A
FALÁCIA DAS “METODOLOGIAS ATIVAS”
Por MÁRCIO
ALESSANDRO DE OLIVEIRA*
A pedagogia moderna, que é
totalitária, não questiona nada, e trata com desdém e crueldade quem a
questiona. Por isso mesmo deve ser combatida
Este ano, tive o desprazer
de deparar com um critério desagradável no edital de um Instituto Federal (IF),
localizado no Nordeste: exigia o uso de “metodologias ativas”. Detesto-as.
Nem vou explorar o fato de
que “metodologias” se tornou um jargão pedantesco dos pedagogos, muitos dos
quais nunca lecionaram, embora insistam em vigiar o trabalho docente sob o
signo da gestão, marca do neoliberalismo. Este, como sabemos, considera a
escola como empresa e o aluno como cliente – e o cliente, é claro, tem sempre
razão.
O cliente tem de gostar do
produto mercantil em forma de “aula”, e é exatamente por isso que as falácias escolanovistas
e construtivistas há uns cem anos estão sustentando, “cientificamente”, as tais
“metodologias” ativas, que supostamente dão motivação inesgotável ao aluno,
quer ele seja suficientemente inteligente e empenhado nos estudos que tem de
fazer em casa, quer não. Entretanto, para o viés “progressista” da pedagogia, a
culpa de qualquer fracasso só pode estar nos procedimentos de ensino, que, por
pedantismo, os pedagogos chamam de “metodologias”.
Sempre uso a locução
procedimentos de ensino por considerá-la mais precisa, ainda que a precisão
seja uma consequência de sua abrangência. Contudo, mesmo se eu usasse a palavra
metodologias, que tem sido usada de modo cada vez mais leviano ao ponto de
ficar vazia de significado real, continuaria cabendo a seguinte pergunta:
Quando foram criadas as metodologias “passivas”? Em quais disciplinas e em
quais níveis elas são aplicáveis? Por que insistem em demonizar o ensino
tradicional?
O ensino que a pedagogia
demonizou eu divido nas seguintes etapas: revisão do conteúdo da aula anterior;
lançamento de conteúdo; explicação e exemplificação do conteúdo novo; fixação
da matéria por meio da avaliação formativa; dúvidas dos alunos.
O esquema acima permite a
indução, a dedução, a analogia e a maiêutica, e está de acordo com a didática
tradicional e conteudística, centrada que é na análise dos dados. Estes, no
ensino, compõem a matéria, ao passo que, na pesquisa, compõem o corpus.
Esta é a única semelhança entre o ensino e a pesquisa: os procedimentos de
estudo giram em torno dos dados, de modo que são inseparáveis o ensino e a
pesquisa. Contudo, são práticas muito distintas. Todo bom professor é um bom
pesquisador. Daí a facilidade de concluir que o “argumento” de que o
pesquisador não sabe dar aula é uma falácia.
Trata-se de um ressentimento
contra os verdadeiros acadêmicos, que valorizam a organização dos dados e a
clareza, o que não exclui uma dose de vocabulário técnico-científico nem o
esforço do aluno. Estes dois últimos atributos a pedagogia moderna rechaça,
embora os mesmos defensores das “metodologias ativas” (que, como integrantes de
uma seita totalitária, não aceitam críticas aos seus dogmas) reprovem sem dó os
alunos que não mostram aptidão para o mestrado ou doutorado. (Existem, é claro,
pessoas aptas que são reprovadas por outros motivos. Um deles é o fato de não
bajularem os professores do programa de pós-graduação, apesar de eu mesmo nunca
ter presenciado isso no meu tempo de mestrando.)
O passo a passo de cinco
fases também está de acordo com a premissa de que o aluno nunca fica passivo
por assumir o que o linguista Mikhail Bakhtin considerava como sendo a atitude
responsiva-ativa. Enquanto o receptor da mensagem recebe o texto, ele fica
imaginando réplicas ou dúvidas, desde que ele preste atenção. Sendo assim, não
posso aceitar a pressuposição da existência de metodologias “ativas”. Ocorre
que é insustentável o conceito de metodologias “ativas”, porquanto nunca tenham
existido as metodologias “passivas”.
Além disso, temos de levar
em conta a origem do meu passo a passo, que é a didática de Herbart, descrita
da seguinte forma: “esse ensino tradicional estruturou-se por meio de um método
pedagógico, que é o método expositivo, que todos conhecem, todos passaram por
ele, e muitos estão passando ainda, cuja matriz teórica pode ser identificada
nos cinco passos formais de Herbart. Esses passos, que são o passo da
preparação, da apresentação, da comparação e assimilação, da generalização e,
por último, da aplicação, correspondem ao esquema do método científico indutivo,
tal como fora formulado por Bacon, método que podemos esquematizar em três
momentos fundamentais: a observação, a generalização e a confirmação. Trata-se,
portanto, daquele mesmo método formulado no interior do movimento filosófico do
empirismo, que foi a base do desenvolvimento da ciência moderna” [SAVIANI,
2021, p. 35-6].
Ao fragmento acima devemos
adicionar outro: “se os alunos fizeram corretamente os exercícios, eles
assimilaram o conhecimento anterior, então eu posso passar para o novo. Se eles
não fizeram corretamente, então eu preciso dar novos exercícios, é preciso que
a aprendizagem se prolongue um pouco mais, que o ensino atente para as razões
dessa demora” [SAVIANI, 2021, p. 37].
Ademais, para o Sr. Luckesi,
“o método pode ser entendido dentro de uma concepção teórica ou de uma
compreensão técnica. O autor compreende Metodologia como a concepção segundo a
qual a realidade é abordada. Esta é uma concepção teórica do método. Porém,
afirma que há uma compreensão técnica do método que também atravessa o
conteúdo, visto que “são modos técnicos de agir que estão dentro do conteúdo
que se ensina” (p. 138). Exemplo: o modo de extrair raiz quadrada (Matemática)
ou o modo de proceder numa análise sintática (Língua Portuguesa). Tanto uma
quanto a outra perpassam os conteúdos tratados nas diferentes disciplinas
curriculares” [GRUMBACH e SANTOS, 2012, p. 33].
Com efeito: “Todo
conhecimento é atravessado por uma metodologia e é possível descobrir no
próprio conteúdo exposto o método com o qual ele foi construído [LUCKESI, 1995,
p. 138 apud GRUMBACH e SANTOS, 2012, p. 34]”.
Por que tantos acadêmicos
defendem as metodologias “ativas”? Por que insistem em defender essa ficção
pedagógica na educação básica e até no ensino superior? Posso listar alguns
fatores.
Antes de tudo, a
universidade, mesmo que seja pública, continua sendo um aparelho ideológico de
Estado. Uma vez que o Estado fica na mão do mercado, o meio acadêmico se torna
um capitão do mato do neoliberalismo, cujo eixo “moral” e cujo eixo
epistemológico são o individualismo extremo, ligado ao empreendedorismo. É ela
(a universidade) que, dentro do neoliberalismo, tem força equivalente ao poder
que a Igreja Católica tinha na Idade Média, conforme um dos arrazoados do
sociólogo Jessé Souza.
Sem o aval “científico” da
universidade, não seria possível uma pedagogia que rebaixasse o professor, e,
de fato, ela o rebaixa com a regularidade do sol. Basta ver o assédio moral que
os docentes sofrem nas escolas municipais e estaduais. Na rede estadual do
Espírito Santo, por exemplo, há uma portaria que impõe vigilância na sala de
aula e uma lista de descritores a serem aplicados pelo professor, que é tratado
como se fosse funcionário de uma lanchonete de franquia. Se o professor não
acatar esse despautério, responderá por isso. Também responderá se não usar
tecnologias ultrapassadas, compradas com o dinheiro público. Esse gosto por
tecnologia, que é usada como se fosse um fim, e não um meio, é herança do
tecnicismo, tendência pedagógica implantada no Brasil no tempo da ditadura
militar.
As verbas para as
“pesquisas” da pedagogia moderna estão condicionadas a linhas de pesquisa que
não melhoram o ensino nem a vida profissional dos docentes, porém é certo que
reforçam a “inclusão” escolar num país com esgoto a céu aberto, conforme a
cartilha do Banco Mundial.
Outro fator da desonestidade
intelectual dos doutores que defendem a baboseira em forma de “metodologia
ativa” é a necessidade de tornar “lúdico” e “atraente” o ensino para que o
aluno fique na escola, mesmo que ele não estude. É graças a essa pseudoinclusão
que políticos e burocratas incompetentes e incultos conseguem se promover.
“Assim”, escreve a sueca Inger Enkvist (2021, p. 83), “os políticos arruinaram
a escola pública enquanto se faziam passar por seus defensores”. Não importa a
altíssima temperatura das salas de aula, não importa a falta de ventilador, não
importa a falta de erudição, não importa a falta de bibliotecas bem equipadas e
protegidas por bibliotecários (profissionais raros): o que importa é que o professor
dê motivação aos alunos, mesmo que a saúde mental dele esteja em frangalhos. E
ai do professor que não usar os outros “espaços pedagógicos” da escola para
agradar aos “líderes” de turma, que vigiam o professor tanto quanto os filhos
vigiam os pais no romance 1984, de George Orwell.
Não é de surpreender que os
pedagogos sejam contra o ensino conteudístico e transmissivo: eles não têm
conteúdo para transmitir: sua ladainha é desprovida de substância: é um
catecismo do nada. Se realmente acreditassem no poder transformador da
educação, acreditariam no esforço do aluno e no ensino baseado em conhecimento
acadêmico, e não em atividades práticas que exigem corte e colagem de papel ou
desenhos de matinho e florzinha. Tratam todos os alunos como se fossem crianças,
independentemente do nível do ensino e da modalidade.
No caso da educação
linguística, tudo se resume a uma visão superficial das tipologias ou tipos
textuais (que são cinco) e a gêneros textuais (que são praticamente
ilimitados). Ao aluno são oferecidos textos ruins, que falam de redes sociais e
outros temas que são do gosto do mercado. Os pedagogos adoram isso, porque não
percebem que estão acentuando a formação de consumidores para a indústria
cultural, eivada de senso comum e adolescentes falsos de séries televisivas
da Nickelodeon.
Isso tudo, porém, é
condizente com a visão intelectualmente desonesta dos sectaristas das
“metodologias ativas”. Com efeito: um professor que tenha feito uma formação
aligeirada é a justificativa perfeita para ele receber um baixo salário. Ele
pode ser um agente de “inclusão” social, um “facilitador” do aprendizado, mas
nunca poderá ser autoridade na matéria que leciona, a menos que queira correr o
risco de ser tachado de tirano. Quem não se dobra aos dogmas dos sectaristas é
perseguido a ponto de responder a um PAD (Processo Administrativo Disciplinar).
O professor não leciona
propriamente: o aluno faz “atividades” para ficar “ativo”, mas não faz uma
aventura intelectual, que esse tipo de exercício exige esforço e condições que
os gestores não oferecem ou por incompetência, ou por má vontade. Ora, se o
aluno tem de fazer “atividades” preenchendo papel em nome de avaliações
externas, o professor não tem de ser um modelo de como pensa e age um
intelectual.
Apesar de tudo, estou
convencido de que, muito embora seja impossível começar a inclusão só pela
escola num país onde alunos mal têm o que comer em casa – e defender o oposto
disso seria tão absurdo quanto dizer que cobrar mensalidades dos alunos “ricos”
das universidades públicas seria uma forma de igualdade e inclusão –, é fato
que os países que não seguiram a pedagogia moderna, cheia de ineptos projetos,
metodologias “ativas” e outras tolices que interessam tão só ao empresariado,
conseguiram mais igualdade e inclusão do que os que adotaram a pedagogia
moderna.
Quem mais precisa de ensino
tradicional é justamente quem é pobre. A Suécia é um exemplo do que a pedagogia
moderna faz: lá, o totalitarismo se consolidou, e isso porque o sistema escolar
tornou burros os seus cidadãos. Esses são os efeitos danosos do escolanovismo e
do construtivismo, correntes anticientíficas ignoradas por muitos professores,
acostumados que estão com o “status” de peões do ensino. Se, no passado, todos
tivessem se rebelado contra as falácias de Carl Rogers, expoente da linha
não-diretiva e do fato óbvio de que o aprendizado acontece no cérebro do aluno,
talvez tivessem conseguido exorcizar também o fantasma de John Dewey. Ambos os
autores estão obsoletos, e, no entanto, suas teses “científicas” continuam se
sobrepondo aos professores, que ignoram as referências com as quais poderiam
combater as falácias dos cientistas das arábias.
Eu disse que somos vigiados.
Isso acontece há décadas! “Entre nosso corpo e nossa sexualidade”, escreve
Marilena Chauí (2018, p. 113-14), “interpõe-se a fala do sexólogo, entre nosso
trabalho e nossa obra, interpõe-se a fala do técnico, entre nós como
trabalhadores e o patronato, interpõe-se o especialista das ‘relações humanas’,
entre a mãe e a criança, interpõe-se a fala do pediatra e da nutricionista,
entre nós e a natureza, a fala do ecologista, entre nós e nossa classe, a fala
do sociólogo e do politólogo, entre nós e nossa alma, a fala do psicólogo
(muitas vezes para negar que tenhamos alma, isto é, consciência). E entre nós e
nossos alunos, a fala do pedagogo”.
Mas há mais: Vejamos o que
diz a sueca Inger Enkvist (2020, p. 275-6): “[…] os pedagogos não
funcionam de maneira científica nem democrática, mas como uma seita com uma fé
especial que não questiona as bases de sua crença. Autoproclamados
especialistas do ensino, apresentam-se como uma instância superior aos demais
professores que “apenas” ensinam suas matérias. A primeira fase foi a
doutrinação dos professores para justificar a presença dos pedagogos. Como não são
responsáveis por ensino algum, sua presença constitui um tipo de parasitismo
nos sistemas educacionais […]. Como é típico das seitas, desprezam os
demais. Os pedagogos são os bons, os que sabem a verdade, e introduziram uma
nova linguagem para os iniciados. Além de uma crença e de uma linguagem
própria, uma seita também precisa de dinheiro, e nesse caso os membros do grupo
souberam instalar-se dentro das estruturas do serviço público, e viver do
dinheiro do contribuinte”.
Muitos pedagogos, sem que
nunca tenham lecionado, num total desrespeito ao Artigo 67 da LDB (Lei de
Diretrizes e Bases da Educação), tornam-se diretores escolares… perdão:
tornam-se gestores escolares – e o gestor, conforme o que aponta Marilena
Chauí, é análogo ao gângster dentro do neoliberalismo. Isso é tão absurdo
quanto colocar na direção de um hospital um não-médico ou um médico que nunca
tenha clinicado. Também há os que se tornam supervisores ou inspetores, que são
capitães do mato.
Precisamos nos insurgir
contra a pedagogia moderna: devemos fazer debates públicos fundamentados na
verdade, e a verdade é que não funcionam as tais “metodologias ativas”: são um
fracasso vergonhoso, e isso tem de ser exposto nos simpósios e nas outras comunicações
realizadas em eventos acadêmicos, mesmo que isso acabe ferindo a vaidade dos
doutores das arábias que veneram o Lattes.
Outro passo importante é
impugnar os editais que digam que o professor tem de ser avaliado em função do
uso das tais “metodologias” ativas. Por lei, cada um de nós, professores, tem
direito a diferentes concepções pedagógicas, e a que eu adotei é tradicional.
Não posso ser obrigado a distorcer anos de conhecimento acadêmico só porque os
próprios acadêmicos querem selecionar pessoas que compactuem com as tolices
deles.
Em agosto de 2024, fiquei em
segundo lugar na prova objetiva do concurso de um Instituto Federal, localizado
no Sudeste. Depois descobri que fui desclassificado na prova didática: tirei 48
numa escala de 0 a 100. A menos que a banca aceite o meu recurso, todo o tempo
e todo o dinheiro investido em viagens e hospedagens terão sido em vão. Não
posso afirmar que o fato de eu ter inserido no cabeçalho do plano de aula os
excertos de Saviani e o conceito de Bakhtin para fundamentar as oposições que
naquele documento eu faço às “metodologias ativas” me prejudicou, até porque o
barema não apresentava o uso de tais “metodologias” como critério de avaliação
da prova didática, mas a subjetividade dos avaliadores, a julgar pelo currículo
deles, está eivada de tolices pedagógicas do jaez das “atividades”.
Curiosamente, apesar de todo
o “progressismo”, a banca exigira conhecimentos que estão na gramática de
Evanildo Bechara, um autor que, para muitos, é extremamente conservador. As questões
objetivas também tinham exigido conhecimentos que só poderiam ser acumulados
por um professor cujo perfil fosse acadêmico, embora um bom professor pudesse
fracassar naquela etapa: caíram questões sobre o pensamento de autores cujos
livros não foram mencionados no edital, que nem sequer continha bibliografia.
Permanece a minha sugestão:
temos de nos insurgir contra as falácias pedagógicas. Isso quer dizer que temos
de fazer um movimento de baixo para cima, de modo que seja atingido o meio
acadêmico: é ele que dá o aval “científico” a toda a barbárie que nós,
professores, sofremos, e que é até mais perigosa do que a do tempo da ditadura
militar brasileira ou do que a da “Revolução” Cultural da China. Esta última
perseguiu abertamente professores e outros intelectuais.
Não devemos sentir medo: na
democracia, é salutar a contestação; na ciência, só pode haver verdade quando
questionamos os pressupostos e os métodos, ou seja: o conhecimento só é
confiável quando a epistemologia e o paradigma são contestados e testados. A
pedagogia moderna, que é totalitária, não questiona nada, e trata com desdém e
crueldade quem a questiona. Por isso mesmo deve ser combatida.
*Márcio Alessandro de
Oliveira é
mestre em Estudos Literários pela UERJ e professor da rede estadual do Espírito
Santo.
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros
do discurso. In: Estética da Criação Verbal. Tradução feita a
partir do francês por Maria Emsantina Galvão G. Pereira. 2ª ed. SP: Martins
Fontes, 1997.
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB
fácil: leitura crítico-compreensiva, artigo a artigo. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2018.
CHAUÍ, Marilena. O que é ser
educador hoje? Da arte à ciência: a morte do educador. In: Em defesa da
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Belo Horizonte: Autêntica, 2018. ENKVIST, Inger. O complexo ofício de
ser professor. Tradução de Ricardo Harada. 1ª ed. Campinas, SP: Editora
Kírion, 2021.
______. A boa e a má
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Kírion, 2020.
ORWEL, George. 1984.
Trad. Alexandre Hubner e Heloisa Jahn. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Parece revolução, mas é só
neoliberalismo: o professor universitário em meio às cruzadas autoritárias da
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Jan. 2021. Disponível em:
<https://piaui.folha.uol.com.br/materia/parece-revolucao-mas-e-soneoliberalismo/>.
SANTOS, Ana Lúcia Cardoso;
GRUMBACH, Gilda Maria. Didática para Licenciatura: Subsídios para a
Prática de Ensino (volumes 1º e 2º). Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2012.
SAVIANI, Dermeval. Escola
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SOUZA, Jessé. A
elite do atraso. Rio de Janeiro: Leya, 2017.
______. A tolice da
inteligência brasileira: ou como o país se deixa manipular pela elite. 2ª
ed. Rio de Janeiro: Leya, 2018.
Fonte: https://aterraeredonda.com.br/a-falacia-das-metodologias-ativas/