quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

ACESSOS


ACESSOS

A morte não é o final,
O tempo não é real,
Nunca sentiremos seguros o suficiente,
Somos apenas frações de segundos...
Sempre acreditamos na urgência de viver o agora,
E a deficiência nunca fora empecilho para a felicidade!
Entre baladas e conhaques cubanos,
Alta velocidade e gargalhadas fartas
E em passeios delirantes em lagoas!
Hoje percebi que somos amantes da água...
Foram momentos inesquecíveis...
Havia admiração mútua.
A inteligência e a curiosidade nos ligavam,
Nosso respeito sempre foi surreal.
Muitas loucuras de seres com sede de vida!
De uma maneira estranha sempre nos ajudamos...
Fecho os olhos e lembro do sorriso doce,
Da força de vontade e de todas as vitórias.
Um espelho fascinante,
Que se tornou uma estrela brilhante!
Fiquei aqui com as minhas neuroses
Vibrando como a luz do sol para a sua passagem.
Escuto Loreena Mckennitt e lembro a nossa descoberta!
Solto um sorriso saudoso...
Sinto muito amor por ti!
Estarás sempre nos meus melhores pensamentos!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Este é o segundo texto que escrevo para ti, mas não tive como pedir a sua opinião, aprovação e sugestão. Te amo! Vai com Deus!

Pelos túneis de Lilith


Pelos túneis de Lilith ...
Algo do absoluto repousou no meu colo
onde se aninhou por alguns minutos
até fazer-me sentir o amor profundo
e superar o medo de não ser suficiente.

Pedi ao meu coração que mantivesse a calma
para proteger o outro coração deitado em minhas pernas.
Por alguns minutos respirei o ar lentamente
para retribuir com vida plena o que se apresentava.

Por um momento, temi,
como um susto que se teme antes de haver o susto,
pois confundiu-me a grandeza de coisa tão delicada
e histórias terríveis se projetaram na duração do temor.

Mas como o que há de importante está mais abaixo,
- como na vida dos que habitam o escuro da terra-,
pude ver algo que só podia ser visto se encoberto.

E, assim, percebido tão somente a partir do mistério,
o ser-amor irrestrito amava cada uma de todas as células
e me fazia amá-las de um amor igual.

Mesmo no medo, ali estava.
Maior, vivo e batendo,
no vigor de sua promessa de ser...
enquanto houver amor, e ele sempre haverá.


Por: Helen Petry