quinta-feira, 31 de março de 2011

LRLC

Amar o que há de verdadeiro e belo na alma de outra pessoa é ainda melhor que oamor carnal1, o amor apenas de corpos.

Quando amamos a alma... queremos alimentar o que há de bom na outra pessoa e quando o amante se importa com apessoa amada; ele quer que o caráter dele cresça e melhore. Se nos importamos com a alma de alguém, queremos que esse alguém possua boas qualidades pessoais.

Essas são algumas lições que aprendi com Diotima2: Diotima sugere que há espaço para otimismo, mesmo que nós - nesta vida - jamais cheguemos ao fim da busca. Pois ainda que o simples amor de um corpo, ou de muitos corpos, seja considerado insuficiente e vazio, a linguagem de Diotima para descrever a vida da pessoa mais alto da escada é positivamente fecundada e criativa.

A pessoa que ama o conhecimento, "vendo agora o belo em sua multiplicidade, não deve mais se deleitar com um escravo, um servo inútil, de mentalidade mesquinha, na beleza de uma única coisa... e sim, tendo se voltado para o multitudinário oceano do belo, contemplando-o devidamente, comporá muitos belos e imponentes discursos e pensamento no voluntarioso amor pela sabedoria..." É a pessoa que ama o conhecimento, mas ainda não está completa em seu conhecimento, que quer falar, descobrir, criar arte, gerar filhos e idéias - e talvez a mesma que quer amar.

Ansiamos por transcendência. Almejamos algo que está acima de nós e alémde todos os particulares deste mundo, embora dê a todos um significado.Os amantes descritos por Aristofanes3 nuncavencontram sua outra metade,mas não deixam de desejá-la.Para Diotima há espaço para o otimismo, mesmo que nós, nesta vida, jamais cheguemos ao fim da busca.

Por isso: diga que sou nada, diga que sou um lixo, diga que sou tola, diga que sou barrequeira! Mas se sou tudo isso por você, já é alguma coisa! Porque o que dá conteúdo e direção à nossa vida, e, portanto, ao que e a quem somos, são as pessoas, os lugares, as paisagens e as coisas com que nos envolvemos de maneira ativam e que exigem nossa atenção, nosso cuidado, nosso interesse. Pois é em relação a quem e ao que nos cerca que encontramos e articulamos quem e o que somos.

Se nos encontramos "em algum lugar", também estamos situados em nossas próprias vidas, em nossas ações e movimentos concretos ligados a outras pessoas e coisas, bem como a nós mesmos e também nas relações que são constituídas por meio de tais ações e movimentos.

Além disso, por estarmos assim, "situados", nós nos encontramos ao mesmo tempo embaraçados em uma gama de relacionamentos e interações que também são mutáveis e frágeis, e que, portanto, exigem nossa atenção, nosso interesse e nosso cuidado. É isso que significa estarmos "situados": estarmos orientados em relação ao ambiente cujos aspectos motivem e direcionem nossas ações e movimentos, e, ao mesmo tempo, sejam afetados por eles; é nos comprometermos com nosso cuidado e interesse por aquilo que existe à nossa volta; e esse também é o significado de "pertencer".

Nesse último aspecto, pertencer, bem como as idéias de lugar e lar, carregam consigo um senso de perda inevitável. Nostalgia, no sentido literal de "sentir falta", pode ser interpretada como uma realização necessária desse pertencer.

Por isso procuro me livrar de todos os apegos deste decadente momento em minha volta. Procuro me livrar desta insuportável dor!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

1 - Eros ( do grego antigo : Ἔρως , "Sexo Amor"), na mitologia grega , era o deus primordial do amor sexual ebeleza. Ele era também adorado como uma divindade da fertilidade. Seu Romano contrapartida foi o Cupido ("desejo"), também conhecido como Amor ("amor"). Na Teogonia de Hesíodo faz dele um deus primordial, enquanto em alguns mitos, ele era o filho das divindades Afrodite e Ares. Em Platão, Simpósio, ele foi concebido pelo Poros (abundância) e Penia (Pobreza) com o aniversário de Afrodite. Como Dioniso, era algumas vezes referido como Eleutério, o "libertador".

2 - Diotima de Mantinea é uma filósofa e sacerdotisa grega com um papel importante no Banquete (Symposion) de Platão. A filosofia de Diotima está na origem do conceito platônico de amor. A única fonte sobre ela é o próprio Platão e por isso não é possível assegurar se era uma personagem ou alguém que de fato tenha existido. Entretanto, praticamente todos os personagens dos diálogos platônicos correspoderam a pessoas que viviam na antiga Atenas.

3 - Aristófanes, em grego antigo Ἀριστοφάνης, (c. 447 a.C. - c. 385 a.C.) foi um dramaturgo grego. É considerado o maior representante da Comédia Antiga.Nasceu em Atenas e, embora sua vida seja pouco conhecida, sua obra permite deduzir que teve uma formação requintada. Aristófanes viveu toda a sua juventude sob o esplendor do Século de Péricles. Aristófanes foi testemunha também do início do fim daquela grande Atenas. Ele viu o início da Guerra doPeloponeso, que arruinou a hélade. Ele, da mesma forma, viu de perto o papel nocivo dos demagogos na destruição econômica, militar e cultural de sua cidade-estado. À sua volta, à volta da acrópole de Atenas, florescia a sofística-a arte da persuasão-, que subvertia os conceitos religiosos, políticos, sociais e culturais da sua civilização. Conta-se que tevedois filhos, que também seguiram a carreira do pai.

Tipo 1

Eneagrama-1

Mesmo considerando possíveis imperfeições do teste, parabéns! Você pode ser um "tipo" 1 no Eneagrama. Leia a breve descrição abaixo e veja se ela "toca" você. Este teste é apenas uma possibilidade, uma orientação. Usar o Eneagrama para autodesenvolvimento é tarefa pessoal e intransferível.

Cheio de princípios, organizado, perfeccionista, punitivo, crítico, o E-1 tem padrões de exigência muito elevados para consigo mesmo e com os outros. É sempre muito bem comportado e civilizado; tem dificuldade em ser espontâneo. Percebe o mundo em termos de certo ou errado, sem área intermediária. A autocrítica é um traço constante em sua vida e sempre espera críticas dos outros, nem que sejam leves. Como espera críticas, pensa que os outros também as esperam e, assim, toma a iniciativa de criticar, até por amor.

Pode ser visto como aristocrata e arrogante devido a sua postura e rigidez.
Aparentemente calmo e insensível nas manifestações de emoções como amor e raiva.
Vive em um padrão irrevogável tanto para grandes como para pequenos itens.
Pode ser autoritário e reprovador, disfarçado atrás de regulamentos e formalismos; recorre a regras "acima" de si. Pode parecer compulsivo na busca da perfeição.
Leva tudo muito a sério. Seu sucesso, prosperidade e segurança, são considerados mais como uma prova das suas virtudes, do que algo a ser desfrutado.

Tem dificuldade para aceitar elogios, principalmente genéricos, e para reconhecer suas próprias conquistas. Em geral, seu prazer vem de um trabalho bem feito, porém, o 1 não precisa da admiração dos outros, ele precisa do respeito. Geralmente controlado, não apenas nas atitudes e no ambiente, mas também nas emoções, pode se tornar confuso se as coisas saírem do controle. É um tipo muito difícil de agradar, meticuloso com forma e detalhe.

Os nove tipos - Eneagrama

Tipo 1 - O Perfeccionista

Vício Emocional = Raiva
Características Positivas

· Disciplinados
· Objetivos
· Determinados
· Comprometidos

Características Negativas

· Intransigentes
· Rígidos, intolerantes
· Exageradamente exigentes
· Tensos

As pessoas que adotaram o Tipo 1 são centradas na ação, têm um senso prático exigente, que dá prioridade às tarefas a serem realizadas. O vício emocional é a Raiva, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude esforçada e auto-imagem virtuosa – Eu estou fazendo a minha parte.

O nome Perfeccionista vem do alto nível de exigência, que as faz serem conhecidas como "cri-cris". Se isso tem que ser feito, não interessa se você gosta ou não, tem que ser feito...

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas duras e intransigentes, apegadas à dicotomia do certo-errado, justo-injusto, adequado-inadequado, acreditando que o esforço as faz merecedoras. Se todos fossem como eu, não teríamos de passar por isso...

Nas empresas, encontramos o Tipo 1 normalmente ligado a uma área em que seu esforço possa ser mensurado. Contabilidade, financeiro, organização e métodos são algumas das áreas comuns. Seu senso prático é muito útil nas situações em que os temas principais são a organização e a realização. Mas em sua compulsão, serão poucos aqueles que se adaptarão ao seu alto nível de exigência. Os detalhes tornam-se desproporcionais. É obvio que isto não está bom; se você se esforçasse mais, entenderia que bom é inimigo de ótimo.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 1 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Raiva) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Serenidade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do certo-errado, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 1: Lilian Witte Fibe, Luiz Carlos Prates.


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Tipo 2 - O Prestativo

Vício Emocional = Orgulho

Características Positivas

· Empáticos
· Carismáticos
· Voluntariosos
· Envolventes

Características Negativas

· Inconseqüentes
· Ingênuos
· Teimosos
· Intempestivos

As pessoas que adotaram o Tipo 2 são centradas na emoção, têm uma percepção aguda dos outros, tornando-se conquistadoras, que sabem como conseguir o que querem das pessoas. O vício emocional é o Orgulho, que, por ser inconsciente, é justificado com a atitude solícita e a auto-imagem bem-intencionada. Esta emoção sustenta um comportamento baseado na sensação de auto-suficiência e capacidade. Eu posso...

O nome Prestativo se adapta mais ao subtipo preservação; já o Sexual poderia ser chamado de Sedutor, e o Social, de Independente. De qualquer forma, a atitude comum é a de Eu posso, eu sei, eu faço. Hábeis nas relações, costumam ser conhecidos como pessoas queridas.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas nos outros, que se tornam agressivas quando não atendidas. Desenvolvem uma baixa tolerância a qualquer coisa que se traduza em cuidar de si mesmos. Sofrem quando têm de pedir algo ou quando não conseguem estar à altura da imagem idealizada.

Nas empresas, encontramos o Tipo 2 normalmente ligado a uma área em que haja relacionamentos com pessoas. Vendas, RH, secretariado e áreas assistenciais são comuns. Seu alto nível de empolgação e envolvimento com pessoas cria movimento onde havia marasmo, desperta nas pessoas a vontade de se envolver. Mas em sua compulsão, tornam-se manipuladores agressivos, que cobram cada movimento que tenham feito em direção ao outro, podendo mover as pessoas umas contra as outras.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 2 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Orgulho) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Humildade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da atenção do outro ou do valor que lhes dão, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 2: Ana Maria Braga, Xuxa, Tarcísio Meira.


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Tipo 3 - O Bem-Sucedido

Vício Emocional = Vaidade


Características Positivas

· Dedicados
· Eficientes
· Objetivos
· Negociadores

Características Negativas

· Dissimulados
· Calculistas
· Impessoais
· Manipuladores

As pessoas que adotaram o Tipo 3 são centradas na ação ou no planejamento, visando reconhecimento.Têm uma visão mercantilista, que os guia na sua perseguição pelo sucesso. O vício emocional é a Vaidade, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude progressista e auto-imagem eficiente.

O nome Bem-Sucedido vem do seu apego à imagem e ao valor que ela traduz; o sucesso é um meio de conquistar valor próprio.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias, que disfarçam sua frieza com uma imagem humanista. São aficionadas pelo resultado, estressando todos ao seu redor em nome de uma excelência. Os fins justificam os meios...se os ventos mudaram, ajuste as velas. Andam com um taxímetro nas costas, comprometendo-se com as pessoas na justa medida em que elas se tornam úteis para alcançar as metas.

Nas empresas, encontramos o Tipo 3 normalmente ligado a áreas em que haja possibilidades de crescimento. Vendas, advocacia, administração, autônomos, consultoria e assessorias

são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de sintetizar idéias e comunicar-se gera orientação em função das metas. Mas em sua compulsão, tornam-se impessoais, exigindo das pessoas mais do que elas poderiam dar; e descomprometidos, podendo abandonar o barco diante de uma proposta mais atraente.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 3 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Vaidade) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Sinceridade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do sucesso, admiração e reconhecimento, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 3: Ana Paula Padrão, Silvio Santos, Fernando Henrique Cardoso.


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Tipo 4 - O Romântico

Vício Emocional = Inveja

Características Positivas

· Sensíveis
· Criativos
· Detalhistas
· Exigentes

Características Negativas

· Instáveis
· Críticos mordazes
· Queixosos
· Pouco objetivos


As pessoas que adotaram o Tipo 4 são pessoas centradas na emoção, são sensíveis ao ambiente e emocionalmente instáveis. A sensível percepção emocional faz delas pessoas que vêem o que a maioria não vê. O vício emocional é a Inveja, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude insatisfeita e auto-imagem de singularidade. Das 9 emoções descritas no eneagrama, a inveja é a mais incompreendida, agravando a dificuldade dos Românticos em se identificarem no eneagrama. O que facilmente reconhecem é a insatisfação.

