quarta-feira, 1 de maio de 2013

CONFUSÃO





 
CONFUSÃO 

Tenho motivos para ser e não sou...
Meu coração insiste
Me esforço muito!
Sei que tudo depende de mim.

Exclusivamente de mim!
Preciso SENTIR,
E não PENSAR...
Sei sentir muito bem,
Capto a energia há quilômetros
E me sinto melhor.
Porém, quando sobrecarrego,
Paro de sentir...
Ainda estou aprendendo
A caminhar entre os meios
Sinto muito medo
Respiro profundamente,
Com o tempo me sentirei melhor.
Após as últimas experiências,
Meu coração sangra
E alma perambula...
Não tenho vontade de me isolar
Mas também, não sinto vontade de conviver.
Sinto-me sem lugar
Sem motivos para reclamar...
Só não quero mais buscar...
Não quero mais a exaustão: Física e emocional!!!!
E como sobreviver com este coração?
Retalhado, estraçalhado e quebrado?
Que apenas cumpre com a sua função física
Ele bate, faz o sangue correr e me faz respirar
Mas ele não está muito a fim de SENTIR...
Tudo bem!
Talvez neste momento o cérebro comande
E me dê disposição para seguir em frente,
Para que eu encontre o aconchego
Nas coisas e nas pessoas queridas.
Vivo com dignidade,
Entre uma gargalhada e outra,
Sem saber direito quem eu sou!
O que almejo de fato?
O EQUILÍBRIO ENTRE O CORAÇÃO E O CÉREBRO
Gostaria que os dois caminhassem juntos
Sem as máscaras do meu EGO!
Na verdade algo morreu em mim
O coração chora e o cérebro impera
Ainda num processo de digestão emocional
Não sei o que serei daqui para frente
Só sei que não serei mais a mulher deste instante...

Por: Lucileyama Rocha Louzada Carazza