COLAPSO
Existe um medo ou um desespero, 
Tenho consciência que este medo é um desejo fortíssimo!
Talvez seja inalcançável...
Faço pirraça, perco o controle emocional,
Me sinto péssima por deixar a inconsciência me dominar assim,
Talvez tenha prejudicado o outro, ou, até o afastado.
Acredito que devo deixar ir e tirar o foco,
Voltar para a rotina e para a minha amada solitude.
Limpar os pensamentos destrutivos, carnais e me perdoar...
Me senti analisada, julgada pronta para ser qualificada.
Parece que para nos permitirmos a sermos enamorados
Preciso preencher requisitos primordiais, ou “sine qua non”.
Talvez ganhe a medalha, mas se me conheço bem,
Se alcançar o pódio, vou rejeitar, pois sou disruptiva
demais.
O chilique talvez seja o pânico, ou, a tosse seca da alma me espreitando.
 
Saí da minha zona de conforto e não estava almejando...
Sinto, respiro, suspiro, aceito, perdoo, liberto e sigo em
retidão. 
Não somos um único momento, errar é plausível!
Posso ter parecido uma criança, o instinto me dominou...
Me entreguei de corpo, alma e coração,
Na velocidade da luz, me violei, por não digerir emoções.
Foi tudo tão intuitivo e maravilhoso!
O mundo não é solo fértil para uma mulher, a vida, sim.
Me envergonho, peço perdão e me acolho (novamente).
Me acolho quantas vezes forem necessárias.
Persistir no erro, na recusa do crescimento é estupidez.
Quando estamos fora da ressonância, não há nada a ser feito.
Precisamos recuperar o equilíbrio da Tríade Sagrada (Pai, Filho e Espírito santo) 
Realizar o corte energético.
Estivemos entrelaçados por algum motivo...
A energia instintiva foi muito grande,
Assim como a afinidade em autoconhecimento,
Mas... são mundos distantes...
Cada qual com suas dores imensuráveis,
Experiências, vivências e crenças...
Presos em escolhas como urubu em uma térmica,
Numa zona de conforto extremamente confortável...
Ansiosos nos frutos futuros 
Deixando de viver o presente em amorosidade.
Talvez tenhamos esquecido as Leis que regem o Universo:
Onde semelhante atrai semelhante...
Acredito que o consciente e o inconsciente ainda não estão
acomodados
Não se conhecem o suficiente para respeitar um ao outro.
“o homem só se torna um ser integrado, tranquilo, fértil e
feliz quando (e só então) o seu processo de individuação está realizado, quando
consciente e inconsciente aprendem a conviver em paz e completando-se um ao outro”.  Carl G. Jung
Por: Lucileyma Carazza

 