O nome Romântico vem da comparação de sua vida com uma outra idealizada, em que Aí, sim, as coisas poderiam ser melhores. A crítica e a exigência de originalidade faz delas pessoas conhecidas como autênticas.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas no que falta, indo atrás, no caso do subtipo Preservação; sendo mordazes, no Sexual; ou, ainda, queixosos, no Social. Mas a característica comum é a insatisfação. ...Se pelo menos fosse assim...

Como o foco é para o que falta e a comparação é constante, tornam-se pessoas críticas e muitas vezes irônicas. Há uma sensação básica de que foram “sacaneadas” pelo mundo ou por outras pessoas.

Vale ressaltar que os subtipos do 4 são os que mais apresentam diferenças caracteriais, parecendo Tipos diferentes entre si.

Nas empresas, encontramos o Tipo 4 normalmente ligado a uma área em que a criatividade e a originalidade possam ser expressadas. Estilismo, decoração, psicologia e jornalismo são algumas das áreas comuns. Seu senso crítico apurado e o gosto pelo diferente criam um ambiente humano, onde se deseja estar. Quando sentem liberdade para se expressar, inundam o ambiente com cores. Mas em sua compulsão, tornam-se melancólicos, carregando o ambiente com sua sensação de insatisfação. Bom dia! - Diz João - Só se for para você! - Responde Vera.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 4 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Inveja) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Equanimidade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da obtenção do que falta ou no que está fora, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 4: Paulo Coelho, Caetano Veloso, Miguel Falabella, Arnaldo Jabor.


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Tipo 5 - O Observador

Vício Emocional = Avareza

Características Positivas

· Planejadores
· Analíticos
· Ponderados
· Lógicos

Características Negativas

· Apáticos
· Distantes
· Frios
· Calculistas

As pessoas que adotaram o Tipo 5 são centradas na mente, têm uma curiosidade pelo entendimento, tornando-se planejadores extremamente racionais. O vício emocional é a Avareza, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude pouco expressiva e auto-imagem lógica e prudente.

O nome Observador vem da atitude de não-envolvimento, como se preferisse estar em segundo plano, de onde pode ver melhor sem perder seu senso crítico.

Dos Tipos do Eneagrama são os “mais na deles”; preferem estar consigo mesmos, envolvidos em atividades que só dizem respeito a si próprios.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias e calculistas, que crêem na mente como meio de conseguir as coisas, substituindo emoções por pensamentos. Deus colocou a cabeça mais alto que o coração para que a razão pudesse dominar o sentimento.

Preferem o racionalismo ao empirismo, não se permitindo sequer desejar algo que não seja "lógico", ou expressar sentimentos, que, por sua vez, são vistos como inadequados.

Nas empresas, encontramos o Tipo 5 normalmente ligado a uma área do planejamento. Engenharias, pesquisa e informática são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de análise faz deles verdadeiros jogadores de xadrez, trazendo ao grupo o valor das metas de longo prazo e do planejamento estratégico. Mas em sua compulsão, tornam-se distantes e inacessíveis; com respostas curtas e diretas afastam as pessoas, mostrando pouco ou nenhum apreço pela presença delas.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 5 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Avareza) e o contato consigo mesmos por meio da virtude do Desapego da mente. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da racionalização. Aceitam e expressam mais seus sentimentos, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 5: Jorge Bornhausen, Delfin Neto, Antônio Ermínio de Moraes, Lázaro Brandão.


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Tipo 6 - O Questionador

Vício Emocional = Medo

Características Positivas

· Leais
· Gregários
· Organizados
· Comprometidos

Características Negativas

· Ansiosos
· Preocupados
· Desconfiados
· Legalistas

As pessoas que adotaram o Tipo 6 são centradas na ação ou na emoção, visando ao controle. São atentas e desconfiadas, embora não necessariamente expressem isso. Preferem se preparar a atirar-se de improviso. O vício emocional é o Medo, que, por ser inconsciente, é justificado com a auto-imagem de precavido e realista.

O nome Questionador vem da atitude desconfiada e alerta, do tipo Enquanto você está indo, eu já fui e estou voltando... No subtipo sexual encontramos a forma contrafóbica do medo, que é reconhecida com atitudes opostas ao medo, do tipo O que você está olhando ai? Vai encarar?

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas ansiosas, que sempre têm um pé atrás, que preferem o conhecido e querem se preparar para o desconhecido. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Ou, ainda, Melhor prevenir do que remediar.

No caso dos contrafóbicos, a expressão é sempre oposta, de não se submeter ao mando de outro ou pelo menos questionar agressivamente as intenções do outro. A melhor defesa é o ataque. Enquanto você está indo, eu já estou voltando. Esta é uma atitude que encobre uma desconfiança sobre as reais intenções dos outros e uma pré-disposição a interpretar os outros como ameaça.

Nas empresas, encontramos o Tipo 6 normalmente ligado às gerências de pessoas e procedimentos. Produção, financeiro e RH são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de perceber riscos faz deles hábeis críticos de processos, trazendo um leque de possibilidades de falhas. Além disso, são gerentes gregários, que facilmente conseguem trazer o espírito de equipe, no qual vale o Um por todos e todos por um. A lealdade é uma marca registrada deste padrão de comportamento. Mas na compulsão, tornam-se rígidos cobradores de normas e procedimentos, como maneira de garantir o controle.

Os contrafóbicos são encontrados em lideranças, assumindo riscos como colaboradores ou empresários.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 6 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Medo) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Coragem e da confiança em si mesmos. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da regra ou do que é mais lógico ou seguro. Aceitam e expressam mais suas emoções, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 6: Lula, Luiz Felipe Scolari.


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Tipo 7 - O Sonhador

Vício Emocional = Gula

Características Positivas

· Criativos
· Bem-Humorados
· Improvisadores
· Otimistas

Características Negativas

· Dificuldades com regras
· Anti-rotina
· Argumentadores compulsivos
· Pouco sensíveis aos valores dos outros

As pessoas que adotaram o Tipo 7 são centradas na mente; têm uma agilidade mental para lidar com várias coisas ao mesmo tempo, dando prioridade ao prazer. O vício emocional é a Gula, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude entusiasta e auto-imagem de hábil improvisador. Faço do limão uma limonada.

O nome Sonhador vem da grande quantidade de idéias e planos, beirando o impossível.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas superficiais, que se sobrecarregam com atividades como meio de fugir das dificuldades emocionais. O otimismo exagerado também revela pessoas que evitam o desprazer, olhando para o mundo com óculos cor-de-rosa.

Nas empresas, encontramos o Tipo 7 normalmente ligado a uma área em que não haja rotina e a criatividade seja necessária. Marketing, vendas, planejamento e negociação são algumas das áreas comuns. Seu otimismo e criatividade são muito úteis nas situações em que o tema principal é a busca de novas soluções. Mas em sua compulsão, são indisciplinados e irresponsáveis, fugindo da rotina por meio de argumentos manipuladores. Chocam-se com aqueles que são mais rígidos e querem seguir os passos previstos.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 7 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Gula) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Sobriedade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do prazer imediato, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 7: Jô Soares, Tom Cavalcante, Didi, Regina Casé.


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Tipo 8 - O Confrontador

Vício Emocional = Luxúria


Características Positivas

· Assertivos
· Objetivos
· Realizadores
· Eficazes

Características Negativas

· Insensíveis
· Autoritários
· Intimidadores
· Agressivos

As pessoas que adotaram o Tipo 8 são centradas na ação, têm uma facilidade em mandar e liderar, dando prioridade à realização. O vício emocional é a Luxúria, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude dominadora e auto-imagem realizadora. Tudo ao seu redor tem de ser intenso e desafiador, numa atitude de Dar um boi para não entrar e uma boiada para não sair.

O nome Confrontador vem da facilidade com que se posicionam a respeito do que querem, expressando-se de forma direta e objetiva, intimidando com sua aparente segurança.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas insensíveis, apegadas à força e ao poder. Dominadores agressivos, tornam-se conhecidos como verdadeiros rolos-compressores. Facilmente tendem ao exagero, desconsiderando o que os outros pensam e sentem.

Nas empresas, encontramos o Tipo 8 normalmente ligado a liderança. Este é o perfil típico do empresário megalômano, que cresce rapidamente. Seu feeling para os negócios e sua autoconfiança fazem deles pessoas que inspiram crescimento e superação. Por meio de atitudes diretas e eficazes, transformam as organizações rapidamente. Mas em sua compulsão, assumem a centralização do poder. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Ou, ainda, Será do meu jeito ou de jeito nenhum.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 8 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Luxúria) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Inocência. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do poder e da dominância, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 8: Antônio Carlos Magalhães, Eurico Miranda, Fidel Castro.


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Tipo 9 - O Preservacionista

Vício Emocional = Indolência


Características Positivas

· Calmos
· Mediadores
· Flexíveis
· Carismáticos

Características Negativas

· Indecisos
· Apáticos
· Procrastinadores
· Dependentes

As pessoas que adotaram o Tipo 9 são centradas na emoção ou na mente, têm uma atitude mediadora, dando prioridade ao bem comum. O vício emocional é a Indolência, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude tranqüila e auto-imagem conciliadora, Se cada um ceder um pouco, todos ficarão bem.

O nome Preservacionista vem da busca de preservar o status quo, evitando conflito em prol da paz e da tranqüilidade.

A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas apáticas, que desenvolveram um estado de anestesia para não sofrerem atritos com a realidade. Uma atitude de hiper-flexibilidade os deixa amorfos, adequando-os facilmente ao ambiente.

São pessoas que expressam serenidade e calma, mesmo não sendo estes seus sentimentos reais. A apatia emocional os deixa indecisos, a ponto de serem conhecidos como “tanto faz”.

Nas empresas, encontramos o Tipo 9 nas mais variadas áreas. Sua facilidade em se adaptar permite manterem-se em atividade por longos prazos, resistindo inicialmente a mudanças, mas adaptando-se no decorrer do tempo. Administrativo, secretariado, atendimento ao público e auxiliares são algumas das áreas comuns. Sua habilidade mediadora é muito útil nas situações em que é necessário desenvolver tarefas de longo prazo. Mas em sua compulsão, acabam cedendo para evitar o conflito. Tornam-se indecisos e procrastinadores, preferindo a realização de tarefas ao envolvimento ativo na busca de soluções – Vou me fingir de morto para sobreviver.

Para maior equilíbrio:

Quando os Tipo 9 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Indolência) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Ação Correta. Esta ferramenta os auxiliam a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais na atitude adaptativa ao meio em que estão inseridos, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.

Exemplos de Tipo 9: Dorival Caymmi, Tom Jobim, Martinho da Vila.

Fonte: http://www.eneagrama.com.br/hp/index.asp?p_codmnu=36

Continue Em Frente

E o amor não é uma coisa fácil
É a única bagagem que você pode trazer
Amor não é uma coisa fácil
A única bagagem que você pode trazer
É tudo o que você não pode deixar para trás
E se a escuridão for nos separar

E se a luz do dia parece estar muito longe
E se seu coração de vidro se partir
E por um segundo você quiser voltar atrás
Oh, não, seja forte

Continue em frente, continue em frente
O que você conquistou, eles não podem te roubar
Não, eles não podem nem sentir isso
Continue em frente, continue em frente
Mantenha-se segura esta noite

Você está arrumando a mala para ir a um lugar
Onde nenhum de nós esteve
Um lugar no qual se tem que acreditar para se ver
Você poderia ter voado para longe
Um pássaro cantando em uma gaiola aberta
Que só irá voar, só voará pela liberdade

Continue em frente, continue em frente
O que você conquistou eles não podem te negar
Não podem te vender, nem podem te comprar
Continue em frente, continue em frente
Mantenha-se segura esta noite

E eu sei que dói
Como o seu coração se partiu
Você pode aguentar mais um pouco
Continue em frente, continue em frente

Lar
Difícil saber o que é
Se você nunca teve um

Lar
Eu não sei onde é
Mas, eu estou indo

Lar!
É onde a dor está
E eu sei que dói
E o seu coração, ele se partiu
E você pode aguentar mais um pouco
Continue em frente!

Você tem que deixar para trás:
Tudo o que você produz
Tudo o que você faz
Tudo o que você constrói
Tudo o que você quebra
Tudo o que você mede
Tudo o que você sente
Tudo isso você pode deixar para trás
Tudo o que você raciocina, é apenas tempo
E eu nunca estarei acima do que procuro
Tudo o que você percebe
Tudo o que você conspira
Tudo que você veste
Tudo o que você vê
Tudo que você cria
Tudo o que você destrói
Tudo o que você odeia

Por: U2
Música: Walk On


Tradução: Lucileyma Rocha Louzada Carazza