segunda-feira, 8 de setembro de 2014

- 77 dias dos 100diasdeGRATIDÃO – RAIVA


RAIVA

Acordei com ela
Agarrada na garganta.
Um misto de frustração,
Com arrependimento
E de que nada vale à pena.
É apenas a falta de aceitação
Que me leva para longe de mim.
O jeito é permanecer
Com um sorriso no rosto
Silenciar e entregar...

Por: Lucileyma Carazza


- 77 dias dos 100diasdeGRATIDÃO

- 76 dias dos 100diasdeGRATIDÃO – SINTO MUITO


SINTO MUITO

É tanto que desisto.
O cansaço é um sintoma
De que começamos a desistir
Dos apegos emocionais.
Quanto mais me silencio
Mais me foco.
Sinto muita compaixão
E uma vontade imensa de mudar.
Primeiro eu transformo
E tudo se transforma ao meu redor.

Por: Lucileyma Carazza


- 76 dias dos 100diasdeGRATIDÃO

- 75 dias dos 100diasdeGRATIDÃO – SILÊNCIO



SILÊNCIO

Que pacifica a vida
Os pensamentos
Que fornecem respostas
No tocante à alma.
Encontro paz
E a vida se torna mais leve
Com sorrisos faceiros....

Por: Lucileyma Carazza


- 75 dias dos 100diasdeGRATIDÃO

- 74 dias dos 100diasdeGRATIDÃO – INCOGNITAS



INCOGNITAS

Tsunamis emocionais
Filosofias incondicionais
A tentativa do controle
Do querer por querer...

Deparo com momentos perfeitos
Dos quais estavam fora do controle
Tudo era leva e fluía,
Com um toque lúdico.

Em contato com o guia
Que me levava a ti...
Atendendo aos seus pedidos
Te coloquei para dormir.

Estive entregue a um amor surreal
Que não obedece aos meus desejos
Que me vira do avesso
E me proporciona crescimento.

Dói aceitar e parar de controlar
Dói amar sem esperar nada em troca
Dói reverenciar o vivenciado
Porque ainda existe o apego...

No tocante a realidade dos fatos,
Decido caminhar em novos projetos,
Concentrar em objetivos possíveis
E deixar o Universo proporcionar o melhor para nós.

Preencho a vida com conhecimentos
Na intenção que se tornem sabedoria.
Abro mão deste amor
Na intenção que ela renasça em paz.

Por: Lucileyma Carazza


- 74 dias dos 100diasdeGRATIDÃO

- 73 dias dos 100diasdeGRATIDÃO - ROMÂNTICA




ROMÂNTICA

“Ser ou não ser, eis a questão”?
É o momento da conciliação;
Que fique bem claro:
É a conciliação para comigo mesma.
É o reencontro,
Para a reconstrução de um novo dia.
Não existem lamentações ou acusações...
Existe a cura de tudo aquilo que não deu certo,
É a libertação para com o passado
E por todas as amarrações emocionais existentes.
Sinto muito, eu agradeço e me perdoo;
Chega de birra e de pirraça!
Não quero mais ficar parada, ou estagnada,
Quero levantar e ser gente livre,
Disposta a novas oportunidades!
Muitas vezes, o frio na barriga
É apenas o desejo do ego viciado em adrenalina.
É apenas um vício sem distinção...
Para não arrastar mais decepções,
Curo as fases da minha vida,
Curo todos os momentos que não soube entender,
Curo o meu passado,
Pois, não quero ser escravo da notícia ruim,
Quero ser portadora da boa nova!
Quero ser real e livre!
Quero viver e transgredir!

Por: Lucileyma Carazza

- 73 dias dos 100diasdeGRATIDÃO

“Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provocações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer... dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir… é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir… Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação.
(…)”


William Shakespeare - Hamlet

Lovers On The Sun