terça-feira, 28 de junho de 2011

O momento presente




Em nossa sociedade, fazer é mais valorizado do que ser. Nossa autoimagem é construída mais sobre o que fazemos do que sobre quem somos. Quando estamos preocupados com o fazer e o conseguir concluir as coisas, temos a tendência de viver ou no passado ou no futuro. Às vezes, isso é inevitável. Mas se passamos a maior parte do nosso tempo neste espaço, vamos experimentar muito pouco a paz.

A paz vem quando podemos respirar profundamente e apenas ficar no presente, agora mesmo. A paz vem quando percebemos que não temos que trazer nossos medos do passado para o presente, nem temos de tomar decisões sobre o futuro. A paz está sempre orientada para o presente. A paz vem quando podemos permanecer em nossos corações, sem "saber" ou "fazer".

Sem a pressão do "saber" ou do "fazer", a vida é muito mais simples. É mais fácil aceitar e assimilar a experiência que acontece em nosso caminho. Nós não temos de resistir ou nos defender do que nos acontece. Não temos que intelectualizar ou descobrir. Não temos de saber o que significa. Nós só podemos viver com isto, deixar ser, deixar vir, pois viver no coração é uma forma de vida muito diferente do que estamos acostumados. É um ritmo mais lento, mais simples. Quando pensamos, somos práticos ao pensar. Estamos concretos e com os pés no chão. O pensamento abstrato tem muito pouco lugar em nossa vida, porque leva-nos para longe deste momento. Da mesma forma, quando agimos, fazemo-lo ou com a ambivalência ou com deliberação. Nós não seguimos cegamente um conjunto de regras. Agimos porque sentimos o direito de agir nesse momento.

Não há complexidade mental nesta forma de ser. Não há nenhum grande drama, nem planejamentos, nem sonhos, nem perfeccionismo ou segundas intenções. Nós nos colocamos confiantes no caminho. Sabemos que, mais do que isso, não é possível. Fazer o melhor que podemos no momento é, e deve ser, o suficiente.

Isso não significa não cometer erros. Claro que cometemos erros, mas esses erros não são nossos inimigos, são amigos. Eles nos ajudam a encontrar a correção. Eles ensinam a fazer melhor na próxima vez. Não nos sentimos culpados e escondendo o rosto quando erramos. Não nos sentimos envergonhados ou rejeitados. Nós nos levantamos e dizemos "obrigado por me dizer."

Uma pessoa que assume seu poder não se sente envergonhada por seus próprios erros, nem se sente superior aos outros quando eles cometem erros. Ele aceita a si mesma como ela é neste momento. Ele aceita os outros como eles são. A sanidade vem de uma vida simples e digna. Ela vem do respeito a si mesmo e aos outros. Ela vem do permanecer no momento presente. Ela vem do ficar no coração quando a vida mostra-se diferente do que esperamos.

Paul Ferrini
O Processo de Afinidade e o
Caminho do Amor Incondicional e Aceitação

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Viver no Coração




Ficar no coração não é fácil. Pois é no coração que entramos em acordo com a experiência que estamos vivendo. Quando o coração está aberto, a experiência é bem recebida. Nós a aceitamos e permitimos que seja integrada com a nossa alma. Quando o coração está fechado, rejeitamos a experiência. Nós nos defendemos contra a decepção ou contra a mágoa e fugimos para a cabeça.
Quando a experiência passa a ser intelectualizada somos roubados não só do que é inferior, mas também do sublime na vida emocional. Perdemos a capacidade de sentir compaixão por nós mesmos e pelos outros. Perdemos a sensibilidade não somente para a dor e para o sofrimento, mas também para a beleza e para a felicidade.
Quando nosso coração está verdadeiramente aberto, tanto a felicidade quanto a dor são experimentadas sem inventar estórias, sem pintar a realidade de cor de rosa. Elas não significam nada diferente do que realmente são. Sentir dor não significa que somos maus, nem que outros sejam maus, assim como sentir felicidade não quer dizer que somos bons. Não há interpretações, só há disposição e boa vontade para aceitar e receber a experiência lá dentro. No coração aberto, o riso e as lágrimas se mesclam. É um lugar de intensa contradição, um lugar rico, um banquete variado de experiências que não podem ser racionalizadas, domadas, antecipadas, nem entendidas.
O medo e o condicionamento nos encorajam a rejeitar os aspectos da experiência que sejam novos, inesperados ou que não nos pareçam seguros. A alma fica dividida quando uma parte da experiência passa a ser vista como inaceitável. Passamos a ter bom e ruim, inconsciente e consciente, desejado e não desejado. Dessa forma somos capazes de ter uma experiência sem senti-la. Podemos fugir para a cabeça, nos distanciar, nos desconectar emocionalmente. Ainda que este tipo de dissociação seja compreensível quando se trata de uma reação a eventos traumáticos, ele passa a ser disfuncional em resposta aos altos e baixos da vida diária.
Quando só estamos dispostos a aceitar o que nos é familiar ou aquilo que pensamos que queremos, ficamos presos na rotina e nos padrões do nosso passado. Ficamos estagnados emocionalmente e intelectualmente. Ficamos rígidos, ego-centrados e previsíveis. A energia da vida passa a ser investida na manutenção das defesas do ego, garantindo que o status quo permaneça intacto.
Viver no coração significa deixar que tudo entre. Significa estar com a experiência, mesmo que ela seja difícil ou confusa. Para estar no coração, temos que adiar a tomada de decisões com frequência, até que fiquemos completamente familiarizados com o conteúdo total da nossa consciência.
Ficar no coração ajuda-nos a assimilar os caprichos de nossa experiência, ainda que isso leve algum tempo para acontecer. Quando não temos pressa, percebemos que as contradições iniciais acabam se resolvendo sozinhas. Tudo vai ficando mais claro conforme vamos honrando os variados pensamentos e sentimentos da nossa alma. É uma função da nossa inteireza, quando sentida.
Tomar decisões antes de ter passado algum tempo com todos os nossos pensamentos e sentimentos contraditórios, acaba agravando qualquer que seja o conflito que estejamos experimentando em nossa vida externa. Quando sentimos urgência ou pressão para solucionar ou decidir alguma coisa, geralmente isso significa que estamos fugindo para a cabeça, tentando fazer com que “alguma coisa aconteça” que ainda não está pronta para acontecer. E, inevitavelmente, isso conduz a conflitos externos e a decepções. As portas não se abrem, não importa com que frequência ou com que força possamos bater nelas. Como não estamos em harmonia interna, não conseguimos ficar em harmonia com os outros. Como não estamos em nosso próprio “fluxo”, não conseguimos fluir com a vida conforme ela vai se manifestando ao nosso redor.
É preciso ter coragem para estar presente na paisagem emocional interna quando a chuva e a neblina obscurecem a vista. Quando a visibilidade é mínima, tudo o que podemos fazer é colocar um pé na frente do outro. Quando um monte de conflitos e emoções se agitam na alma, tudo o que podemos fazer é trazer gentilmente a consciência para onde estamos. Se nos apressarmos no meio da chuva e da neblina, desviaremos do caminho e cairemos.Um acidente vai nos atrasar muito mais de alcançar nosso objetivo do que o mau tempo e, daí, vamos desejar ter sido mais pacientes.
Ser paciente conosco mesmos e com o nosso próprio processo é o segredo de viver no coração. Podemos estar no coração e não "saber" o resultado de uma situação. Na verdade, a disposição “para estar sem saber” é essencial para estar presente aqui e agora, seja o que for que estivermos experimentando. “Saber” quase sempre diz respeito ao passado. Quando não precisamos mais saber, podemos ficar neste momento.

Paul Ferrini
O Processo de Afinidade e o
Caminho do Amor Incondicional e Aceitação

TREZE PRINCÍPIOS DO PROCESSO DE AFINIDADE



Viver no Coração
O Momento Presente
Não Consertar
Mantendo o Espaço Aberto
Liberando Outros
Visão Que Não Julga
Assumir Responsabilidade
Aceitação
Viver Nossa Atenção
O Trabalho de Reconciliação
Origens do Processo de Afinidade
Suportar Nosso Medo Com Compaixão
Abrir o Coração

Paul Ferrini
O Processo de Afinidade e o
Caminho do Amor Incondicional e Aceitação

Verdade





"Quando um monte de conflitos e emoções se agitam na alma, tudo o que podemos fazer é trazer gentilmente a consciência para onde estamos".

sábado, 25 de junho de 2011

PENSAMENTOS...




Ele aceitou a condição humana até as últimas conseqüências. Sentiu fome e sede, ingratidão e indiferença, rejeição e revolta... sentiu medo e angústia, abandono, traição... sentiu a tentação do poder, a atração do ter e o fascínio do prestígio e da fama... emocionou-se com as crianças e se maravilhou com as flores e as aves do céu. Teve compaixão e ternura pelos pobres e pequenos, colocando-se na pele de todos os que sofrem. Chorou-se e sentiu-se só, entristeceu-se na pele de todos os que sofrem. Chorou e sentiu-se só, entristeceu e andou sem ter onde reclinar a cabeça foi incompreendido e vendido, humilhado, condenado, assassinado e ressuscitou!

Diante de uma história desta, como posso ainda sentir melancolia? Viver em um lar, ter uma profissão, ser amada e ao mesmo tempo estar tão perdida e melancólica?

Durante meses, um luto foi parte da minha. Uma sensação de impotência, abandono, revolta, humilhação, condenação, que diante da história acima nunca significou nada. Acho que nem para mim. Envergonho-me por deixar a tristeza me domar. Mas que culpa tenho eu, se não consigo evitar?

Sou humana! Mulher! Criança! Ingênua, romântica e infantil! Prática, moderna, objetiva e independente.

Neste contexto, ressurjo forte! Dona de mim e da minha vida (exclusivamente); e decida a viver com aquilo que o universo me oferece e nunca depositar a minha felicidade nas mãos do próximo.

Aceitar o que o universo nos oferece, às vezes é doído, ainda mais se assumimos com responsabilidade, uma vez que, na maioria das vezes desejamos aquilo que não temos, por isto, digo que a aceitação não é fácil. A responsabilidade para mim, significa dizer que: sou a única responsável por tudo que acontece em minha vida! Os frutos bons e os ruins são méritos exclusivos meus!

Vagando nos meus pensamentos, intensa, com um subconsciente aguçado que tanto me atormenta! Hoje, declaro para o mundo, que preciso aprender a ouvir estas vozes. Preciso confiar nelas! Porque definitivamente elas nunca mentiram para mim, eu que fazia questão de não escutá-las!

Estas vozes são a minha maior virtude! Uma virtude que sempre ignorei e que não quero ignorar mais.

Quero e preciso aprender a viver com as minhas virtudes, com os meus defeitos, com a minha solidão, com os meus amigos, com a minha melancolia, com a minha alegria, com a minha inteligência, com a minha burrice, com a minha família. Preciso viver e estar em equilíbrio! Preciso de serenidade! Preciso abandonar as mágoas, o passado e viver o presente! Preciso aprender a dar e a receber! Preciso entender que não existe amor incondicional.

PRECISO ACREDITAR QUE SOU AMADA POR DEUS!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Eu Me Mantenho Sozinho




Eu já lhe disse uma vez
você não pode me controlar
Se você tentar me derrubar você vai se quebrar
Eu sinto tudo que você não faz por mim
Estou lhe tirando de mim
Você foge

Eu me mantenho sozinho
Por dentro
Eu me mantenho sozinho

Está sempre se escondendo atrás da sua tal "Deusa"
Ainda acha que não conseguimos ver seu rosto?
Ressucitado antes do último caído
Agora eles estão presos até que eu possa fazer do meu próprio jeito
Eu não tenho medo de sucumbir

Eu me mantenho sozinho
Sentindo seu ferrão dentro de mim
Eu não morrerei por isso
Eu continuo sozinho
Tudo em que eu acredito está sumindo
Eu mantenho sozinho
Por dentro
Eu me mantenho sozinho

E agora é minha vez (agora é minha vez)
É minha vez de sonhar (é minha vez de sonhar)
Sonhar com os céus (sonhar com os céus)
Me faça acreditar que esse lugar é invadido
Pelo veneno em mim
Me ajuda a decidir se meu fogo vai se acabar
Antes que você possa respirar
Respirar dentro de mim

Eu me mantenho sozinho
Por dentro
Eu me mantenho sozinho
Sentindo seu ferrão dentro de mim
Eu não estou morrendo por isso
Eu me mantenho sozinho
Tudo em que eu acredito está sumindo
Eu continuo sozinho
Por dentro
Eu continuo sozinho
Por dentro
Eu continuo sozinho
Por dentro
Eu continuo sozinho
Por dentro

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Vá eu para onde eu for



Venha de onde vier
Sempre alimento-me
com o teu amor
E assim vou levando a vida ...
Vou lembrando que ...
Amar alguém ,não é esperar
que seja como gostaríamos
que ele seja
O verdadeiro amor
Contenta-se ...
Com as diferenças.
Quem faz SEXO,
satisfaz o corpo em total êxtase
e natural furor..
Mas quem faz AMOR,
satisfaz a alma em plenitude ,
alquimia plena e unicidade do querer com perfume de flor.

Poetisa TERESA CRISTINA BARROS

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cerveja, por Charles Bukowski



Não sei quantas garrafas de cerveja consumi esperando que as coisas melhorassem.

Não sei quanto vinho e uísque e cerveja, principalmente cerveja consumi depois de rompimentos com mulheres

Esperando o telefone tocar

Esperando o som dos passos, e o telefone nunca toca

Antes que seja tarde demais e os passos nunca chegam

Antes que seja tarde demais.

Quando meu estômago já está saindo pela boca elas chegam frescas como flores de primavera:

"Mas que diabos você está fazendo? vai levar três dias antes que você possa me comer!"

A mulher é durável, vive sete anos e meio a mais que o homem, bebe pouca cerveja porque sabe como ela é ruim para a aparência.

Enquanto enlouquecemos elas saem, dançam e riem com caubóis cheios de tesão.

Bem, há a cerveja, sacos e mais sacos de garrafas vazias de cerveja e quanto você pega uma, as garrafas caem através do fundo úmido do saco de papel rolando, tilinando, cuspindo cinza molhada e cerveja choca, ou então os sacos caem às 4 horas da manhã produzindo o único som em sua vida.

Cerveja, rios e mares de cerveja, cerveja, cerveja, cerveja.

O rádio toca canções de amor enquanto o telefone permanece mudo e as paredes seguem paradas e estáticas, e a cerveja é tudo o que há.

A educação em Direitos Humanos





A Educação em Direitos Humanos parte de três pontos essenciais: primeiro, é uma educação de natureza permanente, continuada e global. Segundo, é uma educação necessariamente voltada para a mudança, e terceiro, é uma manifestação de valores, para atingir corações e mentes e não apenas instrução, meramente transmissora de conhecimentos.

Educação que deverá ser compartilhada por aqueles que estão envolvidos no processo educacional, ou ela não será educação e muito menos educação em direitos humanos.

Tais pontos são premissas: a educação continuada, a educação para a mudança e a educação compreensiva, no sentido de ser compartilhada e de atingir tanto a razão quanto a emoção.


A Educação em Direitos Humanos é essencialmente a formação de uma cultura de respeito à dignidade humana através da promoção e da vivência dos valores da liberdade, da justiça, da igualdade, da solidariedade, da cooperação, da tolerância e da paz. Portanto, a formação desta cultura significa criar, influenciar, compartilhar e consolidar mentalidades, costumes, atitudes, hábitos e comportamentos que decorrem, todos, daqueles valores essenciais citados; os quais devem se transformar em práticas.


Este conteúdo deve estar efetivamente vinculado a uma noção de direitos mas também de deveres, estes decorrentes das obrigações do cidadão e de seu compromisso com a solidariedade. É importante, ainda, que sejam mostradas as razões e as conseqüências da obediência a normas e regras de convivência. Em seguida, este conteúdo deve conter a discussão, para a vivência, dos grandes valores da ética republicana e da ética democrática. Os valores da ética republicana incluem o respeito às leis legitimamente elaboradas, a prioridade do bem público acima dos interesses pessoais ou grupais, e a noção da responsabilidade, ou seja, de prestação de contas de nossos atos como cidadãos. Por sua vez, os valores democráticos estão profundamente vinculados ao conjunto dos direitos humanos, os quais se resumem no valor da igualdade, no valor da liberdade e no valor da solidariedade.


Podemos fazer escolhas, dependendo dos recursos e das condições objetivas, sociais, locais e institucionais. Há que distinguir entre as possibilidades da educação formal e da educação informal.

Na educação formal, a formação em direitos humanos será feita no sistema de ensino, desde a escola primária até a universidade.

Na educação informal, será feita através dos movimentos sociais e populares, das diversas organizações não-governamentais (ONGs), dos sindicatos, dos partidos, das associações, das igrejas, dos meios artísticos, e, muito especialmente, através dos meios de comunicação de massa, sobretudo a televisão.

A Constituição Federal preza pelo Estado Democrático de Direito e trás os Direitos Humanos e Fundamentais elencados em seu art. 5o, direitos estes, elencados como cláusulas pétreas, ou seja, não são passíveis de modificação. Acredito que a nossa sociedade está pronta para enfeitar e compartilhar este desafio desde a promulgação da República Federativa do Brasil/1.998.

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza


segunda-feira, 20 de junho de 2011

SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS




Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr..Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.

Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.

Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.

Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.

Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!

DIZEM QUE ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS. AJUDE A DIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Momento Surrender IV




Tormentas, insensatezes e melancolias.

Quando deparo com estes sentimentos, ou elementos, ou esta energia...

Me aborreço!

Queria não sentir, ou apenas ignorar.

Depois percebo que preciso vivenciá-los!

Um a um!

Porque é justamente neste momento que a minha inspiração se aguça!

O intelecto, produz, viaja e pesquisa!

Mergulho no meu silêncio e em um mundo que ninguém mais conhece.
Sinto-me produtiva.

Decido escutar as vozes que ninguém mais escuta!

Fortaleço-me!

Decido agradecer e respeitar estes sentimentos por estarem presente em minha alma!

"O verdadeiro lugar do renascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez, um olhar inteligente sobre nós mesmos".

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza

Desde de criança eu via coisas estranhas na TV



Desde pequeno eu via coisas estranhas na TV!

* O Tarzan corria pelado...
* Cinderela chegava em casa meia noite...
* Aladim era ladrão...
* Batman dirigia a 320 km/h...
* Pinocchio mentia...
* Bela Adormecida era uma vagaba...
* Salsicha (Scooby-Do) tinha voz de maconheiro, via fantasma e conversava com o cachorro...
* Zé Colméia e Catatau eram cleptomaníacos e roubavam cestas de pic-nic...
* Branca de Neve morava na boa com 7 homens (pequenos)...
* Olívia Palito tinha bulimia;
* Popeye fumava um matinho suspeito!!!
* Pac Man corria em uma sala escura com musica eletrônica comendo pílulas que o deixam ligadão;
* Super Homem locão, colocava cueca por cima da calça;
* A Margarida namorava o Pato Donald e saía com o Gastão;

Olha os exemplos que eu tive! Tarde demais!

Agora pedem pra eu me comportar?!?!?!


Autor: Desconhecido

Obser.: A Chapeuzinho vermelho comeu o lobo mau!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O poder da escolha!




Paul Ferrini

Aqueles que se fazem de vítimas estão pouco dispostos a assumir responsabilidade pelo que estão criando em suas vidas. Eles criam um caos, achando não serem responsáveis por isto, e esperam que outros resolvam as coisas para eles.
Uma vítima se sente impotente. Claro que ela não é realmente impotente. Poderia decidir, a qualquer hora, assumir a responsabilidade, investindo-se de sua própria autoridade. Mas prefere fingir que não pode. E, frequentemente, as pessoas acreditam nela, acreditam na sua história e na sua lamentação. E depois de algum tempo, ela tende a esquecer que está fazendo o papel de vítima, e começa a acreditar que realmente não tem qualquer escolha sobre a sua vida.

Este não seria um problema se os outros a deixassem livre para ocupar-se de seus pensamentos ilusórios. Mas geralmente, ela atrai aliados - outras vítimas que reforçam juntas as mesmas ilusões - assim como atrai também seus “salvadores” - aqueles que precisam salvá-las do seu drama, alguém que tome decisões por ela, ou então que assuma uma falsa e imprópria responsabilidade pela vida dela.

Não apenas a promessa do salvador é sedutora para a vítima, mas também seu salvador se entrega para ser um alvo da culpa, caso as coisas não funcionem. Se o salvador não resolver o drama da vítima, isso agora se tornará a culpa do salvador. Nem é necessário dizer, culpar os outros só fortifica a posição da vítima no papel dela.
Esta é a história geradora de abusos que está presente em todas as relações de codependência. Uma vítima atrai inevitavelmente um algoz/vitimizador ou um salvador/cuidador. Aquele que se recusa aceitar suas responsabilidades atrai outro, que não perde por esperar para assumir estas mesmas responsabilidades.

Salvadores e algozes têm uma atração compulsiva para controlar a vida dos outros.

Qualquer responsabilidade que eles assumem implica em vínculos que aprisionam.
Vítimas, e seus salvadores ou algozes abrem mão do próprio poder. Às vezes é impressionante ver como o salvador/algoz faz isso. O fato é que a compulsão para cuidar ou para controlar outro ser humano nasce de uma insegurança profunda, de uma inabilidade para assumir a responsabilidade apropriada em relação a si mesmo.

Por isso as vítimas e seus algozes ou as vítimas e seus salvadores se atraem. Ambos se recusam a assumir a responsabilidade por si mesmos. Ambos são incapazes de fazer escolhas por si mesmos. São codependentes. Cada um precisa do outro para decidir e cada um culpará o outro quando os problemas acontecerem, se multiplicando de forma intolerável.

Para se tornarem autênticos, precisam conseguir retomar o próprio poder e voltar a decidir apenas por si mesmos.

Uma vontade livre é idêntica a uma habilidade para escolher. Ninguém pode ser autêntico se der o seu poder de escolha para outros, assim como também não podemos ser nós mesmos caso queiramos nos apossar do poder de escolha do outro. Cada pessoa tem que decidir ou escolher por si própria. Toda tentativa de interferir com a escolha do outro é uma transgressão.


Pessoas que têm tendência para vítimas, algozes ou salvadores, têm que aprender a se apoiar em si mesmas e fazer as próprias escolhas
. Para tanto, têm que se desembaraçar das relações de codependência, onde são ignorados os limites dos territórios individuais e onde o poder e a responsabilidade são indevidamente entregues ou tomadas de outrem.

“Agredir o outro é uma forma de autoagressão. Pois a agressão nos impede de elaborar a raiva interiormente. O quanto o outro quer nos agredir é uma questão dele, mas o quanto nos permitimos ser agredidos é uma questão nossa.” (Lama Michel Rinpoche)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Conversando com Deus



CONVERSANDO COM DEUS
Um diálogo sobre os maiores problemas que afligem a humanidade
Livro I
Neale Donald Walsch


“Deixe-me explicar.
Naquela época eu estava muito infeliz, pessoal, profissional e emocionalmente. Minha vida parecia ser um fracasso em todos os níveis. Como durante anos tivera o hábito de colocar os meus pensamentos em cartas (que raramente enviava), peguei o meu bloco amarelo de papel almaço e comecei a transcrever minhas emoções.
Então, em vez de outra carta para outra pessoa que eu imaginava que estava me vitimando, achei que deveria ir direto à fonte; ao maior vitimador de todos. Decidi escrever uma carta para Deus.
Foi uma carta impulsiva, rancorosa, cheia de confusão, distorções e críticas - e um monte de perguntas feitas com irritação.
Por que a minha vida não dava certo? O que era preciso fazer para que desse certo? Por que eu não conseguia ser feliz nos relacionamentos? Continuaria sempre tendo problemas financeiros? Por fim - e mais enfaticamente - O que eu tinha feito para merecer ter uma vida tão difícil?
Para minha surpresa, quando escrevia a última das perguntas amargas e irrespondíveis e me preparava para pôr de lado a caneta, minha mão permaneceu fixa sobre o papel, como se mantida ali por uma força invisível. De repente, a caneta começou a mover-se sozinha.
Eu não tinha a menor noção do que iria escrever, mas uma idéia pareceu surgir, por isso decidi deixá-la vir. E ela veio...”

Amargurada



Rolling In The Deep
Adele


Há uma chama incendiando o meu coração
Chegando a um estado de febre e me tirando do escuro
Finalmente, posso ver você claramente
Vá em frente e me traia e vou expor todos os seus podres


Me veja indo embora com cada parte sua
Não subestime as coisas que posso fazer
Há uma chama incendiando o meu coração
Chegando a um estado de febre e me tirando do escuro


As cicatrizes do seu amor me lembram de nós dois
Me mantém pensando que quase tivemos tudo
As cicatrizes do seu amor me deixam sem ar
Não consigo deixar de sentir


Que poderíamos ter tido tudo
Você vai desejar nunca ter me conhecido
Amargurada
Lágrimas vão cair, amargurada
Você tinha meu coração nas mãos
Você vai desejar nunca ter me conhecido
E você o enganou no ritmo da batida
Lágrimas vão cair, amargurada


Baby, não tenho história alguma para contar
Mas fiquei sabendo de uma sua e vou fazer sua cabeça ferver
Pense em mim nas profundezas do seu desespero
Pode fazer um lar por lá pois não vou dividir o meu


Você vai desejar nunca ter me conhecido
As cicatrizes do seu amor me lembram de nós dois
Lágrimas vão cair, amargurada
Me mantém pensando que quase tivemos tudo
Você vai desejar nunca ter me conhecido

As cicatrizes do seu amor me deixam sem ar
Lágrimas vão cair, amargurada
Não consigo deixar de sentir


Que poderíamos ter tido tudo
Você vai desejar nunca ter me conhecido
Amargurada
Lágrimas vão cair, amargurada
Você tinha meu coração nas mãos
Você vai desejar nunca ter me conhecido
E você o enganou no ritmo da batida
Lágrimas vão cair, amargurada


Nós poderíamos ter tido tudo
Amargurada
Você tinha meu coração nas mãos
Mas você o enganou no ritmo da batida


Jogue sua alma por todas as portas abertas
Conte com suas bençãos para encontrar o que procura
Transforme o meu sofrimento em ouro precioso
Você vai me pagar na mesma moeda e colher o que plantou


Você vai desejar nunca ter me conhecido
Nós poderíamos ter tido tudo
Lágrimas vão cair, amargurada
Nós poderíamos ter tido tudo
Você vai desejar nunca ter me conhecido

Tudo, tudo, tudo
Lágrimas vão cair, amargurada


Nós poderíamos ter tido tudo
Você vai desejar nunca ter me conhecido
Amargurada
Lágrimas vão cair, amargurada
Você tinha meu coração nas mãos
Você vai desejar nunca ter me conhecido
E você o enganou no ritmo da batida
Lágrimas vão cair, amargurada


Poderíamos ter tido tudo
Você vai desejar nunca ter me conhecido
Amargurada
Lágrimas vão cair, amargurada
Você tinha meu coração nas mãos


Mas você o enganou
Você o enganou
Você o enganou
Você o enganou no ritmo da batida

Composição: Adele/Paul Epworth

Dedico esta música ao: Pé Inchado!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

VERSOS ÍNTIMOS




Vês! Ninguém assistiu ao formidável

Enterro de tua última quimera.

Somente a Ingratidão - esta pantera -

Foi tua companheira inseparável!


Acostuma-te à lama que te espera!

O Homem, que, nesta terra miserável,

Mora, entre feras, sente inevitável

Necessidade de também ser fera.


Toma um fósforo. Acende teu cigarro!

O beijo, amigo, é a véspera do escarro,

A mão que afaga é a mesma que apedreja.


Se a alguém causa inda pena a tua chaga,

Apedreja essa mão vil que te afaga,

Escarra nessa boca que te beija!


Augusto dos Anjos

COMO É ENORME O MEU AMOR




Meu amor tem gostinho de chocolate, barriga fofinha e cheiro de pum. É cabeça de vento, mas me manda rosas. Tem mãos de mestre cuca, coração amigo e prazer no que faz. Me atiça com promessas gigantes, engana minha curiosidade, toma minha razão. Esclarece minha perdição, amortece cada queda, escuta o contrastante da tensão. Tem as pernas preguiçosas, a vida limpa e a mão aberta. Nosso papo se leva, deságua no mar. Faz tudo que eu quero, há, há, há! Me tira do sério… Quando me quer, me ganha no ato. Derrete minha alma, me agarra de fato, me engole, faz e desfaz.

Se me odeia se cala, me degola. Destrói minha coragem e do alto de seu silêncio, me detona. Transforma em gargalhadas minhas amarguras de menina mimada. Voa comigo em seus abraços, nas nuvens decoradas de rabiscos coloridos em tons estridentes. Grava musiquinhas pastéis, desde as fitas até agora, escreve bilhetes geométricos e admira as formas com que dou meus passos. E esse é seu jeito maroto de me lembrar em cada momento, do sentir intenso que há entre nós.

Põe força no que constrói, é um homem pro mundo… Mas é em sua gargalhada de corpo inteiro que me perco por completo… Me encanto pelo seu jeito menino de querer ser filme, compro suas idéias malucas, me afundo em seus olhos doces. Tenho seu ombro sempre, pra chorar as dores do caminho e seu apoio pra seguir atrás dos sonhos, qualquer deles, por mais insano. E quanto mais insano melhor!

Escuto também sua voz eloqüente, que me atrai pra verdade de ser gente. Consegue me tirar da loucura, me voltar pro centro, me enraizar ao chão. Traz pra casa responsabilidades tortas, com sabor de morango e champanhe, cheias de beijos esfumaçados.

Me deu os dois maiores desafios do amor, os dois melhores presentes da dor: um moreno/um branco. Um transparente/um colorido. Um jabuticaba/ um leão. Um sossego/um ventania. Um sossego filosófico e matemático, uma ventania que esperneia pulsante, a junção do que há nas profundezas de nós dois. E de mãos dadas seguimos com eles, juntos… Com uma aliança no coração, uma presença na vida, dois medos nas mãos. Mas vamos com fé, com as almas atadas, já que ela não falha!

E então podemos brincar de olhar o céu, presos por uma linha fininha… Que vai além da pipa, dos passeios encardidos de poeira e melecados de algodão doce…. E nos rimos da nossa criança que brinca e pula ao encontrar os próprios filhos no parquinho da vida.

Me enamorou num domingo, há 13 anos atrás. E ali, no do beijo pop-rock-romântico do meu existir, que me levou às lágrimas antes de mais nada, no calor, nas batucadas, na camisa cor de rosa, eu já sabia que era pra sempre… Sempre soube desse amor… De como já era enorme meu amor por você!

Esse amor que me ama livre, me adora solta, me quer ousada, me deseja deitada. Esse amor que me deixa ser, e sabe que sou sua.

Poderia escrever ao infinito! Mas acho que já deu pra entender o quanto o amo desde a fonte, dentro de uma garrafinha, com um bilhete dentro.

Desculpem a pessoalidade da coluna, a declaração apaixonada ao meu próprio amor… Desejo a todos que aproveitem a energia do cupido no ar e se apaixonem também, por alguém, por si mesmos, ou pela vida, não importa! Essencial é que haja amor!

Por: Paula Jácome

Minimamente Feliz




A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.

Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.

Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir.

São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.
'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepta da felicidade homeopática. 'Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.

Alguns crescem esperando a felicidade com letras maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos’.

Agora, se descobre que dá pra ser feliz no singular:
'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível'.

Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes'.
Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.

Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.
Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?

Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.
Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam.
Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

Leila Ferreira, jornalista

ARVOREIE




ARVOREANDO


Uma das coisas que eu acho fascinante em Jesus, é a capacidade que ele tinha de encontrar no meio da multidão, pessoas.

Ele era capaz de reconhecer em cima de uma árvore um homem, e descobrir nele um amigo.

Bonito uma amizade que nasce a partir da precariedade, quando você chega desprevenido, o outro viu o que você tem de pior, e mesmo assim, ele se apaixonou por você. Amor concreto, cotidiano, diário.

Jesus se apaixonava assim pelas pessoas e as tornava suas amigas. As trazia para perto Dele.

É fascinante olhar para a capacidade que esse homem, que esse Deus tem, de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que está escondida. Isso é Páscoa, isso é ressurreição. É quando no sepulcro do nosso coração, alguém descobre um fio de vida, e ao puxar esse fio, vai fazendo com que a gente se torne melhor.

Não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido.

Não há nada mais bonito do que você ser encontrado, no momento que você não sabe para onde ir e não sabe nem onde está...

O amor humano tem a capacidade de ser o amor de Deus na nossa vida por causa disso: porque ele nos elege!

Por isso que é bom termos amigos, porque na verdade, as pessoas amigas antecipam no tempo, aquilo que acreditamos ser eterno...

Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir o que temos de bonito. Mesmo que isso, as vezes costuma ficar escondido por trás daquilo que é precário.

Por isso agradeço muito a Deus pelos amigos que tenho. Pelas pessoas que descobriram no que eu tenho de pior, uma coisinha que eu tenho de bom, e mesmo assim continuam ao meu lado, me ajudando a ser gente, me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim, a essência boa que acreditamos que Deus colocou em cada um de nós.


Ter amigos, é como arvorear: lançar galhos, lançar raízes... Para que o outro quando olhar a árvore, saiba que nós estamos ali...Que nós permanecemos para fazer sombra, para trazer ao outro, um pouco de aconchego que ás vezes ele precisa na vida...


ARVOREIE! CRIE ÁRVORES! SEJA AMIGO!

AUTOR: desconhecido



VERDADES



Onde moras no meu peito

Se preciso for,

mostro o quanto pulsa

meu sentimento

...a te querer ainda mais

nessa nostalgica noite,

me arrasto como um cão

no brejo sem teto,

peço perdão ao diabo,

e se ainda mesmo assim

tiver medo,

vou até o mais alto

penhasco e grito ao mundo

o que sinto,

não minto,

desejo-te fêmea branca,

em minha cama

e na vida que profeticamente me

prometera,

deixe o tempo voar com cheiro de perfume

bento,

e nossos corpos perpetuam a história

leve ...nesse intento.


Paulo Alvarenga

sábado, 11 de junho de 2011

Espalhe amor




Namore a vida !
Namore o dia !
Namore a sua paz !
Namore as suas escolhas !
Namore a... sua casa !
Namore os sorrisos que te oferecem !
Namore os melhores olhares que vc já recebeu !
Namore seus filhos !
Namore seus sonhos !
Namore sua família !
Namore a sua consciência por aceitar cada momento e superá-lo !
Namore as artes !
Namore a natureza !
Namore o seu querer e o seu "bem querer" !
Namore o ato de AMAR !
Namore seu namorado e se não tiver um, namore o amor que existe dentro de vc independente a quem possa ou não estar na sua vida !
Olhe ao seu redor, busque pela reciprocidade, amadureça os seus relacionamentos e escolhas, VIVA EM AMOR!

Autor: Desconhecido

Momento surrender... perdi as contas




Hoje estive:

Melancolica e talvez triste,

Feliz e talvez eufórica!

Fui surpreendida e me surprendi!

Me sinto uma idiota e ao mesmo tempo uma heroína!

Me senti amada e rejeitada!

Mas uma coisa é certa:

Estou perdida e com o coração apertado!

A exposição cura, mas também fere!

Queria você, queria ser amada como idealizo ser!

Queria ser amada por quem não me ama e rejeitada por quem me venera!

Até quando vou continuar a viver assim?

- Não sei...

Assumo a responsabilidade, sei que a culpa não é exclusivamente minha!

Mais sei que a cura depende exclusivamente de mim!

Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza às 3:12...