quinta-feira, 18 de setembro de 2014

- Carl Gustav Jung -

Do mal, muita coisa boa resultou. 
Mantendo-me calmo, nada reprimindo, 
permanecendo atento e aceitando a realidade.
Vendo as coisas como elas são e não como eu queria que elas fossem.
Ao fazer tudo isso, adquiri um conhecimento incomum, 
assim como poderes invulgares, 
de uma amplitude que jamais poderia ter imaginado. 
Sempre pensara que quando aceitamos as coisas, 
elas nos sobrepujam de um modo ou de outro. 
Resulta que isso não é verdade em absoluto.
É somente aceitando as coisas 
que podemos assumir uma atitude em relação a elas.
Por isso, tenciono agora fazer o jogo da vida, 
ser receptivo a tudo que me chegar, 
bom e mal, sol e sombra alternando-se eternamente; e, 
desta forma, aceitar também minha própria natureza, 
com seus aspectos positivos e negativos.
Assim, tudo se torna mais vivo para mim. 
Que insensato eu fui! Como me esforcei para forçar todas as coisas 
a harmonizarem-se com o que eu pensava que devia ser ...

- Carl Gustav Jung -

- 89 dias dos 100diasdeGRATIDÃO - POSITIVIDADE


POSITIVIDADE

O autoconhecimento é irritante!
Todo mundo felizinho
Igual comercial de margarina...
Fico imaginando: que PORRA é essa?
Esse povo não tem problema não?
- Na verdade todas as pessoas possuem dramas pessoas,
Dores incuráveis e problemas sem solução...
Mais vou te contar um segredo:
A felicidade é uma escolha!
É um apesar de... escolho ser...
Comecei a me OBRIGAR,
Congelei com “botox” na felicidade,
Exercitei a GRATIDÃO,
Tal como os AA: um dia de cada vez.
No meu caso: uma hora de cada vez...
Vêm os problemas e agarro na música do Falcão:
“Sou feliz, estou feliz”.
Imagina o tanto que me xinguei,
Mais também gargalhei...
Apesar de toda merda existente,
Toda a racionalidade frustrante,
Todos os surtos psicóticos,
Elevo os pensamentos obrigatoriamente
Sem drama, sem drama!
Desapego e deixo de controlar
E tudo se transforma ao meu redor.
Não existe uma alegria 100% constante,
Muito menos uma tristeza.
Existem momentos que merecem ser vivenciados
Em sua plenitude e realidade.
Com a bipolaridade (dualidade) existente constantemente
Me vem a imagem do símbolo do infinito em movimento.
Existem picos de euforia e depressão
Estes não quero mais vivenciar, pois são utópicos e imaginários
São coisas do cérebro...
Existem momentos de alegria e tristeza,
Estes vivencio todos os dias
Pois são sentimentos reais e libertadores
Que me conduzem a felicidade verdadeira.
É um estado de Plenitude irradiante,
Indescritível e irritante!

Por: Lucileyma Carazza

- 89 dias dos 100diasdeGRATIDÃO


- 88 dias dos 100diasdeGRATIDÃO - PLENITUDE


PLENITUDE

Existem sementes
Tão bem germinadas
Das quais se tornam uma frondosa árvore.
Árvores formam florestas...
Um ecossistema em sua indescritível generosidade!
Na vida também existem sementes
Que germinam os nossos corações.
Esta semente se chama amizade.
A melhor coisa do mundo é SER um amigo,
Pois, nunca estamos carentes de amigos.
Amo os meus amigos,
Que são loucos, tortos,
Corretos e íntegros...
Amo os erros dos meus amigos,
Assim como os meus erros...
Na semente da amizade,
Um bom amigo chama outro, outro e outro...
De repente me dei conta
Que tenho uma floresta de amigos.

Por: Lucileyma Carazza


- 88 dias dos 100diasdeGRATIDÃO

- 87 dias dos 100diasdeGRATIDÃO - FELICIDADE


FELICIDADE

Existem motivos para entristecer
Existem motivos para alegrar
Existem escolhas a serem realizadas...
Escolhi sentir a dor da tristeza,
Viver o luto,
Esvaziar o choro
E vomitar verde...
Não tive pressa em sair...
Um belo dia
Renasci como o Sol;
Com sua luz própria.
Não colo esparadrapos na alma
Carrego cicatrizes profundas...
Cicatrizes ficam melhores com o tempo
E são apenas cicatrizes...
A escolha é o descongelamento
E a elevação dos pensamentos
Conectados com a alegria.
Vivo a dor, liberto e renasço com LUZ própria.

Por: Lucileyma Carazza


- 87 dias dos 100diasdeGRATIDÃO

- 86 dias dos 100diasdeGRATIDÃO – ERROS OU ILUSÕES?



ERROS OU ILUSÕES?

Pela teoria da responsabilidade
Foram as minhas escolhas...
- Sim! São as minhas escolhas!
Erradas, falhas e tortas;
Muitas vezes romântica e infantil,
Tantas outras viscerais...
- Existe uma repetição e isto me cansa.
Sair deste ciclo e torná-lo virtuoso
Não está sendo fácil.
Acusei, apontei e esbravejei...
Segundos depois me dei conta:
Sou eu que não enxergo.
Eu que não quis enxergar...
A consciência agora esta clara
Ainda existe a dor e o apego,
Ainda quero controlar, mais há algo novo:
A certeza de um livramento,
A convicção que fora um aprendizado,
O sentimento de que sou muito abençoada,
Protegida e muito amada.
Estou forte, lúcida e revitalizada.
A dor existe, mas não me domina.
Ela me liberta e surge um novo ciclo,
Uma nova era,
Um novo EU!
Foram erros e ilusões
Sobrecarregado de acertos e libertações!

Por: Lucileyma Carazza

- 86 dias dos 100diasdeGRATIDÃO


 “Conforme vai evoluindo na jornada, você começa a enxergar além do véu da ilusão e percebe que tudo faz parte do jogo divino. Tudo que acontece são chances para você se libertar dos karmas. Até mesmo as situações negativas são manifestações da misericórdia divina, pois são oportunidades de aprendizado que te ensinam a superar os apegos e a identificação com o ego. São oportunidades para você realizar a meta da vida que é a experiência da unidade na multiplicidade.” Prem Baba

À FALTA


À FALTA
Publicado em 18/09/2014 por Paula Jácome

Nós somos carentes. Sentimos falta, porque somos incompletos. E, ao mesmo tempo que isso é dolorido, pois precisamos do outro. É uma benção, pois precisamos do outro. Isso mesmo. É dolorido e ao mesmo tempo, uma benção.

Dolorido, pois tantas vezes nos machucamos ao pedir, tantas vezes não recebemos o que precisamos, tantas vezes precisamos enfrentar essa fragilidade trágica dos nossos corações… De se entregar e cair sem saber se há rede de proteção. Essa fragilidade de poder, à qualquer momento, estatelar a cara no chão. Essa nossa pequenez de precisar. Que nos leva à grandeza de pedir.

E, ao mesmo tempo, a mesma falta é o que nos leva a nos relacionar, a estar ao lado, a nos doar. É o que nos leva a sermos gentis, a abrir mão de nossos instintos mais tenebrosos e do nosso egocentrismo. Pois, afinal de contas, precisamos uns dos outros. Se eu preciso poder contar com você, você também deve poder contar comigo.

E, nesse paradoxo, caminhamos. Quando não decidimos nos fechar, nos esconder, fingir que somos só, pura e simplesmente perfeitos-autossuficientes-gentis, que não precisam de nada ou de ninguém pra sermos felizes. Que damos conta, de tudo e do todo sozinhos. E, caímos assim numa necessidade insana de controlar a tudo e a todos, pois não confiamos. Porque temos medo, porque estamos apavorados de que vejam a nossa fragilidade, que percebam a nossa necessidade, que muitas vezes, nós mesmos, não queremos olhar. E, pagamos aqui, o preço da solidão… E a conta dos antidepressivos da farmácia.

A verdade é que, tirando os Oshos da vida, todos nós precisamos. De abraço, de carinho, de aconchego, de cheiro, de cheirar, de beijo, de briga (brigar as vezes é demonstração de carinho e amor), de companhia pra ir no cinema, de jantar com a mesa farta de sorrisos, de alguém pra nos dizer o quanto engordamos, que precisamos estudar mais, trabalhar menos, alguém pra nos chamar de volta. De volta pro que é essencial, de volta pra onde está o nosso coração.

Afinal, a gente não se enxerga! À não ser diante do espelho, quando somos somente uma imagem projetada, cheia de poses. Mas, não nos enganemos, o mundo nos vê.

Eu acho que só nos relacionamos, só somos capazes de nos relacionar amorosamente, quando somos capazes de estar diante da nossa falta. Da nossa carência. Quando somos capazes de assumir o que precisamos do outro e suportamos estar neste lugar vulnerável, onde estamos à mercê, onde confiamos. E confiamos apesar do medo, apesar de saber que vamos nos machucar. Pois vamos nos machucar. Isso é inevitável. Não existe feliz pra sempre. Eu, inclusive acho que, pra ser feliz, é preciso aceitar que viver dói. Que não há como passar pela vida sem sentir alguma dor, sem ser frustrado. Isso é infantil.

A verdade é que precisamos. Precisamos de alguém pra amar