quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tudo que é novo nos assusta!

LUIZ FLÁVIO GOMES

Modificar a rotina ou rumo das nossas vidas, no entanto, não é tarefa fácil, porque tendemos a não mexer na nossa zona de conforto. A preferência natural do ser humano (em geral) é para a alternativa mais cômoda, mais fácil, aquela já conhecida.

Em regra não gostamos de alterar nossa rotina, nossas crenças, nossos preconceitos, nossos racismos. Normalmente não queremos superar nossos medos ou receios. A preguiçosa comodidade está para o ser humano comum assim como o enfrentamento resoluto dos problemas e dos desafios está para os grandes empreendedores, que possuem uma alta confiança em si mesmos.

O normal é o desenvolvimento de condutas e pensamentos derrotistas, fracassados. E há ainda quem fique consolado com isso, dizendo que a vida é assim mesmo. Temos, em geral, muito medo do desconhecido.

Quem é adepto do ditado que ensina que “Mais vale o mal já conhecido que o bem por conhecer” tende a não empreender nada, a não superar suas descrenças e medos. Tudo que é novo nos assusta, nos amedronta, nos perturba. Mas não deveria ser assim. Manifeste. Dê sua opinião.

http://www.ipclfg.com.br/dicas-de-sucesso-do-prof-lfg/tudo-que-e-novo-nos-assusta-temos-que-superar-nossos-medos/

Os 10 mandamentos do ENEAGRAMA


1) Procurarás o Eneagrama apenas quando sentires necessidade de conhecer a ti mesmo e tiveres experimentado o desejo de crescer e ser mais feliz!


2) Utilizarás o Eneagrama como um instrumento de autoconhecimento! – deixa que as pessoas a quem queres bem e que gostarias que também conhecessem este método, façam a sua experiência de auto-descoberta! Não rotularás ninguém!


3) Cultivarás o teu crescimento pessoal, por teres entendido o Eneagrama como a prova de que podes ser diferente e por saberes que, se não podes ter a liberdade de ser aquilo que queres, podes ser livre com aquilo que és! Nunca usarás o Eneagrama como ‘bengala’ para justificar tuas atitudes!


4) Farás da aceitação daquilo que és a meta maior do teu trabalho de crescimento, pois aí está o segredo primeiro da felicidade, se entenderes que amando tuas sombras elas serão redimidas!


5) Usarás os conhecimento do Eneagrama para compreender melhor as outras pessoas e amá-las mais, por entenderes que cada uma é diferente e por saberes as razões de suas limitações!


6) Respeitarás a pessoa humana incondicionalmente, não importa o ‘Tipo de Personalidade’ que ela seja, pois cada pessoa é sagrada e única e nada te dará o direito de fazeres julgamentos morais ou comparações!


7) Guardarás um respeito sagrado pelo ritmo de crescimento de cada pessoa, sabendo que o Eneagrama não te permite fazer cobranças nem atacar ninguém!


8) Entenderás que o bom relacionamento interpessoal depende muito mais do amadurecimento do que do ‘Tipo de Personalidade’ e que qualquer relacionamento é possível desde que haja abertura, amadurecimento e acima de tudo amor!


9) Recordarás todos os dias que o Eneagrama não faz milagres e que o conhecimento não dispensa o caminho pessoal que precisas fazer com teus próprios pés, assim como um bom mapa não te dispensa de empreender a viagem para chegar onde queres!


10) Lembrarás a cada momento de tua vida que és humano e, como tal, tens limitações e és sujeito a problemas, dificuldades e recaídas... consciente de que a pessoa madura não deixou de ter problemas mas apenas vai aprendendo a lidar com eles... e acima de tudo experimentarás que Deus que te conhece, te aceita e te ama do jeito que és!

Domingos Cunha, CSh.
http://eneagramablog.blogspot.com/2010/04/os-10-mandamentos-do-eneagrama.html

Uma questão de escolha



O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las. Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples... Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar. Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer. É simples...

Padre Fábio de Melo
http://www.fabiodemelo.com.br/

Pérolas


A pérola é o resultado da entrada de uma substância estranha, ou um grão de areia, no interior da concha que contém a ostra. A parte interna da concha é uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia nela penetra, as células do nácar entram em ação e recobrem o grão com várias camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.

Como resultado, uma linda pérola vai se formando no seu interior. Uma ostra que nunca foi ferida não produzirá pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.

Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo? Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Suas idéias e atitudes já foram rejeitadas ou mal interpretadas? Então produza uma pérola! Cubra suas mágoas e as rejeições sofridas, com camadas e camadas de perdão e amor.

Infelizmente, são poucas as pessoas que aprendem a não cultivar ressentimentos, e por isso deixam as feridas abertas, alimentando-as com sentimentos inferiores, não permitindo que cicatrizem, e daí o haver tantas ostras vazias!

Não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam compreender, perdoar e transformar a dor em amor. Fabriquemos pérolas!


Autor desconhecido

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pensamentos



Relacionamentos são difíceis! Todavia, precisamos aprender a conviver com as dificuldades e com as animosidade.
Às vezes, nos precipitamos antes mesmo que o fato ocorra!
Imaginando, julgando e decidindo, antes mesmo de tentar.
Tentar de forma clara, precisa e honesta!
Não gosto de pessoas que decidem por mim, antes mesmo de me perguntar!
Tenho defeitos, todavia sei escutar!
E a amar também!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

terça-feira, 17 de maio de 2011

Memórias


Todas as loucuras que eu fiz essa noite
Vão ser as melhores memórias
Eu apenas quero deixar acontecer por uma noite
Essa seria a melhor terapia para mim

Todas as loucuras que eu fiz essa noite
Vão ser as melhores memórias
Eu apenas quero deixar acontecer por uma noite
Essa seria a melhor terapia para mim

Hey, hey
Yeah, yeah

Todas as loucuras que eu fiz essa noite
Vão ser as melhores memórias
Eu apenas quero deixar acontecer por uma noite
Essa seria a melhor terapia para mim

Todas as loucuras que eu fiz essa noite
Vão ser as melhores memórias
Eu apenas quero deixar acontecer por uma noite
Essa seria a melhor terapia para mim

Hey, hey
Yeah, yeah

Está ficando tarde, mas eu não me importo
Está ficando tarde, mas eu não me importo
Está ficando tarde, mas eu não me importo
Está ficando tarde, mas eu não me importo
Está ficando tarde, mas eu não me importo
Está ficando tarde, mas eu não me importo
Está ficando tarde, mas eu não me importo
Está ficando tarde, mas eu não me importo

Hey, hey
Yeah, yeah

Memories (feat. Kid Cudi)
David Guetta

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Conversa




Somos três partes de um todo:

Pensamento, palavra, conexão;

Corpo, mente, espírito;

Passado, presente, futuro;

O físico, o não-físico, o meta-físico;

Consciência, Subconsciência, supra-consciência;

O Eu, o ego, o super-ego;

O aqui, o ali, o espaço entre dois;

Pai, Filho, Espírito Santo;

Simples,

Esta é a Sagrada Trindade!

E tem sido chamada por vários nomes.

O que você é:

Eu sou!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

quarta-feira, 11 de maio de 2011

DEZ COISAS A SEREM APRENDIDAS COM O JAPÃO


1 – A CALMA

Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.


2 – A DIGNIDADE


Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo. O desabastecimento só ocorreu por causa da inacessibilidade de ruas, avenidas e estradas, além é claro, de alguns escombros trazidos pela tsunami.


3 – A HABILIDADE

Arquitetos e engenheiros fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram e foram capazes de reconstruir uma estrada, desnivelada em mais de 3 metros, em apenas sete dias.


4 – A SOLIDARIEDADE

As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa. A água foi prioritariamente distribuída exatamente às pessoas que mais necessitavam -- idosos e crianças, pois eles já sabiam quantos eram em cada uma das famílias -- nem mais, nem menos.


5 – A ORDEM

Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão. 'Ordem até demais, além da razão humana, mesmo para os padrões orientais' -- segundo um renomado repórter de campo que cobriu a tragédia.


6 – O SACRIFÍCIO

Cinquenta trabalhadores ficaram dentro da usina contaminada para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?


7 – A TERNURA


Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.


8 – O TREINAMENTO

Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.


9 – A IMPRENSA

Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.


10 – A CONSCIÊNCIA

Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.


Autor: Desconhecido!

O sorriso dos meus olhos

Bom! Seria uma injustiça da minha parte se não compartilhasse este belíssimo texto! Uma homenagem as mães! Texto escrito pela queridíssima Paula Jácome!

Mãe, você é o sorriso apertado dos meus olhos. Você é o cheiro de água fresca que me consola, é o gosto do sorvete de ameixa que me alegra. A mão gelada que me tira da cama quentinha, é o empurrão que me trouxe pra vida, o abraço que acolhe minha dor. Você É a minha vida.

É o grito que me corrige, a decisão que vacila. Você é a força que me esperou chorar no primeiro dia de escola, pra que um dia eu pudesse voar… É a água sempre gelada que mata minha sede. É a mão áspera que me leva com carinho, a rebelião dentro do meu coração.

É o rendimento do meu terapeuta, é a raiva dos que me magoam, é o amor incondicional que tenho pelos meus filhos. É a luz do corredor acesa no meio da noite, é a exigência de ser perfeita, é a pressa em acertar. O corretivo dolorido, o talquinho cheiroso, o dissabor do espinafre que eu precisava provar.

É a expectativa que eu quero atender, o brigadeiro de todas as festas. Você é a minha dor mais amarga e indispensável.

É a ausência que me preenche, é ouvido que fala sem parar, a amizade que me deixa contente. É o biscoito de nata que nutre, o calor que me falta, a febre que preciso curar e o torpor que cultivo pra suportar. São suas as amigas que vem me visitar e é a sua honestidade que espanta. Você é a honra pelo pai que perdi.

É o prazer que sinto ao ver os ninhos da janela, é o cafezinho amargo da manhã, é o armário desarrumado por cores e a saudade das festas juninas. “É a fé que me faz, otimista demais” a cada apresentação do Rei, por cada ano que vem.

É a flor que roubei do jardim, o desenho desfigurado mais lindo na lição que aprendi. Você é o almoço de domingo, a casa cheirosa na sexta, a pizza gostosa do sábado. É o colo que me defende, o castigo que me delineia, o vôo alto que sou capaz de fazer. Você é o meu coração.

É e a dificuldade que tenho em mudar, a vontade de ficar e ao mesmo tempo a coragem que encontro pra seguir, sempre. É a você que preciso desafiar e é você a minha gratidão.

É o leite com chocolate que me faz voltar, é qualquer árvore frutífera que eu plantar. São as irmãs pra quem os vestidos não quero emprestar – queria seu olhar só pra mim. É o incentivo que me fez caminhar, a bronca que me impediu de continuar. É o perdão de tudo que eu já errei e a torcida entusiasmada na beirada da quadra, capaz de brigar pra me ver ganhar!

É as unhas vermelhas com as sainhas curtinhas. O respeito pelo meu peito, o gozo da entrega de que sou capaz. É também a dureza de palavras mal ditas pelo coração grande e puro que carrego escondido na bolsa colorida. Você é beleza pura!

Você enjoou, engordou e não dormiu por mim. Se rasgou pra eu existir e, muitas vezes, eu nem vi. Me acolheu, deu limites e espaço pras asas que viu aparecer. E eu sei o quanto é difícil, agora que também sou bonita e árida, amiga e dura, amor e dor, flor e espinho, engraçada e rabugenta. Agora que também sou mãe.

Mãe, você é tudo!E eu sou uma parte de você e são nossos os filhos do meu ventre, você é todo amor infinito de que sou feita.

Por: Paula Jácome
Publicado no Jornal Vale do Aço em 9 de maio.
http://chaentreamigas.com.br/?p=3635#comments

terça-feira, 10 de maio de 2011

Vocabulário Feminino



Se eu tivesse que escolher uma palavra - apenas uma - para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas descomplicar.

Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho.

Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos - e merecemos - ter.

Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade, por exemplo.

Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano.

E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas.

Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes - isso, sim, faz bem para a pele.

Para a alma, então, nem se fala.

Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar. do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada - faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida. aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça. bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.

E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio.

Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia - não importa - e a ficar em silêncio.

Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.

Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada.

Mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias.

Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista.

Nas mesas de restaurantes, nem pensar.

Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.

Uma sugestão?

Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza.

Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir.

Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.

E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar.

Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia,

E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares.

A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.

E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição.

O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites.

Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil.

Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas

Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.

Por: Leila Ferreira

Auto-estima!


“A personalidade jurídica está vinculada na existência do indivíduo, na sua consciência e vontade. Uma criança pequena, ou um louco, é uma pessoa. Entre as pessoas físicas não existe diferença alguma para as suas atribuições de direitos civis; por mais débil e incapacitado, todo ser humano é um ser singular, sendo, uma pessoa de direito”. Pablo Stolze

Achei lindíssima esta citação e resolvi compartilhar. Também resolvi falar sobre o “Grupinho Semanal”.

Este Grupinho Semanal de mulheres voltadas exclusivamente para a busca da autotransformação.

No início senti um desconforto. Era a novata e a estranha do grupo.
Todas com a mesma faixa etária, maridos, filhos, casas, compras de supermercado, profissão estabelecida, ginástica, yoga, angústias pessoais e a Fina aqui, a única fora do perfil estabelecido.

Tirando as angústias pessoais e a profissão estabelecida não me encaixava em mais nada. Mentira! Também tinha a busca da autotransformação.

Era a única que não possuía um conto de fadas cor-de-rosa e tudo perfeitinho no lugar. Com a convivência, percebi que quem causava desconforto era eu, porque eu não tinha nada para reclamar, ou melhor, não tinha problemas.

Comecei a pensar que era a mais louca, bipolar mesmo, de todas, por estar fora daquele “enlace matrimonial cor-de-rosa”, sem filhos, sem “muita” responsabilidade, saindo para baladas, festinhas e sempre junto dos amigos e de uma boa cerveja gelada.
Agora percebo que todas adorariam estar no meu lugar. Porque não sofro por não ter a rotina vivenciada por elas e amo estar livre!

Livre!

Na verdade sou livre até demais.

Já senti incomodo com esta liberdade.

Hoje curto de montão.

Lógico, que já refleti muito sobre isto! Mais que culpa tenho eu? Se prefiro viver assim.

- Sim, foi uma questão de escolha. Somos responsáveis por tudo que acontece em nossas vidas. Se nos frustramos por algo que não aconteceu e que gostaríamos que tivesse acontecido, certamente é porque no nosso inconsciente não queríamos aquilo de fato!

A partir de então, decidi assumir a responsabilidade da minha inconsciência. Mergulhei no meu ego inflado e cheguei à brilhante conclusão: as mulheres sofrem em virtude da auto-estima baixa.

Com esta conclusão resolvi criar umas regrinhas básicas para manter a minha auto-estima. E tenho praticado a um bom tempo e os efeitos já surgiram.
Segue as dicas:

PRIMEIRO: “Sou mestre da minha própria vida”!

Não adie mais, não se martirize. Comece com a menor coisa que acha que consegue fazer em face da tarefa mais importante. Como se fosse um impulso ascendente para a construção para melhorar a sua auto-estima.

2) Comece com passos pequenos: com pequenos êxitos construímos o impulso para ganhar mais confiança nas nossas capacidades.

3) Crie uma visão convincente: crie uma imagem de si mesmo como sendo uma pessoa confiante em que você aspira tornar-se.

4) Relaxe: mentalize e idealize esta imagem.

5) Socialize: force a barra mesmo, a convivência em grupos distintos vai te fazer uma pessoa mais interessante.

6) Faça algo naquilo que é bom: ficamos melhor à medida que vamos repetindo e praticando. O simples fato de se propor a enfrentar algumas coisas ou situações em que sente menor capacidade ou mais incomodado permitir-lhe-á desconfiar a sua incapacidade. Provavelmente perceberá que o receio era infundado.

7) Defina metas: ao definir metas claras, práticas e exeqüíveis, você tem um alvo em direção ao qual se pode movimentar.

8) Ajude os outros a se sentirem melhor: ajude alguém, ou ensina-lhe algo. Estimule o próximo a sorrir. O contato e a partilha são duas condições necessárias ao bom desenvolvimento e crescimento saudável.

9) Obtenha clareza nas áreas da vida: principalmente nas que precisam de mais atenção.

10) Construa um plano: um dos principais motivos para alguns de nós ficarmos pelo caminho ou vermos a nossa vontade paralisada para realizar algo, deve-se ao fato de não construirmos um plano para alcançar os objetivos necessários.

11) Motive-se: leia algo inspirador, ouça música que o energize, converse com alguém que possa elevar o seu espírito.

12) Afirmações: a sua afirmação tem que ser sentida e coerente com aquilo que pretende realizar.

13) Deixe de se comparar: perceba o que quer, daquilo que é capaz, e eventualmente o que tem de melhorar ou mudar para alcançar os seus objetivos e sonhos. Transforme a mente ao concentrar nas coisas que são verdadeiras, admiráveis, nobres e divinas.

Bom, estes são alguns dos princípios que estabeleci.

O “Grupinho Semanal” continua fazendo parte da minha vida. Sou eternamente grata a esta experiência. Um grupo de pessoas voltadas para o bem e à procura do caminho da autotransformação pessoal. Pessoas iguais e tão diferentes.

Foi com esta convivência que aprendi a me amar e a amar muito mais o próximo.
E como diria o meu grande amigo Bono Vox: “Um vampiro ou uma vítima? Isso depende de quem está ao seu redor”.

Sou dona do meu destino e aceito o presente como ele é!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Ciclos e ciclos


Dei-me conta,
Que ainda,
Você me atrapalha!
No início,
Era apenas ressentimento,
Tornou-se mágoa.
Posteriormente pena,
E agora raiva!
Queria não sentir nada!
Ciclo interminável...
Os mesmos erros!?
Ou apenas uma transformação...
Queria não pensar nada!
Queria já não sentir mais nada!
Nem fazer qualquer tipo de comparação.
Ainda bem, que o universo está conspirando.
Reagindo!
E eu?
Acompanho!
Engrandecidamente!
Com tranqüilidade!
Por que sei, que os ciclos se enceram!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Stay Or Leave


Dave Matthews Band

Maybe different but remember - Talvez diferente mas lembre
Winters warm there you and I - Invernos quentes você e eu nos beijando
Kissing whiskey by the fire - Whisky ao lado da lareira
With the snow outside - Com a neve lá fora
And the summer comes - E o verão chega
The river swims at midnight shiver cold - No rio, nadar a meia noite, frio arrepiante
Touch the bottom you and I - Tocamos o fundo eu e você
With muddy toes - Com dedos enlameados

Stay or leave - Fique ou vá embora
I want you not to go but you should - Eu quero que você não vá mas você deve
It was good as good goes - Era tão bom quanto bom pode ser
Stay or leave I want you not to go but you did - Fique ou vá embora, eu quero que você não vá mas você foi


Wake up naked drinking coffee - Acordar nu bebendo café
Making plans to change the world - Fazendo planos para mudar o mundo
While the world is changing us - Enquanto o mundo está mudando a nós
It was good good love - Era bom, bom amor
You used to laugh under the covers - Você costumava rir embaixo das cobertas
Maybe not so often now - Talvez não tão frequentemente agora
The way I used to laugh with you - A maneira como eu costumava rir com você
Was loud and hard - Era alto e forte

Stay or leave - Fique ou vá embora
I want you not to go but you should - Eu quero que você não vá, mas você deve
It was good as good goes - Era tão bom quanto bom pode ser
Stay or leave I want you not to go but you did - Fique ou vá embora, eu quero que você não vá mas você foi


So what to do - Então o que fazer
With the rest of the day's afternoon hey - Com o resto da tarde deste dia
Isn't it strange how we change - Ei, não é estranho como nós mudamos
Everything we did - Tudo que nós fizemos
Did I do all that I should - Eu fiz tudo que devia?

That I coulda done - Que poderia ter feito

Remember we used to dance - Lembra nós costumávamos dançar
And everyone wanted to be - E todos queriam ser
You and me - Você e eu
I want to be too - Eu quero ser também
What day is this - Que dia é hoje?
Besides the day you left me - Além de ser o dia que você me deixou
What day is this - Que dia é hoje?
Besides the day you went - Além de ser o dia que você se foi
So what to do - Então o que fazer
With the rest of the day's afternoon hey - Com o resto da tarde deste dia
Well isn't it strange how we change - Bom, não é estranho como nós mudamos
Everything we did - Tudo que fizemos
Did I do all that I could - Fiz tudo que podia?

Remember we used to dance - Lembra nós costumávamos dançar
And everyone wanted to be - E todos queriam ser
You and me, I want to be too - Você e eu, eu quero ser também
What day is this - Que dia é hoje?
Besides the day you went babe - Além ser o dia q você se foi, baby
What day is this - Que dia é hoje?

II° Sonetto di William Shakespeare



Quando quaranta inverni faranno assedio alla tua fronte
Scavando trincee fonde nel campo della tua bellezza,
Quando l'imponente livrea dell'ammirata giovinezza
Sarà ridotta a uno straccio d'abito tenuto in poco conto.
Se allora si chiedesse dove la tua bellezza giace,
Dove tutto il tesoro dei giorni caldi di vigore,
Dire: nei tuoi propri occhi infossati profondamente,
Mostrerebbe con indiscreta lode, ingiuria implacabile.
Ma quale elogio parerebbe la tua bellezza logora
Se tu potessi replicare: < Questo bel bimbo mio,
Assolverà il mio debito, rende scusabile ch'io invecchi >
Dimostrando la sua bellezza per successione, tua!
Sarebbe il tuo rinnovamento quando già sarai vecchio,
Vedresti il tuo sangua ardere quando già ne sentirai il gelo.

Um anjo em minha vida!





Amei e fui muito amada!
Rompimento traumático!
Luto profundo!
Distanciamento!
Magoa...
Choros...
Meses e meses...
Por vias tortas,
Você me aparece!
Apaixonada e enamorada.
Ouço: Eu te amo!
Estou sem saber como lidar
Penso: foi da boca para fora...
Foi exclusivamente para me agradar.
Foi para me conquistar.
Mas por quê???
Se não pedi nada em troca.
Estava em uma situação leviana e gostaria de ser tratada como tal.
Se tudo era para ser apenas “rock”.
Definitivamente detesto esta frase:
Deus escreve por vias tortas...
Definitivamente foi um anjo!
E uma experiência divina!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Estranho




Amei, fui amada!
Por anos e anos!
Como fui amada!
Recebi muito mais do que dei...
Quando percebi a magnitude daquela relação...
Investi!
Do rompimento cruel e doentio,
Um luto profundo.
Magoei-me!
Deprimi-me,
Criei uma muralha,
Não quis saber mais de qualquer tipo de relacionamento afetivo...
Vivi um luto, a reclusão o isolamento e as críticas constantes.
A partir de então, pedi a Deus:
Deus me dê um relacionamento verdadeiro,
Mas por favor, faça com que a pessoa me encontre na minha casa.
De onde menos espero,
Por vias tortas,
O inesperado acontece.
Fiz o que nunca pensei em fazer!
Me entreguei!
Ouvi no final:
Eu te amo!
Disse no final: Estou feliz comigo mesma!
Do jeito que sou!
Complicada, perfeitinha e intensa!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Magistrado diz que "Exame de Ordem é tão difícil" que, agora, nem ele seria aprovado


Magistrado diz que "Exame de Ordem é tão difícil" que, agora, nem ele seria aprovado

Com o adiamento da divulgação do resultado da prova do último Exame de Ordem, a OAB aumentou a expectativa de mais de 26 mil bacharéis em Direito. Eles esperam passar na prova para obter o certificado que garante o direito de exercer a profissão de advogado.

O resultado da segunda fase, que seria anunciado no final de abril, será divulgado no próximo dia 20, e a lista dos aprovados sairá no dia 26. Muitos candidatos afirmam que o Exame de Ordem está cada vez mais difícil. O índice de reprovação chegou a quase 90% na última edição.

A primeira fase foi marcada por várias polêmicas e o ajuizamento de centenas de mandados de segurança e ações cautelares - que deram em nada depois de uma decisão do presidente do TRF da 1ª Região.

“As provas da OAB estão num nível de dificuldade absolutamente igual às da Defensoria Pública, do Ministério Público e, se bobear, da magistratura”, diz o desembargador Sylvio Capanema, ex-vice-presidente do TJ do Rio de Janeiro. Falando ao G.1, ele disse que “com absoluta sinceridade, hoje ru não passaria no Exame de Ordem". A matéria é assinada pelos jornalistas Andressa Gonçalves e Paulo Guilherme.

São realizadas três edições do exame por ano, cada uma com duas fases. A taxa de inscrição para cada edição é de R$ 200. A prova é organizada pela Fundação Getulio Vargas. A edição mais recente, a 2010.3, teve 104 mil inscritos na primeira fase, composta por 100 questões de múltipla escolha, e só 26% dos candidatos passaram para a segunda fase, que teve perguntas com respostas dissertativas.

Só com o último Exame de Ordem a entidade arrecadou R$ 20.800.000,00. Mas é um segredo fechado o valor que a Ordem paga à Fundação Getúlio Vargas.

Em março, a Comissão de Constituição de Justiça do Senado rejeitou por unanimidade a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propunha considerar o diploma de curso superior como comprovante da qualificação profissional e extinguiria o Exame de Ordem.

Na defesa da importância da prova, o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, disse que o maior problema é a baixa qualidade do ensino jurídico no país. “Cerca de 70% dos alunos formados por universidades públicas e particulares de boa qualidade passam no exame. O problema são as faculdades ruins, de fundo de quintal", disse Cavalcante.

Hoje, segundo ele, há 1,3 milhão de bacharéis em direito no país sem inscrição na OAB. E são 700 mil os profissionais aptos a advogar. O Ministério da Educação registra a existência 1.164 cursos superiores de Direito no país.

O G1 foi à feira Expo Direito, realizada na semana passada, no Rio, para ouvir as opiniões e sugestões de advogados, desembargadores, professores e estudantes de direito. Afinal, o Exame de Ordem é necessário para definir quem pode ou não exercer a profissão de advogado?

O desembargador Sylvio Capanema se diz contrário à constitucionalidade do exame.“Eu não consigo entender como é que o governo chancela um curso, outorga o grau de bacharel, o que significa reconhecer que o aluno está preparado para o exercício da profissão, e que ele ainda tenha que passar por um último teste, último desafio” - afirma.

O magistrado avalia que “as faculdades de direito ficam desmoralizadas, porque recebem um atestado
de incompetência porque são capazes de lançar no mercado profissionais que não teriam condições de exercer a profissão”.

Outras opiniões

"É uma confirmação de que a pessoa tem a capacidade para poder exercer a profissão. Eu fiz aos 47 anos de idade, sou aeroviária, trabalho o dia inteiro, trabalho final de semana e consegui passar". A
manifestação é de Rosemere Alves Pereira, advogada

A advogada e professora de direito Tereza Rampinelli considera o Exame de Ordem necessário para uma boa qualidade da Advocacia brasileira. “Infelizmente hoje muitas faculdades não estão cumprindo o que realmente o Ministério da Educação (MEC) determina e com isso cada vez mais os estudantes estão sendo prejudicados”, avalia. “E a sociedade vai ser prejudicada também, porque serão inseridas pessoas no mercado de trabalho que não vão ter uma consciência ética da profissão nem uma boa fundamentação jurídica para poder fazer com que o cliente seja amparado”.

A advogada Aline Gonçalves Maia acha que o exame não pode servir para avaliar os cursos de direito.“A gente não pode é querer comparar a OAB ao MEC. É responsabilidade do MEC fiscalizar o tipo de ensino e não da OAB. A impressão que se tem é que a OAB quer tomar o lugar do MEC. A OAB tem que avaliar os profissionais. O ensino compete ao MEC” .

Ela reclama também do alto valor da taxa de inscrição.“A maioria esmagadora dos candidatos não consegue nem atingir a segunda fase e precisa ficar repetindo essa prova várias vezes ao longo do ano. Tem gente que tenta durante anos, e cada tentativa são R$ 200.”

"As provas estão sendo cada vez mais acirradas, tem um grau de dificuldade que eu acho que não precisaria ser atendido nesse início de carreira" - diz

Flavia Bahia Martins, professora de Direito. Ela vê o exame muito parecido com os concursos públicos. “As provas estão sendo cada vez mais acirradas, tem um grau de dificuldade que eu acho que não precisaria ser atendido nesse início de carreira do bacharel em Direito”, diz.

A favor do exame, o advogado e consultor Diogo Hudson sugere uma mudança no formato da prova.“A OAB deveria aplicar o exame aos estudantes em duas fases, a primeira na metade e a segunda no final do curso de direito. Existem algumas matérias do início da faculdade que são extremamente importantes, sendo que, no final da faculdade, muitas vezes você não se lembra delas.”

Estudantes se dizem a favor da prova

Para os estudantes de Direito, o Exame da OAB é importante para garantir embasamento para quem vai entrar no mercado de trabalho. Eles questionam apenas o fato de só esta carreira ser submetida a uma prova para certificar a profissão.

“Tem muitas faculdades que precisam de uma forma de avaliação, mas por que só o direito tem que ter a prova? Se a prova se estendesse a todos os cursos seria mais justo”, diz a universitária Neila dos Santos Carvalho, que vai fazer o Exame de Ordem este ano.

Amanda Luiza Dias Félix acha o exame válido porque é uma maneira de provar que o bacharel em direito sabe o mínimo para poder atuar na sua área. “O pessoal de medicina tem que fazer um vestibular super difícil em qualquer faculdade, então acho que não é nada demais no direito você mostrar que aprendeu.”
"Se com ele a gente já tem tantos profissionais que não preenchem os requisitos necessários, imagina se não houvesse o exame?" - questiona Gabriela Pinheiro Ornelas, estudante de Direito.

O estudante Raphael Alves Oldemburg acha que o Exame de Ordem representa um controle adequado da qualidade da formação dos estudantes.“É muito difícil você, depois de passar por um longo processo de cinco anos do ensino superior, ter que fazer uma prova para mostrar se você aprendeu ou não aquele conteúdo da sala de aula”, diz. Ele sugere uma fiscalização maior da qualidade dos professores das
universidades.

“Eu acho a prova bem difícil. Uma fase seria suficiente”, diz Camila Martins da Costa Lemos, estudante do quarto ano de Direito.

Para Gabriela Pinheiro Ornelas, o exame da OAB é um “mal necessário”. E justifica: "se com ele a gente já tem tantos profissionais que não preenchem os requisitos necessários, imagina se não houvesse o exame como não ficaria banalizada a profissão?”

O que diz a lei

O Exame da OAB se baseia no artigo 5º parágrafo XIII da Constituição Federal: "XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer"; e no Estatuto da Advocacia (lei 8.906/94): "Art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)"

Quem deve participar - Todo bacharel de direito precisa fazer o exame para poder exercer a profissão de advogado

Quantas provas são feitas por ano? -São três edições por ano e o candidato que não for aprovado pode fazer a edição seguinte. A OAB está atrasada com os Exames de 2011; neste ano não houve nenhuma realização.

Como é a prova? - A prova é dividida em duas fases. A primeira fase é composta de 100 questões de múltipla escolha. Quem acertar o mínimo de 50 questões passa para a segunda fase. Na segunda fase o candidato precisa redigir uma peça processual e responder a cinco questões, sob a forma de situações-problema, compreendendo as seguintes áreas de opção do bacharel, indicada no momento da inscrição: Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Constitucional, Direito do Trabalho, Direito Empresarial, Direito Penal ou Direito Tributário.

Quanto custa a taxa de inscrição? - O candidato paga R$ 200 para fazer o exame.

Fonte: Espaço Vital - www.espacovital.com.br - 09/05/2011 e
http://www.endividado.com.br/noticia_ler-28829,magistrado-diz-que-quotexame-ordem-to-difcilquot-que-agora-nem-ele-seria-aprovado.html

Errar é humano, perseverar no erro é tolice



Vamos nesta semana refletir sobre a sexta dica de sucesso atribuída a Bill Gates: “Se você fracassar não ache que a culpa é de seus pais. Não lamente seus erros, aprenda com eles.”

Já dizia Cícero: “É coisa de qualquer ser humano errar, porém de nenhum deles, salvo os nécios (ignorantes), é perseverar no erro”. É incrível como conhecemos tanta gente que persiste no erro!

Esses errantes não percebem que um erro nunca pode ser corrigido por outro. Aliás, um erro seguido de outro não faz um acerto, ao contrário, forma dois erros.

Se a história é a grande inventariante da vida humana, certamente ela anda muito triste em relação à dificuldade de muitos seres humanos de aprender com seus próprios erros. Em regra demoramos muito tempo para assimilar nossos erros.

“Errare humanum est” (errar é coisa de humanos). O problema grave está em perseverar no erro, apesar dos grandes prejuízos sofridos. Não deveríamos nunca resistir a corrigir nossos erros. Não deveríamos nunca ser orgulhosos a ponto de não aceitar nenhuma mudança nos nossos comportamentos.

Nossa capacidade de mudar o rumo das nossas vidas e atividades equivocadas deveria ser proporcional à nossa falta de habilidade para fazer as coisas certas (ou seja: à nossa facilidade para errar). Manifeste. Dê sua opinião.

Por: LuíZ Flávio Gomes - http://www.ipclfg.com.br/dicas-de-sucesso-do-prof-lfg/errar-e-humano-perseverar-no-erro-e-tolice/

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Conclusão




DIREITOS FUNDAMENTAIS - ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO

Conclusão

Tema multidisciplinar e tão antigo quanto o próprio trabalho. De execução geralmente disfarçada e sutil. Os agressores, em sua maioria detentores de posição de “mando”, e não de “líderes”, palavra cuja essência além da letra morta desconhece por completo, despreparados para o exercício de chefia, produzem notáveis prejuízos à saúde física e mental do trabalhador, seja ele urbano ou rural, público ou privado.

Vale ressaltar que o assunto visto pelo ângulo das organizações, ainda é uma questão inerte, ao ponto de não ter sido encontrado no material bibliográfico pesquisado qualquer elemento que denotasse um tom de preocupação, envolvimento e investigação por parte das mesmas. Instalado o psicoterrorismo, no ambiente de trabalho, a produtividade decresce, o absenteísmo é nota efetiva e o acidente, dentro ou fora do trabalho, uma realidade.

A repercussão do assédio moral na sociedade atinge a questão familiar, com separações conjugais, viuvez precoce, abuso de drogas, lícitas ou ilícitas e, por conseqüência, filhos e dependentes desamparados. A queda na produtividade do estabelecimento empregador reflete-se na economia, com eventuais quebras, conferida pela debandada de trabalhadores, atemorizados, que se previnem. Como realidade das mais nefastas, enfermos, físicos e mentais, sobrecarregando o sistema previdenciário e de saúde.

Do exposto, senão para a extinção do problema, mas para a prevenção do fenômeno, cabe aos poderes legisladores municipais, estaduais e federais um melhor entendimento e maior preocupação com a matéria, promovendo legislação adequada. Ao Ministério Público a fiscalização e a denúncia impiedosa. Ao Poder Judiciário a aplicação da exígua lei vigente, melhorada com o respaldo oferecido pela Constituição Federal, pois a condenação à indenização por dano moral terá efeito de caráter preventivo.

Aos que comandam, gerem e administram, principalmente, que persigam uma administração inteligente e equilibrada, descrita com simplicidade, porém com profundidade e objetivo, nas palavras de Aktouf (1996, p.246, apud PAULA, 2004): uma administração que respeita a natureza das coisas, que evita as violências e os sofrimentos, da pessoa humana e mesmo da natureza, que conhece e assume os dados da história e das ciências. E também uma administração que se conforme, com pleno conhecimento de causa, ao veredito menos contestado a propósito dos saberes do momento, como nas contradições internas e externas.

Uma administração que saberá extrair lições a respeito do que fazem outros sistemas com melhor desempenho, hoje, e que vê a importância da visão em longo prazo, em vez de um maximalismo em curto prazo. Essa administração não deve jamais esquecer a lição dos princípios físicos do universo que fazem com que todo ganho, inclusive os econômicos, obtido em um lugar corresponde a uma perda equivalente em outro. Este raciocínio é válido tanto para as relações entre empregado e empregador quanto para aqueles entre nações ricas e as nações desprivilegiadas. O enfraquecimento do outro acabará por nos atingir, cedo ou tarde, não importa a força que tenhamos.

Por fim, que se institua um amplo programa educacional, a partir de escolas, empresas, serviços sociais, repartições, organizações não governamentais, associações e sindicatos, para que, se ensine e se aprenda sobre as normas de boa convivência, nas relações de trabalho. Programa esclarecedor, para proteger o subordinado e alertar a sociedade sobre este ilícito, tão antigo e onipresente, quanto cruel e silencioso.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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CHAUÍ, Marilena. Um convite à Filosofia. 6a ed., São Paulo: Ed Ática, 1995.
CRESPO, Antonio Arnot. Estatística Fácil. 18ª ed., São Paulo: Ed. Saraiva, 2002.
FERREIRA, Hadassa D.B. Assédio moral nas relações de trabalho. 1ª ed., Campinas: Ed. Russel, 2004.
HIRIGOYEN, Marie-France. Mal-estar no trabalho. 1ª ed., Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 2002.
HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio Moral – A violência perversa no cotidiano. 2ª ed., Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 2002.
AGÊNCIA EUROPÉIA PARA A SEGURANÇA E A SAÚDE NO TRABALHO. Assédio moral. Disponível em: AGUIAR, André Luiz Souza. Assédio moral nas organizações: estudo de caso dos empregados demitidos e em litígio judicial trabalhista no estado da Bahia. 2003. Dissertação (Mestrado em Administração Estratégica) – UNIFACS, Salvador, 2003. Disponível em: Assédio moral: contra a humilhação no local de trabalho. Disponível em: . Acesso agosto 2010.
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http://www.assediomoral.org/spip.php?article214 . Acesso agosto 2010.


Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza
Aluna do Curso de pós-graduação de Direito Processo Trabalho da Universidade Anhanguera-Uniderp, a Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes.
Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação lato sensu Televirtual em Direito Processual do Trabalho, na modalidade Formação para Mercado de Trabalho, como requisito parcial à obtenção do grau de especialista em graduação superior.

Capítulo 12 - AÇÕES PREVENTIVAS NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL




DIREITOS FUNDAMENTAIS - ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO

Capítulo 12 – AÇÕES PREVENTIVAS NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL


O assédio moral dissemina-se tanto mais quanto mais desorganizada e desestruturada for à empresa, ou ainda, quando o empregador finge não vê-lo, tolera-o ou mesmo o encoraja.

Outrossim, instala-se, especialmente, como afirma Hirigoyen, “quando o diálogo é impossível e a palavra daquele que é agredido não consegue fazer-se ouvir” (in Assédio moral: a violência perversa no cotidiano. 3ª. ed. São Paulo: Bertrand Brasil, 2000, p. 200). Daí a importância da instituição de um programa de prevenção por parte da empresa, com a primazia do diálogo e da instalação de canais de comunicação.

Para tanto, indispensável é, em primeiro lugar, uma reflexão da empresa, sobre a forma de organização de trabalho e seus métodos de gestão de pessoal.

Investir em uma cultura estratégica de desenvolvimento humano como forma de substituir a competitividade de negócios diminui as chances de surgirem comportamentos negativos isolados, que tanto propiciam o assédio moral.

A implantação da cultura de aprendizado, no lugar da punição, permitir a cada trabalhador a possibilidade de escolher a forma de realizar o seu trabalho, reduzir a quantidade de trabalho monótono e repetitivo, aumentar a informação sobre os objetivos organizacionais, desenvolver políticas de qualidade de vida para dentro e fora do ambiente organizacional são atitudes sensatas a serem adotadas.

A vinculação à norma internacional SA 800052(cuja essência sintetiza que todos os lugares de trabalho devem ser geridos de forma que os direitos humanos básicos sejam assegurados, e que a gerência esteja preparada a assumir esta responsabilidade) é uma postura por demais sensata a ser considerada.

Igualmente, a adoção de um código de ética, que vise ao combate de todas as formas de discriminação e de assédio moral e, mais, à difusão do respeito à dignidade e à cidadania, é outra medida, inserida na política de recursos humanos, que se exige do empregador.

Ressalte-se, entretanto, que de nada adiantam a conscientização dos trabalhadores ou o estabelecimento de regras éticas ou disciplinares se não se criarem, na empresa, espaços de confiança, para que possam as vítimas dar vazão às suas queixas.

Tais espaços podem ser representados por esquemas de ouvidoria ou comitês formados nas empresas, especialmente indicados para receberem denúncias sobre intimidações e constrangimentos, garantindo-se sempre o sigilo das informações, ou, ainda, por caixas postais para as vítimas depositarem denúncias, de forma anônima.

Conforme já enfocado anteriormente, enquanto não existir a gestão participativa, o cenário estará mais favorável à gestão pelo medo, propiciando atitudes típicas do assédio moral.

Notas:
A SA 8000 é uma norma internacional que define os requisitos referentes as práticas sociais do emprego por fabricantes e seus fornecedores. A SA 8000 é reconhecida mundialmente como a norma mais aplicável ao ambiente de trabalho, e pode ser auditada em qualquer porte de organização, em qualquer localidade geográfica e setor industrial. Entre as áreas cobertas pela SA 8000 estão: trabalho infantil, trabalho forçado, saúde e segurança, liberdade de associação e direito a acordos coletivos, discriminação, práticas disciplinares, horas de trabalho, compensação e sistemas de gestão. Estabelecendo padrões que governam os direitos dos trabalhadores, a SA 8000 adota acordos internacionais existentes, incluindo as Convenções Internacionais do Trabalho, Convenção das Nações Unidas pelos Direitos da Criança e na Declaração Universal dos Direitos Humanos.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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http://www.assediomoral.org/spip.php?article214 . Acesso agosto 2010.


Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza
Aluna do Curso de pós-graduação de Direito Processo Trabalho da Universidade Anhanguera-Uniderp, a Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes.
Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação lato sensu Televirtual em Direito Processual do Trabalho, na modalidade Formação para Mercado de Trabalho, como requisito parcial à obtenção do grau de especialista em graduação superior.

Capítulo 11 - ASPECTOS JURÍDICOS NO BRASIL



DIREITOS FUNDAMENTAIS - ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO

Capítulo 11 - ASPECTOS JURÍDICOS NO BRASIL:


A pesquisa bibliográfica mostrou que a legislação específica sobre o assunto ainda está em fase de construção no Brasil. Não obstante a isso, o que já existe tem permitido ao Poder Judiciário à entregar-se na prestação jurisdicional quando provocada46.

Assim é que a Carta Magna de 1998 preconiza que o Estado Brasileiro se fundamenta e se justifica pela garantia que oferece ao exercício da cidadania, do respeito à dignidade da pessoa humana, de reconhecimento dos meios e instrumentos de valorização social do trabalho, assegurando a prevalência do interesse social em detrimento do mero interesse particular do lucro (art. 5º, XXIII, art. 170, III), reafirmando, ainda, o art. 193: "A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais", cabendo ressaltar que os direitos sociais previstos no art. 6º e logo a seguir discriminados no artigo seguinte são apenas enumerativos, indicativos, comportando a existência de outros mais que visem à melhoria de sua condição social (art. 7º, Caput).

Tem-se também o artigo 483 da CLT, conforme observa o advogado trabalhista Luiz Salvador:

O art. 483 da CLT autoriza o trabalhador a postular em juízo as indenizações correspondentes às violações do contrato, por em cumprimento, por parte de seu empregador, podendo, também, acumular outros pedidos indenitários resultantes da relação de trabalho, tais quais, por exemplo, a indenização a que está obrigado, quer resultante de dano moral (assédio sexual, assédio moral, dano pessoal) e ou em caso de infortúnio ao trabalhador, como expressamente previsto pelo art. 7º, inciso XXVIII (seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa). Não há que se falar sequer que os créditos trabalhistas resultantes da resilição contratual autorizada pelo dispositivo celetário indicado já cubra também a indenização decorrente do assédio moral. Este entendimento encontra-se já superado pelos reiterados pronunciamentos do C. STF, no sentido de que é acumulável a indenização por dano material, com a de dano mora47.


Aqui há que se registrar, conforme afirmam Spacil et at48, que a indenização por danos materiais depende da comprovação do fato (assédio), do prejuízo e da relação de causalidade entre eles. No caso dos danos morais, a prova é do fato (assédio) apenas, isso porque não há como se produzir prova da dor, do sofrimento, da humilhação.

Há também a Portaria n°. 604 do Ministério do Trabalho e Emprego, de 1° de junho de 2000, que instituiu os Núcleos de Promoção de Igualdade de Oportunidades e de Combate à Discriminação em Matéria de Emprego e Profissão.

O art. 2º, II, da referida Portaria atribui competência ao referido núcleo para propor estratégias e ações, que visem a eliminar a discriminação, e o tratamento degradante, e que protejam a dignidade da pessoa humana, em matéria de trabalho. Seu inciso IV do art. 2º, por sua vez, dispõe que compete aos Núcleos celebrar parcerias com organizações empresariais, sindicais e não governamentais, objetivando a sistematização do fluxo de informações relativas a vagas disponibilizadas e preenchidas por segmentos da população mais vulneráveis a discriminação49.

Conforme consta no site da internet “http://www.assediomoral.org50”, a especificidade para o tema sob o prisma legal vem se dando por projetos de lei:

No âmbito Federal:

Leis aprovadas:

Lei veda empréstimos do BNDES a empresas que tenham prática de assédio moral. Projeto de Lei nº 4.326, de 2004, sobre criação do Dia Nacional de Luta contra o Assédio Moral. De iniciativa da Dep. Fed. Maria José da Conceição Maninha.


Projetos de Leis:
Projeto de lei sobre assédio moral nas relações de trabalho - De iniciativa do Dep. Fed. Mauro Passos, PT/SC.
Projeto de lei sobre coação moral - De coordenação do Dep. Fed. Inácio Arruda, PCdoB/CE.
Projeto de Lei nº 80, de 2009, sobre coação moral no emprego - De iniciativa do Senador Inácio Arruda – PcdoB.
Lei nº 8.112: assédio moral - De iniciativa de Rita Camata, deputada federal pelo PMDB/ES.
Lei nº 8.112: coação moral - De coordenação do deputado federal Inácio Arruda, PCdoB/CE.
Lei nº 8.666: coação moral - De coordenação do deputado federal Inácio Arruda, PCdoB/CE.
Código Penal: assédio moral - De iniciativa de Marcos de Jesus, deputado federal pelo PL – PE.
Código Penal: coação moral - De coordenação do deputado federal Inácio Arruda, PCdoB/CE.
Projeto de lei: alteração - Altera a Lei nº 8.213.

No âmbito Estadual:

Leis aprovadas:
Lei: Rio de Janeiro - De iniciativa de Noel de Carvalho, dep. est., PSB/RJ
Lei complementar: Rio Grande do Sul - De iniciativa de Fernando Záchia, dep. estadual
Lei complementar: Mato Grosso - De iniciativa de Blairo Borges Maggi, governador do Estado
Lei: São Paulo - De iniciativa de Antonio Mentor, dep. est., PT/SP
Lei: São Paulo - De iniciativa da Deputada Ana Martins - PC do B e do Deputado Nivaldo Santana - PC do B.
Moção sobre assédio moral é aprovada - De autoria do deputado Gilmaci Santos (PRB).


Projetos de Leis
Projeto de lei: Bahia - De iniciativa de Moema Gramacho, dep. est., PT/BA.
Projeto de lei: Ceará - De iniciativa de Chico Lopes, dep. est., PCdoB/CE.
Projeto de lei: Espírito Santo - De iniciativa de Lelo Coimbra, dep. Estadual.
Projeto de lei: Pernambuco - Assembléia Legislativa.
Projeto de lei complementar: Rio Grande do Sul - De iniciativa de Maria do Rosário, dep. est., PT/RS.


Jurisprudência:
TRTs da Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul criam jurisprudência por assédio moral, abusos e violação de direitos humanos.


Meio ambiente de trabalho:
Jurisprudência nas relações de trabalho na Bahia.
O Ministério Público do Trabalho obriga a segunda maior empresa nacional de Produtos Cirúrgicos no Brasil, e outras, ao cumprimento do compromisso de 30 cláusulas relacionadas a questões em Segurança e Saúde do Trabalhador, que envolvem uma reestruturação de toda a empresa.


Área trabalhista:
Acórdão do TST após recurso da denunciada – MG.
Íntegra do acórdão do Tribunal Superior do Trabalho referente ao Sr. Wagner Pereira Prado da Silva e Tribunal Regional do Trabalho da 3ª região após recurso da denunciada em 23 de outubro de 2003.


Empresa condenada por assédio moral no trabalho.
Rio Grande do Sul: Lloyds Tsk Bank e Losango Promotora de Vendas condenados pela prática de assédio moral no trabalho.


Expressiva vitória contra os abusos de autoridade em Pouso Alegre – MG.
Vitória perante o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região (Órgão Judiciário de 2ª Instância da Justiça do Trabalho de Minas Gerais) contra os abusos de autoridade a que foi submetido o Sr. Wagner Pereira Prado da Silva no âmbito da Vara do Trabalho de Pouso Alegre - MG (Órgão Judiciário de 1ª Instância da Justiça do Trabalho de Minas Gerais).


Levantamento realizado em 2006 pela ministra Maria Cristina Peduzzi indica que o tema, embora ainda recente, já foi examinado por quase todos os 24 TRTs, e que a partir de 2005 ocorreu um substancial aumento, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. “Os fatos mais recorrentes são a inação compulsória quando o empregador se recusa a repassar serviço ao empregado, humilhações verbais por parte de superiores (inclusive com palavras de baixo calão), coações psicológicas visando à adesão do empregado a programas de desligamento voluntário ou à demissão”, ressalta a ministra.

Os resultados dos processos que envolvem alegações de assédio moral, quando favoráveis ao empregado, geram basicamente três tipos de reparação. A primeira é a rescisão indireta do contrato de trabalho, hipótese semelhante à justa causa, só que em favor do empregado, que se demite, mas mantém o direito ao recebimento de todas as verbas rescisórias, como se tivesse sido demitido sem motivação. Outra é a indenização por danos morais, que, na esfera trabalhista, visa à proteção da dignidade do trabalhador. A terceira é a indenização por danos materiais, nos casos em que os prejuízos psicológicos causados ao trabalhador sejam graves a ponto de gerar gastos com remédios e tratamentos.

Os valores das condenações em processos individuais, na maior parte dos casos, variam entre R$ 10.000,00 e R$ 30.000,00. “Há caso de R$ 3.500,00 para uma relação que durou 25 dias, e outro de R$ 70.000,00 para um contrato de oito anos”, exemplifica a ministra Cristina Peduzzi. O ministro Ives Gandra Martins Filho, num das primeiras decisões do TST relativas ao tema (RR 122/2001-036-12-00.0), ressalta que a ausência de critérios específicos para fixação de dano moral na legislação trabalhista “leva o julgador a lançar mão do princípio da razoabilidade, cujo corolário é o princípio da proporcionalidade, pelo qual se estabelece a relação de equivalência entre a gravidade da lesão à imagem e à honra e o valor monetário da indenização imposta.”51

A fixação de valores para dano moral, conforme vem sendo adotada pelo TST, tem dupla finalidade: compensar a vítima pelo dano moral sofrido e, também, punir o infrator, a fim de coibir a reincidência nesse tipo de prática. O que se busca é um possível equilíbrio entre as “possibilidades do lesante”, o porte e o poder econômico da empresa, e as “condições do lesado”, a extensão do dano causado.

Na legislação previdenciária há o reconhecimento como doença profissional ou do trabalho àquelas relacionadas aos transtornos mentais e com o trabalho. Assim, a lei 8.213/91 dispõe que são beneficiários do regime de previdência social os portadores dos seguintes transtornos:

a) Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso do álcool, Alcoolismo Crônico relacionado com o Trabalho;
b) Reações ao "Stress" Grave e Transtornos de Adaptação, Estado de "Stress" Pós -Traumático;
c) Outros transtornos neuróticos especificados "Neurose Profissional";
d) Transtorno do Ciclo Vigília-Sono Devido a Fatores Não-Orgânicos;
f) Sensação de Estar Acabado "Síndrome de Burn-Out" ou "Síndrome do Esgotamento Profissional".


Entendemos que, enquanto ausente a legislação específica, as Convenções Coletivas poderão ser um instrumento eficaz para estabelecer o conceito de assédio moral, com as infrações e sanções nesse terreno, além das medidas destinadas a evitar essa prática.

No Brasil o SEMAPI – Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul, em sua convenção coletiva, na cláusula 81ª, trata do assunto. Textualmente, a cláusula em questão diz:

“Constrangimento moral: As empresas envidarão esforços para que sejam implementadas orientações de conduta comportamental aos seus respectivos supervisores, gerentes e dirigentes para que, no exercício de suas funções, visem evitar ou coibir práticas que possam caracterizar agressão e constrangimento moral ou antiético a seus subordinados . Parágrafo único: Nos casos de denúncia por parte do trabalhador, será formada uma comissão paritária de 6 (seis) membros, SEMAPI/Entidades abrangidas, excluída a empregadora denunciada, para avaliação e acompanhamento da referida denúncia”.


O contrato do trabalho, isto muitas vezes esquecido, comporta, com absoluta primazia, a obrigação de respeito à dignidade da pessoa humana, uma vez que o trabalhador antes é humano e cidadão. Acima de tudo, tem o empregador a obrigação de respeitar a personalidade moral do empregado na sua dignidade absoluta de pessoa humana. Por mais que o mercado queira inverter esta lógica, a consciência humanística não o permite.

Notas:
46 - SALVADOR, Luiz. “Assédio moral”. Disponível em: http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=3326. Acesso em 20 de agosto 2010.45 - GARCIA CALLEJO, Jose Maria. Protección juridica contra el acoso moral em el trabajo o la tutela de la dignidad del trabajador. Madrid: Graficas del Diego, 2003, passim, apud BARROS, Alice Monteiro. “Assédio moral”. Disponível em: 47 - SALVADOR, Luiz. “Assédio moral”. Disponível em: 48 - “Assédio moral: a microviolência do cotidiano”, loc. cit.
49 - “BARROS, Alice Monteiro. “Assédio moral”, loc. Cit.
50 - Acesso em 20 de agosto 2010.
51 – Fonte: TST


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Capítulo 10 - O ASSÉDIO MORAL NA LEGISLAÇÃO E NA DOUTRINA ESTRANGEIRA




DIREITOS FUNDAMENTAIS - ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE DE TRABALHO

Capítulo 10 - O ASSÉDIO MORAL NA LEGISLAÇÃO E NA DOUTRINA ESTRANGEIRA:


A legislação pioneira sobre o assédio ou coação moral é da Noruega que, em sua regulamentação trabalhista, de 1977, proíbe o assédio em geral.

A França, embora já tivesse preceitos legais capazes de enquadrar o assédio moral, adotou modelo legislativo específico em janeiro de 2002, acrescentando em seu Código do Trabalho (art. 122-49) tipos de artimanhas reiteradas de assédio moral, cujo objeto ou efeito é a degradação das condições de trabalho suscetível de atentar contra os direitos e dignidade do trabalhador, alterar sua saúde psíquica, mental ou comprometer seu futuro profissional.

Assinala a legislação francesa que nenhum assalariado poderá ser punido, despedido ou discriminado, de forma direta ou indireta. Especialmente em matéria de salário, formação profissional, reclassificação, transferência ou remoção, qualificação, promoção profissional, alteração de contrato, pelo fato de ter sofrido ou se insurgido contra o assédio moral, testemunhado ou relatado estas situações.

Foram estabelecidas também sanções para todo trabalhador que praticar assédio moral contra outro.

A nova legislação trabalhista francesa disciplinadora do assédio moral concede à vítima a possibilidade de valer-se da mediação, antes da via judicial.

Esse comportamento levou a França a alterar também o seu Código Penal castigando o assediador com um ano de prisão e multa de quinze mil euros.
A legislação francesa é de inegável utilidade ao tratar do encargo probatório. Considera suficiente que o empregado apresente os elementos de fato, deixando supor a existência do assédio e, ao empregador compete provar que as decisões incriminadas são justificadas por elementos objetivos estranhos ao assédio.

Os doutrinadores franceses têm considerado louváveis essas disposições, principalmente em face das conseqüências irreversíveis que o assédio moral poderá acarretar, entre as quais o suicídio44.

Já a Suécia, país pioneiro na edição de normas sobre a temática, publicou em 1993 uma Ordenação definindo o assédio moral como repetidas ações reprováveis ou negativas de várias maneiras, dirigidas contra determinado empregado ou empregados, de forma ofensiva, capazes de provocar sua exclusão da comunidade laboral.

A Ordenação Sueca focaliza o assédio como risco laboral e apresenta um caráter essencialmente técnico preventivo.

A Bélgica também possui legislação sobre o assunto. A referida legislação é de 11 de junho de 2000 e visa a combater a violência no trabalho, incluindo nesse contexto o assédio moral e o sexual no local de trabalho. O assédio moral é ali definido como todo tipo de condutas abusivas e repetidas, de qualquer origem, que se manifestam mediante palavras, comportamentos, atos, escritos e gestos que visem atentar contra a personalidade, a dignidade, a integridade física e psíquica do trabalhador e pôr em perigo seu emprego ou ainda criar um ambiente degradante, humilhante e ofensivo.

A mencionada lei estabelece a exigência de medidas preventivas, formativas e informativas a serem tomadas pelo empregador, assim como procedimentos para atuar diligentemente, quando evidenciado o assédio moral.

Exige-se que as empresas tenham um conselheiro destinado a solucionar problemas advindos dos riscos sociais no seu conjunto, entre os quais poderão ser incluídos o assédio moral e o assédio sexual. O trabalhador tem direito a recorrer aos procedimentos internos ou judiciais, sendo-lhe facultado ajuizar a ação pessoalmente ou por meio do sindicato de sua categoria profissional.

No Reino Unido tramita projeto de lei sobre a dignidade no trabalho. Segundo pesquisa feita pelo Instituto de Ciência e Tecnologia de Manchester de 1/3 à metade das doenças provocadas por estresse são geradas por assédio no emprego (Workplace Bullying, Andy Ellis), sendo que 1 entre 8 empregados no Reino Unido já sofreu esse terror psicológico, o que equivale a 3 milhões de empregados assediados, num total de 12 milhões de trabalhadores europeus vítimas do assédio moral.

Já a doutrina espanhola45 alerta para o assédio moral no serviço público, onde as despedidas são mais difíceis e as chefias são cargos políticos, ocupados por pessoas de baixo nível de formação, que se negam a trabalhar com funcionários independentes que não se prestam à subserviência.

Notas:
44 - BOUTY, Cedri. “Hàrcelement moral e droit commun de la responsabilité civile. Droit Social. Jui -aou 2002, p. 697, apud BARROS, Alice Monteiro. “Assédio moral”. Disponível em:45 - GARCIA CALLEJO, Jose Maria. Protección juridica contra el acoso moral em el trabajo o la tutela de la dignidad del trabajador. Madrid: Graficas del Diego, 2003, passim, apud BARROS, Alice Monteiro. “Assédio moral”. Disponível em:

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Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza
Aluna do Curso de pós-graduação de Direito Processo Trabalho da Universidade Anhanguera-Uniderp, a Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes.
Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação lato sensu Televirtual em Direito Processual do Trabalho, na modalidade Formação para Mercado de Trabalho, como requisito parcial à obtenção do grau de especialista em graduação superior.