MARÉ SIZÍGIA
A
lua sorri deslumbrante
As
estrelas piscam para mim...
Talvez
a maré esteja morta
Nestas
montanhas onde a baixa temperatura transcende.
Medito
e o vento ruge
Um
sorriso sereno envolve.
Sou
acolhida pela vida
Reverencio
as adversidades do mundo.
Toda
experiência
Vivenciada
por esta malevolência
Sucumbida
por esta benevolência
E
um único sentimento transborda: gratidão.
Perdoo
as minhas escolhas
Nesta
maré que é o meu lar
Mas,
contudo...
As
montanhas são o meu porto seguro.
Somos
centelhas divinas
Vivemos
o bem e o mal
Das
experiências que residem em nossos corações
Que
nos comandam em impulsos.
Convenções
e aparências não fazem parte de mim
Sou
íntegra aos meus sentimentos
Incoerentes
em decisões,
Muitas
vezes regadas por “F’s” transcritos pelo CID 10.
Sinto
muito! Me perdoo!
A
loucura inflama para a cura...
Não
vivo no “País das Maravilhas”,
Talvez,
“na Terra do Nunca”.
Rogo
por cura,
Amorosidade
e libertação.
Cada
um transborda em escolhas...
Eu
escolho viver!
Sinto
muito!
Por: Lucileyma
Carazza