sexta-feira, 23 de maio de 2014

RELACIONAMENTOS


RELACIONAMENTOS

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.

Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?

E não temos essa coisa completa.

Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.

Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.

E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.

Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.

Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?

O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.

Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.

E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.

Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????"


Dizem que é do Arnaldo Jabor, mas não estou certa disso.

Prem Baba

O antídoto para os pactos de vingança é a renúncia. A questão é que a renúncia é fruto da compreensão. Até um determinado estágio você pode usar a espada da vontade consciente e fazer um voto, uma austeridade inteligente. Isso somente é possível quando você já pode compreender. A austeridade inteligente é uma maneira para descondicionar a mente. É um instrumento que serve para isso. É uma forma de ir além do vício. Mas, se você não compreendeu suficientemente, em algum momento você vai se frustrar, porque vai perceber a insuficiência da sua vontade. Você faz um voto e trai o voto às vezes no mesmo dia. Assim você começa a se frustrar e cair na armadilha do ceticismo, o que te faz não acreditar mais na sua capacidade de sair desse ciclo vicioso. Mas, estando consciente de tudo isso, você pode usar esse instrumento da austeridade inteligente para dizer “esse não sou eu”, “eu não dou mais alimento para esse eu viciado dentro de mim”. Até que, em algum momento, a renúncia floresça naturalmente dentro de você. Em algum momento o espírito da renúncia te pega. Aí, muito naturalmente, sem esforço, você deixa de se vingar. Você simplesmente compreende a estupidez e a falta de sentido dessa vingança. Você compreende que é somente um aspecto da ignorância. É somente um eu viciado em vingança que está ocupando o trono onde deveria estar o seu Eu verdadeiro. O impostor está ocupando o trono do rei. Então, em algum momento, você expulsa o impostor e senta no trono.
O impostor é viciado em tragédia; é viciado em dramas. O drama faz que com que ele sinta-se vivo. Pacto de vingança é outro nome para esse eu sofredor que é uma entidade, um complexo autônomo. O eu sofredor vive de sofrimento. Ele precisa gerar situações que tragam alimento para ele. Mas, esse eu sofredor que é o próprio pacto de vingança em si mesmo, já é um sintoma da dor. A dor é a raiz. Dá dor nasce o pacto de vingança que se desdobra nas matrizes do eu inferior, que é a destrutividade, e do eu inferior nascem as máscaras que são distorções dos atributos divinos. A distorção do amor, o vitimismo; a distorção do poder, que é a agressividade e a violência; a distorção da serenidade que é o retraimento, ou o anestesiamento. É isso que gera toda a miséria do mundo. A miséria continua se repetindo e multiplicando porque você tem prazer nisso. Em algum momento o prazer ficou conectado com o sofrimento. Com isso, você acha que, se abrir mão do sofrimento, abrirá mão também do prazer. Essa é a crença básica que habita o universo sombrio da personalidade. Você acredita que, se abrir mão do sofrimento, abrirá mão da vida. Isso é somente uma crença. Você pode ter prazer também no positivo. É possível ter prazer também no amor, na união... O pacto de vingança é esse casamento entre o sofrimento e o prazer. É o que faz você se punir para poder sentir prazer. Outro nome que eu dou para isso é ciclo vicioso do sadomasoquismo. Mas, como eu estava dizendo, são desdobramentos da dor original.
Então, a questão é chegar a esse núcleo para poder tratar dela. Você me pergunta qual prática pode ser antídoto para a dor. O antídoto é a compreensão. Quando chega ao núcleo da dor, você é iluminado pela sagrada compreensão, que naturalmente te explica porque você teve que passar por determinadas amarguras.
Eu estou dizendo que a crença básica vem do casamento da dor com o sofrimento, mas estou vendo que existe ainda outro ponto abaixo desse, que é a crença de que você é uma vítima. Então, quando você chega ao núcleo da dor e a sua compreensão é iluminada, você descobre que não é uma vítima. Por alguma razão você precisou estar nesse lugar.
Algumas coisas são difíceis para a mente compreender. Como a mente compreende o abuso sexual de uma criança? Como a mente compreende um pai querendo matar um filho? Como a mente compreende uma mãe que não quer saber do filho e quer jogá-lo pela janela? É difícil para a mente compreender que aquela criança também não é uma vítima. A personalidade é vítima de um sistema doente (e nós temos que cuidar desse sistema para evitar que horrores dessa natureza continuem se repetindo), mas no nível da alma, existe uma razão para isso ter acontecido. O que você precisa para se libertar da dor é compreender no nível da alma.
No mais profundo, a sua pergunta é “quem sou eu?” Quem é você enquanto uma alma em evolução, que passa por altos e baixos, por erros e acertos... Até que esteja você suficientemente maduro para poder receber sua verdadeira identidade. Até que esteja pronto para se unir ao Espírito Santo. A alma é a noiva que se casa com o espírito. Esse é o casamento alquímico do masculino e do feminino dentro de você. Esse é o encontro de Shiva e Shakti dentro de você. É somente quando ocorre esse casamento que você se torna o senhor de si mesmo. É só quando o masculino e o feminino se encontram dentro de você, que você se torna senhor de si mesmo.


Prem Baba

DESFAZENDO EQUÍVOCOS


Um texto da Monja Coen:

DESFAZENDO EQUÍVOCOS

Se você quer milagres, não procure o Budismo. O Supremo milagre para o Budismo é você lavar seu prato depois de comer.
Se você quer curar seu corpo físico, não procure o Budismo. O budismo só cura os males de sua mente: ignorância, cólera e desejos desenfreados.
Se você quer arranjar emprego ou melhorar sua situação financeira, não procure o Budismo. Você se decepcionará, pois ele vai lhe falar sobre desapego em relação aos bens materiais. Não confunda, porém, desapego com renúncia.
Se você quer poderes sobrenaturais, não procure o Budismo. Para o Budismo, o maior poder sobrenatural é o triunfo sobre o egoísmo.
Se você quer triunfar sobre seus inimigos, não procure o Budismo. Para o Budismo, o único triunfo que conta é o do homem sobre si mesmo.
Se você quer a vida eterna em um paraíso de delícias, não procure o Budismo, pois ele matará seu ego aqui e agora.
Se você quer massagear seu ego com poder, fama, elogios e outras vantagens, não procure o Budismo. A casa de Buda não é a casa da inflação dos egos.
Se você quer a proteção divina, não procure o Budismo. Ele lhe ensinará que você só pode contar consigo mesmo.
Se você quer um caminho para Deus, não procure o budismo. Ele o lançará no vazio.
Se você quer alguém que lhe perdoe as falhas, deixando-o livre para errar de novo, não procure o Budismo, pois ele lhe ensinará a implacável Lei de Causa e Efeito e a necessidade de uma autocrítica consciente e profunda.
Se você quer respostas cômodas e fáceis para suas indagações existenciais, não procure o Budismo. Ele aumentará suas dúvidas.
Se você quer uma crença cega, não procure o Budismo. Ele o ensinará a pensar com sua própria cabeça.
Se você é dos que acham que a verdade está nas escrituras. não procure o Budismo. Ele lhe dirá que o papel é muito útil para limpar o lixo acumulado no intelecto.
Se você quer saber a verdade sobre os discos voadores ou sobre a civilização de Atlântida, não procure o Budismo. Ele só revelará a verdade sobre você mesmo.
Se você quer se comunicar com espíritos, não procure o Budismo. Ele só pode ensinar você a se comunicar com seu verdadeiro eu.
Se você quer conhecer sobre suas encarnações passadas, não procure o Budismo. Ele só pode lhe mostrar sua miséria presente.
Se você quer conhecer o futuro, não procure o Budismo. Ele só vai lhe mandar prestar atenção a seus pés, enquanto você anda.
Se você quer ouvir palavras bonitas, não procure o Budismo. Ele só tem o silêncio a lhe oferecer.
Se você quer ser sério e austero, não procure o Budismo. Ele vai ensiná-lo a brincar e a se divertir.
Se você quer brincar e se divertir, não procure o Budismo. Ele o ensinará a ser sério e austero.

Se você quer viver, não procure o Budismo, pois ele o ensinará a morrer.

12 SINTOMAS DE UM POSSÍVEL DESPERTAR

"12 SINTOMAS DE UM POSSÍVEL DESPERTAR
J. Krishnamurti:

1. Uma tendência crescente de deixar as coisas acontecerem ao invés de tentar controlá-las;
2. Ataques frequentes de alegria, sorrisos sem explicação e explosões de risos a qualquer momento;
3. Sensações de estar intimamente conectado aos outros e à natureza;
4. Episódios frequentes de apreciação e admiração com coisas simples;
5. Uma tendência de pensar e agir espontaneamente, no lugar do medo baseado na experiência passada;
6. Uma nítida habilidade de curtir cada momento;
7. Uma perda da habilidade de se preocupar;
8. Uma perda do desejo por conflito;
9. Uma perda de interesse por tomar as coisas como pessoais;
10. Uma perda de apetite em julgar o outro;
11. Uma perda de interesse em julgar a si mesmo;

12. Uma inclinação em dar sem esperar nada em troca."