terça-feira, 16 de abril de 2013

DELÍCIAS E GOSTOSURAS



 DELÍCIAS E GOSTOSURAS

Ninguém fica de braços cruzados,
De frente para o mar.
Então, deixa fluir...
Aceite o que o Universo te proporciona!
Liberdade e libertinagem...
“Se, talvez e às vezes,”
Não tinha dúvidas Gostosura,
O encontro seria como o do Oceano e do Céu,
Céu e o OceanoEm uma cidade antiga e sombria,
Degustaríamos um ao outro
Com delícias, travessuras, safadezas e gostosuras!!!
Porque motociclistas são assim:
Uns caminham em bandos,
Outros caminham sozinhos...
Uns são amantes do Mundo e das pessoas,
Outros, da Terra e dos bichos.
Somos opostos, tudo bem,
Porque sou metaleira e curto um “trance”...
A dualidade existe em mim...
Uma Delícia e um Gostosura!
Uma cigana e um nômade!!
Que deliciosamente cruzam,
Encaixam e que se entregam a “menosesperaça”.
Não temos nada a perder,
Pelo menos aqui somos iguais,
Não queremos amarrações.
Queremos apenas suspiros,
E principalmente: as marcas no corpo,
Do selvagem existente em nós!
Sem culpa, cobranças e apegos...
Estamos cansados das velhas histórias
E podemos ser assim:
Selvagens, livres  e cumplices...
Não revele o nosso segredo,
Não quero que ele se quebre.
Quero ser louca e insana!
Em uma história nova,
Nunca vivenciada nos contos de fadas...
Vamos ficar apenas com as marcas do corpo,
Sem marcas na alma.
Regada sempre da sua Gostosura
E da minha Delícia!
Podemos ser tudo ou nada,
Porque existe a Fé enraizada...
Nem “Shakespeare” seria tão criativo.
Vamos fechar os olhos e deixar apenas fluir...

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Obs.: A “menosesperança”: é aquilo que só nos acontece quando menos se espera (Sérgio Condé).

 

Obs.: Menosesperança: é tudo aquilo que só nos acontece quando menos se espera -  Sérgio Condé.

MÃE




MÃE
Nunca fui mãe,
Não sei o que é ser mãe,
Não quero ser mãe,
Não mais...
Porém, sou filha!
Uma filha da mãe.
Deparo com o elogio:
“Você lembra a minha mãe,
Você é muito parecida com a minha mãe”.
Naquele instante caí num vazio
Não veio nada em minha mente,
Apenas sorri...
Porque naquele momento queria tudo,
Menos ser a sua mãe.
Posteriormente, sozinha, dei gargalhadas!
Achei muito bonitinho,
Senti um carinho na alma
E muito respeito.
Pensei que o cérebro se esvaziaria...
Só que ele, ainda ficou fritando!
Melhor dormir, amanhã será um novo dia,
Com novos pensamentos.
Pela manhã, foi o primeiro pensamento.
Um suspiro profundo e uma gratidão
Invadiram o meu ser...
Meu coração transbordou,
Ajoelhei, reverenciei e agradeci!
Senti muita compaixão.
Porque ser mãe é uma dádiva!
Amor de mãe é incondicional,
Ela gera,
Traz vida ao mundo,
Alimenta com o seio...
Ela protege a sua prole com força,
Determinação e muita coragem!
A Terra é uma mãe!
E até mesmo, aquela péssima mãe,
É uma grande mãe...
Então assumi o meu “avatar” de mãe!
Posso ser a sua mãe,
A mãe de outros e a mãe de muitos...
Exclusivamente no contexto de amor incondicional.
Porque este amor eu sinto,
Sei distribuir como ninguém,
Carinhosamente com as pessoas que amo e cativo.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza