quarta-feira, 22 de novembro de 2017


As mulheres
são feitas de música!
dos sons de estrelas
das águas da cachoeira
das ondas do mar.

As mulheres
são embaladas de dança
de bater o pé
de mãos unidas
em canto sagrado

As mulheres 
são feitas de sonho
dos sonhos de Deus
do sonho do amor
do filho que ainda não veio
dos sonhos de sonhar

As mulheres 
são perfumadas de flor
das flores do campo
do jardim de casa
da rosa, do cravo
do jamim
da cerejeira.

As mulheres 
são pintadas de arco íris
com cores de mar
do céu infinito
com nuances de mata
pinceladas com fogo

As mulheres
são belas
são feras
são doces
mas não se enganem

As mulheres
são rubro sangue
e sabem-se armadas
ferozes
felinas.....

As mulheres
são água que flui
são fogo que queima
terra que sustenta
e o ar dos teus sonhos!!!



A vida da gente é um emaranhado de fios que se cruzam. Alguns são nós que precisamos desatar e outros, laços que nos apresentam os presentes que surgem no caminho.

Quando a consciência é clara, sabemos que todos, laços e nós, são presentes, pois nos ensina a crescer!

Há fios que se desmancham pois já chegou a hora do desapego e fios que começam a ser tecidos, qual seda.

A vida da gente é história. Podendo ser uma linda história de amor e paz ou uma história de terror e medo, a escolha é absolutamente nossa!

Somos nós que tecemos o tear dessa nossa existência.

Cabe a nós escolhermos a cor dos fios que nos unem a outros seres.

Cabe a nós escolhermos o que queremos semear em nosso jardim e no jardim de nossos companheiros de viagem.

Cabe a nós escolhermos se queremos caminhar olhando nos olhos de nossos irmãos e sendo espelho claro e límpido, assim como também ser um bom reflexo no espelho do outro, ou se seremos sombras refletidas, espalhando tristeza e dor.

O tempo passa rápido demais e somos como sopros e a qualquer momento nos desmanchamos no ar, feito dente de leão!

Precisamos aprender a amar incondicionalmente a todos, não levarmos em nossa mochila nada que nos separe daqueles que são ou foram importantes em algum momento. Respeitando que cada ser tem seu tempo de compreensão, seu tempo de caminhar, seu tempo de despertar.

E o que é o despertar, senão o amar?

O que é o despertar senão, sair do julgamento e deixar as pedras da mochila pelo caminho?

O que é o despertar senão, ser luz?

A vida é brisa ou vendaval.

A vida é nascente e poente.

A vida passa e nós....passarinho!
Somos Muito Breves!
Que possamos ser Cada Vez Mais Leves!



domingo, 12 de novembro de 2017

QUANTO A NÓS...




QUANTO A NÓS...

Você quebrou meu coração
Mas tenho duvidas.
Não sei se é amor ou vaidade,
Talvez seja apenas o ego insistente
Que gosta de sofrer...
Ou talvez nunca tenha existido: NÓS!
Não estávamos preparados,
Ou não sei...
Talvez eu não estava...
Fui honesta por demais
São dois corações distintos
Com experiências impares
E mistérios indescritíveis
Com dores e angustias inexplicáveis
Somos centelha divina
Vivenciando experiências.
Talvez precisamos ser
Apenas um momento
Para marca um lugar
Para que mesmo ausente
Estejamos sempre presente!
Ou talvez não,
Foi tudo casual.
Não aprendemos nada
Não significamos nada
Não somos nada...
Somos apenas um grão de areia
Nas migalhas do oceano.
Eu sou!
Aqui e agora...

Por: Lucileyma Carazza

segunda-feira, 6 de novembro de 2017


“Dizem que tudo que buscamos, também nos busca  e, se ficamos quietos, o que buscamos nos encontrará. É algo que leva muito tempo esperando por nós. Enquanto não chega, nada faças.Descansa. Já tu verás o que acontece enquanto isso acontece.” Clarice Pinkola Estés – Mulheres que correm com os lobos.

O MEU SAGRADO



O MEU SAGRADO

Quando decidi que a protagonista da minha história seria eu,
Eu decidi por mim
Por meus sonhos
Por meus princípios
Pela minha paz
Selei minha sorte
Domei meu destino
Segui ao infinito de tudo que sou
Algumas vezes Segura, 
N'outras no escuro,
Mas plena, Inteira, 
Sem medo e certa
Do que sou, do que tenho e 
do que quero
Sabedoria?
Creio que sim
Me sinto colecionadora 
De sentimentos
De ideias
De desejos
De sensações 
De aprendizado
Isso é o meu Sagrado.

(Juliana C. Wolf)