quarta-feira, 30 de setembro de 2015

OLHAR





OLHAR

Insight catárticos
Transbordam a alma!

Existe um sinto muito
Uma tristeza no fundo

Uma falta de assunto
E um desejo de transgressão

A cicatriz está evidente
E me responsabilizo pela dor

Sou o meu maior algoz
Responsável pelas minhas escolhas

O julgamento, a vergonha e a culpa a mim pertencem
Não sinto orgulho por determinadas atitudes

Vivi o que precisava ser vivido
O que necessitava ser amadurecido

Agradeço a experiência
E acolho a minha loucura

Não há mais nada a ser feito
Estou incrédula nesta relação sem reciprocidade

Nesta via de mão-única
E sem retorno

Não tenho nada a perder
O tempo é o meu aliado

Sou merecedora de uma vida plena
De relacionamentos saudáveis

A falácia é para reforçar os pensamentos
Elevar o padrão vibratório...

Neste ciclo da vida
Existe muito amor em meu ser

Um pacto com a felicidade
Num lugar aonde quero estar

É a minha atitude de vida,
Para a vida e pela vida.

A minha única opção!


Por: Lucileyma Carazza

AMOR OU MEDO?


O QUE VOCÊ ESCOLHE?

Olá! Tudo bem por aí?

Os antigos taoístas diziam que o Universo era composto por duas forças primordiais: contração e expansão - Yin e Yang. Os índios Cherokee diziam que todo homem possui dentro de si dois lobos: um bom e um mau. Sigmund Freud, o pai da psicanálise, nos idos de 1800 nos atentou para a existência de duas pulsões que movem o homem: pulsão de vida e pulsão de morte.

Céu e terra, dia e noite, lua e sol: desde sempre a vida na tridimensionalidade vem sendo regida pelos opostos complementares. Afinal, sem contraste não há experiência - como saber o que é o frio sem o quente, o molhado sem o seco, o amargo sem o doce? Nós precisamos dos opostos pois, sem eles, simplesmente não existe experiência.

Na sua opinião, qual é o oposto da paz? Guerra, certo? E de julgamento? É compreensão, não? E de amor? Na sua opinião qual é o oposto de amor? Raiva? Ódio?

Para mim o oposto de amor sempre foi o MEDO. Pois enquanto o amor nos impulsiona e nos faz abrir o peito, expor nosso coração em um grande SIM à vida, o medo nos prende. O medo nos retesa. O medo nos faz nos encolhermos, assustados, temerosos, reticentes. Quando sentimos medo nos fechamos e nossa resposta ao que está acontecendo à nossa volta é clara: NÃO. Seja qual for a causa de nosso medo, nossa resposta é NÃO. Não queremos experimentar aquilo em que nosso medo nos instiga. Tenho medo de ser assaltado? Então não quero ser assaltado. Não é por aí?

A questão é que, quando sentimos medo de algo, o que fica registrado em nossa mente e, consequentemente, em nosso campo energético é exatamente aquilo do que temos medo. Por exemplo, façamos uma brincadeirinha: eu te desafio a não pensar em um assalto, e... Pronto. Você pensou no assalto. Depois pode ter "despensado". Mas se você pensa que não quer ser assaltado o que fica registrado no seu campo é ASSALTO. Se você não quer ser desrespeitado o que fica é DESRESPEITO. E se você não quer ficar doente o que fica é, infeliz e justamente, DOENÇA.

Então agora eu te pergunto: do que você tem medo? E quais as situações que você teme enfrentar e que, por isso, insiste em tentar evitá-las?

Certa vez perguntaram, à Madre Tereza de Calcutá, os motivos pelos quais ela nunca aceitava participar de manifestações contra a guerra, a fome e a pobreza. Sua resposta foi que quando houvesse uma manifestação para a paz e para a abundância de recursos para todos os seres, ela participaria. E agora você já entende o porquê.

Por isso, uma de minhas frases bíblicas preferidas é: "Orai e Vigiai". Porque nosso papel é exatamente este, vigiar para que nossos pensamentos nos aproximem daquilo que desejamos viver ao invés de caminhar em direção àquilo que nos amedronta, nos angustia e nos aflige. Quando pensamentos negativos surgirem - e eles sempre surgem - nosso papel é respirar fundo e transmutar a energia do medo em amor. Transformar as imagens ruins que invadem nossa tela mental em imagens agradáveis daquilo que desejamos experimentar.

Quando conseguimos fazer isso toda a nossa energia muda. A ansiedade vai embora e o que fica é a certeza de que todos os nossos sonhos já se tornaram realidade e se encontram à nossa espera, logo ali na frente, dobrando aquela esquina.

Espero que minhas palavras tenham feito tanto sentido para você quanto para mim, e que você esteja desfrutando de saúde e tranquilidade!

Com meus votos de paz, bem e abundância, hoje e sempre,

Flavia Melissa
"Quando você deixar de se chatear pensando que os outros deveriam mudar e passar a se concentrar em sua própria mudança, as coisas boas vão começar a acontecer. Primeiro, você se sentirá melhor consigo mesmo. Segundo, você passará a ter pensamentos positivos em relação aos outros e passará a entendê-los melhor; como consequência, os outros começam a ter uma atitude mais positiva em relação à você. É uma reação em cadeia, percebe? E a partir daí tudo flui de maneira muito mais positiva. Lembre-se: existem muitos benefícios ocultos na mudança pessoal."

- Brahma Kumaris –

FORJANDO A ARMADURA,


Rudolf Steiner

Nego submeter-me ao medo,
Que tira a alegria de minha liberdade,
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho,
Que me amarra,
Que não me deixa ser direto e franco,
Que me persegue,
Que ocupa negativamente a minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias.
No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.
Eu quero viver, não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro.
E não porque encobri meu medo.
E quando me calo, quero fazê-lo por amor.
E não por temer as consequências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só por medo de acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros, pelo medo de que possam impor algo a mim.
Por medo de errar não quero tornar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me
sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de que senão poderia ser ignorado.
Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.