domingo, 22 de dezembro de 2013

AMOR

AMOR
 
Ando pensando muito
E gosto da ideia de sentir.
Aprendi a vivenciar
E sinto-me livre para conquistar,
Entregue e disposta a amar.
Talvez este exílio tenha transformado algo.
Não sinto a histeria e a euforia,
Muito menos a melancolia e a depressão.
Sinto que o amor,
Nem sempre é explosão de fogos de artifícios,
E que às vezes, ele acontece aos poucos,
Chega de fininho e conquista.
Precisamos estar alerta aos sinais
Aceitar e entregar.
Amo este amor de fogos!
Vivenciado na “Terra do Nunca”
Ele movimenta, traz vida, desejos e sonhos.
Talvez seja um amor platônico, ou um amor eros...
Só sei que ele não cria raízes,
Por ser um amor infantil e visceral.
Não é uma frustração e nem um luto,
É apenas as vozes de sempre me alertando:
Que este amor que chega calminho,
Vem regado de carinho, benevolência e cuidado.
Sinto-me acolhida e protegida,
Como há muito tempo não me sentia,
Quero compartilhar momentos e emoções
AS VOZES DE SEMPRE GRITAM:  
Tens o direito de ser feliz,
De ser muito bem tratada, amada e acolhida.
É hora de viver um amor real
Com compaixão, respeito e gratidão.
Em lágrimas rogo a Deus
À proteção deste amor captado às distâncias.
O levarei para sempre no fundo do coração.
Agora aprendi que caminhar entre os meios
Não é insosso ou monótomo
E sim, uma dádiva de Deus.
E que assim seja sempre!
 
Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza