segunda-feira, 4 de novembro de 2013

SILÊNCIO



SILÊNCIO

Gosto do meu silêncio
Sinto falta de mim quando estou agitada.
O cérebro “frita” em alta velocidade
E esvaziar torna-se uma necessidade.
Me perco em pensamentos mórbidos
E a insônia maltrata pela madrugada.
Os ciclos estão mais rápidos!
As dores e as dificuldades são as mesmas.
Não existe nada que eu possa fazer...
Não quero resmungar e muito menos desabafar
Sei que não possuo tamanho amadurecimento.
Nem tudo é fácil ao ponto de se deixar fluir
Prisioneira de mim mesma
Quero vencer os obstáculos
Quero ficar em silêncio
Mas tenho vontade de acusar e cobrar...
Recolho em luto a dor é só minha
Estou presa no passado, eis o motivo da tristeza.
As costas pesam e os ombros estão cansados
Liberto e deixo seguir adiante.
A IRMANDADE não deixa de brincar
Por compaixão e amorosidade,
Não sentem quando uma das suas está doente.
Com isto, sinto falsidade.
A GOSTOSURA foi exclusivamente minha
Um amor puro, um segredo e uma luxúria!
Não há nada que eu possa fazer
Afasto para curar e renascer
Estou cansada e quero o silêncio!
Guardo com amor tudo que foi bom
Aprendo com dor tudo que me magoa...
A felicidade só depende de mim
Posso fazer diferente
Quero viver tudo que ainda não vivi
Conquistar a VIDA!
O ego muitas vezes é um vilão,
E outras vezes precisa ser atendido
Senão morremos em infelicidade.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza