espirituais.
Aquilo antes nunca vivido,
Por puro preconceito,
Agora permitido.
Me faz respirar,
Suspirar...
Transpirar...
Dançar...
E AMAR!!!!!!!!
Complexos, aceitações e superações.
Sentimentos novos.
Emoções adormecidas que se despertam,
Como o Sol no raiar do dia.
Uma entrega!
É justamente isso que precisava:
Entregar-me ao presente.
E minha cabeça bipolar?
Roda em ti...
Pensa  em ti,
Sonha em ti.
A melancolia,
Base da minha inspiração,
Martela uma frase,
Que não me sai da memória:
“O verdadeiro lugar do renascimento é quando lançamos, pela primeira vez, um olhar inteligente para nós mesmos”.
Que assim seja!

Por: Lucileyma Carazza

 

TIPOS DE SONHOS



Há 3 tipos de sonhos: fisiológicos, psicológicos e espirituais.
 
Fisiológico: é aquele que dramatiza algo que acontece com nosso corpo. Se está frio e nos descobrimos, sono pesado, sem despertar poderemos nos ver num campo de neve, tiritando. Pessoas com incontinência urinária sonham que estão satisfazendo essa necessidade fisiológica, enquanto molham a cama.
Psicológico: é aquele que exprime nossos estados íntimos. Nos velhos tempos, em que não havia os recursos da informática, eu (Richard Simonetti) passava dias e dias procurando diferenças nas fichas gráficas de contas correntes, no Banco do Brasil, onde trabalhava. Á noite, sempre me via, durante o sono, na agência, repetindo intermináveis verificações. Era a dramatização de meu envolvimento com aquele problema.
Espiritual: é a lembrança de uma atividade desenvolvida pelo Espírito no mundo espiritual durante o sono. Kardec denomina essa situação como “emancipação da alma”.
Como podemos distinguir o sonho? Os sonhos de caráter fisiológico ou psicológico são fugidos, mal delineados. Os sonhos espirituais são mais nítidos, mais claros. Guardamos melhor. E um detalhe: geralmente são coloridos, o que não costuma ocorrer com as demais formas, que se apresentam em preto e branco.
E os sonhos repetitivos? Sonhos repetitivos chamam-se “recorrentes”. Geralmente envolvem uma experiência dramática, em passado próximo, na vida atual ou remoto, em vidas anteriores. Esses registros, sepultados no inconscientes, podem aflorar na forma de sonhos, principalmente quando passamos por alguma tensão ou preocupação exacerbada.

Às vezes, nada lembramos dessa vivência espiritual, porque, durante ela, o cérebro físico não foi utilizado e depois, no retorno ao corpo, a matéria deste, pesada e grosseira, também não permitiu o registro das impressões trazidas pelo espírito.
Outras vezes lembramos apenas a impressão do que nosso espírito experimentou à saída ou no retorno ao corpo. Se essas lembranças se misturarem aos problemas fisiopsíquicos, tornam-se confusas, incoerentes.
Quando necessário, os bons espíritos atuam de modo especial sobre nós para que, ao acordar, lembremos algo de maior importância tratado ao mundo espiritual. Mesmo que não lembremos tudo perfeitamente, do que nos sugere idéias, ações.
Os espíritos maus também podem fazer o mesmo se, pelo nosso modo de viver, tivermos concedido a eles essa ascendência sobre nós.
 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A DANÇA DO VENTRE


A cultura perpassa o tempo
Permeia os povos
Interação
No tempo
Nos faz entender seus atos
O gingado de nossas mulatas
O pandeiro de nosso
Samba
Vão além
De nossa querida África
Vem do ventre
Da história

Por: Lysias Leitão

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Provérbios 1:7



"O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução"
Provérbios 1:7


Mensagem escrita no quadra da sala onde realizei prova. Copiei-a para o caderno de prova. Resultado: PASSEI!

Obrigada meu Deus pela oportunidade de aprendizado e pela conquista realizada!!!!!!!!





Eclesiastes 3:1-8

 
 
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo d...
e edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar-las; tempo de abraçar, e tempo de apartar-se;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
(Eclesiastes 3:1-8)

domingo, 9 de setembro de 2012

Amor tudo pode...

 
 
Somente saí da casa dos meus pais aos 32 anos para me casar. Não me envergonho disso. Tudo na vida tem a sua hora. E quando decidi sair, senti uma pontinha de tristeza em minha mãe. Li para ela uma mensagem que me tocou profundamente. E, aos poucos, enternecida com a mensagem, ela foi compreendendo (e eu também) que podemos estar juntos, mesmo quando fisicamente afastados. Pois o Amor tudo pode e ...
tudo aproxima...
Jamais esquecerei aquela linda mensagem:
“Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável”. (Khalil Gibran)
Um abraço, amigos do coração! E uma semana de luz! Pablito
 
Por Pablo Stolze

sábado, 8 de setembro de 2012



Uma conversa sobre Zen e Deus




Escrito por Chuan Zhi  
Traduzido do Inglês por Chuan Yuan Shakya    
 

E u a conhecia desde que ela era uma criança, mas não a havia visto por muitos anos. Ela estava agora com vinte e poucos anos, cheia de vida e energia. Ela proclamou-se ateísta e queria saber sobre o Zen porque, como ela disse, "Budistas não acreditam em Deus". Conversamos por quase uma hora.
"Porquê você acredita que não há deus?", perguntei.
"Porquê eu deveria acreditar que existe um deus se não há evidência disso? Onde está um deus que eu possa ver, tocar, ouvir, ou sentir de alguma outra forma? Acreditar em Deus é acreditar em uma ilusão."
"Então, você quer dizer que porque você não pode perceber Deus com seus sentidos, deus não existe?" eu perguntei.
Sou uma pessoa racional!" Ela enfatizou o "racional".
E se alguém mais puder perceber Deus?" perguntei a ela.
"Então eles estão se enganando."
"Como você sabe?" Continuei com a linha de pensamento. "E se eles tiverem a profundidade de consciência, a habilidade de expandir a consciência, que permite que eles percebam deus e você não?"
"Bom, eu acho que se existe um deus, eu deveria poder percebê-lo. Que habilidade alguém mais poderia ter que eu não tenho?"
"Se lembra de quando você era uma criança", perguntei, "quando o mundo parecia confuso e talvez um pouco assustador?"
"Sim." Ela disse, olhando para mim e estranhando um pouco a mudança de assunto. Mas ela continuou. "Me lembro de ter medo no meu quarto. Eu fingia que haviam cães de guarda embaixo da minha cama que me protegeriam â noite."
"Você ainda tem cães de guarda embaixo da cama â noite?"
Ela riu.
"Então, você concorda que compreensão e consciência podem mudar â medida que nós crescemos?"
"Sim?" Ela hesitou, talvez imaginando onde eu estava querendo chegar com aquele pensamento.
"Então, porque você quer acreditar que não existe deus, quando, na verdade, pode ser possível conhecer, por experiência, deus? Poderia ser que existe alguma satisfação, talvez conforto, na 'descrença' em deus?"
Ela disse que não estava entendendo onde eu queria chegar.
A mente é uma coisa engraçada, começei. Parece que não se permite aprender ou entender novas coisas a não ser que esteja em um modo receptivo -- um modo de não-negação. Quando se posiciona contra algo, não admite qualquer novo conhecimento que possa estar fora da sua atual percepção. Há muitos exemplos disso na história da raça humana -- exemplos que muitos de nós conhecemos; por exemplo, levou décadas depois que cientistas e exploradores mostraram que o mundo não era plano para que as pessoas acreditassem nisso. A mente simplesmente não gosta de abrir mão das suas crenças. Mesmo hoje há os que se recusam a acreditar que o homem já pôs o pé na lua. Podem ser uma pequena minoria, mas insistem que qualquer um que acredite nestas coisas está viajando em fantasias. Devemos acreditar neles?
Grandes descobertas acontecem quando a mente chega ao lado de fora, além das fronteiras do conhecimento existente. A teoria das forças de Isaac Newton, a relatividade restrita de Einstein, a teoria dos quarks de Gell-Mann -- suas contribuições para a ciência podem ser inquestionáveis hoje, mas levou anos até que seus pensamentos fossem considerados explicações plausíveis da natureza, mesmo por seus colegas. nenhum destes homens sabia onde suas incursões em terrenos mentais inexplorados os levaria. Suas descobertas estavam tão fora da mente-coletiva científica existente, que tiveram que inventar nova matemática para descrever e explicar as suas descobertas, de outra forma inacreditáveis.
"Mas como eu posso não acreditar em deus sem acreditar em deus?" Ela perguntou. "Existe crença e descrença -- alguém ou acredita em algo ou não acredita."
"Você acha que Einstein 'acreditava' na relatividade restrita quando a descobriu?" Perguntei. "Sabia que ele confessou que não acreditava mesmo depois de ter descoberto? Mas aquilo não fez a teoria ir embora; não afetou o fato da relatividade restrita ser verdade. Não fez diferença nenhuma em quê ele acreditava. É assim que a realidade é. Está lá quer você acredite ou não."
Ela me olhou em silêncio por alguns momentos. "A realidade é independente do que acreditamos..." ela parecia estar pensando consigo mesma.
"Quando você vai â loja você pega as chaves e vai até o seu carro. Você precisa acreditar no seu carro para dirigir até a loja?"
Dois passos de distância separam crença da realidade que está sendo acreditada. Quando falamos sobre crença falamos apenas sobre crença, não sobre algo mais -- a crença cria sua própria realidade. A crença é a resposta dualista da mente a uma idéia ou percepção. A realidade pode apenas ser percebida diretamente, antes que a mente a filtre. Depois que o cérebro interpreta a realidade a nova realidade é apenas a interpretação. Este é o primeiro passo da distância. Depois que a mente completou sua interpretação, ela verifica como esta interpretação se encaixa no resto das experiências que ela processou durante anos. Como a mente é inerentemente dualista, ou seja, como ela categoriza as coisas como verdade ou mentira, bom ou ruim, certo ou errado, ela cobre a interpretação com opinião. Este é o segundo passo da distância. Depois que chegamos neste ponto, tendemos a perder qualquer compreensão que tínhamos da realidade que começou o episódio. Ao invés de ver uma pilha de latas usadas e copos de papel em uma esquina, vemos uma "pilha de lixo"; ou ao invés de ver um homem vindo pela rua, vemos "um indigente desabrigado".
"Então, você está dizendo que não devemos acreditar em nada?" ela persistiu. "Nós não ensinamos as crianças no que acreditar e no que não acreditar para que elas possam sobreviver no mundo quando forem adultas?"
"Quando ensinamos nossas crenças para as crianças, não nos limitamos a ensinar nossas crenças? As crenças não são abstrações do que é real? Lemos uma história para nossas crianças sobre animais da fazenda e elas aprendem algo daquilo. Então as levamos â fazenda e elas vêem e sentem um porco ou um cavalo. Elas aprendem um pouco daquilo. Quando elas ficarem mais velhas, talvez nós as coloquemos num cavalo e as deixemos montá-lo. Ou deixamos que alimentem os porcos e patos. Elas aprendem ainda mais sobre os animais com estas experiências. Agora, se nós tomássemos todas as experiências delas â medida que crescerem e apenas contássemos histórias sobre os animais da fazenda, elas aprenderiam sobre eles apenas através das abstrações das histórias. Não existe uma diferença entre estes dois tipos de conhecimento? Na verdade não, mas existe uma differença no quê é conhecido. A criança que cresceu apenas com as histórias não precisaria ter no fato de que as histórias são baseadas numa realidade subjacente -- que existem, de fato, animais de fazenda no mundo mesmo que elas nunca tenha visto, tocado, cheirado ou alimentado um?"
