terça-feira, 5 de novembro de 2013

CICLOS ABERTOS



CICLOS ABERTOS

Perda de energia
Sensação de descaso
Não sinto acolhimento.
O cansaço intelectual manifesta em dores
É que o amor é imenso e intenso...
As expectativas não são atendidas
Acumulei raiva por amar demais.
A tosse seca como fel destroça a alma
A nuvem branca cega
O choro na aurora e a voz de sempre:
“- Não fale, apenas sinta, fique em silêncio e supere”.
A sua zona de desconforto é não soltar a “onça”.
Pirraço me boicotando inconscientemente
É que o arquétipo da perfeição não é a minha praia,
O “fritar eletrônico” também não...
Sempre fui meio “nubladinha” como as ondas do reggae.
Sinto prazer em me sentir assim.
E qual seria o ganho real?
- A “pobre” moça “rica” seduz com a tristeza,
Aos seus olhos a superficialidade é retardatária.
Na verdade a superficialidade é a luz do Sol
É o manifestar da falta da alegria.
Assim como uma criança que pirraça
Para chamar atenção daquilo que lhe falta;
A adulta sente  falta do amor incondicional.
Como um “cabo de guerra”, o ciclo aberto se manifesta.
Sei que em todas as manifestações
Sempre existe um ganho e uma perda.
O desgaste emocional é insuportável
E o encontro com as “Deusas Celestiais”
Me proporciona o aprendizado de:
Uma guerreira que ama demais,
Que renasce em outras formas de amar;
Já que não há mais nada a se fazer com amores antigos.
Mas há muito que se fazer com novos amores e ciclos...


Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza