segunda-feira, 31 de março de 2014

REMISSÃO


REMISSÃO

Vespeiros existenciais,
Cruzes e precipícios,
Abortos e exclusões,
Raiva e pirraça,
Depressão e alucinação,
Burrice e angústia,
Preferências e luto!
O apego à tristeza
E a tudo que causa ressentimento,
A esperança adiada escureceu o coração.
Exaustão emocional...
No cansaço entreguei as dores,
Pois, tenho sede de vida.
Meu coração esteve doente,
Abriu mão de sonhos,
Agora, necessita renascer,
Reverenciar, perdoar,
Agradecer todos os confortos e desconfortos...
Vesti um sorriso e decidi lutar com garras de onça!
É que ser infeliz é muito fácil
E me desafiei a renascer!
Caminhar ao encontro da Luz
Com um coração Franciscano,
Com a intuição da grande mãe Terra
E com o intelecto do Universo de Deus.
Sou “UNA” e com a essência de um coração
Em processo de transformação.
Sou centelha de VIDA!
Alonguei a Esperança e alinhei com a Fé
Entregue a um caminho próspero.
Abdico as chagas que causam transtornos,
Pois, a minha FÉ é sobrenatural
E vou sustenta-la com todo amor existente em mim.
Fiz o melhor e aprendi a me amar.
Eis o mistério e o milagre:
Quando nos amamos estamos prontos
Para amar todas as outras dadivas.
Foi assim que renasci sem sequelas
Na urgência do amor...
“Porque não existe ninguém mais influente que Deus”!


Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

domingo, 30 de março de 2014

O medo de Amar

O medo de Amar

A verdade é que cada vez que chego muito perto de alguém e mostro meu coração, fico apavorada. Com medo de não ser acolhida, de não ser bem recebida, de ser rejeitada.

A verdade é que cada vez que imagino que não vou ser amada de volta, fico ressentida, muito assustada… E aí, começo a tentar controlar, ganhar, manipular… E aí, me afasto de mim…

A verdade é que é muito difícil pra mim confiar. Confiar em mim. Talvez porque ache que não mereça ainda. Que preciso fazer alguma coisa pra conseguir, pra ser digna de receber. Então fico tentando consertar o outro, olhando pro defeito do outro, pra fugir da minha própria incapacidade, da minha própria inabilidade, da minha própria fragilidade.

E o pior é que quando tento controlar e manipular, pra ter a ilusão da garantia do amor, sei que não estou eu mesmo sendo querida. Por mim… Mas pelo que faço ou pareço ser. E entro em um vazio profundo, uma dor tão doída…

E aumenta o ressentimento. E me sinto magoada.

A verdade é que me perco de mim quando desejo o amor. É que não sei o que fazer, oucomo fazer. Quando o melhor é não fazer nada. É contemplar, é parar, é observar. Até pra ver o que o outro quer. Até pra ver o outro.

É prender o pássaro na gaiola. É ver suas asas ali, mas impedi-lo de voar.

Eu tenho vontade sim, de pular no abismo dos meus sentimentos. Mas me falta coragem. Então fico olhando pro abismo, daqui, da minha vidinha amareladamente perfeita.

E, de verdade, isso não tem nada a ver com ninguém, mas comigo. Solitariamente. Com a solidão gigante que é não estar tão perto de mim, não estar tão de bem comigo. Com o medo de assumir o que realmente quero fazer, de expor completamente a minha verdade. O medo de ficar pequena demais diante de alguém, com a vontade de estar segura demais para dar o próximo passo.

A verdade é que tenho Eu, medo de amar.

“O medo de amar é o medo de Ser Livre”

Porque se eu amo, simplesmente amo, sem querer nada, sem pensar em nada, sem controlar nada, mostrando e fazendo o que quero, sendo o que sou, me assumo inteira.Mais simples, direto, honesto, arriscado sim, mas menos complicado e mais feliz.

Por: Paula Jácome

quinta-feira, 27 de março de 2014

CRISÁLIDA



CRISÁLIDA
Posted on 27/03/2014 by Paula Jácome

Me sinto em uma crisálida. Não vejo nada e escuto sons abafados… E não sei ainda a borboleta que vai sair.

Esses momentos em que está tudo em movimento e a gente só consegue, ou pode, ficar parada. Em que o caos se instala. Um terremoto te atinge. Nossas estruturas estão abaladas. O conforto acaba e tudo começa a ruir. Não há esperança ou se consegue terexpectativa. Vislumbre algum do horizonte se manifesta. É tudo neblina nebulosa.

Não se respira. Avida para.Melhor, dá vontade de parar com a vida e voltar, mas agora já foi. É impossível. Dá vontade de por o dedo na cara do destino e brigar. E perguntar: Qual é a graça? O que você quer de mim? Eu só queria o céu estrelado… Mas as estrelas estão longe demais para serem alcançadas…

Eu que tinha tudo planejado, estava tudo certo, anotado na agenda. Vou ser feliz assim e assado. Check! Minha vida estava linda e perfumada e sob controle. Eu me sentiasegura, mesmo que não absurdamente feliz. Mas quem é absurdamente feliz? Alguém? Alguém? Ninguém, não é?

Que ideia de girico foi essa de colocar em meu coração esse comichão esquisito que quer mudar tudo? De novo? Já não estava bom assim? Raiva do destino. Raiva de querer, de não saber, de ter que esperar. De não poder. De não assumir o meu próprio poder. De me permitir me perder.

O único movimento, sensato ou não, é parar. É entregar. É não fazer. É aceitar. Devagar. De vagar. Divagar. Passo por passo. Onda por onda. Sem pular nenhuma. Olhando e olhando e olhando pra ver de novo no que dá. Mas está escuro demais pra ver. Longe demais pra visão ser clara. Estranho demais pra compreender.

E me sinto sufocada. Por mim mesma.

Mas aceito pelo menos o que aprendo. E já aprendi que não há como brigar com o que é maior do que eu. Então, mesmo indignada, eu aceito. Eu digo sim, venha o que vier. Se tudo der errado, e dar errado é só as coisas não saírem como o imaginado, eu vou aprender. Não é pra isso que a gente vem aqui? Pra aprender? Então, eu posso ter paciência. Pelo menos um pouquinho… Não quero mais brigar com o destino, quero agradecer…
Tomara que a borboleta seja azul brilhante – gigante!


http://chaentreamigas.com.br/?p=6933

quarta-feira, 26 de março de 2014

SEDE


SEDE

De água límpida,
Serena,
DELICIOSA,
Corrente,
FLUENTE,
Fresca...
Saciada!
Tsunami,
De suor,
Cansaço,
Exaustão,
Gemidos,
Caricias,
SUSPIROS,
Gargalhadas...
SEDE!!!!!!!!!!!!!!

Por: Gostosura




(FA)

segunda-feira, 24 de março de 2014

AS BRUNAS

AS BRUNAS

Ando cansada de mim,
Dos meus defeitos, dos meus erros
E principalmente deste ego...
Este insano que insiste em me derrubar.

Ando cansada de mim,
Estou descrente com o mundo
E com o caminho que percorri.
O discurso é rico
E não corresponde com a atitude.

Anda cansada de mim,
Talvez seja carência, solidão
E a raiva ruminando...
Sentimentos que me afastam
De um sonho bom...

Anda cansada de mim!
É que esta infelicidade assola
Pelos motivos que me levaram a sentir...
Sinto vergonha pelos erros
E pela tirania torpe que me envolvem.

Ando cansada de mim
E resolvi me desmaterializar,
Apagarei todos os conceitos, defeitos e defesas...
Ficarei cega, surda e muda para recomeçar,
Na esperança de encontrar alguma virtude em qualquer lugar.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza


sexta-feira, 21 de março de 2014

NOSTALGIA

NOSTALGIA

O Olhar,
A respiração,
A pele,
O cheiro,
O suor,
O gemido,
O gosto
Do gozo... na sua boca!


Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

quinta-feira, 20 de março de 2014

O MEU AMOR


O MEU AMOR

É um coração na balada de Olsen Olsen,
Uma mente pacificada ao som Lazy Days,
O instinto na trilha de Carmina Burana,
Que em sintonia melódica acoplam Bolero de Ravel...

Músicas que guiam, que equilibram
E desabrocham os seres...
Estou enamorada com o simples fato de amar
E de ter a oportunidade de compartilhar!

Te fito, te sinto e te capto
Neste amor fantasioso e real.
Me virei do avesso e aprendi aceitar
Tudo aquilo que não possui explicação.

Apenas vivencio e deixo fluir,
Sem planos ou planejamentos.
Aprendi a confiar e entregar
Sem cobranças ou justificativas.

Como as marés,
Como os fluxos das águas doces,
Como as fases da Lua e do ano...
O meu amor existe em mim...

Cansei de conceitos, conselhos, teorias
E terapia para justificar o injustificável.
Simplesmente amo
Tudo aquilo que Universo me proporciona.

Não é uma regra cartesiana,
Nem questão de amor próprio,
Ou, uma disputa de “egos”,
Simplesmente é o amor que sinto...

Com momentos inesquecíveis,
Felizes e tristes como em toda relação.
Que nasceu em mim e que não é estático
É apenas um sentimento sublime!

Que insiste em estar aceso
Que me trás vida e força!
Que me inspira, transborda
E que é muito nobre!

Sem explicação!
Ele apenas existe,
Sendo torto ou certo,
Comungando toda a minha generosidade.

Despertei para a loucura,
Me joguei em abismos e renasci.
Um sentimento puro e raro,
Do qual reverencio com toda a minha vitalidade.


Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

quarta-feira, 19 de março de 2014

SILÊNCIO


SILÊNCIO

Com o tempo aprendi que o silêncio é a maior defesa. Já faz alguns anos que desafiei a mim mesma a transformar tudo aquilo que me causa dor, ressentimento, todo o comportamento que desgasta, que suga energias, que me deixa estagnada, que tira a minha espontaneidade, que me proporciona solidão, raiva, insônia, tristeza e morte.

Nesta caminhada morri e renasci diversas vezes. Conheci pessoas, revi e aprendi novos conceitos. Olhei para mim e vi todos os ciclos viciosos dos quais fazia questão que permanecessem em minha vida...

Aprendi que somos espelhos e projeções, que somos algozes e vítimas, que não existe o bem e o mal, que a maioria das pessoas simplesmente não se importam, que outras, estão exclusivamente voltadas para as suas frações de verdades, sobrevivência, subsistência e suas versões de vida, conceitos e interpretações.

Aprendi que a inconsciência precisa tornar-se consciência para evoluirmos rumo à sabedoria. Aprendi que primeiro eu transformo, posteriormente, as pessoas percebem a minha mudança e mudam também. Aprendi que por mais que me esforce sempre vou cair em um ciclo vicioso, ou buraco, e que, nunca estarei completamente livre dos meus defeitos.

Aprendi que pena é desprezo, que compaixão é piedade e que o medo é apenas um desejo. Aprendi a suportar desconfortos sem acusar e deixar que o Universo conspire. Aprendi que o AMOR é a libertação e o único caminho a ser percorrido.

Olhei com compaixão para o meu ego e senti muito tristeza. É que ele nasceu na minha infância e naquela época ele me foi útil porque não possuía defesas. Mas hoje, ele me atrapalha muito, por isto, me perdoo e recomeço.  É que o “ego” quer porque quer, é egoísta, pirracento, cego e desgovernado...

Diante de todos os meus erros e de tudo aquilo que não aceito digo: SINTO MUITO, ME PERDOE, ME LIBERTE, OBRIGADA, AINDA NÃO ESTOU PRONTA.

Me responsabilizo pelas minhas provações e as “brunas” da minha alma se abrem me mostrando o quanto o Universo é belo, generoso, o quanto sou afortunada por estar tendo todas as experiências nesta vida e o quão pequena eu sou.

Quando me olho e transformo, tenho a oportunidade de olhar para o próximo sem acusar, libertando dos julgamentos, com a oportunidade de reverenciar, recomeçar, semeando uma nova semente repleta de afetos integrais, e não, superficiais.

Primeiro silêncio, olho para mim, olho ao redor, liberto todos os julgamentos, perdoo e recomeço. NÃO É FÁCIL, mas, estou no meu caminho. Sou grata aos meus erros por ter a oportunidade de sair das trevas e caminhar para a Luz.

Sou centelha divina, sou solo sagrado, sou um ser humano na remissão de pecados, com FÉ, disposição e muita ESPERANÇA no coração. 


Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

FUNDO DO POÇO


segunda-feira, 17 de março de 2014

SER FELIZ


SER FELIZ

Fique feliz
porque outras pessoas estão felizes.
Um brinde aquele seu amigo que saiu da fila do desemprego,
ou que encontrou um novo amor.
Fique feliz
por soldados de uma guerra que não te afeta,
acabam de se abraçarem para selar a paz.
Fique feliz
pelas pessoas que você nem conhece,
mas que já não tem problemas de saúde.
Fique feliz
porque o filho de outras pessoas estão
em escolas melhores e não mais mendigam nos semáforos.
Fique feliz
porque uma pessoa que você nunca viu, e provavelmente nunca verá,
está dando seu beijo pela primeira vez.
Fique feliz
porque a mãe e o pai de alguém
está chorando de felicidade vendo seu filho com o diploma na mão.
Sorria
porque alguém deixou de ser analfabeto. Pela criança que começou a andar.
Pelos pais e avós que voltaram a ser criança.
Fique feliz pelo seu amigo que agora tem mais dinheiro e não anda mais de ônibus, mas de bicicleta.
Fique feliz porque alguém ao sul de Angola ou a leste da Tanzânia acaba de dizer: eu te amo.
Fique feliz por aqueles que saíram do aluguel, e mas ainda,
por aqueles que conseguiram seu teto.
Fique feliz
por aqueles que também tem ceia, ou não,
mas que já não disputam migalhas nas calçadas.
Fique feliz
porque sabe que o Deus que você acredita, não é seu personal trainer, e ele também deve atender as orações de outras pessoas.
Fique feliz
em saber que o brilho de outras pessoas
não é o aquilo que te traz escuridão, mas a luminosidade.
Fique feliz
porque o outro pode simplesmente
ser você recebendo de volta
tudo aquilo de bom que você desejou aos outros.

Sergio Vaz

sábado, 15 de março de 2014

QUANDO ME AMEI DE VERDADE




QUANDO ME AMEI DE VERDADE

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome… Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passam de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!

*Lindíssimo texto de Kim McMillen

Dedico esse texto todos os amigos da página..
Que consigamos a plenitude seguindo nossos preceitos com autenticidade, humildade e, principalmente, RESPEITANDO nosso semelhante.

Carinho especial para Lucileyma e Bruninha, amigas de todas as horas!!

(Juliana)

sexta-feira, 14 de março de 2014

RECALQUE


RECALQUE

Se é uma desistência, ou aceitação!?
Ando cansada, com preguiça
E resolvi largar para lá.
Na exaustão concluo que:
Vivemos o que precisamos viver,
Erramos inúmeras vezes,
E voltamos sempre aos mesmos ciclos viciosos;
Que com o tempo, vão se dissipando
E causando menos impacto em nossas vidas!
Por outro lado, acertamos muito,
Colhemos o plantio
E vivenciamos diversos ciclos virtuosos...
O “ego” é um algoz por excelência!
A aceitação e o respeito ao fluxo da vida
É a libertação e a felicidade por benevolência.
Silencie e vivencie as vozes do coração,
Se perdoe e recomece todos os ciclos,
Acolha os viciosos e reverencie os virtuosos.
Agarre-se na Fé e na Esperança
Com a certeza de que: TUDO PASSA!


Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Mulheres que correm com os lobos


Bom dia Homens e Mulheres que correm com os lobos!

Tenho uma amiga, escritora, que vive em pânico com a autoria de seus textos, que vez e outra, são publicados sem a indicação da autora. Certa vez, ela encontrou um texto meu publicado em um perfil sem a minha autoria e pegou as minhas dores.

- Disse ela: “Imagina! Ter que discutir na justiça a autoria de um texto que eu escrevi?”

Tive uma crise de riso, tendo em vista que: ainda não me considero uma escritora, apenas vomito os meus sentimentos. Se alguém se identificou ao ponto de postar sem a minha menção é porque realmente estou no meu caminho.

Se jogarem o meu nome ou o texto no google, encontrarão o meu blog e a autora real. Sei de todos os detalhes que me levaram a escrever qualquer palavrinha em todas as linhas que já escrevi. Sei até dos erros de português, dos quais faço questão em não corrigir. Tenho defesa para isto, não preciso lamentar e nem me indispor. Na boa, me sinto lisonjeada.

E o motivo desta prosa? É que tenho uma página no face com o título: MULHERES QUE CORREM COM LOBOS, embasado no livro da autora Clarissa Pinkola Estés. Abrimos uma sessão para os leitores com o objetivo de ser publicado textos e sugestões de AUTORES/LEITORES que curtem a página. E com esta abertura, ocorreu uma confusão diante da autoria de um dos  textos. Peço encarecidamente desculpas ao transtorno e seremos mais cautelosas para com as publicações, não é o nosso objetivo lesionar, e sim, levar um pouco de emoção e alegria para o coração das pessoas.

No mais repito: morro de rir, porque GENTE FELIZ NÃO INCOMODA NINGUÉM!

Namastê!


Lucileyma Rocha Louzada Carazza

SOBRE O AMOR

SOBRE O AMOR

- Tia Lu!
-Oi!
- Há quanto tempo você é amiga da minha mãe?
- Vixe! Tia Lu perdeu as contas.
- Tia Lu, quando eu crescer quero ter um amigo igual a você! Da próxima vez, me leva no fundão do mar, para a gente nadar e perder outro anel seu?
Olhei aquele olhar e transbordei: o amor está em todos os locais, basta nos permitir, vivenciar, aceitar e entregar ao FLUXO DA VIDA.


Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

MULHER


MULHER

Sobre amores e ilusões,
Sufocamentos e entregas,
Liberdades e buscas,
Conquistas e derrotas,
Julgamentos e penitências...
O anseio de voar, correr e brincar...
Uma sede irresistível de vida!
A escolha em ser livre de coração,
Otimista de intelecto
E visceral no instinto...
Não sou uma mulher de poucas emoções...
Sou intensa, fértil e Deliciosa!
Assumo o livre arbítrio,
Libertando as amarrações cruéis das quais me submeti.
Estou no melhor estágio de vida!
É que amo as minhas imperfeições...
Transformo e reverencio as aprovações.
Às vezes perco o juízo e enlouqueço,
Perdoo, deixo de julgar e liberto.
Ainda sonho com o porto seguro a beira do mar,
Onde vou enamorar todas as marés,
Todos os ciclos da Lua
E viver a natureza selvagem aflorada.
Rogo em conviver sempre com a Generosidade:
Da vida e da natureza exuberante!
Me permitirei viver a “menosesperança”
Elevada à décima potência,
Com gratidão a todos os ciclos vivenciados...


Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

sábado, 8 de março de 2014

HO'OPONOPONO


HO'OPONOPONO

O maior remédio da alma é o silencio
E até hoje não silenciei...
Erro e me perco na minha ignorância,
Às vezes ofendo sem ter a intenção...
A parte feia, negra e má por instantes se afloram,
A raiva cega e branca ainda existe em mim...
Sinto vergonha perante a minha idiotice,
Perante a minha falta de sabedoria...
Vergonha por conhecer os conceitos (intelecto),
Me perder nas vísceras (instinto),
Passando direto pelo coração sem sentir(amor)...
É... me prostro na lição:
Do que vejo, imagino e sinto...
Este ciclo vicioso ainda me domina
E a consciência é a minha maior algoz.
Falando e pensando sobre liberdade
Deparei diante da minha insignificância...
Olhei para a minha imperfeição, crueldade e fraqueza,
Senti náuseas por tudo aquilo que não desejo ser.
É que a imagem da exclusão é muito forte,
E ainda preciso mudar muita coisa EM MIM!
Assumo as minhas falhas
Na crença que o defeito é único,
Exclusivo, enraizado e meu...
Me responsabilizo pelas minhas falhas...
Neste caminho rogo por transformações,
Sem ter a intenção de ofender ou acusar.
Mas, contudo, ainda acuso
Porque esta sempre fora a minha defesa...
Agora não mais...
Porque escolho e acredito que a ofensa foi minha.
Sinto dificuldades em me perdoar,
Em pedir desculpas e recomeçar...
Esta sou eu, um ser perdido em “bipolaridades”
Que reconhece suas fraquezas e tenta modificar-se...
Sinto e peço perdão a todos que ofendi
Pois, não era esta a minha intenção...
A culpa é deste coração machucado
Que se perde em julgamentos
Que não confia e que não sabe amar.
Diante deste flagelo medito:
“Sinto muito
Por favor, me perdoe
Eu te amo
Muito obrigada, sou grata,
Eu te amo”.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

ESCOLHAS

ESCOLHAS
 
Vivências
Experiências
Aglomerações
Isolamentos
Julgamentos
Percepções
Pirraças
Imaturidades
Indigestões
Sofrimentos
Agonias
Arrependimentos
Ressentimentos
Compaixão
Mágoa
Perdão
Liberdades
Liberdade
Libertinagens
Livramentos!
 
Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

sexta-feira, 7 de março de 2014

A MULHER É A ESSÊNCIA DO UNIVERSO



A MULHER É A ESSÊNCIA DO UNIVERSO

A mulher é a criadora do universo,
o universo tem Sua forma;
A mulher é a fundação do mundo,
Ela é a verdadeira forma de seu corpo.
Independentemente da forma que Ela toma,
a forma de um homem ou uma mulher,
Ela é a forma superior.

A mulher é a forma de todas as coisas,
de tudo o que vive e se move no mundo.
Não há joia mais rara do que a mulher,
nem condição superior ao de uma mulher.

Não há, nem houve, nem haverá
qualquer destino igual ao de uma mulher;
não há reino, nenhuma riqueza,
para ser comparado com uma mulher;
não há, nem houve, nem haverá
qualquer lugar santo semelhante a uma mulher.

Não há oração igual a uma mulher.
Não há, nem houve, nem haverá
qualquer Yoga comparável com uma mulher,
nenhuma fórmula mística nem ascetismo
para corresponder a uma mulher.

Não há, nem houve, nem haverá
quaisquer riquezas mais valiosas do que a mulher.

- Shaktisangama Tantra

HO'OPONOPONO:



HO'OPONOPONO:

Essas são as palavras mágicas para vencer os desafios da vida. E sabemos que a vida é feita de muitos desafios que abrem os caminhos para nosso amadurecimento. Quando nos tornamos mais conscientes, sentimos a genuína alegria Divina pela realização desse processo construtivo, damos então um salto rumo à consciência da Unicidade.
A pratica dessa técnica do Ho'oponopono, visa esta conscientização. Somos luz curativa, única, perfeita, infinita e bela, e acabamos nos identificando com os discursos da mente, que nos mostra sempre a divisão, o lado negativo, problemático, fracionado da vida, e com isso vamos nos afastando da nossa unicidade original. Ho'oponopono é uma meditação profunda, em que tomamos consciência da nossa real natureza absoluta, original, plena, onde tudo e todos estão incluídos, onde todas as diferenças são aceitas, amadas, em nós, em nosso próprio coração, em nosso próprio Ser.
A técnica do Ho'oponopono (ho-o-pono-pono-) é uma antiga prática havaiana de reconciliação e de perdão. Essa prática de perdão sempre foi realizada Havaí e nas ilhas do Pacífico Sul, incluindo Samoa, Tahiti e Nova Zelândia. Tradicionalmente Ho'oponopono é praticado por sacerdotes ou mestre de cura kahuna lapaau ("Kahuna" em Havaiano significa "guardião do segredo") entre os membros da família de uma pessoa que está fisicamente doente. As versões modernas são realizadas dentro da família por um ancião da família, ou pelo indivíduo sozinho.
Aparentemente processo Ho'oponopono é muito simples. Trata-se de um processo de limpeza da mente, a técnica do Ho'oponopono real consiste de repetições das frases a seguir enunciadas:

* Sinto muito
* Por favor
* Me perdoe
* Obrigada
* Sou grata
* Eu te amo

Vamos para a definição dessa palavra tão diferente que é ho'oponopono. Bem, ela é definida no dicionário havaiano, como "limpeza mental": Na prática essa técnica é muito bem aplicada em encontros familiares, onde reúnem-se todas as pessoas da família, e todos os relacionamentos estabelecidos, para gerar a harmonia através da oração, discussão, confissão, arrependimento e perdão mútuo, restituindo o 'status quo ante'. Somente assim, a família pode realizar a limpeza mental de todas as questões mal-resolvidas, como mágoas, ressentimentos, rancores, ódios, gerando harmonia e a saúde tão desejada.
Em Havaiano, Ho'o significa “causa”, e ponopono quer dizer“perfeição”, portanto Ho’oponopono significa “corrigir um erro” ou “tornar certo”. Outros significados são: "bondade, retidão, moralidade, qualidades morais, o procedimento correto ou adequado, a excelência, bem-estar, prosperidade, bem-estar, o benefício condição, verdadeiro ou natureza, dever, moral, cabendo, adequado, justo, correto, reto, justo, virtuoso, justo, benéfico, bem sucedida, em perfeita ordem, precisa, correta, aliviou, dever...".



A PAZ



“A paz que você procura está no silêncio que você não faz”
A paz que trago hoje é diferente da paz que eu sonhei um dia…
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer repousar, ficar em silêncio.
E jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé…
Ter paz é ter a consciência tranquila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou…
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama…
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências…
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam…
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando não que se quer dizer…
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade…
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer…
A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos…
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não discutir por ela.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governa o mundo…
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.
Às vezes, para manter a paz dentro de nós, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.
Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência te procura.
Quando a ofensa te golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica te fere.
Quando escutas uma calúnia.
Quando a ignorância te acusa.
Quando o orgulho te humilha.
Quando a vaidade te provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz…

Fonte: Sakura Centro Terapias

http://omundodegaya.wordpress.com/

RAIO E TROVÃO



RAIO E TROVÃO


Corre em minhas veias,tempestades
Viajo em nuvens de fogo
Por estradas,campos e cidades,
Sou relâmpago nos olhos do povo
Ó luz da lua e das estrelas,faísca no casco dos cavalos
Nosso caminhão iluminado
É constelação ,cometa ,dragão dourado
É só porque ,rodeio e canção
Festa de caravana é luz e calor
Estrela cadente riscando o céu
Não deixa morrer esse sonho de amor
Diz quem resiste a uma paixão
Constante ,eterna como a luz do sol
Cruzando espadas, homem, mulher
O branco e o negro,o raio e o trovão!

Minha estrada é a cauda de um cometa
Nas noites de lua sou lobo
Tenho amigos em todos planetas
Mas no mundo dos homens sou louco
A chama do amor cegou meus olhos
Só vejo teu rosto em cada esquina
Tua ausência é como a fome
Seguir tua luz, teu rumo,é minha sina,
Noites perdidas vagando ao luar
Sonhos guardados no fundo do peito
Por quantas vidas irei te buscar?
Estrela do tempo me ensina a esperar
Diz quem resiste a essa paixão
Quente ,indomável,força da vida
Cruzam o espaço,planetas e sois
Vontade e destino, dos deuses e nós! 

quinta-feira, 6 de março de 2014

ATÉ AONDE?


ATÉ AONDE?

Somos dominados pelo ego
E vivemos em sua função?
Devemos opinar
E mostrarmos quem somos?
Fazemos pirraças na exigência
De que o mundo acate o nosso egocentrismo?
Optamos em silenciar e desdenhamos,
Na crença de que está tudo bem assim?
Sem respostas me isolo
E vivencio a minha “matrix”!
Sem distinguir o certo do errado,
O verdadeiro do falso...
Isolo, silencio e sinto muita solidão...
Mais tranquila, sinto vergonha
Perante os meus defeitos,
Minhas fraquezas
E principalmente: pela minha ignorância.
Ainda caio nos mesmos erros
E julgo o que necessito libertar...
Me perdoo e rogo mudanças,
Peço desculpas e recomeço,
Faço as pazes com o ego
E para com o mundo...
Sem ressentimentos sigo o meu caminho
Na busca constante da minha evolução!
A vida é uma via de mão dupla,
O certo e o errado só existe em nossas mentes,
Cada ser humano defende suas necessidades
E suas ilusões de certezas.
Sei que o bem e o mal estão em mim,
Por algumas horas o lado negro predomina,
Corto suas raízes e volto para LUZ.
A predominância do livre arbítrio existe em mim
E escolho viver em liberdade de espírito!


Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza