quinta-feira, 18 de dezembro de 2014



Sobre desilusões: Eu te amo! Então, enviarei amor e luz todas as vezes que me lembrar de você! E depois te esqueço! Porque nada dura para sempre! Esvazie a mente e deixe o novo entrar! Aloha Namastê Revolution! (lu)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ERAM OS POETAS ASTRONAUTAS?
É certo que não sou daqui
não sou disso nem daquilo
nem desse planeta.
Não falo essa língua
que vagueia por aí
cortando garganta
dos seres dessa galáxia.
Sem nada pra dizer
deixo um rastro de estrelas
para quem quiser me entender.
Viajante do tempo
estou no passado, presente e futuro
sem sair do lugar.
Marciano de junho
Guardo meu sol
na sombra da noite.
Não me levem aos seus Deuses
que minha vida breve
tem sede do infinito.
De onde venho
as palavras tem tem raízes no coração
e asas no espaço sideral.
Escrevia enquanto Via Láctea
e no céu da minha boca
um Poema habita o sistema solar.
Anos-luz de mim mesmo
estacionei meu ônibus especial
nesse buraco negro chamado terra.
Sou Astronauta da rua
passando um pano
na poeira cósmica desse universo.

SERGIO VAZ


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

POR HORA




POR HORA

Em seus braços
Me senti viva
Vivenciei que amar é possível

Em seus braços
Fui a todos os extremos da alma
Amei sem esperar nada em troca.

Em seus braços
Aprendi a lutar e caminhar sozinha,
Silenciei as minhas vozes

Em seus braços
Saí da minha zona de conforto
Ralei o meu ego

Em seus braços
Caminhei por regiões umbralinas
E comunguei compaixão.

Em seus braços
Parei de fazer planos
Pois, o controle é apenas uma prisão

Em seus braços
A vida fluiu,
Às vezes com leveza e outras com muito peso.

Em seus braços
Vivi momentos sublimes
Me conheci e vivi o mais puro amor.

Em seus braços
Não precisava de nada para ser feliz
A não ser o abraço e o cafuné.

Em seus braços
Vivi a perfeição e a plenitude
Aprendi a honrar e a reverenciar.

Em seus braços
Por amar demais,
Me coloco no lugar do outro.

Fora dos seus braços
Amo tudo que a vida
E o universo me proporciona.

Fora dos seus braços
Cicatrizo o luto
E deixo de julgar... apenas aceito.

Talvez seja um coração partido falando
Mas prefiro acreditar que seja o desabafo
De um coração generoso...
Que simplesmente ama!


Por: Lucileyma Carazza

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014



“Tudo aquilo de que me lamento ou queixo, quero excluir. Tudo aquilo a que aponto um dedo acusador, quero excluir. A toda a pessoa que desperte a minha dor, estou a exclui-la. Cada situação em que me sinta culpado, estou a exclui-la. E desta forma vou ficando cada vez mais empobrecido.

O caminho inverso seria: a tudo de que me queixo, fito e digo: sim, assim aconteceu e integro-o em mim, com todo o desafio que para mim isso representa. E afirmo: irei fazer algo com o que me aconteceu. Seja o que for que me tenha acontecido, tomo-o como a uma fonte de força.

É surpreendente o efeito que se pode observar neste âmbito. Quando integro aquilo que antes tinha rejeitado, ou quando integro aquilo que é doloroso para mim, ou que produz sentimentos de culpa, ou o que quer que me leve a sentir que estou a ser tratado de forma injusta, o que quer que seja… quando tento incorporar tudo isso, nem tudo cabe em mim. Algo fica do lado de fora. Ao consentir plenamente, somente a força é internalizada. Tudo o resto fica de fora sem me contaminar. Ao invés, desinfecta, purifica-me. A escória fica de fora, as brasas penetram no coração.”



terça-feira, 2 de dezembro de 2014

PREENCHER



PREENCHER

Um vazio a se preencher
Incertezas e descrenças,
Da ingenuidade à maldade
Da sinceridade romântica
À mentira deslavada...
Um julgamento entristecido
Tenho por mim que o amor
Precisa ser como uma Tsunami
E como estes amores Kamicazes
Nos causa constrangimentos desnecessários...
Ou necessários para o nosso crescimento...
Mas ando cansada
E todo cansaço nos proporciona mudanças...
Inconscientes ou não...
O amor que desprezei
Me lembrava à calmaria
E isto me entediava.
Na atualidade rogo por amor reais
Pacificadores e encantadores
Pela simplicidade
Um amor que não destrua
Nem tem a obrigação de construir...
Quero o amor sem extremos
O equilíbrio dos poros
Ele não precisa de nada
É a hora de apenas sentir...
É hora de ser o amor em sua plenitude
Assim: calminho, calminho...
Com uma energia vibrante,
Contagiante e livre!
Assim preencho todas as minhas frações
Com todo amor que sinto.


Por: Lucileyma Carazza 

SEMPRE




SEMPRE

Uma lágrima
Uma dor
Um sentimento
Um amor
Uma libertação
Um aprendizado
Uma atitude
Um renascimento.
Simples assim.


Por: Lucileyma Carazza

Algoz



ALGOZ

Está tudo aqui comigo...
O choro, a dor, a frustação,
A tristeza, a estagnação,
A falta de aceitação e a comparação.
Sou o meu algoz!
Sentada comigo mesma
Constelo e medito.
Acolho a minha dor
Em todas as minhas frações.
Escuto o corpo, o choro e o lamento,
Ainda há muito que se aprender...
E este, é apenas um momento,
Reflexo de vários momentos, escolhas e decisões.
Está tudo bem,
Mesmo estando tudo confuso,
Não há mais nada a que se fazer, ou dizer...
As principais lições já foram realizadas
E agora, resta a prática do aprendizado
Com sabedoria e aceitação.
Mudanças ocorrem com o tempo
Sinto raiva, acuso e culpo
Brigo comigo mesma e com o vento,
Não destilarei veneno...
O silêncio é a cura
Estou no meu caminho
O caminho da compaixão e do livramento.
Existe muito amor em mim
Para seguir adiante fiel aos meus instintos,
Preceitos e conceitos.
O que não é para ser
Sempre nos causa dor...
Não adianta forçar a barra
Caminho entregue...
Entregue ao presente
Revigorada com paz e muito amor!


Por: Lucileyma Carazza