quarta-feira, 23 de julho de 2014

- 30 dias dos 100diasdeGRATIDÃO – RAIVA



RAIVA

Não quero ficar aqui
Parada, olhando e esperando;
Melhor dizer: curando.
A vida passa na velocidade da luz
É hora de viver.
A raiva movimenta
Me tira da inércia
E da estagnação.
O passado fica no seu lugar
O presente é fértil e quero semear
O futuro deixa onde ele está.

Por: Lucileyma Carazza

Neste dia agradeço a raiva benéfica que me conduz e a vontade de crescer e realizar sonhos.

- 30 dias dos 100diasdeGRATIDÃO


“As armadilhas da mente são inúmeras, uma delas é a culpa. A pessoa facilmente resvala da vítima para a culpa e condena-se por estar numa situação ruim. Essa é uma forma de se manter no buraco. Autorresponsabilidade não é se culpar, mas sim, reconhecer o que dentro de você está te levando para o buraco, para aquela situação negativa, quer seja uma dificuldade financeira ou afetiva; quer seja uma insatisfação profissional ou mesmo uma angústia existencial.” Prem Baba

Xamanismo



"Busco força, não para ser maior do que meu amigo, mas para lutar contra meu maior inimigo – eu mesmo.(...) Oh! Grande Espírito do Oeste, a Terra do Sol poente, com Tuas elevadas e livres montanhas, profundas e extensas pradarias, abençoa-nos com a sabedoria da paz que segue a contenção e a liberdade de quem vive como túnica flutuante nas asas da vida bem disciplinada. Ensina-nos que o fim é melhor que o começo e que o por do sol não glorifica nada em vão. "
[Preces Xamânicas]

“O Xamanismo é algo muito distinto das plumas e tambores que habitualmente interessam às pessoas que se aproximam dessas matérias. A essência do Xamanismo é a arte do trabalho com o outro. É o elemento intuitivo que não passa pela razão dos livros e do cálculo. O Xamã atua por presença, por contágio. O verdadeiro terapeuta também o faz. Pois, mais que fazer algo específico, o terapeuta improvisa com sua essência a fazer o que é necessário. Também podemos dizer que o Xamanismo pretende o mesmo que todo caminho espiritual, terapêutico ou outro. Todos eles levam ao mesmo fim através de distintas paisagens, segundo cada especialidade o sistema de simbolização... O Xamã não tem que falar a linguagem de ninguém em especial. Quem tem a experiência, não se amarra às palavras.

Por: Cláudio Naranjo

“Nos contos de fadas, como nos mitos, o tapete representa um meio de locomoção, mas de um tipo determinado — do tipo que nos permite ver em profundidade o mundo assim como a vida em qualquer sentido. Nas histórias do Oriente Médio, ele é o veículo para o vôo espiritual dos xamãs. O corpo não é um objeto inerte do qual lutamos para nos livrar. Visto da perspectiva correia, ele é um foguete, uma série de trevos atômicos, um emaranhado de cordões umbilicais neurológicos que nos ligam a outros mundos e outras experiências.

(...)

Uma mulher braba não tem força suficiente para assumir, no lugar de todo mundo, um arquétipo extremamente almejado sem entrar em colapso. A mulher braba está em processo de cura. Não costumamos pedir a um convalescente que carregue um piano escada acima. A mulher que está voltando precisa ter tempo para se fortalecer.”


Conto: Pele de Foca, pele da alma - CLARISSA PINKOLA ESTÉS – MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS