quinta-feira, 26 de setembro de 2013

PERDIDA




PERDIDA

É um momento de regeneração
As aprovações são constantes
O livre arbítrio é uma prisão
Porque  quanto mais nos conscientizamos
Mas vivemos pregados nos 10 mandamentos
A liberdade desejada é um estado de espírito
O cotidiano uma luta diária
Aceitar os livramentos com compaixão
Difícil não deixar os pecados capitais me dominarem
E sei que tudo é uma questão de vivencia e escolha
Manter-se bem e sã; é o objetivo.
Não me encaixo em nada
A dificuldade de convivência ainda é uma constante.
Poucos momentos são prazerosos
A euforia não me acompanha mais
Assim como a tristeza
O vácuo da alma é assustador, novo e pacificador.
Entre guerras, conflitos, calmarias e loucuras,
Fecho os olhos e escuto.
A sabedoria esta em mim
Pois a alma é muito antiga
E todos os conceitos perdem os sentidos
Preciso de fato sentir, perdoar e aceitar.
Sinto muito por tudo
Por tudo que errei e acertei
Não tinha a intenção explicita
De prejudicar ou ofender
Todas as partes e frações
Envolvidas neste processo de evolução
Neste instante só posso meditar e orar
Pedir ao UNIVERSO que me ajude
Quero crescer, viver em paz
E deixar o passado para trás e prosperar
Este é o meu maior desejo
 
Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza
 
Fonto: Estrutura de Richat - O olho da África

O TRIÂNGULO



Te amo! Te amo! Te amo!
Me amo! Me amo! Me amo!
Muito suingue atrás destas declarações.
De todos os arquétipos escolhi o de BRUXA
Porque elas vivem sós e isoladas
Em uma floresta distante
Não sentem solidão, e sim, solitude...
Se entregam à natureza e a magia.
É que o arquétipo de princesa é antipático demais
Esta é a coitada que tem todos aos seus pés
Ela encontra o príncipe e vivem felizes...
De fato o arquétipo atual é o da Rainha de Copas:
“Cortem as cabeças”
Ou, qualquer outra rainha.
Estas também vivem só...
Na solidão, e não, na solitude...
São fortes, guerreiras e cruéis,
Envoltas na artimanha do poder
Sem se entregar ao amor e a nada
Vivem um vazio constante.
Ando perdida nesta vida e em outras vidas
E na sua vida nem se fala.
Sempre estive só em todas as vidas
Não sei de nada a visão está aberta
Sinto apenas a vivencia do passado
Suspiro, respiro e transpiro...
Não foi nesta vida
Assim como não foi em outras vidas
Precisamos passar um pelo outro
Aprender, viver, reconhecer,
Aceitar as negações, as enganações,
As aprovações e todo alvoroço.
Existe muita sujeira nos olhos
Daqueles que ainda não abriram as brunas da alma...
Que vivem entre máscaras...
Posso mudar agora e você segue adiante...
Me entrego ao humano
Repartindo o meu coração partido
Com um sorriso latente...
Vivo de doações e para o povo
Como toda e boa Rainha de Copas!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza