quinta-feira, 11 de novembro de 2010

OS TORMENTOS VOLUNTÁRIOS!




Bem aventurados os aflitos!


“Vive o homem incessantemente em busca da felicidade, que também incessantemente lhe foge, porque felicidade sem mescla não se encontra na Terra. Entretanto, malgrado às vicissitudes que formam o cortejo inevitável da vida terrena, poderia ele, pelo menos, gozar de relativa felicidade, se não a procurasse nas coisas perecíveis e sujeitas às mesmas vicissitudes. Isto é, nos gozos materiais em vez de procurar a paz do coração, única felicidade real neste mundo, ele se mostra ávido de tudo o que o agitará e turbará, e, coisa singular! O homem que de intento, cria para si tormentos que está nas suas mãos evitar”... Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Há poucos dias atrás, estava atormentada por coisas cotidianas que nos fazem perder o equilíbrio, que sugam a nossa energia, e que às vezes, tentam nos derrubar.

Então resolvi pedir ajuda a Deus, aos Deuses, aos Santos, aos Orixás, aos Anjos, aos Espíritos de Luz, aos Espíritos Evoluídos, a Buda, a Maomé, tomei banho de sal grosso e alecrim, acendi uma vela de 7 dias, meditei, fiz novena, rezei.

De repente, me deu uma vontade de abrir o Evangelho Segundo o Espiritismo. Abri aleatoriamente e caiu na mensagem descrita acima, até neste momento estava tudo normal.

No dia seguinte, com o coração ainda apertado, fazendo as minhas orações e suplicando ajuda, orientações e paz de espírito, novamente tive uma vontade imensa de abrir o evangelho.

Abri e fiquei pasma!

Deparei-me novamente com a mesma mensagem.

Refleti! Pensei tanto! Que consegui abri o meu coração e encontrar o alívio que tanto procurava. Em virtude deste alívio, resolvi divulgar a passagem.
Percebi que os desatinos, as loucuras, as dificuldades vividas, os conflitos, as glórias e as derrotas cabem a nós mesmos decidir, desistir, evitar, ou conforme o caso, lutar.

Confesso que na maioria das vezes, prefiro lutar. Mas chega uma hora que a luta perde o sentido e toma outros rumos, que podem ser prejudiciais a nós mesmos. Quando chega neste ponto, precisamos ter sabedoria, sensibilidade e o discernimento para entendermos que não existe mais nada a ser feito.

Temos que abandonar o orgulho e o egoísmo para prosseguirmos em outras jornadas.
Deus foi tão perfeito que nos criou a sua imagem e semelhança, e ainda, nos proporcionou o livre arbítrio. Estamos aqui de passagem, num mundo de expiações e aprovações. Portanto, errar não é humano! Errar é da Humanidade!

Vamos nos libertar das nossas tormentas, ninguém gosta de presenciar ou vivenciar uma enchente! Todos preferem um riacho tranqüilo. Precisamos encontrar esta tranqüilidade.

Precisamos divulgar o amor! Precisamos praticar o amor!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza