domingo, 25 de novembro de 2012




LL

A voz paternal surgiu recentemente,
Conforta-me sussurrando:
Um homem bom com um coração ferido,
Íntegro, sensível e que se perde a todo instante.
A voz de sempre:
Aceite. Tenha paciência e muita prudência,
Fique em silêncio por enquanto.
E eu?
Do amago do self,
Onde o conhecimento é pleno, imediato e acessível,
Posso sentir com a clarividência precisa:
Do que quero ser.
Do que preciso fazer.
Do que preciso ter.
Só consigo me ver.
E me deparo com o meu egoísmo.
Percebo que a tranquilidade não é o mesmo que a solidão.
É um estado de espírito que só é acessível,
Por mim mesma.
Quanto a este homem?
Ainda em processo de conhecimento...
Ainda em processo de digestão emocional.
Nasce em mim muita gratidão e compaixão.
Serei eternamente grata.
Com ele aprendi que é possível transformar a raiva.
A raiva que existe em mim.
Sinto que finalmente despertei a “Fina” que existe em mim.
Aqui aprendi que se quiser agir em meu benefício,
O melhor é recuar e escutar o coração.
O certo é não conter e nem explodir.
Nem sei ainda descrever...
Superar a raiva me fez ficar calma.
Sentindo-me melhor.
Não perfeita, mas bem.
Capaz de seguir em frente.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza



O que eu verdadeiramento sou é o que precisa ser desenvolvido e o que eu penso que sou (ou o que eu tento parecer ser) é o que envolve.

Há dois tipos de relacionamentos: aquele em que os dois se apoiam no desenvolvimento mútuo e aquele em que os dois se envolvem mutuamente. Um é movido pela aspiração de Ser, o outro é movido pela fome carencial. Um atrai amor e amizade o outro abre espaço para espectativas frustradas e ambos sofrem as consequencias por isso.

Sergio Condé