sexta-feira, 12 de setembro de 2014

- 81 dias dos 100diasdeGRATIDÃO – DOM


DOM

- Não são todas as poesias que me atraem. Aliás, acho a maioria dos poetas chatos. Posso falar sobre os meus poetas favoritos e demonstrar a chatice deles, ao mesmo tempo, posso expor com precisão a genialidade deles. Me identifico. Estes poetas me fazem crescer, porque sinto que Somos todos um vivendo nossas dualidades constantes. Escrever foi à maneira que encontrei para transgredir.

Aqui exponho minhas loucuras sem medo de ser feliz. Aqui é o espaço que me dei de presente para o ego pintar e bordar sem restrições.

Escrever, ler e reler os meus feitos me faz compreender os meus sentimentos, as minhas dificuldades, me faz sentir compaixão por mim mesma e recomeçar.

Todos os dias recomeço em algum lugar, em alguma questão que preciso “iluminar”.

A vida se resume em amor. Sem amor eu não vivo. Sem esta dor não sou ninguém... No amor evoluo sempre.

Por: Lucileyma Carazza


- 81 dias dos 100diasdeGRATIDÃO

Área Q


EU SOU EU, VOCÊ É VOCÊ

Eu sou eu, você é você
Publicado em 11/09/2014 por Paula Jácome

“Eu sou eu, você é você. Eu faço as minhas coisas e você faz as suas coisas. Eu sou eu, você é você. Não estou neste mundo para viver de acordo com as suas expectativas. E nem você o está para viver de acordo com as minhas. Eu sou eu, você é você. Se por acaso nos encontrarmos, é lindo. Se não, não há o que fazer.” Fritz Perls, 1969

A gente tem essa ideia louca de que só é amado se atender às expectativas dos outros, de que a gente tem que ser isso ou aquilo, ou fazer isso ou aquilo outro pra conseguir ou manter o amor de alguém por nós. Talvez um resquício da educação infantil em que o humor da mamãe e/ou do papai dependia do meu bom comportamento.

“Se você fizer isso vou ficar triste”, “Fico de mal de você se não fizer aquilo”…

O amor que sinto por você vai acabar se você não for perfeito, bem sucedido, diferente, especial, esperto, inteligente, bonito… E por isso a gente passa a vida toda buscando viver uma realidade que não é a nossa pra atender ao que querem de nós… Além de ser triste, desperdiçar a experiência de experimentar o que eu quero da vida, eu fico até um pouco brava com isso.

Fico imaginando o tanto de problema, o tamanho da infelicidade que isso nos causa. E o tamanho da loucura que essa ideia louca (repeti louca de propósito, que isso causa no mundo) A gente aprende a viver sem sentir a vida, porque se a gente sente, não aguenta. Precisa tomar 20 antidepressivos pra amortecer a saudade que estamos sentindo de ser a gente mesmo.

E, sabe… O amor está no encontro, só no encontro. No sorriso, nas lágrimas, no silêncio, na suavidade, na alegria, na tristeza, no paradoxo, em estar ao lado, só isso, só estar ao lado… E ele acontece quando tem que acontecer, quando existe realmente algo pra se encontrar. E o encontro só acontece realmente quando estou sendo eu mesmo diante do outro. E, muitas vezes o que eu faço ou deixo de fazer é diferente do que você pensa que é bom, do que é certo, do que é legal, mas a verdade, é que o que eu faço, ou digo, não sou eu. Eu sou só a minha presença, um estar aqui. Enquanto você está aí. E certamente, quando estivermos em relação algo vai me incomodar em você, e você se incomodará comigo, mas isso é só o nosso medo. A vontade de levar a vida de um jeito só.