terça-feira, 1 de setembro de 2015

MEIO


MEIO

Não sou de viver meias verdades, amores pela metade, relacionamentos pelo meio, ou viver o famoso meio boca.

Sou dos estremos e sou como kamikaze. Entro de cabeça assumindo os ricos, e lógico, vou viver intensamente e amar como uma louca...

Não estou a dizer que não tenho medo... medo de ficar triste, ou medo de ser feliz nos extremos das escolhas...

Talvez escolher caminhar pelo meio seria o mais apropriado, mas tenho minhas dúvidas se não estaria alimentando apenas a minha zona de conforto.

Os ciclos viciosos existem em mim, os quais necessitam ser revertidos em ciclos virtuosos...

Esta é a grande dádiva da vida, viver no presente o que tem para hoje, sendo grato, sentindo compaixão e em equanimidade.

E confesso: dói! Mais é muito mais gostoso por ser libertador!

Por: Lucileyma Carazza


“O verdadeiro amor só é possível quando nos libertamos do passado. E nos libertamos do passado somente quando nos harmonizamos com ele. Não é fugindo ou fingindo que ele não existe - é olhando de frente e permitindo-se compreender porque as coisas aconteceram como aconteceram. E uma forma de fazer isso é observando e estudando as repetições negativas e fazendo a relação de causa e efeito, ou seja, relacionando o passado com o presente.” Sri Prem Baba

GUIAS REAIS E GURUS


O verdadeiro guia / guru não tem mais verdade do que você tem.
Mas, provavelmente tem menos opinião,
menos preconceito, menos estreiteza, menos necessidade de discutir, conceitualizar, julgar ou condenar.
Tendo dissolvido as barreiras para a verdade para si,
pode ajudá-lo a reconhecer as suas próprias barreiras.
Ele não pode levá-lo para a verdade, mas pode mostrar-lhe
como você se impede de perceber a verdade.

De Sabedoria Diário por Paul Ferrini

É PRECISO IR EMBORA.



Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua empregada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso.

É preciso ir embora.

Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora – apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversario, você estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com “por isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.

Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião.

As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de formigas.


Por: Fabrício Carpinejar via Engenheiro Andarilho.      

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Ah! Coração de carne-moída...
Que vive como tormenta
Que ama a ilusão de ter encontrado...
Um pescador astuto e sagaz
Te espero como seu porto seguro  
Para sentir suas mãos deslizar pela cintura
Me puxar pelos cabelos
Me fazer mulher
Ah pescador!
Volte para a minha calmaria


Por: Lucileyma Carazza