sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Okinawa



OKINAWA

Já deu a hora
Não me conformo
O mar não é de calma
A calma é um naufrágio
E é tudo um desencontro


Fiquei de fora
Do seu retorno
O que é que a gente salva
Se é tudo assim tão frágil
Vazio, sem contorno



Faz chuva, esconde o horizonte
A cada vez que você não vem
Não vale se amar tão de longe
É de perto que a gente se faz um bem

- 39 dias dos 100diasdeGRATIDÃO - CICLOS


CICLOS

Inexplicável sensação
De fenômenos que conduzem
Sentimentos que brotam
Que são explorados
Pela inconsciência
Que incrivelmente se torna consciente.
Palavras que expressam
E vida que flui.
A felicidade é uma escolha,
Assim como: amar...
Basta apenas abrir o coração,
Sentir e viver.
A dualidade me aponta
Para uma profunda permanência
De que tudo está em constante transformação.
Caminho entre o inverno e o verão
Entre a tristeza e a alegria
Caminho sem me perder,
Sem apego e entregue a fluência
Exercendo o livro arbítrio.
A alma que conduz
Sem o julgamento do bom e do ruim
Do bonito e do feio.
Polos e opostos existem
A dualidade nos pertence...
Ela existe como as geleiras e o deserto,
Como a Lua e o Sol,
Como a noite e o dia
E está tudo bem assim.
A dualidade existe e estou entregue!
Existe o momento de virar lagoa,
O de virar cachoeira,
O momento de ser um riacho tranquilo
E o de ser uma enchente frenética...
Existe até mesmo o momento
De se entregar ao mar...
Assim é a vida e o coração humano!

Por: Lucileyma Carazza


- 39 dias dos 100diasdeGRATIDÃO

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