segunda-feira, 11 de abril de 2016

MARÉ SIZÍGIA



MARÉ SIZÍGIA

A lua sorri deslumbrante
As estrelas piscam para mim...
Talvez a maré esteja morta
Nestas montanhas onde a baixa temperatura transcende.

Medito e o vento ruge
Um sorriso sereno envolve.
Sou acolhida pela vida
Reverencio as adversidades do mundo.

Toda experiência
Vivenciada por esta malevolência
Sucumbida por esta benevolência
E um único sentimento transborda: gratidão.

Perdoo as minhas escolhas
Nesta maré que é o meu lar
Mas, contudo...
As montanhas são o meu porto seguro.

Somos centelhas divinas
Vivemos o bem e o mal
Das experiências que residem em nossos corações
Que nos comandam em impulsos.

Convenções e aparências não fazem parte de mim
Sou íntegra aos meus sentimentos
Incoerentes em decisões,
Muitas vezes regadas por “F’s” transcritos pelo CID 10.

Sinto muito! Me perdoo!
A loucura inflama para a cura...
Não vivo no “País das Maravilhas”,
Talvez, “na Terra do Nunca”.

Rogo por cura,
Amorosidade e libertação.
Cada um transborda em escolhas...
Eu escolho viver!
Sinto muito!


Por: Lucileyma Carazza