domingo, 15 de junho de 2014

SEU COMPORTAMENTO TEM SIDO SÁBIO, INTELIGENTE OU BURRO NO AMOR?

SEU COMPORTAMENTO TEM SIDO SÁBIO, INTELIGENTE OU BURRO NO AMOR?
:: ROSANA BRAGA :: 

Outro dia, participando de uma reunião entre empreendedores, ouvi uma colocação que me fez refletir profundamente sobre o modo como agimos e tomamos decisões, não só na área profissional, mas também, ou talvez até principalmente, na área afetiva.

O conceito passado ao grupo foi o de que uma pessoa está agindo de modo sábio quando observa o comportamento das outras ao seu redor, consegue fazer uma análise sensível e detalhada sobre os acontecimentos e tira da situação um aprendizado para sua própria vida. Ou seja, sábio é aquele que consegue aprender com o erro alheio. Assim, evita cometer equívocos já conhecidos, mesmo que nunca experimentados. Tais pessoas têm excelentes e rápidos resultados.

Já a pessoa que age de modo inteligente é aquela que, diante de sua própria atitude equivocada, consegue parar, analisar e perceber onde foi que errou. Das consequências inesperadas e até prejudiciais, ela extrai importantes lições e tende a não incidir no mesmo engano em situações semelhantes no futuro. Tais pessoas têm resultados muito bons e tendem a melhorar.

Por fim, a pessoa que tem atitudes consideradas "burras" é aquela que, já tendo cometido determinados erros e já tendo, inclusive, visto outras pessoas cometendo erros parecidos, volta a errar de novo e de novo. Sem olhar para si ou sem se responsabilizar pelos resultados que obtém, esse tipo de pessoa costuma culpar a tudo e a todos pela "falta de sorte" que tem na vida. Cegas de si mesmas, não conseguem elaborar uma percepção sensata e honesta de quem são e do que estão fazendo. Seus resultados, muitas vezes, nem chegam a ser medíocres. Precisariam de mais investimento para atingir a média!

E no amor? Como você tem agido? Qual tem sido seu comportamento recorrente? Você tem olhado para o outro apenas para apontar o dedo e criticá-lo? Ou olha como se ele fosse um mestre, a quem você deveria respeitar ao menos por estar te ensinando a como não fazer? Você tem aproveitado seus próprios enganos para se tornar uma pessoa mais conhecida para si mesma? Ou tem se chicoteado e se insultado, sem notar que um erro pode ser sua grande chance de recomeçar, de inovar e encaixar, finalmente, seus pensamentos, sentimentos e ações?

Ou, pior ainda, você tem desperdiçado seus dias e suas relações em enganos após enganos, sempre se lamentando e encontrando uma desculpa para adiar sua própria felicidade? Tem se convencido de que o amor não é para todos e se atolado em atitudes vazias e sem sentido para si mesma?

Sugiro que você aproveite a ocasião de celebrar o amor e a arte de namorar não para fazer comentários pequenos e mesquinhos sobre tudo o que poderia estar vivendo e não está! Mas para levantar a taça de sua própria história e brindar as infinitas possibilidades de aprendizagem, de mudança e, de verdade, com coragem e respeito por seu próprio coração, colocar-se no lugar de "eterno aprendiz". Porque o amor ensina, inspira e vale muito a pena. Sempre vale!

Quer saber mais sobre comportamento sábio no amor?
Acesse www.rosanabraga.com 
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=13801


Jung

O saber do coração não é possível encontrá-lo em nenhum livro e em nenhuma boca de professor, mas ele nasce em ti como o grão verde, da terra preta. A erudição pertence ao espírito dessa época, mas este espírito não abrange de forma nenhuma o sonho, pois a alma está em toda a parte onde o saber ensinado não está. Mas como conseguir o saber do coração? Só poderás conseguir este saber vivendo plenamente tua vida. Tu vives tua vida plenamente quando tu vives também aquilo que nunca viveste, mas sempre deixaste para que os outros o vivessem e pensassem. Tu dirás: " Eu não posso viver ou pensar tudo o que os outros vivem e pensam". Mas deves dizer: " A vida que eu ainda poderia viver, eu deveria viver e o pensar que eu ainda poderia pensar, eu deveria pensar". Tu queres fugir de ti, para não teres de viver aquilo que não foi vivido até agora. Mas não podes fugir te ti mesmo. Isto está todo o tempo contigo e exige realização. Se te colocares cega e surdamente esta exigência, tu te colocarás cega e surdamente contra ti mesmo. Então jamais alcançarás o saber do coração. O SABER DO CORAÇÃO É COMO TEU CORAÇÃO É. De um coração mau, conheces coisa má. De um coração bom, conheces coisa boa. Para que vosso conhecimento seja completo considerai que vosso coração é ambos: bom e mau. Jung

LUZ


Se há tanta paz no azul que o céu abriga,
E há tanto azul que tanto bem nos faz,
Se há tanto azul e há tanto céu, me diga
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz no verde-mar da onda
Que faz-se verde e em branco se desfaz,
Se há tanta onda pelo mar, responda:
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz no olor das multicores
Flores: orquídeas, rosas, manacás...
Se há tanta paz em cada flor e há tantas flores
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz nos cânticos suaves
Que entoam na alvorada os sabiás,
Se há paz num canto de ave e há tantas aves,
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz na brisa que desliza
Sobre as folhagens, tímida e fugaz;
Se há tanta paz na brisa e há tanta brisa,
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz nas expressões tão mansas
Que ao vir ao mundo uma criança traz,
E cada dia existem mais crianças,
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz nos corações com fé
Que atrai o bem e afasta as coisas más,
Então oremos juntos, todos de pé,
Para que o homem encontre um dia a paz.

Luna Fernandes

SEI DE MIM



SEI DE MIM

Se você me prometer que vai voltar
Eu posso até me comportar
Conto os dias
Conto as horas, os minutos vão
Cada vez mais devagar
Tudo bem, vai passar

Se você contar mais uma história
E depois do nada me beijar
Eu vou acreditar

Fico presa em minhas teias
Teço planos pra quando você voltar
Tudo bem, eu juro que vai passar

Quero sempre toda hora,
Eu não te deixo em paz
Não temos tempo pra dormir sós
Eu sei tanto de você
E nada sobre nós

Sei de mim
Guardo teus segredos
Chaves, códigos, erros

Sei você
Como um livro aberto
Um passo cego à beira do abismo

Volta sim, tenho seus desejos
Eu sei de cor, porque eu te sei melhor

Eu sei que tudo deu um nó
Pra ter você do lado às vezes

É melhor eu te deixar mais só

O PODER DO SILÊNCIO NA TRADIÇÃO INDÍGENA


O PODER DO SILÊNCIO NA TRADIÇÃO INDÍGENA

Índios não tem medo do Silêncio 
Nós os índios, conhecemos o silêncio, não temos medo dele.
Na verdade, para nós ele é mais poderoso do que as palavras.
Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio e eles nos transmitiram esse conhecimento.
"Observa, escuta, e logo atua", nos diziam.
Esta é a maneira correta de viver.
Observa os animais para ver como cuidam se seus filhotes; observa os anciãos para ver como se comportam; observa o homem branco para ver o que querem.
Sempre observa primeiro, com o coração e a mente quietos, e então aprenderás.
Quanto tiveres observado o suficiente, então poderás atuar.
Com vocês, brancos e pretos, é o contrário. Vocês aprendem falando. Dão prêmios às crianças que falam mais na escola, em suas festas, todos tratam de falar. No trabalho estão sempre tendo reuniões nas quais todos interrompem a todos, e todos falam cinco, dez, cem vezes e chamam isso de "resolver um problema". Quando estão numa habitação e há silêncio, ficam nervosos. Precisam preencher o espaço com sons. Então, falam compulsivamente, mesmo antes de saber o que vão dizer. Vocês gostam de discutir, em sequer permitem que o outro termine uma frase. Sempre interrompem.
Para nós isso é muito desrespeitoso e muito estúpido. Se começas a falar, eu não vou te interromper. Te escutarei, mas talvez deixe de escutá-lo se não gostar do que estás dizendo, mas não vou interromper-te. 
Quando terminares, tomarei minha decisão sobre o que disseste, mas não te direi se não estou de acordo, a menos que seja importante. Do contrário, simplesmente ficarei calado e me afastarei. Terás dito o que preciso saber. Não há mais nada a dizer.
Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês.
Deveriam pensar nas suas palavras como se fossem sementes.
Deveriam plantá-las, e permiti-las crescer em silêncio.
Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando, e que devemos ficar em silêncio para escutá-la.
Existem muitas vozes além das nossas, muitas vozes.

Só vamos escutá-las em silêncio.