terça-feira, 4 de junho de 2013

QUANDO





QUANDO

Perdemos a noção do ridículo...
E ligamos uma vez
Duas vezes, dez vezes...
Cem vezes...
Mandamos mensagens
Atormentamos no bate-papo
Mandamos flores
Somos invasivos
Atormentamos os estranhos
Recebemos desculpas esfarrapadas
Recebemos respostas diretas
E mesmo assim,
Idealizamos e sonhamos
Com o improvável...
E nunca seremos correspondidos!
Na boa...
Vivo o que tem para hoje
Mas não me submeto a este papel
Não acredito em paixonites
Nem no amor à primeira vista
Não sou a mulher que você projetou
Não estou aqui para amarrações
Namoros, noivados e casamentos.
Não vivo de contos de fadas
Sou feliz assim:
Caminho como uma ONÇA solitária...
Mas “fica a dica” para você que não é um adolescente:
Uma mulher quando quer um homem
Basta um olhar para leva-la para cama
Não precisa de flores, sonhos, promessas
Conversa fiada
Horas marcadas
Telefonemas inapropriados...
É o cheiro e a pele...
É o CIO que movimenta um casal de estranhos
É o COITO ou ACASALAÇÃO
E particularmente,
Isto nunca existiu entre nós...
O seu mundo exclusivamente material
Não me interessa
UMA MULHER QUANDO QUER UM HOMEM
SE ENTREGA, NÃO FOGE!

Lucileyma Rocha Louzada Carazza



MAIS UMA VEZ...

Delícia e Gostosura
Opostos como o Sol e a Lua,
Que enamorados,
Encontram-se vez e outra,
Em eclipses catárticos...
No fundo são idênticos na dor...
Vivem em segredo
Sem muita histeria e cobranças
Vivem o que precisa ser vivido
Livres, descontraídos,
Com “caras porcas” e sorrisos frouxos.
São como gatos vira-latas
Degustando um ao outro
Com DELÍCIAS, travessuras, safadezas e GOSTOSURAS
E como fazemos isso bem!!!
Suspiro e já fico daquele jeito
Pena que poesia não tem som...
Vivemos na Terra do Nunca
Como “Peter Pan e Sininho”
Nos respeitamos,
Nos admiramos,
De um jeito livre e torto
A FÉ é a nossa ESPERANÇA
Cuidamos um do outro
Torcemos um pelo outro
Ainda vamos reverenciar as conquistas
Deste conto tão improvável
Nos entregamos e no ápice da PAIXÃO
Dormirmos sobre coxas!!!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Obs.: “Diz uma lenda que o Sol e a Lua sempre foram apaixonados um pelo outro, mais nunca podiam ficar juntos, pois a lua só nascia ao por do sol. Sendo assim, Deus na sua bondade infinita criou o eclipse como prova que não existe no mundo um amor impossivel.”