terça-feira, 13 de agosto de 2013

MAIS UMA VEZ




MAIS UMA VEZ

Nestes momentos
Em que estou em comunhão,
Sinto aquela vontade irresistível
De te fazer um “cafuné”...
Olho para o céu
E me deparo com ele
Completamente estrelado!
Olho para Lua,
Ela está sorrindo para mim.
Lembro da sua Gostosura
E da minha Delícia!
Paro, respiro e suspiro...
No nosso pacto ela seria a nossa ligação
Sinto a brisa e solto um sorriso...
Com você ou sem você
Existe uma conexão
E ela ainda não foi quebrada.
Talvez seja a minha carência,
Mas sinto que é mais benevolência.
Por algum razão nos permitimos
Na minha ilusão foi amor
Na sua não sei ao certo
A dualidade existe em nós...
Assim como sei que uma pessoa livre
Jamais ficaria com os braços cruzados
De frente para o mar...
Sei também que: seres sem conexão
Ou fora do mesmo padrão vibratório
Não encontram-se em desdobramentos
Com tamanha consciência...
Pois, não possuem mérito para tal benefício...
Ou não são evoluídos o suficiente
Para viver sem o véu da inconsciência.
Sinto que vivenciamos quem somos
E que em algum momento nos entregamos
Cada um a sua maneira...
Vivemos o inusitado
E sabíamos que a travessura
Possuía prazo de validade
Por sermos opostos equidistantes...

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

 

doida de pérola





doida de pérola

uma lua na cabeça
uma rua meio vesga
um desejo acumulado
um beijo para ser dado
ao primeiro que apareça
doutor poeta soldado
mendigo ou cafajeste

quem se importa

reverência




reverência

quem teve a primeira ideia
de pintar o céu de azul
semear nele umas nuvens
desfiar depois a chuva
colorir o chão de flores
lindos tons vário o verde
luz no sol branco na lua
sete cores no arco-íris
brilho em toda estrela
sem usar papel nem tinta
tela ou computador
deslumbra-me

*líria porto