A fé, sem crença, nos prepara psicologicamente para encontrar o real que ainda não foi vislumbrado. Por esta razão, a fé em Deus é ensinada em muitas religiões como uma forma de nos preparar para um encontro com Deus. Uma vez que o real é encontrado, a fé e a crença são deixadas como o casulo de uma borboleta. A casca protetora da fé não é mais necessária. A criança que apenas leu sobre os animais da fazenda adquire fé na sua existência, mas mais tarde na vida, talvez depois de morar numa fazenda por alguns anos, ela simplesmente sabe da existência dos animais. Não existe fé envolvida. Para ela, a noção de ter fé na existência de uma vaca é ridícula.
Alguns Budistas podem dizer que acreditam em Deus, outros podem dizer o contrário, mas a realidade de Deus é independente de qualquer coisa que qualquer um possa acreditar ou não acreditar. As religiões por todo o mundo dão testemunho da necessidade universal da nossa mente de experimentar aquilo que é maior que ela mesma. Como descrevemos algo que não tem relação ou semelhança com nada mais? Chamamos de Deus, Natureza de Buda, Alá, Jeová, Nosso Pai Celestial, ou atribuímos um som como "Om" para esta misteriosa essência â qual aludimos? No final das contas, estas são todas formas de se referir a algo que desafia todas as formas de referência.
Ela disse que não tinha pensado nas coisas deste modo antes, e então perguntou onde o Zen se encaixa nisso tudo.
"No Zen, nós meditamos para conseguirmos olhar profundamente em nossa própria natureza - transcender o ego confinador. Os pensamentos, quando filtrados pelo ego, levam a argumentos e argumentos trazem conflito e confusão. A contemplação nos leva ao entendimento e no final das contas, â sabedoria. Não interesa o que as pessoas nos dizem, ou o que possamos pensar sobre isto ou aquilo. Nós não podemos esperar viver a consciência da existência Deus com pensamentos ou por crença não questionada. Mas quando podemos ficar vazios de nós mesmos, a questão de Deus desaparece também. Nós chamamos isto de união Divina ou Samadhi"
Eu parei e ficamos em silêncio por um curto tempo. Ela parecia de repente muito cansada.
Abrir mão daquilo que pensamos saber ser verdade e falso sobre o mundo em que vivemos é uma coisa difícil, até mesmo dolorosa. Aqueles de nós que percorreram este caminho entendem isso como a morte: a morte do ego, morte da nossa noção de existência como uma entidade independente, separada de tudo mais. O Buda descobriu que é por causa de uma noção de separação que nós, como seres humanos, sofremos. O Nirvana, como ele explicou, é encontrado através do esvaziamento da mente e sua bagagem; seus apegos. O esforço é totalmente interior. Requer perseverança e uma contínua fé em que o esforço valerá a pena.
E vale.
Falamos um pouco mais e terminamos a conversa e ela me agradeceu pelas explicações. Cobrimos muito território em pouco tempo. Ela me disse que gostaria de conversar de novo outra hora, mas que queria tempo para digerir as coisas. Desejei tudo de bom para ela.

