segunda-feira, 30 de junho de 2014

SÉTIMO DIA - SENTIR



SÉTIMO DIA - SENTIR

Nesta história de vida
Ando muito fragilizada.
A intensidade às vezes me sufoca
E mergulho em pensamentos
Diante daquilo que vejo.
Pensar é muito bom,
Contudo, o sentir é infinitamente melhor.
É a regrinha:
Do que eu vejo, imagino e sinto.
É estar atento às vozes do corpo...
O coração acelera, transpiro, a boca fica seca,
As costas estão pesadas
E o desespero mental me abate...
Penso: Estou aqui neste momento
Onde eu me coloquei.
Deixo fluir a emoção e alivio o coração
Com respiros e suspiros.
Na verdade senti pela primeira vez:
Que o homem conquista o Mundo
E que a mulher gera a Vida.
E para ser feliz preciso desta integração
Do Feminino e do Masculino Sagrado.
Mais uma vez me deparo com a imagem de que:
O bem e o mal existem em mim
E que quanto mais fujo da minha sombra
Mas ela se projeta na realidade.
Senti COMPAIXÃO por mim e pela humanidade
Por todos que estão neste mundo de expiação
De mãos dadas com as sombras...
Ainda sinto o impulso atrativo de cair no buraco
Porque as costas estão pesadas,
Contudo, escolho não cair na repetição negativa,
Com isto, o EGO PIRRAÇA.
Suportar a dor é sair da zona de conforto
E TRANSCENDER.

A Gratidão explícita, para aqueles, que de nada entenderam:
- Pela integração do Feminino com o Masculino Sagrado.
- Pela visão das minhas sombras e do meu lado negro.
- Pela aceitação que estou aonde eu me coloquei.
- Pela escolha de não cair no mesmo buraco.
- Pela força e pelo desejo de transcender.

Por: Lucileyma Carazza


“Quando um padrão é muito insistente, você precisa ir mais fundo para compreender as raízes, e compreender os sentimentos que estão dando sustentação para a repetição. De qualquer forma, a principal ferramenta é a ampliação da percepção, e, é isso que estamos fazendo. É outra forma de dizer que, estamos removendo o véu do esquecimento; o esquecimento da nossa real natureza. Estamos, pouco a pouco, nos desidentificando desse principal pilar da mente que chamamos de ego, que é essa ideia de: “eu controlo”, “eu faço”, “eu sou um eu separado”. A lembrança de si mesmo acontece, quando você se desidentifica da mente e do corpo. Aí, você pode se lembrar de fato de quem é você. E você é esse Eu divino que age na mente e no corpo.” Por: Prem Baba

 - 100diasdeGRATIDÃO.

TRANSCRIÇÕES



TRANSCRIÇÕES - OS ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA 

Estamos aqui, para vagarosamente dissolver o véu do esquecimento, para que possamos nos reconhecer como Seres espirituais, vivendo uma experiência material. O principal trabalho é a ampliação da percepção. É assim que nos movemos do falso para o real; do esquecimento para a lembrança de si mesmo; desse estado de encantamento com a história pessoal, para a realidade de quem somos.
Nos primeiros estágios da evolução, a entidade humana não tem nenhuma consciência de quem ela é. Ela simplesmente é tomada por impulsos inconscientes e, não tem percepção suficiente, nem mesmo para questionar o porquê de tais atitudes. A consciência está sintonizada no momento presente, mas não o presente eterno que é o portal para a liberação, mas um presente determinado pelos sentidos - ela age a partir dos sentidos.
Nesse estágio, o foco está totalmente na sobrevivência. Se surgem impulsos de ciúme, inveja, raiva, luxúria, medo, ou qualquer impulso da natureza inferior, isso não é questionado, porque a entidade acredita ser aquilo. Não existe uma distância entre o observador e aquele impulso. Nesse estágio a entidade é tomada pelo impulso e acredita ser aquilo. Naquele momento ela é o ciúme, o orgulho, a compulsão, o medo... Às vezes, ela tem raiva de ser assim, mas ela acredita que é isso. Muitas vezes ela sofre, porque acredita ser isso. Ela acredita que essa é sua realidade final. Às vezes, ela se condena; pune-se e castiga-se, porque ela se julga. Mas, ela não pode fazer nada em relação a isso. A atuação é como uma possessão.
No segundo estágio da evolução da consciência (que é o primeiro estágio do despertar), a entidade começa a perceber que ela não é aquele impulso inconsciente. O que ela percebe, é que aquele impulso passa por ela, mas não é a sua realidade final. Ela sabe que aquilo vai passar. O ciúme, a inveja, a raiva vão passar. Ela começa a perceber que é estúpido lutar contra esses impulsos, porque é impossível sair vencedor. Você nunca vencerá essa batalha, porque esses impulsos são da natureza da sombra, da escuridão. E, a escuridão não tem existência própria, ela é simplesmente a ausência da luz. Então, como você vai vencer algo que não existe ou que não tem uma existência própria?
Você começa a perceber que a chave é ampliar a percepção e, assim, pouco a pouco esses impulsos perdem a força. Você começa a perceber que esses impulsos são como nuvens que passam. Às vezes, as nuvens são claras, às vezes são escuras... Mas sempre passam. O Ser, na qualidade do observador, é como o céu que só observa as nuvens passarem.
Nesse estágio, você descobre que esses impulsos não são a sua realidade final, porque eles passam. Isso não é eterno, não é permanente. Esses impulsos têm uma realidade transitória; eles não são você. Depois que eles passam, você volta a se identificar com o observador.
No terceiro estágio da evolução da consciência, você descobre que pode fazer diferente. Você escolhe não cair no mesmo buraco, por maior que seja o poder de atração desse buraco. Até porque, durante a segunda fase, você é levado a compreender a relação de causa e efeito daquele impulso; você é levado a compreender a história daquele ‘eu psicológico’. Quando chega ao terceiro estágio, você pode escolher renunciar ao impulso. Você pode dizer: “Chega! eu não vou mais dar alimento para esse viciado dentro de mim!” Às vezes, isso requer esforço - trata-se de uma austeridade inteligente. Às vezes, você precisa pegar o boi pelo chifre e dizer: “Chega! Eu não vou mais ceder à tentação de cair nesse buraco! Eu sei onde isso vai dar, e não quero mais esse prazer negativamente orientado; não quero mais o sadomasoquismo; não quero mais o prazer de rejeitar e ser rejeitado...” Você está rejeitando isso que parece “tudo” (mas que na verdade é “nada”), para poder ganhar o “tudo” de verdade.
O quarto estágio é a integração desses impulsos. Quando o impulso é integrado, ou seja, quando essa parte da personalidade que está agindo de forma separada é integrada, você não sente mais atração por aquela repetição negativa. A energia é transformada. O orgulho se transforma em humildade, a luxúria se transforma em devoção, o medo em confiança. Esse é o significado mais profundo da palavra “purificação” quando eu a utilizo. Quando eu falo que estamos trabalhando a purificação do “eu” inferior, eu estou referindo-me a esse processo de integração dessas partes separadas da personalidade.  Podemos ir um pouco mais fundo no entendimento desse processo, até porque, esse processo não se resume em um trabalho psicoemocional. Alguns acreditam que esse é um trabalho somente psicoemocional de cura da personalidade doente, que sofreu os traumas de rejeição e abandono, etc... Isso é somente um aspecto da realidade.
Esses impulsos negativos e destrutivos que eu acabei de descrever, são como partículas soltas que estão flutuando no universo. E, devido a determinadas leis, você encarnou nesse plano trazendo algumas dessas partículas, com o objetivo cósmico de integrá-las. Nós somos um na luz, mas também somos um na sombra. É claro que, devido à ideia de individualidade, você acredita que é a sua luxúria, o seu medo, o seu egoísmo... Mas, estamos falando de uma só sombra também. Na medida em que você integra a parte que lhe cabe nessa encarnação, você ilumina o todo.
O foco então deve estar em ampliar a percepção, em lembrar-se de si mesmo. Mas, durante esse processo de lembrar-se de si mesmo, você começa a perceber nesses ‘eus’ que se manifestam na forma de pensamentos - eles são complexos autônomos, que agem como pensamentos. Você vai aprendendo como lidar com eles. No segundo estágio em diante, você deixa de julgá-los; você não os condena (Quanto mais você condena as suas limitações, mais elas vão crescer em você... Quanto mais você não quer ser ciumento, mais você vai ser...). Então, o caminho é acolher a sombra, e não se incomodar mais com ela - compreender que são apenas nuvens que passam. Continue somente testemunhando até que ela perca força.
Quando um padrão é muito insistente, você precisa ir mais fundo para compreender as raízes, e compreender os sentimentos que estão dando sustentação para a repetição. De qualquer forma, a principal ferramenta é a ampliação da percepção, e, é isso que estamos fazendo. É outra forma de dizer que, estamos removendo o véu do esquecimento; o esquecimento da nossa real natureza. Estamos, pouco a pouco, nos desidentificando desse principal pilar da mente que chamamos de ego, que é essa ideia de: “eu controlo”, “eu faço”, “eu sou um eu separado”. A lembrança de si mesmo acontece, quando você se desidentifica da mente e do corpo. Aí, você pode se lembrar de fato de quem é você. E você é esse Eu divino que age na mente e no corpo.
Nesse trabalho de recordação de si mesmo, que inclui a purificação desses aspectos separados da personalidade, passamos por muitos desafios. Nesses tempos de apuração sobre os quais eu venho falando que se tornaram mais intensos desde 2008 para cá, mas, principalmente em 2010 e 2011, quando a espada da justiça focou as relações de codependência: o chão tremeu; o mar se agitou e as estrelas do céu ainda estão correndo.
Chegou um comando de cortar apegos. Muitos “eus” estão gritando. Cada qual sabe bem do que eu estou falando. Muitos, hoje já estão podendo respirar. Muitos, já estão se sentindo aliviados. Conseguiram chegar aqui, depois de sofrer muito nas mãos do ceticismo. O ceticismo pegou mesmo, porque ele é uma defesa contra esse processo de desidentificação do corpo. Esses “eus” são complexos autônomos e, como tudo que é vivo, eles querem continuar vivos.
Esses tempos de purificação são como aqueles tempos de exames na escola.



domingo, 29 de junho de 2014

SEXTO DIA: ILUSÃO


SEXTO DIA: ILUSÃO

Já dizia o mestre:
Somos aquilo que negamos
E o oposto de tudo aquilo que afirmamos...
Confesso que neste mundo caótico
Ando apreensiva com as pessoas
Não consigo confiar e acreditar
Me comparo com o “mundo”
E sinto solidão.
Dizem que quando estamos neste processo
É neste estágio que transformamos completamente.
É que quando nos comparamos com o mundo
E nos sentimentos estranhos ou descobertos,
Estamos no caminho da regeneração.
Neste estágio não existe julgamento
E sim, aceitação.
E se há algo errado com o mundo,
Melhor, acreditar que há algo errado comigo.
Reverencio e agradeço:
A consciência do inconsciente.

Por: Lucileyma Carazza


“Bom mesmo é quando a gente entende que ninguém enxerga nada além de si mesmo em cada situação que vivencia. Não vemos, MESMO, as coisas como elas são, e sim como nós somos. Estamos nos projetando quase que promiscuamente nas outras pessoas, o tempo todo.”

Por: Flavia Melissa

 - 100diasdeGRATIDÃO.

QUINTO DIA: REBORDOSA



QUINTO DIA: REBORDOSA

Pensei que tiraria de letra
Que fosse fácil
Este desfio da gratidão
Mas, como tudo são F...... lores
Todos os dias me deparo com obstáculos
Neste mundo de expiações.
São tantas dores,
Tantos aprendizados,
Outas tantas ilusões e mentiras.
E tudo insiste em me levar para o caminho oposto...
Sinceramente não sei de onde tiro forças
E sempre ouço as vozes do coração
Que me consolam:
Isso tudo vai passar
A VIDA VALE À PENA.
De joelhos agradeço: à Vida
A oportunidade de estar viva
E a todos os meus anjos de guarda!

Por: Lucileyma Carazza

FORJANDO A ARMADURA, 
Rudolf Steiner

Nego submeter-me ao medo,
Que tira a alegria de minha liberdade,
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho,
Que me amarra,
Que não me deixa ser direto e franco,
Que me persegue,
Que ocupa negativamente a minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias.
No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.
Eu quero viver, não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro.
E não porque encobri meu medo.
E quando me calo, quero fazê-lo por amor.
E não por temer as consequências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só por medo de acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros, pelo medo de que possam impor algo a mim.
Por medo de errar não quero tornar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me
sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de que senão poderia ser ignorado.
Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.

E quero crer no reino que existe em mim.

 - 100diasdeGRATIDÃO.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

QUARTO DIA: CICLO VICIOSO


QUARTO DIA: CICLO VICIOSO

Ainda estou presa neste ciclo-vicioso...
Todos os dias olho para ele
Sinto raiva, melancolia, cansaço e quero desistir.
Analiso e busco justificativas
Aonde não existe explicação.
Talvez seja o meu ego
Me levando para os abismos de sempre...
Escolho outros caminhos e distraio
Insisto em permanecer sóbria e serena
E acabo enlouquecendo
Pois, estou negando o desejo de ainda querer.
Reluto e permaneço no erro
Sinto um inevitável desejo de sofrer
Porque vivo tocando em feridas...
Olhar para este ciclo é uma tortura.
- Penso: O quê me prende aqui?
E volto naquele momento: o da criança rejeitada.
Respiro, suspiro e transbordo.
Quero vencer e superar esta dor
Romper este ciclo para que ele se torne virtuoso
Hoje AGRADEÇO a consciência do meu inconsciente.
Ainda preciso suportar o desconforto
Não quero um esparadrapo na alma
E sim, a cura.


Por: Lucileyma Carazza


“Uma vida que não conhece a tristeza, as lágrimas, permanece pobre. A vida precisa conhecer uma variedade enorme de experiências para tornar-se rica. Quanto mais você conhecer diferentes aspectos da existência e ainda assim continuar inteiro e centrado, mais a sua vida se enriquecerá a cada momento, a cada dia.
Olhe sempre para a vida como um processo dialético. Nesta vida, a noite traz o dia. Nesta vida, a morte traz uma nova vida. Nesta vida, a tristeza traz uma nova alegria. Nesta vida, o vazio traz um novo preenchimento. Tudo está em conexão... tudo é parte de um todo orgânico.
Nós criamos os problemas por dividir as coisas. Aprenda a arte de não dividir, e simplesmente continue alerta, vigilante, apreciando o que quer que a vida lhe proporcione.
Apenas lembre-se de uma coisa: aceitar tudo que a vida lhe dá. Se ela lhe dá escuridão, aprecie isso, dance sob as estrelas da noite escura, lembrando-se de que cada noite não é nada mais do que o útero para um novo alvorecer, e que cada dia irá novamente descansar na escuridão da noite.
Quando é outono e as árvores ficam nuas e todas suas folhas caem, observe as velhas folhas voando ao vento, quase dançando. E as árvores, nuas, têm a sua própria beleza e, contrate com o céu; mas elas não irão continuar nuas para sempre. As velhas folhas tiveram que cair apenas parta dar lugar às novas folhas, às novas flores.
A existência continua a renovar a si mesma a todo momento. Você deveria manter-se sintonizado com a existência; nunca peça por nada diferente.
Você pode tornar a vida um paraíso apenas por aceitar o que quer que lhe seja dado, com um coração agradecido. Não julgue se é bom ou mau. Sua gratidão transformará tudo em uma bela experiência, aprofundará sua consciência, elevará o seu amor e fará de você uma bela flor com muita fragrância.
Aprenda apenas a arte de uma grata aceitação. Buda chamava a isso de filosofia do "assim é"; não importa o que for, aceite isso como a própria natureza da realidade. Nem mesmo imagine ir contra. Nunca vá contra a corrente; apenas siga o rio onde quer que ele o leve.”

- Osho, The New Dawn, # 2 -

 - 100diasdeGRATIDÃO.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

TERCEIRO DIA: PÂNICO



TERCEIRO DIA: PÂNICO

Perdida em pensamentos
Deparo com devaneios mentais.
Saio do normal
Entro em desespero.
Respiro, suspiro, caio em oração,
Acendo velas e “lágrimas fogem de mim”.
Rogo proteção, sabedoria e mudanças.
Meu coração comanda,
Os pensamentos me “fritam”
E o instinto me acalma.
Estou saindo do congelamento
E tudo depende exclusivamente de mim,
Porque sair da zona de conforto
É extremamente desconfortável.
O corpo pede movimento,
A alma quer lutar, viver e romper.
A consciência se abre e a dor persiste
Ainda não estou completamente curada
E está tudo bem assim...
Pois, tudo tem o seu tempo.
Agradeço a cura, os pensamentos,
A dor, as lágrimas,
A oportunidade do aprendizado,
Agradeço estar neste processo,
Pois, a cada dia, meu coração transborda,
Em descobertas e realizações.

Por: Lucileyma Carazza

“A gratidão é uma poderosa virtude da alma. Quando você pode materializar a gratidão através de uma expressão de agradecimento, ela se torna um remédio para quem recebe. Muitas vezes, a simples atitude de agradecer uma pessoa é o suficiente para tirá-la do fundo do poço.” Prem Baba

 - 100diasdeGRATIDÃO.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

SEGUNDO DIA: O AMOR



SEGUNDO DIA: O AMOR

Manhã fria
Desperto e suspiro.
Lembro do meu amor
Dos momentos inesquecíveis.
Estou com o pé
Novamente na melancolia.
Os olhos lacrimejam
E transbordo em compaixão.
Sou infinitamente grata
Por ter te conhecido
E aprendido a amar.

Por: Lucileyma Carazza

“Aqui estou, conscientizado do que mereço: não do descanso que a vida me está proporcionando e na felicidade de desfrutar companhias das quais não sou digno, mas de uma trégua, recolhendo energias do Suprimento Maior, a fim de continuar a lutar com o Mestre. E vos enganais, quando afirmais que estou isolado da sociedade e dos povos. O Cristo nos ensinou como vivermos unidos, menos nos encontrando distantes uns dos outros, ligados pela ciência magna do Amor, pois quem ama não vive isoladamente. E, quanto a vós, eu lamento por terem de me suportar por muito tempo; no entanto, em minhas orações peço a Deus que vos faça livres, como entendeis a liberdade. E às vossas famílias, eu desejo muito paz e felicidade; que Deus as atenda no que mais necessitarem. E acima de tudo isso, meus filhos, no amanhã, havereis de dar graças a Deus, por serdes os escolhidos, pois no silêncio desta ilha se forma em vossos corações ambiente para que o Cristo possa visita-los frequentemente, deixando as vossas inteligências imantadas da luz da Verdade. Eis que chegou a hora de ouvirdes a palavra de Deus, que fala aos corações por meios que desconheceis.” Francisco de Assis – João Nunes Maia

 - 100diasdeGRATIDÃO.

terça-feira, 24 de junho de 2014

PRIMEIRO DIA


Primeiro dia:

Neste dia de São João
Inicio a jornada da GRATIDÃO.
Acendo velas e peço proteção,
Rogo por transformações
E decido revolucionar nesta jornada.
Minha proteção é Sagrada
E a minha intenção é regenerar.
Reverencio os antepassados
Agradeço por ter nascido nesta família
Agradeço a minha mãe
Por ter me gerado e me conduzido.

Por: Lucileyma Carazza

 - 100diasdeGRATIDÃO.

CEM DIAS DE GRATIDÃO


CEM DIAS DE GRATIDÃO

Com o rumo da vida, dos desafios e das dificuldades decidi revolucionar. De tanto ler, estudar, observar, silenciar e buscar incansavelmente o caminho do autoconhecimento tive a oportunidade de me conhecer de perto.

Muitos padrões comportamentais foram revistos e vivi conscientemente diversos ciclos (virtuosos e viciosos).

Diante da minha dificuldade de aceitação do passado e da falta de entrega ao presente, resolvi tentar por mim mesma. Quero me transformar em alguns aspectos sociais, emocionais, espirituais e materiais. Não vou fazer promessas, mas desejo do fundo da alma esta transformação.

Hoje iniciarei 100 DIAS DE GRATIDÃO. É o meu desafio para os próximos 100  dias. Tentarei colocar em prosa e poesia esta jornada diária. Não sei bem ao certo como vivenciarei esta experiência, mas, que seja feita a vontade de Deus em minha vida. Que ele me proporcione tudo àquilo que sou merecedora.

Que Jesus me acompanhe, me proteja e me ilumine. Namastê!


Por: Lucileyma Carazza

 - 100diasdeGRATIDÃO.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Prem Baba


Flor do Dia/ Flower of the Day - 23/06/2014
Prem Baba


“Em algum momento da jornada, você passa pelo confronto com a sua sombra. Mas, é importante que você saiba que ela é somente um aspecto da sua personalidade – ela não é a sua realidade final. Você não é o eu inferior; ele é somente um aspecto que precisa ser compreendido e integrado. Para isso, é preciso ter firmeza e determinação, mas também muita compaixão e paciência, pois esses aspectos também estão a serviço de te ensinar alguma coisa. Tudo é sagrado; tudo faz parte do jogo.”

INVERNO

INVERNO

Lua fria de inverno. Apesar de não gostar deste período, confesso que as noites de inverno são as minhas preferidas. Existe silêncio, beleza, sofisticação, mistério e magia. A Lua fica mais próxima da Terra, as noites são longas e até as estrelas realçam mais. Existe sempre aquela brisa a tocar as orelhas como se estivessem a conversar. As plantas ficam um pouco mais feinhas, mas, depois vem à primavera e tudo transforma.

Na verdade, esta é apenas uma introdução poética, para eu, na minha doce melancolia, me ater, à monotemática de sempre: o amor.

– É! Pela infinita vez, na minha finitude estou a recorrer a este tema e me expor. É que quando comecei a escrever, tive uma sábia professora, da turma de “Gente feliz que não incomoda ninguém”, que me ensinou que a exposição cura; e acredito fielmente nisso.

Não estou a falar sobre o amor incondicional, ou ágape. Estou a falar sobre o amor Eros. Aquele que nos tira do ventre, nos puxa pelo cabelo e nos atraem tanto.

No auge dos meus 38 anos nunca me senti tão inteira e sóbria. Nunca amei tanto assim. É suspiro, sussurro, uma conexão de mentes que me tocou infinitamente e profundamente. Nunca amei assim. Nunca senti tanto prazer em estar do lado de uma pessoa. De mundos opostos e de realidades distintas, nos amamos, nos admiramos e torcemos um pelo outro.

Aos olhos do mundo, este romance pode ter sido apenas uma ilusão.  Certamente, acho, que do pouco que vivemos, muita coisa foi uma ilusão sim, afinal, somos dois egos lutando pela sobrevivência. No fundo sei que este amor foi muito intenso em mim. É que sou uma romancista Shakespeariana e muito Cazuziana no me jeito de ser.

Este texto, provavelmente, é uma falácia porque não sei aonde quero chegar e o que quero provar, fato é que muita coisa mudou em mim. Não foi um amor correspondido à altura que sonhei, mas foi intenso e verdadeiro em seus momentos. Em seus braços me realizei como mulher, senti muita paz, a espiritualidade sempre nos acompanhou, tive medo e desejei ser sua eternamente ao som de Cartola.

A mudança foi profunda, ao ponto, da raiva cega e branca não me atacar mais. Confesso que sinto um pouco de falta desta raiva, porque certamente, com ela, já teria te esquecido... Justamente, este é o ponto: MUDANÇAS.

Não sou mais a mesma mulher. Tenho um mundo a conquistar e a serenidade para me guiar neste caminhar. Meu amor por você vai ser eterno, nosso encontro, nesta vida, foi breve, mais sabemos bem quem SOMOS e o que significamos na vida um do outro.

Como estudiosa da vida, sei que nossos pensamentos nos conduzem e que a felicidade é uma escolha. Hoje me liberto do que me causa dor e acolho este sentimento. Nossas escolhas, assim como nossas vidas, são opostas, e talvez, esteja confusa por tudo estar remexido em mim. Internamente não sou mais a mesma, mas certamente me amo mais. Tenho a convicção que ISSO TUDO VAI PASSAR, que SEMEAREI NOVOS CAMINHOS e que COLHEREI BELOS FRUTOS.

Estou aberta para vida, sedenta de novas aventuras e um porto seguro a conquistar. Rogo por tranquilidade, simplicidade de vida e muito amor no coração. Sinto muito por tudo que não deu certo entre nós. Deixo a sua parte com você e sigo com a minha.

Não sei bem ao certo quem eu sou, mas sei que estou melhor assim. Você contribuiu para este renascimento. Tudo é novo em mim. Finalmente, me libertei, pois, consigo ver graça no inverno e a esperança não me abandona mais.

É a hora de seguir em frente, viver no presente, um dia após o outro como se não houvesse amanhã. É a pratica do desapego do passado, da melancolia. É superar um dia após o outro, agarrada ao que de fato é verdadeiro, sem as máscaras do ego.

De hoje em diante, apegarei ao presente da VIDA, com muita gratidão. Praticarei os ensinamentos de Cristo e lutarei com garras de onça para ser feliz todos os minutos da minha vida. Estou entregue. Esta é a minha escolha consciente e plena.


Por: Lucileyma Carazza

domingo, 22 de junho de 2014

ACEITAÇÃO E GRATIDÃO

ACEITAÇÃO E GRATIDÃO


"Aceito esta vida abundante com alegria, prazer e gratidão, pois sou merecedor. Eu a aceito e sei que é verdadeira. Sou grato a Deus por todas as bênçãos que recebo."

Louise Hay

- Ana Jácomo - Ser sensível


Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Esse jeito de ouvir além dos olhos, de ver além dos ouvidos, de sentir a textura do sentimento alheio tão clara no próprio coração e tantas vezes até doer ou sorrir junto com toda sinceridade. Essa sensação, de vez em quando, de ser estrangeiro e não saber falar o idioma local, de ser meio ET, uma espécie de sobrevivente de uma civilização extinta. Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada. Esse amor tão vívido em terra em que a maioria parece se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza. Esse cuidado espontâneo com os outros. Essa vontade tão pura de que ninguém sofra por nada. Esse melindre de ferir por saber, com nitidez, como dói se sentir ferido.

- Ana Jácomo -

Únicos


Únicos

devemos ser amados pelas qualidades
talentos aparência
também pelos erros faltas e defeitos
pelo simples fato de sermos
nós mesmos


*líria porto

sábado, 21 de junho de 2014

Lua VAZIA


Lua VAZIA
SINCRONIA

Os ânimos estão conturbados demais para ser seguro andar pela rua neste sábado à noite de Lua VAZIA.

Há quem goste de se perder nos labirintos da noite, há quem ache que isso serve para encontrar-se. Realmente, tudo é possível, mas as probabilidades são mínimas, tudo está posto para perder-se sem perspectiva de encontrar-se.

Melhor recuar e ficar no abrigo de terreno conhecido, e mesmo nesse abrigo tomar cuidado para não cutucar a cobra com vara curta, levantando temas polêmicos ou fazendo comentários irônicos que consolidariam conflitos densos.


Autor: Desconhecido

quarta-feira, 18 de junho de 2014

MUDANÇAS


MUDANÇAS

Conhecer-se em essência é um caminho sem volta. O tempo passa e diante das experiências sinto cada vez mais a necessidade de silenciar, observar, ser invisível e reconectar.

Silenciar é descobrir quem somos verdadeiramente e deixar de ser guiado pelo ego, pois, os ruídos constantes e agonizantes dele, nos levam para longe de nós.

O silenciar e o despertar não são imediatos, mas, nos levam a enxergar com a consciência de que não há necessidade de seguir o ego. É deixar o desejo do ego passar e sentir a vida em sua plenitude e simplicidade.

O ego é a ruína e a ambição mental de ser o dono da verdade, do espaço e da razão. É um desejo incontrolável de conduzir.

Neste processo percebo que ainda caio nas armadilhas do ego e de todos os ciclos viciosos existentes no meu seu.

É hora de reconectar, desentupir os pensamentos, perdoar o passado, parar de buscar e lutar por objetivos reais e simples.

Desintegrarei os ciclos viciosos existentes e reverterei em ciclos virtuosos. Estou plena e no presente.

Por: Lucileyma Carazza



AQUIETAR


AQUIETAR

É hora de descansar
Perdoar o passado
Libertar-se da busca constante.
Viver no presente
Agradecer toda a vivência
Entregar-se à insignificância.
O ciclo vicioso do ego
Ainda me atormenta
Em uma escala mínima.
Paro, sinto, reflito, arrependo,
Peço perdão e me liberto.
Estive congelada
E quero o descongelamento da vida.
Em estado de gratidão
Reverencio o aprendizado
Estou no meu caminho
Seguirei o movimento da vida.
Não carregarei mais a mente
Calarei a minha ambição mental
De ser a dona da verdade.
Sou a consciência que observa o corpo
Chega de distorções, ilusões e crenças
O silêncio é a prioridade da vida
Projetarei consciência no caminho que percorrer
Desprenderei da pretensão de ser
O que não sou.

Por: Lucileyma Carazza