quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Arte!!

 


Esta página sempre deu a abertura para novos talentos. Há tempos não nos movimentamos assim, e hoje, venho apresentar esse desenho realizado a mão livre e pintado em aquarela pela talentosíssima Aristhefany Schneider Marques, uma adolescente de 15 anos, autodidata, que mora em uma comunidade no interior do Espírito Santo, especificamente em Alfredo Chaves.
Aqueles que quiserem curtir este e outros trabalhos sigam o link: https://instagram.com/thefys._.chan_?utm_medium=copylink
“O título deste livro, Mulheres que correm com os lobos, mitos e histórias do arquétipo da Mulher Selvagem, foi inspirado em meu estudo sobre a biologia de animais selvagens, em especial os lobos. Os estudos dos lobos Canis lúpus e Canis Fufus são como a história das mulheres, no que diz respeito à sua vivacidade e à sua labuta.
Os lobos selvagens e as mulheres saudáveis tem certas características psíquicas em comum: percepção aguçada, espírito brincalhão e uma elevada capacidade para a devoção. Os lobos e as mulheres são gregários por natureza, curiosos, dotados de grande resistência e força. São profundamente intuitivos e tem grande preocupação para com seus filhotes, seu parceiro e sua matilha.
Tem experiência em se adaptar a circunstâncias em constante mutação. Tem determinação feroz e extrema coragem
”. Grifos nossos – Autora: Clarissa Pinkola Estés.

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

NO BREJO

 


Nunca imaginei que dizer que eu moro no brejo em uma rede social acarretaria tanto descontentamento; principalmente na minha vida profissional, e olha, que não citei nenhum nome próprio e muito menos marquei o local. - Mas sim, moro no brejo.

Recorri ao dicionário para rever o conceito:

“1 -  terreno alagadiço, lodoso; pântano, paul.

2 -  2 atascadeiro, atoleiro, charco, lamaçal, lamaceira, lameiro, lodaçal, marnel, pantanal, pântano, paul, tremedal, volutabro.”

Chego todos os dias com os calçados sujos de lama, já joguei fora dois calçados de couro legítimo (da Arezzo), o quintal fica alagado e já teve vezes de achar que não conseguiria passar com o meu carro na estrada para chegar em casa.

Não gosto de sujar os pés, não gosto da lama, não gosto dos insetos, pois sou alérgica, muito alérgica. Qualquer picada vira um calombo roxo, que arde, queima, coça e fecha a minha glote. Nunca sofri tanto com isso... dizem que os insetos gostam de sangue tipo O_,  O   tipo de sangue mais raro... que é justamente o meu...

Dependendo do local da picada e do tamanho do pânico que tenho de marimbondos e abelhas sou capaz de tirar a roupa e ficar nua. É que posso morrer com uma única picada e o hospital descente mais próximo fica aproximadamente há uns 70 quilômetros...  Desculpe-me se isso acarreta falta de compostura. Já pulei de um carro em movimento para não ser picada por um marimbondo, tirar a roupa para mim em qualquer lugar por causa de um inseto é questão de sobrevivência. E tiro mesmo!

Dizer que moro no brejo em minha rede social, não significa que estou falando mal do lugar, das pessoas, ou, muito menos sendo ingrata com a “’única” opção de emprego que tive na vida... ainda estou digerindo essa parte da “única opção de emprego”...

Morar no brejo é a maneira bem humorada que achei para descrever onde é a minha residência atual. Não tenho CEP, nome de rua, número exposto na fachada da casa, celular não funciona, linha de ônibus não existe, delivery nem pensar e durmo todas as noites com a cantoria dos sapos. A maneira como chamo o lugar que eu vivo hoje, só diz respeito a mim. Não escolhi morar aqui, o destino me trouxe.

E por falar em destino, talvez seja por isso que aguento. Há anos fiz um pacto com Deus. Coloquei minha vida em suas mãos. Esse é o meu propósito de felicidade: acreditar, entregar e confiar. O que me coloca de pé é a fé e a gratidão que sinto por estar viva e ainda ser capaz de aprender.

Escolhi ser feliz e fazer o meu melhor dentro das minhas limitações. Jamais sairia de casa para maltratar ou desfazer de uma pessoa. Não é da minha índole, mas sei que incomodo e principalmente, sei que erro, mas isso ainda é o de menos. O que mais me afeta hoje são as malditas projeções. Olho para as pessoas e sinto tristeza em razão das projeções que causo. As criticas que recebo não me afetam, ver o outro falando mal de mim, me chamar de arrogante e mal educada não me afeta. Não me afeta porque posso mudar (emocionalmente). Conheço meus defeitos e posso até ajudar o outro a falar mal de mim, sou o meu pior algoz, mas não se engane, “não sou terreno baldio, sou solo sagrado”. Sei me defender e me posicionar diante de qualquer situação.

Vejo o outro como um espelho, vou explicar, talvez desenhar... o que o outro me diz sobre mim não é meu, fui apenas um instrumento de projeção. O lugar que eu vivo e que me preocupa é esse emaranhado de más interpretações, de péssimos julgamentos, de pudores descabidos, de injúrias, de assédios moral, de ser muito julgada, de ser taxada de arrogante, auto eficiente, mal educada, de ser irredutível e me sentindo completamente incapaz, incompetente, despreparada e desprotegida. É nessa merda de lugar que eu vivo. Estou presa nesses pensamentos e condenada a sentença: do que vejo, sinto e o que é realidade de fato.

O brejo é um PARAÍSO!

Com isto, recorri ao único conforto que tive na vida por anos e que há muito tempo não me dedicava, o livramento da reflexão escrita e da exposição. Escrever é desabafar, é jogar fora o lixo do outro. É expor a minha dor e jogar essa falácia no Universo para que a transformação ocorra. A mudança que rogo é a minha transformação íntima e moral. Quero aprender o que ainda preciso aprender. Conto com um livramento para transformar essa dor. Estou aqui e agora pensando exclusivamente em mim. Egoisticamente falando: estou preocupada comigo! Estou muito preocupada. Preocupadíssima comigo... porque eu mudo (emocionalmente) e tudo muda ao meu redor. Rogo todos os dias: mudança.

Afundo no brejo para renascer. A flor de lotus só nasce no brejo, assim como o arroz e outros alimentos...

Estou aqui e agora, sem entender direito o porque de estar aqui, mas confio, entrego e sigo em retidão. Ainda preciso aprender algo. Convicta de que isso tudo vai passar.

 

Por: Lucileyma Carazza

 

 

  

 

domingo, 12 de setembro de 2021

DESAFIOS DA GESTÃO NO PERÍODO DA PANDEMIA E PÓS-PANDEMIA

Por: Lucileyma Carazza 

Estamos vivendo um momento histórico, único e atípico. O ano de 2020 surpreendeu a todos, a COVID 19 fez os profissionais de todas as áreas se reinventarem e não seria diferente com a gestão educacional.

Devemos realizar uma análise de três momentos: a) período anterior à pandemia; b) período da pandemia; e c) período pós-pandêmico.

Diante desta análise percebemos que as mudanças são inerentes à sociedade, não adaptar, por exemplo, a gestão escolar, a este novo cenário é colocar em risco a formação de seres humanos, tendo em vista que este é o papel principal da escola: formar seres humanos melhores para a sociedade, pessoas capazes de sentirem empatia, de ter respeito ao próximo e tudo mais que precisamos para ter uma vida adulta.

Destacamos alguns desafios que são inerentes à gestão escolar e que as equipes administrativa e pedagógica precisa enfrentar, os quais seriam: protocolos de saúde pública; impactos psicológicos negativos; associar a tecnologia à sala de aula; manter um bom fluxo financeiro; lidar com a evasão escolar; delegar tarefas; ensino híbrido e a retomada de conteúdos.

Analisar o futuro ainda é precoce devido as mudanças imediatas a que toda sociedade precisou se adaptar. Os gestores das escolas precisam rever o orçamento e adequar seus gastos em meio às incertezas financeiras. Os educadores e professores, que passaram a ser especialistas em internet. Os pais que estão trabalhando em esquema de “home office” e são desafiados a ensinar, ou dar aulas para os seus filhos, e finalmente, os alunos, que precisam se reajustar a uma nova forma de aprendizagem.

Todas estas mudanças imediatas estão contribuindo para que as pessoas compreendam que aprendizagem não se restringe aos muros da escola, ainda que a escola seja essencial. Certamente não possuímos respostas conclusas para a atual realidade.

A metodologia utilizada para esta pesquisa é biográfica, analisando principalmente as discussões realizadas em “lives” durante o período pandêmico e informações já publicadas, nos chamados livros clássicos.

 

 

 

1 DESENVOLVIMENTO

 

No dia 17 de março de 2020, o Brasil registrou o primeiro óbito causado pela COVID-19. Neste momento, entramos em quarenta no Brasil e as aulas presenciais foram suspensas. Esta ação tinha o objetivo de reduzir os impactos da pandemia, diminuindo o seu pico de incidência e o número de mortes.

O ano letivo que havia se iniciado com planejamento coletivo estratégico, planos de ação e metas, fora interrompido abruptamente e nada daqui que havia sido planejado fazia mais sentido. Nesse momento não estávamos mais garantido aprendizados, pois, precisávamos garantir as vidas.

A solução imediata encontrada para darmos continuidade ao aprendizado foi a de realizar o ensino à distância. O mundo virtual passou a ser o nosso mundo real e fomos nos compreendemos nesse novo espaço.

Neste momento, vimos saltar as desigualdades sociais arraigadas em nosso cotidiano. Com uma estrutura tecnológica precária procuramos garantir a todos a importância do isolamento social.

A educação apoiada em suas diretrizes garantiram a autonomia da escola para reconhecer a sua realidade e propor novas formas de interação com grupos no WhatsApp, vídeos no youtube para realização de lives  e outros.

Na atual conjuntura pandêmica, a educação precisou se reinventar. Estamos nos reinventando mais humanos, mais gratos, mais solidários e seguimos firme com a responsabilidade de esperançar.

 

É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar-se é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar-se é juntar-se com outros para fazer de outro modo. (P110-111. Paulo Freire. 2014. Pedagogia da esperança. São Paulo: Paz e Terra.

 

Para darmos continuidade ao nosso projeto realizamos uma análise crítica destacando três momentos da educação no Brasil:

a)    Período anterior à pandemia:

educação no Brasil, segundo o que determina a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), é responsabilidade do Governo Federal, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, que devem gerir e organizar seus respectivos sistemas de ensino. Cada um desses sistemas educacionais públicos é responsável por sua própria manutenção, que gere fundos, bem como os mecanismos e fontes de recursos financeiros.

A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), valoriza a proposta de uma gestão democrática e participativa incentivando uma formação profissional diferenciada para uma atuação também diferenciada. O ensino convencional, tradicional, na qual o professor transmite o conhecimento que possui, através de aulas expositivas, para seus alunos, sempre num local físico, a sala de aula.

Neste período já utilizávamos o Ensino à Distância (EAD), mas, muito sutilmente em alguns casos específicos.

 

A educação à distância será parte natural do futuro da escola e da universidade. Valerá ainda o uso do correio, mas parece definitivo que o meio eletrônico dominará a cena. Para se falar em educação à distância é mister superar o mero ensino e a mera ilustração. Talvez fosse o caso distinguir os momentos, sem dicotomia. Ensino à distância é uma proposta para socializar informação, transmitindo-a de maneira mais hábil possível. Educação à distância, por sua vez, exige aprender a aprender, elaboração e consequente avaliação. Pode até conferir diploma ou certificado, prevendo momentos presenciais de avaliação. (DEMO, 1994, p. 60).

 

b)    Período pandêmico:

Ocorre a transposição das aulas presenciais para aulas em ambientes virtuais. Deparamos com o despreparo dos docentes para o uso de ferramentas tecnológicas e para o uso de ferramentas para aulas virtuais, e em muitos casos, curvando para ausência de recursos tecnológicos dos alunos e de suas famílias.

Esse novo método de educação à distância, já era previsto pelo Decreto nº 2.494 da Presidência da República, regularmente o artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o qual, reforçamos a veracidade desse sistema destacando:

 

Educação a Distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. (BRASIL, 1998, não paginado).

 

A educação presencial nunca será substituída pela educação à distância, porém, a viagem pelos ambientes virtuais está apenas começando, pois a cada momento, são desenvolvidas novas tecnologias, para facilitar nossas vidas, e aproximar o distante para aqueles que muitas vezes não podem alcançar. De acordo com Belloni (2001):

 

Do livro e do quadro de giz à sala de aula informatizada e on-line a escola vem dando saltos qualitativos, sofrendo transformações que levam de roldão um professorado menos perplexo, que se sente muitas vezes despreparado e inseguro frente ao enorme desafio que representa a incorporação das TIC ao cotidiano escolar. Talvez sejamos os mesmos educadores, mas os nossos alunos já não são os mesmos (BELLONI, 2001, p. 27)

 

Os docentes passaram a conviver com a insegurança do desenvolvimento de uma proposta metodológica virtual à distância e diferenciada que atenda aos objetivos expressos nos planos de ensino, do projeto pedagógico da escola e ao mesmo tempo aos interesses e necessidades dos alunos.

A atual prática pedagógica virtual, dentre outras questões, passou a exigir um docente que tenha um bom conhecimento de recursos tecnológicos, para a utilização de ferramentas que lhe possibilite gravar aula, editar aulas, postar aulas, ministrar aulas ao vivo, disponibilizar atividades em ambientes virtuais de aprendizagem, além de outras atividades. Dessa forma, ao repensar a própria prática e as influências da mesma nos estudantes, o docente deverá considerar, neste momento de transformações educacionais significativas, a concepção de que:

 

Educar significa, então, capacitar, potencializar, para que o educando seja capaz de buscar a resposta do que pergunta, significa formar para a autonomia. (GADOTTI, 2010, P.13).

 

Neste contexto, criamos autonomias significativas em dois lados: os docentes com autonomia buscando novos conhecimentos para enfrentar os novos desafios da prática profissional, como para os estudantes, que deverão compreender esse novo modelo de aula, assumindo uma postura de mais autonomia educativa, de investigador, de pesquisador e de construtor do próprio conhecimento.

c)    Período pós-pandêmico:

Sendo intitulado como o “novo normal educacional”, só irá se concretizar com o retorno das atividades presenciais, mesmo que esse retorno seja em forma de rodízio repleto de restrições.

A pandemia provocou a possibilidade de se repensarem os modelos atuais de ensino, os modelos estruturais das escolas, as práticas de gestão, o processo de ensino e aprendizagem.

A gestão escolar deverá assumir uma proposta mais participativa e menos centralizadora, de maior proximidade com a comunidade escolar, pautada em princípios e valores éticos. Muito ligada aos protocolos de saúde, com especial preocupação em relação à saúde dos estudantes e funcionários da escola.

Uma das maiores preocupações deverá residir na obtenção de estratégias motivacionais, tanto para os estudantes como para o corpo docente, em função da preposições de alteração para o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem.

O projeto pedagógico da escola sofrerá reestruturações, visando uma melhor adequação as novas propostas e possibilidades de ensino.

A maior preocupação, entretanto, ainda deverá ser com a obtenção de melhorias nos índices avaliativos da escola, que, certamente, se agravará em função das desigualdades socioeducacionais.

Destacamos alguns dos principais desafios para uma boa gestão escolar no retorno às aulas presenciais, os quais seriam:

Protocolos de saúde pública: A ideia é que a escola esteja apta para receber e orientar uso de máscaras, álcool em gel, distanciamento social com marcações feitas no chão, criar escala de entrada e saída das turmas, evitar circulação em espaços comuns e realizar refeições dentro das salas de aula. Além disso, reforçar a limpeza e ventilar os ambientes.

Impactos psicológicos negativos: O prolongamento desse distanciamento tem efeitos negativos na saúde física e mental provocados por medo de infecção, frustração, tédio, informações divergentes, falta de contato social, falta de espaço em casa e até falta de renda. Para diminuir estes efeitos, várias ações conjuntas devem ser realizadas, como o comitê de pais, que tem papel conciliador na escola; apoiar hábitos saudáveis de alimentação; psicólogos oferecendo serviço de apoio e assistência social para ajudar os pais a lidar com problemas familiares. O ponto chave ao discutir a reorganização das atividades educacionais por causa da pandemia situa-se em minimizar os impactos emocionais das medidas de isolamento social na aprendizagem dos estudantes, considerando a longa suspensão das atividades educacionais de forma presencial nos ambientes escolares. O professor deve ser um exemplo vibrante, o centro da motivação dos alunos.

Associar a tecnologia em sala de aula: A pandemia veio para deixar clara a urgência da integração entre a tecnologia e a escola. Provavelmente, quando o isolamento social acabar, as escolas passarão a investir mais em recursos tecnológicos já que todos puderam sentir na prática o quanto eles são úteis. Não só na sala de aula mas para a gestão da escola como um todo.

Manter um bom fluxo financeiro: controlar as finanças pode ser uma das partes mais difíceis do trabalho de um gestor. A melhor forma de resolver isso é mantendo uma atualização constante das entradas e saídas.

Evasão escolar: para lidar com esse problema, a primeira coisa a se fazer é entender por que os alunos estão deixando a escola, pois, podem existir vários motivos como: dificuldade no aprendizado, problemas financeiros, aluno com necessidades especiais, “bullying” ou assédio, problemas familiares etc.

Delegar tarefas: alguns gestores encontram dificuldades em delegar tarefas, o que é de grande importância para uma boa gestão escolar. Se sobrecarregar com as demandas gera um grande transtorno emocional.

Ensino híbrido: Metodologia que envolve tanto as aulas presenciais quanto as remotas, possibilitando que em determinados momentos o processo de aprendizado ocorra na escola, com outros em que o aluno pode estudar sozinho, na sua própria casa.

Retomada de conteúdos: tido como o maior impacto do retorno às aulas presenciais será a retomada dos conteúdos referentes ao ano letivo de 2020. Será necessária a elaboração de plano de ação e estratégias junto ao corpo docente onde deverá será realizado uma análise meticulosa com o perfil dos alunos.

 

2  CONCLUSÃO

 

Tendo como referencial a nossa realidade educacional e os novos desafios advindos com a pandemia e pós-pandemia, juntamente com a obtenção de melhorias de ensino, tivemos o objetivo de analisar a atual realidade da gestão escolar e da gestão da sala de aula, visando propor alternativas a serem consideradas nesse novo contexto socieducacionais.

Contextualizamos a importância da gestão democrática e participativa, além dos novos desafios da gestão administrativa, pedagógica, juntamente com os novos desafios de gestão de sala de aula considerando as consequências da pandemia e pós-pandemia.

Podemos concluir que, por mais triste e difícil que tenha sido esse período, os docentes não desistiram de sua missão e continuarão movendo montanhas, sempre em busca do aprimoramento do ensino, com novas adaptações e metodologia de ensino.

 

3  REFERÊNCIAS

 

LOBO NETO, Francisco José da Silveira. Regulamentação da Educação a Distância: caminhos e descaminhos. In: SILVA, Marco (org.). Educação online. São Paulo: Loyola, 2006.

MARINI, Janete Aparecida da Silva et al. Aprendizagem autorregulada de estudantes de Pedagogia: suas estratégias de aprendizagem, teorias implícitas de inteligência e variáveis motivacionais. 2012.

MIGUEL, F. K. Psicologia das emoções: uma proposta integrativa para compreender a expressão emocional. Psico-USF, Itatiba , v. 20, n. 1, p. 153-162, abr. 2015.

FERREIRA, Naura S. C. (Org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

GADOTTI, Moacir. Qualidade na Educação: Uma Nova Abordagem. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2010.

LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

LÜCK, Heloísa. Liderança em gestão escolar. 6. ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2003.

PAIVA, Francisco J. de. Gestão participativa: impactos sobre a produtividade organizacional. Curitiba: Appris, 2016.

SCHÖN, Donald A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: ARMED, 2000

BELLONI, M. L. Educação à distância. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2001.