http://www.hsuyun.org/chan/pt/essays-pt/essay-pt-4.html

As quatro nobres verdades de Buda:



 1º Em maior ou menor proporção, sofremos com mágoas, morte física, perdas, tristeza - há infelicidades na vida. Não negue isso, mas fique alerta com seu sofrimento.
2º Algumas causas podem ser: apego, julgamento, inconsciência, descontentamento. Medite agora sobre o que causa sofrimento em sua vida.
3º Evite pensamentos e atitudes que gerem sofrimento.
...
4º Caminho para a Iluminação:
* Tenha consciência e compreenda os fatos.
* Fale mentalmente com benevolência.
* Tenha atenção plena; use sua energia para o momento presente.
* Tenha atenção com as palavras: use palavras para ajudar a não para ferir.
* Não prejudique ninguém, preserve "acariciar" a vida.
* Ecologia ética e profissional.
 * Esforce-se para realizar seus sonhos, mas seja equilibrado. Não pense só em você.
* Foque na sua mente: O que o satisfaz? O que te traz contentamento? O que te faz feliz?
O CONTENTAMENTO FAVORECE SATISFAÇÃO E NEM SEMPRE QUEM TEM TUDO POSSUI ALEGRIA.

Otávio Lea
 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

AS ASAS de Sandra Maitri



Por Liane Coutinho em Eneagrama

 AS ASAS DO TIPO 1 DO ENEAGRAMA
 
Na qualidade de ponto intermediário entre a Indolência do Ego (Nove) e a Bajulação do Ego (Dois), o Tipo Um temuma asa que vai dormir sobre a sua natureza essencial, por um lado, e o orgulho, por outro. No lado do Ponto Nove, ele se sente profundamente indigno e abjeto; no lado do Ponto Dois, tem uma noção exagerada daprópria grandiosidade. Portanto, temos por um lado a idéia de que o eu não tem valor, e por outro umasupervaloração do eu. Resulta daí a idéia do Tipo Um de ser uma pessoa essencialmente defeituosa; mas, com ainconsciência e a exterioridade do Tipo Nove aliadas ao orgulho do Tipo Dois, essa sensação de maldade éprojetada para fora — os outros são maus e precisam ser consertados. Além disso, preso entre a exigência que o Tipo Nove faz para si mesmo - de amar e acolher a todos os seres e coisas — e a exigência do Tipo Dois - de ser alguém que ama os outros e é amado por eles —, o Tipo Um inevitavelmente se identifica com seu superego e procura ser perfeito. E, do mesmo modo, inevitavelmente acaba por sentir-se medíocre em comparação com essa exigência exagerada de amor. A idéia de não ser perfeito tambémvem do encontro da sensação de insuficiência e abjeção do Tipo Nove com a sensação fundamental derejeição do Tipo Dois.

 AS ASAS DO TIPO 2 DO ENEAGRAMA
 
Tendo de um lado a asa do Ressentimento do Ego (Um) e do outro a da Vaidade do Ego (Três), o Tipo Dois, porum lado, sente a exigência íntima de ser uma pessoa perfeita mas se sente fundamentalmente defeituoso; e, poroutro, sente a necessidade de apresentar uma imagem perfeita. E impossível atender a essas exigências de perfeiçãopor dentro e por fora, de modo que o Tipo Dois desespera de si mesmo e volta-se para os outros em busca desalvação. Torna-se, assim, dependente deles. Sob outro ponto de vista, a moralidade do Tipo Um encontra aduplicidade e a amoralidade do Tipo Três, e por isso o Tipo Dois sente-se permanentemente culpado. Soboutro ponto de vista ainda, o impulso do Tipo Um de ser uma pessoa boa aliado ao impulso do Tipo Três deimpressionar os outros gera o hábito do Tipo Dois de buscar nos outros a aprovação e a confirmação de que éuma pessoa digna de ser amada. Além disso, o impulso do Tipo Três de criar a sua própria pessoa, aliado aoimpulso do Tipo Um de ser bom, gera o impulso do Tipo Dois de moldar-se e apresentar-se segundo a imagemde uma pessoa realmente boa e amável.

 AS ASAS DO TIPO 3 DO ENEAGRAMA

 Com a Bajulação do Ego (Dois) de um lado e a Melancolia do Ego (Quatro) do outro, falta ao Tipo Trêsuma noção intrínseca da direção e do impulso da sua vida, e ele ao mesmo tempo se sente rejeitado eabandonado pelo Ser. Em decorrência disso, ele é incapaz de perceber naturalmente a profundidade e odinamismo do seu ser e, portanto, chega à conclusão de que tem de viver a vida na superfície da suapessoa, na imagem. Acaba sentindo também que tem de tornar-se uma espécie de semideus que cria epreserva a si mesmo e à sua vida. Além disso, preso entre a dependência do Tipo Dois e a sensação deabandono do Tipo Quatro, o Tipo Três desiste de contar com as outras pessoas e vê-se como um entetotalmente auto-suficiente e autônomo. Do ponto de vista emocional, situado entre os dois tipos maisemotivos do eneagrama, ambos sujeitos à depressão e à desesperança, o Tipo Três opta por agir e mergulha decorpo inteiro na atividade, dando toda importância às suas realizações e perdendo o contato, nesse processo,com seus sentimentos.

 AS ASAS DO TIPO 4 DO ENEAGRAMA
 
Sendo o ponto intermediário entre a Vaidade do Ego (Três) e a Avareza do Ego (Cinco), o Ponto Quatro é o lugar onde a idéia de que se é um agente independente que cria as suas próprias leis e o seu próprio universo encontra-se com a idéia de que se é uma entidade totalmente separada de todas as outras. Oresultado é uma profunda impressão de dissociação em relação ao dinamismo da vida e às outras pessoas. Seu impulso, por isso, é o de fazer contato com algo de autêntico tanto em si mesmo quanto nos outros. E o estado emocional que resulta da vacuidade árida do Tipo Cinco e da nulidade interior do Tipo Três —características respectivas do mais íntimo de um e de outro — é o desespero e a desesperança no isolamento que caracterizam o Tipo Quatro. Sob outro ponto de vista, o espírito realizador do Tipo Três associado à sensação de isolamento e separação do Tipo Cinco gera no Tipo Quatro o esforço de religar-se a uma origem interior autêntica. A imagem desse tipo, portanto, é a de uma pessoa que suspira pelo reencontro com a realidade.

 AS ASAS DO TIPO 5 DO ENEAGRAMA

 Tendo de um lado a Melancolia do Ego (Quatro) e do outro a Covardia do Ego (Seis), o Tipo Cincoé a fusão do anseio por um vínculo autêntico com a origem, por um lado, e do medo e dainsegurança, por outro. É por isso que o Tipo Cinco procura conhecer o território que tem adiante de si evincular-se a esse território através do conhecimento, ao mesmo tempo em que permanece a uma distânciasegura de toda e qualquer atividade concreta. Além disso, com a sensação do Tipo Quatro de ter sido excluídoe abandonado e a ansiedade de sobrevivência do Tipo Seis, o resultado é a avareza do Tipo Cinco — aacumulação e retenção de tudo quanto possui por medo de que tudo isso lhe seja tirado. Sob outro ponto devista, a desesperança do Tipo Quatro e sua profunda certeza de que jamais será salvo encontram-se com omedo que o Tipo Seis tem das pessoas e do mundo em geral, o que resulta no autofechamento e no isolamentodo Tipo Cinco.
 
AS ASAS DO TIPO 6 DO ENEAGRAMA

 Intermediário entre a Avareza do Ego (Cinco) e o Planejamento do Ego (Sete), o Tipo Seis é a incômodainterseção de um movimento de afastamento em relação ao mundo e às pessoas (Cinco) e de um movimento degulosa absorção de todas as coisas (Sete). O Tipo Cinco se esconde enquanto o Sete sente vontade de provar umpouquinho de todas as coisas gostosas da vida; o Tipo Seis, por conseqüência, é vacilante, hesitante e cheio dedúvidas, não sabe se deve avançar ou retroceder, se deve procurar fazer contato ou resignar-se. A sensação íntimade vacuidade e esterilidade do Tipo Cinco, mais a necessidade do Tipo Sete de se sentir contente, fazem comque o Tipo seis não saiba exatamente o que está sentindo.Sob outro ponto de vista, a vacuidade árida do Tipo Cinco e o otimismo do Tipo Sete resultam naprincipal modalidade de relação objetiva na qual o Tipo Seis se coloca: a idealização de uma figura deautoridade na qual os subalternos projetam todas as suas esperanças.

 AS ASAS DO TIPO 7 DO ENEAGRAMA

No Tipo Sete, as dúvidas da Covardia do Ego (Seis) encontram-se com a ânsia de viver da Vingança do Ego(Oito). O resultado é o fato de o Tipo Sete querer sentir um gostinho de cada coisa mas, por causa do medo e dadúvida, não mergulhar a fundo em coisa alguma. À semelhança do Tipo Oito, o Tipo Sete se sente estimulado eentusiasmado por todas as coisas do mundo; mas, em virtude do medo, o contato que faz com elas éprincipalmente mental e, portanto, supostamente seguro. O Tipo Oito é voltado para os sentidos corpóreos e oTipo Seis duvida de tudo o que vê; o Sete, por sua vez, experimenta muitas coisas mas questiona todas elas.Além disso, a dúvida, a insegurança e a falta de confiança do Tipo Seis, aliadas à ânsia de ascensão e aoinstinto dominador e prepotente do Tipo Oito, resultam no visionarismo do Tipo Sete e nos planos grandiososque faz em vista de uma conquista futura, da qual ele não se arrisca a realizar mais do que uma pequena parte.

AS ASAS DO TIPO 8 DO ENEAGRAMA

Aqui, a necessidade de se sentir bem do Planejamento do Ego (Sete) encontra-se com a morte interior da Indolência do Ego (Nove). O resultado é o fato de o Tipo Oito negar categoricamente que haja qualquer coisadentro de si que cheire a fraqueza ou deficiência. Os planos utópicos do Tipo Sete encontram-se com a inércia do Tipo Nove, gerando o preconceito característico que o Tipo Oito tem em relação a todas as coisas que percebe— em outras palavras, ele só vê o que quer ver, de maneira bastante dogmática e peremptória. Além disso, como tem a visão de como as coisas poderiam ser (que lhe vem do Ponto Sete) e tem também a atençãoexteriorizada (do Ponto Nove), ele exige que as coisas tomem a forma que ele acha que devem tomar, e procurafazer justiça pelas próprias mãos contra os supostos males que percebe. Sob outro ponto de vista, a fome de estímulos do Tipo Sete alia-se à inconsciência do Tipo Nove emrelação ao mundo da Essência para gerar a luxúria do Tipo Oito, seu gosto exagerado pelas satisfaçõesmateriais e sensoriais.

AS ASAS DO TIPO 9 DO ENEAGRAMA

 Tendo por asas a Vingança do Ego (Oito) e o Ressentimento do Ego (Um), o Tipo Nove está entre obandido e o mocinho do eneagrama. Fortes impulsos instintivos nascem no Ponto Oito e encontram, no Ponto Um, poderosas proibições do superego. Necessariamente, o que resulta disso é umamortecimento dos impulsos e um entorpecimento dos movimentos. São duas forças muito poderosasque agem em sentidos contrários — num conflito que parece insolúvel —, e por isso o Tipo Nove do Eneagrama põe de molho a sua vida interior e volta a sua atenção para fora. Em virtude dessa discórdiainterior profunda e predominantemente inconsciente, o Tipo Nove procura tornar as coisas harmoniosase assim conservá-las, evitando o quanto possível os conflitos.


O QUE DIFERENCIA UM SUFI DE UM ERUDITO



Ao começo do Império Otomano, havia um sultão que se interessava pelas Turuq (pl. de Tariqa) e certo dia, perguntou a seu vizir: "Qual é a diferença entre uma pessoa culta ou erudita, e o Povo do Caminho?"

"Sua Majestade - respondeu o funcionário - caso aceites, esta noite podemos ir a um lugar onde a diferença ficará muito clara."

Horas depois, trocaram seus trajes e aparentando ser pessoas comuns, foram a uma casa-grande onde havia uma reunião da qual participavam como convidados homens cultos e pessoas da Tariqa. Ingressaram e se acomodaram num canto. Então entrou uma pessoa a quem o vizir perguntou: "Oh nosso mestre!, quem aqui é o primeiro dos eruditos?" Recebendo como resposta "Não sabes quem sou eu, para me fazer esta pergunta; eu sou o primeiro"...

Depois, apareceu um segundo, e o vizir o interrogou da mesma maneira. Enfurecido, o homem culto berrou: "Que pergunta é essa? Não sabes quem sou eu? Sou o primeiro, o melhor!"

Todos os eruditos diziam ser o primeiro, o mais importante nesse encontro. E usavam enormes turbantes.

Mais tarde começou a chegar o povo das Turuq. O vizir se aproximava e dizia: "As salaam alaykum, oh meu irmão, oh shaykh Naqshbandi! Dentre os presentes, quem é o shaykh mais importante da Tariqa?" E escutou: "Está vindo atrás de mim".

O que veio depois acrescentou: "O irmão que vem em seguida". Os que chegaram, quarenta no total, responderam: "Vem atrás de mim". E o último afirmou: "Eles acabam de passar".

Então o sultão concluiu: "Os primeiros são os eruditos, e estes últimos são os da Tariqa, que treinam seus egos aplicando enxertos para mudar más características por boas".

 

(Shaykh Nazim al-Haqqani an-Naqshband, O Caminho Naqshbandi)


terça-feira, 4 de setembro de 2012


Ontem um irmão me chamou de velha. Em um momento de reflexão peguei o livro: Muito além do meu olhar, para ler. Voltei ao sábado onde uma amiga me disse que talvez, meu Espírito seja muito antigo e me apresentou algumas características. Voltando ao livro, que me foi indicado em um sonho, pelo autor, Luiz Sérgio, cheguei a presente conclusão: o meu Espírito de fato é muito antigo e velho mesmo! Estou no meu caminho. Errei tanto! E ainda erro todos os dias, mas tudo bem! Tenho muita compaixão pela minha imperfeição. Não estou aqui para pregar, estou aqui para crescer e evoluir. Agora compreendo todas as aprovações que me foram submetidas e as outras que ainda preciso superar. Tenho muita gratidão no meu peito e muito amor. Vejo que estou no caminho certo, onde todos me apontam como velha, séria e chata. Finalmente estou tranquila e em PAZ! Que assim seja! _/\_
 
Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza