sábado, 25 de junho de 2011

PENSAMENTOS...




Ele aceitou a condição humana até as últimas conseqüências. Sentiu fome e sede, ingratidão e indiferença, rejeição e revolta... sentiu medo e angústia, abandono, traição... sentiu a tentação do poder, a atração do ter e o fascínio do prestígio e da fama... emocionou-se com as crianças e se maravilhou com as flores e as aves do céu. Teve compaixão e ternura pelos pobres e pequenos, colocando-se na pele de todos os que sofrem. Chorou-se e sentiu-se só, entristeceu-se na pele de todos os que sofrem. Chorou e sentiu-se só, entristeceu e andou sem ter onde reclinar a cabeça foi incompreendido e vendido, humilhado, condenado, assassinado e ressuscitou!

Diante de uma história desta, como posso ainda sentir melancolia? Viver em um lar, ter uma profissão, ser amada e ao mesmo tempo estar tão perdida e melancólica?

Durante meses, um luto foi parte da minha. Uma sensação de impotência, abandono, revolta, humilhação, condenação, que diante da história acima nunca significou nada. Acho que nem para mim. Envergonho-me por deixar a tristeza me domar. Mas que culpa tenho eu, se não consigo evitar?

Sou humana! Mulher! Criança! Ingênua, romântica e infantil! Prática, moderna, objetiva e independente.

Neste contexto, ressurjo forte! Dona de mim e da minha vida (exclusivamente); e decida a viver com aquilo que o universo me oferece e nunca depositar a minha felicidade nas mãos do próximo.

Aceitar o que o universo nos oferece, às vezes é doído, ainda mais se assumimos com responsabilidade, uma vez que, na maioria das vezes desejamos aquilo que não temos, por isto, digo que a aceitação não é fácil. A responsabilidade para mim, significa dizer que: sou a única responsável por tudo que acontece em minha vida! Os frutos bons e os ruins são méritos exclusivos meus!

Vagando nos meus pensamentos, intensa, com um subconsciente aguçado que tanto me atormenta! Hoje, declaro para o mundo, que preciso aprender a ouvir estas vozes. Preciso confiar nelas! Porque definitivamente elas nunca mentiram para mim, eu que fazia questão de não escutá-las!

Estas vozes são a minha maior virtude! Uma virtude que sempre ignorei e que não quero ignorar mais.

Quero e preciso aprender a viver com as minhas virtudes, com os meus defeitos, com a minha solidão, com os meus amigos, com a minha melancolia, com a minha alegria, com a minha inteligência, com a minha burrice, com a minha família. Preciso viver e estar em equilíbrio! Preciso de serenidade! Preciso abandonar as mágoas, o passado e viver o presente! Preciso aprender a dar e a receber! Preciso entender que não existe amor incondicional.

PRECISO ACREDITAR QUE SOU AMADA POR DEUS!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza