quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A MORTE

A morte (Santo Agostinho)

A morte não é nada.
Eu somente passei para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês, eu continuarei sendo.

Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.

A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho...

Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.

SINTO AMOR


SINTO AMOR

“Dizem” que a Terra anda sem amor...
Discordo completamente desta afirmativa,
Porque sinto muito amor.
Vou citar alguns exemplos de amor:
Quando meus peixinhos criam,
Quando as flores desabrocham,
Quando a vaca pare um bezerro doente e entra em luto pela morte do filho,
Quando o filhote de Sabiá cai do ninho e a mãe desespera,
Quando o pai sufoca,
Quando a mãe pede o impossível,
Quando comungo da confraria dos irmãos,
Quando a irmã me rebate em alto tom,
Quando o irmão critica os meus vestidos longos,
Quando o “Zé Corisco” fica de mal porque viajei,
Quando a “Branca” ronrona avisando que chegou,
Quando sou chamada de “Lulu”,
Quando sou contemplada pela generosidade dos desconhecidos,
Quando a Paula Jácome me olha com gratidão,
Com a empatia das três melhores amigas que conversam com o olhar,
Quando sou recebida com carinho e imensos sorrisos,
Quando sou reverenciada pelo “Gostosura”,
Quando recebo mensagens e elogios de desconhecidos,
Quando sinto a trindade das Mulheres que correm com lobos,
Quando o “Serafa” me manda um sms porque sentiu a km de distância a minha dor,
Quando comungo com o “Caminheiros”,
Quando leio e assisto a um filme,
Quando escuto várias músicas e danço como uma sem noção...
Quando silencio para o mundo,
Quando oro para os amigos e familiares,
Quando caio em lágrimas por compaixão,
Quando solto imensas gargalhadas,
Quando tomo um porre para aliviar a vida,
Quando escrevo o imaginável e o inimaginável,
Quando contemplo a natureza
E quando estou de frente para o mar.
Fica a dica: OBRIGUE-SE A SENTIR O AMOR!
Liberte-se da falta de amor!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

‘uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.’



Adoro mulher linda e gostosa. Mesmo. Mas para esse texto se aplica aquele bordão: ‘uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.’

Uma coisa é a mulher bonita que sabe disso e sai de saia e bicicletinha porque ela quer assim e foda-se você. Outra coisa é a mulher que não sabe a beleza que tem e vai buscar aprovação alheia diminuindo o tamanho das roupas.

Sedução não é só cinco centímetros a menos no vestido. É voz. É boca. É o papo sobre aquela banda. É o beijo na bochecha e não a bochecha na bochecha. É o ‘não’ que significa ‘não’ simplesmente porque estou lidando com uma mulher de personalidade. Adoro mulher que rebate.

E não, não sou ciumento com roupas curtas e provocantes. Quem já namorou comigo, sabe.

A piriguete, pra mim, é como a criança que não sabe como conseguir o Danoninho e se joga – aos berros – no corredor do mercado. Há algo ali gritando ‘olha pra mim, olha pra mim’.

Ao longo da vida eu adquiri a tendência de preferir as mulheres mais bem-resolvidas. As que não precisam gritar; nem com a boca, nem com a roupa. Sempre desconfio daquela que não sabe brincar de ‘mostra-esconde’, ou seja: se mostra o peito, esconde a coxa, se mostra a coxa, esconde o peito. Não acho que ela seja vaca, puta, rodada ou qualquer nome que você queira dar (e mesmo que seja, isso é problema só dela). Apenas desconfio que ela tenha poucos argumentos em um jogo de sedução. Afinal, gastou a manilha logo na primeira rodada. A piriguete é um anti-jogo na sedução.

Não que as 267 fotos de biquíni ou micro vestido no álbum do Facebook não me chamem a atenção. Chamam sim. É que, conforme vivi, aprendi que aquilo dito no meu ouvido me transforma mais do que o dito aos meus olhos. Quase um tesão musical. Apenas fiz a minha opção.

Não que sexo na primeira noite transforme alguém em piriguete. Aliás, acho que é o contrário: me parece que a piriguete se contenta em gastar a sensualidade na telinha e seus likes ou na baladinha. Ela esquece da cama, se torna mulherzinha.

Ao contrário do que possa parecer, esse meu texto não vem de um subconsciente machista atuando em um discurso fantasiado. É apenas aquela sensação estranha de ‘cão que ladra, não morde’. E eu quero mordida. Muitas. Fabio Chap
"Eu tenho falado da importância de chegar a um estágio de deixar o outro livre, até mesmo para não te amar, porque a liberdade é essencial. Onde não há liberdade, não pode haver amor. O amor é um fruto da liberdade. Se você tenta amarrar o outro e fazer dele um prisioneiro, ele não poderá te amar; muito pelo contrário, ele sentirá raiva de você.”
Sri Prem Baba

AINDA SOBRE PORTUGUÊS


AINDA SOBRE PORTUGUÊS

O lance é o seguinte:
Sou péssima em português,
Não sei escrever,
Ficava de recuperação,
Já fui criticada por não saber expressar a realidade,
Já me disseram que sou terrível em redação,
Com isto, fiz o método KUMON de português.
Me chamaram de burra e de sem talento...
- Ah! Para ajudar as críticas rebato: Também falo errado!
Sou um tanto quanto repetitiva,
Erro a ortografia por falta de concentração,
Às vezes, tenho consciência do erro de concordância,
Regência e pontuação, mas deixo passar e fluir.
Outras vezes, fico “puta” porque ninguém me corrigiu.
Mas, contudo, porém...
Sou viciada em escrever,
Preciso “vomitar” tudo o que sinto
E assim, transformo o meu ser.
Peço gentileza em correções e desculpas por errar.
Aos certinhos de plantão e aos meus professores
Sinto compaixão e suplico perdão!
Não tenho vergonha de continuar.
Não quero ter estilos ou padrões,
É que rótulos me causam dores nas costas...
Gosto de saltar imensas gargalhadas
Com todos os meus erros e me corrigir.
Faço tudo exclusivamente por e pelo amor,
Gosto de ser como o poeta Chorão:
“Eu não sei fazer poesia, mas que se foda.”
E  que fique bem claro: gosto de ser,
Não é uma comparação rotular.


Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

O AMOR DE TODO DIA


O AMOR DE TODO DIA 

Uma mulher de verdade é difícil de impressionar
elas são fortes quando se fingem de fracas
são livres quando nos querem presos
e são cruéis quando querem nos abandonar.
Um homem sem nada, é quase,
abandonado ele não é nada

Não há regra para o amor
muitas vezes desregrar é o melhor a fazer

Engraçado que o amor
não amadurece com o tempo,
ninguém aprende ou ensina a amar,
ama-se, ou não.

Rugas e espinhas sofrem do mesmo tamanho.

Se queres o amor de uma mulher,
ainda que por alguns momentos,
retenha nos seus braços o tempo
de amá-la,
há as que se aninham, e as que gostam de
voar,
com os braços livres poderá distingui-las.

Beije-a com se a amasse (caso não a ame),
tenha sempre uma palavra sincera, mas não
diga com a boca,
diga com a pele. Elas escutam melhor quando os
pelos eriçam.

Ofereça rosas, mas com espinhos duros. Bem duros.
Dias de invernos costumam dar ótimas primaveras
Da mais a mais, tocá-la no claro como se fosse cego
e saiba chegar e como se despedir, e ter muita ivaginação.
Sim, ivaginação.

SERGIO VAZ