sábado, 12 de julho de 2014

- 19 dias dos 100diasdeGRATIDÃO - IMPERFEIÇÃO


 IMPERFEIÇÃO

Existe uma necessidade de reconstrução,
Reconectar e recomeçar.
Existem momentos em que levamos tapas na cara
Momentos em que temos tempo demais e atividades de menos.
Existe a Fé e um caminho que se constrói
Sem metas e objetivos.
É um caminho que surge de onde não se programa
É um caminho solitário.
O Cerne do sofrimento que acontece
É a busca do algo mais...
Onde conectamos que ninguém é perfeito,
Ou melhor, EU NÃO SOU PERFEITA.
Não me defenderei do sofrimento a todo custo
Porque somos uma dualidade entre o céu e a Terra,
Entre o Bem e o Mal
Transitamos nisto o tempo todo.
Devemos respeitar o livre fluxo
As emoções devem seguir livremente.
As estagnações emocionais são pontos de conforto
Onde ninguém nos tira.
Toda zona de conforto é o pressuposto do desconforto
Porque o mundo gira.
É hora de abandonar a busca pelo amor de outras pessoas
É hora de tirar as vulnerabilidades debaixo do tapete
É hora de me respeitar como eu sou.

Por: Lucileyma Carazza


- 19 dias dos 100diasdeGRATIDÃO.

FELICIDADE


FELICIDADE

Felicidade é como um óculos
Que você veste.
Depende de como encaramos
De como escolhemos o nosso caminho.
Depende do foco
E da aceitação dos acontecimentos.
Sofrimento é resistir ao que é...
Felicidade é aceitar os acontecimentos da vida
Colocar os pés firmemente no presente
Mesmo que seja para impulsionar
A sairmos do lugar.
Sim, a felicidade é uma escolha,
Assim como a infelicidade.
É um estado constante de amabilidade,
Amabilidade sobre o meu ser.
De todos os desconfortos
Ele só atormenta quando a carapuça serve
O medo te norteia para uma vulnerabilidade
É importante vivenciar os obstáculos
Às vezes é preciso afastar
Destes obstáculos
Para reerguermos e reconectar.
Assumir a responsabilidade de todos os atos
Tudo que acontece em nossas vidas
É uma responsabilidade nossa(minha).
Eu me responsabilizo
Encaro minhas imperfeições, aceito.
Paro de competir e querer por querer
Que minha visão e o meu amor prevaleça.

Por: Lucileyma Carazza


- 19 dias dos 100diasdeGRATIDÃO.

MOMENTOS


MOMENTOS

De olhar para a fartura
De desejar o provável
De sonhar com o impossível
De aceitar que está tudo bem
De parar de se punir
Aceitar que és feliz.
Sair do emocional
Caminhar para o racional
E deixar o instinto guiar.
O aperto no coração
A sensibilidade intensa
São dons acolhidos em gratidão.
Assim como a raiva
Que também é um dom Divino.
É hora de aceitar o fluxo da vida
Confiar na generosidade do Universo
A tristeza já cumpriu o seu papel
É hora de praticar o aprendizado
Porque a alegria sempre te acompanha.

Por: Lucileyma Carazza


- 19 dias dos 100diasdeGRATIDÃO.

FORÇA

FORÇA

Estar em harmonia com a naturalidade:
Repousar conforme o sol diminui
Acordar ao despertar do sol
Estar no ápice das suas atividades ao meio-dia.
A atividade maior de sociabilidade na primavera
E no verão.
Estar em recolhimentos durante o outono
E inverno.
Estar em harmonia, tal como:
“Aqui na Terra como no céu”.
A Luz nos guia
Este é o ciclo da vida natural
De práticas saudáveis.

Por: Lucileyma Carazza


- 19 dias dos 100diasdeGRATIDÃO.

Eu não tenho todas as respostas.

Eu não tenho todas as respostas. Ninguém tem todas as respostas e, ao mesmo tempo, não existe uma única pessoa neste planeta que já não possua, em seu interior, as respostas de todas as suas perguntas.
A questão é: resistimos às respostas porque, às vezes, não gostamos do que ouvimos. Temos medo. Evitamos a resposta. Ela machuca. Nós, seres humanos, temos a mania de fazer da mente uma bola de cristal e queremos prever o futuro, o que vai acontecer lá na frente, e sempre projetamos os piores cenários ever. Nos defendemos dos piores cenários ever. Não queremos correr o risco de sentir/sofrer o que o pior cenário ever pode nos trazer. 
Resistimos, evitamos, fugimos, lutamos contra. Nos defendemos e nos defendemos e nos defendemos e não percebemos que tanta defesa acaba nos segmentando, nos separando de nós mesmos e nos deixando esburacados. Nos deixando incompletos. E sabe o que fazemos quando nos sentimos incompletos?
Procuramos fora. Pedimos para alguém. Elegemos mestres. Seguimos doutrinas de pessoas que, por fora bela viola, já encontraram sua completude. Pessoas que, aparentemente, não sofrem de esburacamento. Guias. Iluminados. Construímos, com a pouca força que nos resta, pedestais de cristal que têm data marcada para ruírem, porque nenhuma resposta que venha de fora vai calar nossa angústia em definitivo. O vazio é nosso, tem o nosso formato - ninguém mais cabe nele. O vazio, ele nos pertence. Nós é que nos expulsamos de nós mesmos. O vazio tem o nosso tamanho e o nosso peso e o nosso cheiro e atende pelo nosso nome.
Porque fomos nós que o definimos, quando nos abandonamos porque tínhamos algo a nos dizer que não soou bem. Quando as respostas - estas mesmas, que procuramos do lado de fora - não foram bonitas o suficiente para serem aceitas. O vazio só existe porque nós estamos resistindo ao que nós mesmos temos a nos dizer.
Até quando?
Livre arbítrio. 
Amor ou medo?

OSHO FALA SOBRE TERAPIAS

OSHO FALA SOBRE TERAPIAS

Terapia é basicamente uma função do amor, e o amor somente flui quando não há ego. Você só pode ajudar o outro na medida em que você não é egoísta. No momento em que o ego entra, o outro se torna defensivo. O ego é agressivo; ele cria uma necessidade automática no outro de ser defensivo. O amor é não-agressivo. Ele ajuda o outro a permanecer vulnerável, aberto, não-defensivo. Portanto, sem amor não há terapia.

Terapia é uma função do amor. Logo, com ego você não pode ajudar. Você pode até mesmo destruir o outro. Em nome de ajuda você pode até mesmo obstruir o seu crescimento. Mas a psicologia ocidental está numa bagunça.

A primeira coisa: a psicologia ocidental ainda pensa em termos de um ego saudável. E o ego nunca pode ser saudável. É uma contradição do próprio termo.

Ego, em si, é doença. O ego não pode nunca ser saudável. O ego está sempre levando você em direção a mais e mais doença. Mas a psicologia ocidental pensa (toda a mentalidade ocidental tem sido) que as pessoas estão sofrendo de egos fracos. As pessoas não estão sofrendo de fraqueza do ego, mas de muito egoísmo.

Mas se a sociedade é orientada pela mentalidade masculina, orientada pela agressividade, o único desejo da sociedade é como conquistar tudo, então naturalmente você tem que abandonar tudo o que é feminino em você, você tem que abandonar metade do seu ser na escuridão - e você tem de viver com a outra metade. A outra metade nunca pode ser saudável, porque a saúde vem da totalidade. O feminino tem de ser aceito. O feminino é o não-ego, o feminino é receptividade, o feminino é amor.

Uma pessoa realmente saudável é alguém que está totalmente equilibrada entre o masculino e o feminino. De fato, é alguém cuja masculinidade foi cortada, destruída por sua feminilidade, que transcendeu a ambos, que não é masculino nem feminino - que simplesmente é. Você não pode categorizá-lo. Este homem é pleno, e este homem é são. E para este homem, no Oriente, nós sempre olhamos como o Mestre.

No Oriente, nós não criamos nada paralelo ao psicoterapeuta. O Oriente criou o Mestre, o Ocidente criou o psicoterapeuta. Quando as pessoas estão mentalmente perturbadas, elas vão à um psiquiatra no Ocidente; no Oriente elas vão à um Mestre.

A função do Mestre é totalmente diferente. Ele não o ajuda a atingir um ego mais forte. Na verdade, ele faz você sentir que o ego que você tem já é demais. Abandone-o! Deixe-o ir! Uma vez que o ego foi abandonado, subitamente você é um, pleno e fluídico. E não há nenhum bloco e nenhum obstáculo...

No Oriente, a nossa abordagem é de que o terapeuta não tem de fazer nenhum trabalho. O terapeuta torna-se simplesmente um veículo para a energia de Deus. Ele tem somente que estar disponível como um bambu oco, de maneira que Deus passe através dele. O curador tem de se tornar simplesmente uma passagem.

O paciente é um homem - aos olhos orientais - que perdeu o seu contato com Deus.

Ele se tornou muito egoísta, e perdeu o seu contato com Deus. Ele criou uma tal muralha da China a sua volta que ele não sabe mais o que Deus é, ele não sabe mais o que é a totalidade. Ele está totalmente desconcertado das raízes, da própria fonte da vida. É por isso que ele está doente - mentalmente, fisicamente ou de qualquer outra maneira. A doença significa que ele perdeu a trilha da fonte. O curador (healer), o terapeuta no Oriente, tem como função conectá-lo com a fonte novamente. Ele perdeu a fonte, mas você ainda tem a conexão.

Você segura a mão da pessoa. Ela está escondida atrás de uma parede. Deixe-a estar escondida por detrás da parede. Mesmo se você puder segurar a sua mão através de um buraco na parede... se ela pode confiar em você, ela não pode confiar num Deus, ela não sabe o que Deus significa. A palavra tornou-se sem sentido para ela. Mas ela pode confiar no terapeuta, ela pode dar a mão ao terapeuta. O terapeuta está vazio, simplesmente em sintonia com Deus, e a energia começa a fluir. E esta energia é tão vital, tão rejuvenescedora, que mais cedo ou mais tarde ela dissolve aquelas muralhas da China em volta do paciente, ele tem um vislumbre do não-ego. Este vislumbre o faz são e pleno, nada mais o faz são e pleno.

Portanto, se o próprio terapeuta é um egoísta, então é impossível. Ambos são prisioneiros. Sua prisões são diferentes, mas eles não podem ser de grande ajuda.


Toda a minha abordagem sobre terapia, é de que o terapeuta tem de tornar-se um instrumento de Deus. Eu não estou dizendo não saiba o *know-how. Saiba o know-how! - mas faça este know-how disponível para Deus. Deixe Ele usá-lo. Aprenda psicoterapia, aprenda todos os tipos de terapias. Saiba tudo o que é possível saber, mas não se prenda- a isto. Ponha isto lá, deixe Deus estar disponível através de você. Permita Deus através de todo o seu know-how, permita a Deus fluir através de seu know-how. Deixe-o ser a fonte da cura e da terapia. Isto é que é amor. O amor relaxa o outro. O amor dá confiança. ao outro. O amor banha o outro, cura as suas feridas.

O AMOR NÃO É PERIGOSO MAS A INCONSCIÊNCIA É PERIGOSA

O AMOR NÃO É PERIGOSO MAS A INCONSCIÊNCIA É PERIGOSA

O amor é muito frágil, muito delicado. 
Você precisa ser muito cuidadoso e cauteloso com ele.
Você pode causar um tal dano que o outro se fecha, fica defensivo.
Se você estiver brigando muito, seu parceiro começará a escapar; vai se tornar cada vez mais frio e fechado, de modo a não ficar mais vulnerável a seu ataque.
Então, você o atacará ainda mais, porque você resistirá a essa frieza.
Isso pode se tornar um círculo vicioso, e é assim que pessoas enamoradas pouco a pouco se separam. Elas se afastam uma da outra e acham que a outra foi a responsável, que a outra a traiu.
Ambas queriam ficar juntas, mas ambas eram ignorantes. A ignorância delas fez com que entrassem em jogos psicológicos, e esses jogos se multiplicaram.
Pouco a pouco elas vão se afastando. Então elas acham que o amor é perigoso.
O amor não é perigoso. Apenas a inconsciência é perigosa.
Há muitas pessoas que evitam o amor simplesmente para estar em chão seguro. Há pessoas que não querem se comprometer em nenhum relacionamento porque elas sabem que uma vez que você esteja comprometido e mais próximo, começam as brigas, começam as resistências e as coisas feias começam a borbulhar – então, pra quê? No máximo elas ficam interessadas em relacionamentos sexuais, mas não em intimidade.
E a menos que um relacionamento se torne íntimo e profundo, você nunca saberá o que é um relacionamento. Um relacionamento simplesmente sexual é uma coisa periférica e isso nunca o satisfará.

- OSHO -