segunda-feira, 21 de dezembro de 2015



Levantei e varri...
Agradecendo pela oportunidade de me refazer,
Varri enganos,
Medos bobos,
Varri alguns sonhos que viraram âncoras,
Sentimentos menores,
Varri problemas,
Mágoas,
Varri o que passou.
O que precisava sair.
Termino o dia com sensação de claridade,
de luz. 
Pronta pra refletir.
Pra fazer um novo começo.
Abençoado seja o tempo que cura tudo!
Abençoado seja o amor que transforma!
Abençoada seja a fé que transmuta!
Abençoada seja a vida, que segue!


Por: Juliana Cordeiro

VOZES



VOZES

Imersa em um oceano pacificador
Onde o luar, a brisa e as estrelas
Apresentam uma solitude aparente que acolhe
Penso nesse romantismo torpe
Que insiste em mergulhar em marés mortas
Ao apego inútil ao que nunca terei
Paro de respirar e não quero sentir
Fujo para me sentir serena
Ando tampando feridas com esparadrapos...
Vivencio escolhas
Muitas das vezes inconscientes
Que me causam muita perda de energia

Vozes da alma me aconselham:
“Abra mão, entregue, confie,
Deixe ir... siga reto...
Esboce um sorriso no rosto,
Seja gentil e obrigue-se:
Ao resgate de hábitos e pensamentos saudáveis.
Cicatrizes melhoram com o tempo
E a dor só te leva para longe de você.
Transcenda em gratidão
Como essa luz que te guia e que tanto te protege.
Tenha Paz, Fé e suporte a carência
Tudo tem o seu tempo”.

Por: Lucileyma Carazza


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

INSIGHT


INSIGHT

É hora de reagir
Colocar um ponto e transgredir
Dar um salto quântico
Abandonar condutas viciosas
Que menosprezam e nos inferioriza
É hora de amar
Valorizar o melhor
Vivenciar em benevolência
Reverenciando princípios
Acreditando que o bem prevalece
É hora de apegar à sabedoria
Sentir racionalmente
Entorpecer o instinto e o coração
É hora de estar apaixonante
Lúcida e produtiva
Apegar ao lado bom da vida
Não acentuar o negativismo
É hora de tirar o time do campo
Recolher, silenciar, meditar
Suportar quem eu sou
Livre de coitadices
Renascendo em novos ciclos
Em novas histórias e recomeços
Aberta ao que o Universo proporciona.


Por: Lucileyma Carazza

sábado, 12 de dezembro de 2015

Estacionei meus olhos no mar
Reconheci distâncias,
E minha vontade de ficar.
Fiz casa onde ninguém quis pousar,
E detonei uma guerra linear.
Levantei bandeiras sobre amores e revoluções,
Queimei navios, borbulhei vulcões.
Revi conceitos, contei enganos, 
Fundi ideias, guardei segredos.
Fui água enquanto ardia
Queimei quando chovia
Fui vento quando vazia
Fui até noite quando era dia.
Em meio a tempestades e naufrágios, 
Nadei sem eira, 
Catei conchas, 
Ouvi presságios.
Acendi fogueiras
Para o passado que não passou
Nem passa.
Segue junto com meu agora:
Vidraça.
Mas o futuro certeiro e presente
Anda sagaz e inteiro,
Faceiro
Em minha frente.


Juliana Cordeiro